Não encontrei a escuta com a ex-namorada F. Câncio. Gostava de a ouvir, porque ela tem se mostrado extremamente irritada e ofendida no twitter, o que poderá indicar que também foi enganada. Contudo, também, não deve ter perdido muito tempo a pensar da onde viria o dinheiro.
Achas mesmo isso? Quando ela quer comprar uma casa no Chiado no valor de €3m ou quando vai passar as tais "férias milionárias" com o 44 seguramente que sabe que há dinheiro e que não foi ganho com o salário de "um provinciano que veio para a política", aproveitando as palavras do Pinto de Sousa
A postura da F.Câncio irrita-me. Viva a liberdade de expressão, os valores de Abril, a defesa da verdade e mais sei lá o quê. Quando me investigam, toca a avançar com providências cautelares, e quando falam em mim siga para o insulto.
O que quis dizer é que ela podia não saber porque preferiu acreditar em unicórnios ou então, e mais grave, ter uma noção da realidade distorcida e achar que uma pessoa como o Sócrates, mandatado pelo povo e estava a fazer o bem a tanta gente, podia perfeitamente ficar com algum do dinheiro ou mesmo considerar um direito.
Eu sigo-a no twitter porque a diversidade opiniões e de correntes fascina-me, mas é como Inc. afirma, muita opinião sobre os outros e como estes deviam agir, mas pouca aplicação sobre si mesma.
Se os mesmos acreditassem mesmo naquilo que professam, a primeira coisa que fariam seria aplicarem voluntariamente a si próprios aquilo que visam impor aos restantes.
Não o fazem. O que significa que o que defendem é algo diferente e muito mais sinistro do que o que professam, e o que professam não é um objectivo mas um meio.
A parte em que a ideologia em questão é verdadeira, e aquela que professa odiar os mercados. Isso é verdade. Odeiam, querem criar resultados diferentes daqueles que a acção voluntária de todas as pessoas criaria. Querem que os beneficiados do trabalho de todos sejam diferentes dos beneficiados que emergiriam naturalmente. Isso é verdade.
O que não dizem é que querem isso essencialmente para se beneficiarem a si próprios, e a quem está próximo de si, versus o resultado que emergiria naturalmente.
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O objectivo real é o que dita que não possam aplicar o que defendem apenas a quem o aceita voluntariamente.