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Autor Tópico: Brasil / Bovespa - Tópico principal  (Lida 143767 vezes)

Odontobovespa

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #120 em: 2014-11-09 13:41:32 »
Bom ponto de compra para longo prazo:

http://www.enfoque.com.br/poster/ibovespa/view_ibovespa_enfoque.aspx

Olhando esse gráfico de longuíssimo prazo,e se traçando canal de alta(clicando no último ícone disponível no canto superior direito do gráfico),se percebe que se o IBOV dolarizado encostar nos 10.000 pontos(numa projeção chutométrica futurística de preços),vai tocar o fundo da LTA

Me parece um bom ponto de compra para longo prazo

O Brasil é o famoso "balança mas não cai"

Odontobovespa

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #121 em: 2014-11-09 13:43:12 »
Clicando no último ícone na parte superior direita do gráfico,se traça o canal de alta

Thunder

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #122 em: 2014-11-10 15:15:48 »
Citação de: Thunder
O Brasil conta com SETE defaults no século vinte, o último em 1983 de mais de $100 mil milhões.

Valores de 83, ou actuais?

Trata-se de valores correntes em dólares.

Obrigado Visitante pela resposta :)
Mesmo sendo valores actuais é um grande incumprimento
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SunTzu

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #123 em: 2014-11-13 23:21:20 »
Tal como o Petróleo, dada a dimensão do mercado, o ETF EWZ é outro activo que leva uma queda enorme nos últimos 5 anos, e que vou seguindo com calma e paciência para decidir um bom ponto de entrada.

Fica o gráfico para quem não acompanha:


justin

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #124 em: 2014-11-21 15:48:25 »
devido à minha mamã ter sido abordada por uma ilustre gerente de balcão sou obrigado a acompanhar este ewz para ver se ela leva um entalão ou não. bom,  adiante...

pode haver aqui oportunidade longa. rompeu uma linha de tend desc ao mesmo tempo que poderá ter ali um duplo fundo.
não ligar aos trades que posto. o mais certo é correr mal.

Kin2010

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #125 em: 2014-11-22 21:42:05 »
Como o EWZ está cotado em dólares, essa queda reflecte a subida do dólar.

justin

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #126 em: 2014-11-23 19:31:39 »
Sim. Está correlacionado, já tinha dado conta.
Qualquer das formas ele também tem vida própria além dessa grande influência.
não ligar aos trades que posto. o mais certo é correr mal.

jeab

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #127 em: 2014-12-19 18:21:25 »
Dizem que é ainda maior que o mensalão ... sublinhei a frase mais caricata  :D


Ex-director da Petrobras envolve 28 políticos em esquema de corrupção no Brasil

O ex-director de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, citou durante os depoimentos à polícia federal o nome de 28 políticos, incluindo um ministro, senadores e deputados, que estariam envolvidos no esquema de corrupção da petrolífera brasileira.

De acordo com o diário Estado de São Paulo, que teve acesso à lista, entre os envolvidos estariam António Palocci, ex-ministro dos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, a ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o actual ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, e o presidente do Senado, Renan Calheiros.

 O ex-director é um dos acusados no esquema e tem colaborado com a justiça através do programa de colaboração firmado com o Ministério Público brasileiro.

 O esquema foi desmantelado em Março deste ano durante uma operação da polícia federal que investigava uma máfia de envio ilegal de dinheiro para o exterior.

 Ao chegar ao principal executor desses envios, o cambista não legalizado Alberto Yousseff, a polícia brasileira identificou uma lista com o nome de todos os seus principais "clientes", que incluía desde políticos até altos executivos de grandes empresas, colocando a Petrobras no centro das investigações.

 Entre os políticos citados por Costa aparecem ainda o candidato à Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, morto em Agosto em um acidente de avião.

 Segundo o depoimento do ex-director, ele próprio teria intermediado um repasse de 20 milhões de reais (6,26 milhões de euros) para o 'caixa 2' (saco azul) da campanha para a reeleição de Campos, então governador do estado do Pernambuco.

 Ainda de acordo com a mesma publicação, o executivo contou que os políticos envolvidos recebiam frequentemente repasses de dinheiro, especialmente destinados a campanhas eleitorais.

 Outros nomes citados na reportagem são: Henrique Alves, presidente da Câmara dos Deputados, Roseana Sarney, ex-governadora do Maranhão, Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), além de outros parlamentares.

 Os políticos negam qualquer envolvimento no caso.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/justica/detalhe/ex_director_da_petrobras_envolve_28_politicos_em_esquema_de_corrupcao_no_brasil.html
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

jeab

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #128 em: 2015-01-01 10:53:49 »
Preço do petróleo e bad news, tempestade perfeita para shorts ...

Cidade norte-americana abre processo contra Petrobras e envolve Dilma

Providence, a capital do Estado norte-americano de Rhode Island, comprou títulos de dívida emitidos pela Petrobras e acusa agora a empresa, à época presidida por Dilma Rousseff, de ter escondido informação relevante.

A cidade de Providence, capital do Estado norte-americano de Rhode Island, desencadeou uma acção judicial contra a Petrobras e duas suas subsidiárias, que envolve directamente a presidente Dilma Rousseff, antiga presidente da petrolífera.

 Segundo escreve o Estado de São Paulo na edição de domingo, a Presidente e outros 11 responsáveis, entre os quais o ainda ministro da Fazenda Guido Mantega, foram citados na qualidade de "pessoas de interesse da acção", pelo que não são arguidos, mas podem ser chamados a depor ou transformarem-se em arguidos no decorrer da investigação.

 Esse grupo de 12 pessoas é citado por ter integrado o Conselho de Administração da empresa e, por isso, ter assinado os prospectos que serviram de base à emissão de títulos de dívida da petrolífera e ADS (American Depositary Share) comprados pelo município de Providence, que alega ter sofrido prejuízos avultados com esses investimentos.

 A cidade de Providence alega que a Petrobras não informou o mercado sobre as suspeitas de branqueamento de capitais e inflacionou valores de activos para camuflar esquemas de corrupção, pondo os investidores em risco.

 Esta é pelo menos a quarta acção colectiva movida contra a petrolífera nos Estados Unidos. No Brasil, a estatal é alvo de, pelo menos, cinco outras investigações que envolvem recebimento de "luvas" e sobre-facturação.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/mundo/americas/detalhe/cidade_norte_americana_abre_processo_contra_petrobras_e_envolve_dilma.html


"Polícia" da bolsa abre inquérito por suspeitas de corrupção e organização criminosa na Petrobras

A Comissão de Valores Mobiliários é a mais recente entidade a abrir processos para apurar indícios de irregularidades envolvendo diversos projectos da estatal brasileira.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais do Brasil, anunciou na terça-feira, 30 de Dezembro, a abertura do primeiro inquérito administrativo contra a Petrobras. O objectivo é apurar os indícios de irregularidades envolvendo diversos projectos da empresa estatal, como a construção de refinarias e a contratação de fornecedores. Se for constatada irregularidades durante a investigação pela CVM, a Petrobras e os seus executivos podem ser multados, noticia o Globo.

Em causa estão dois processos: um aberto pelo Ministério Público Federal para apurar o alegado pagamento de "luvas" pela holandesa SBM Offshore para obter contratos com a Petrobras; e outro que decorre de desdobramentos da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que apura denúncias de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa na estatal.

 Mas, segundo uma fonte citada pelo Globo, novos inquéritos administrativos podem ser abertos, já que a CVM ainda analisa outros quatro processos administrativos. Nesses processo, a CVM pediu esclarecimentos à estatal sobre a política de preços das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Comperj, no Rio de Janeiro, além da viabilidade económica dos projectos em construção.

 No Brasil, a Petrobras está a ser alvo de, pelo menos, cinco investigações que envolvem recebimento de "luvas" e sobre-facturação. Nos Estados Unidos, onde a empresa controlada pelo Estado brasileiro também está cotada, estão também em curso quatro acções, uma das quais envolve directamente Dilma Rousseff, presidente do país e antiga presidente da petrolífera.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/mundo/americas/detalhe/policia_da_bolsa_abre_inquerito_por_denuncias_de_corrupcao_e_organizacao_criminosa_na_petrobras.html
« Última modificação: 2015-01-01 11:02:12 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

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Odontobovespa

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #129 em: 2015-01-02 19:51:24 »
Fri 02 de Janeiro de 2015 [17:09:48] Mensagem nº 972396
Origem: http://www.projecao.com
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Cadastro: 15/05/2007
Tópico: nenhum
Título: Um Pouco de Otimismo – 2015 o ano da bolsa! Será? Parece!

Responder

Como faço todo início do ano, vou descrever aqui um pouco do que acho sobre o mercado para o ano de 2015. E o título do texto deste início de ano é algo completamente diferente dos 4 anos anteriores. Eu diria que o título é: UM POUCO DE OTIMISMO!

Em 2010 (4 anos atrás) comecei a dar formalmente consultoria em cenários. Brasil crescia a 7,5% e os humores eram muito bons! Eu entrava nas empresas e nas salas de aula de meus cursos de MBA e corporativos e dizia que o cenário mais provável era que o Brasil iria crescer algo entre 0 e 2% nos próximos 5 anos. China ia desacelerar, pois precisava mudar seu modelo de crescimento de investimento para consumo, commodities iriam cair, a Europa não conseguiria sair da crise facilmente (como os EUA poderiam fazer), o modelo de crescimento brasileiro calcado em crédito e consumo estava se esgotando e etc…. Esse para mim era o cenário mais provável. Quando dizia isso, as pessoas, na época, queriam me “matar”. Diziam que eu não sabia o que estava falando (ouvi isso, entre outros, de um ex-executivo do alto escalão de um grande banco, membro do conselho de administração de uma grande empresa nacional). Aqui no projeção vocês puderam acompanhar, ano após ano, na grande maioria das vezes, eu vindo aqui afirmar que muita coisa ruim ainda não estava nos preços e que portanto, veríamos mercado ou caindo ou lateral (perdendo para inflação e para CDI) por um bom tempo.

Muito bem, hoje, 4 anos depois, esse discurso acima virou uma cartilha no mercado. Todo mundo esta falando isso, inclusive os mesmos que diziam que eu não sabia o que estava falando em 2010/2011. Um antigo chefe meu, banqueiro, me disse um dia algo que nunca mais esqueci. Ele me disse: “Quando todo mundo vai para o mesmo lado do barco, o barco vira meu filho!”. Fico agora então, refletindo sobre o que será que estaremos todos falando como cartilha daqui a 4 ou 5 anos? Esse exercício de futurologia não é simples e é cheio de riscos, mas gosto de me desafiar a refletir sempre sobre o futuro e os possíveis cenários que este nos apresenta, pois este, acredito, é um exercício de minimização de riscos e maximização de oportunidades!

Será que daqui a 4 ou 5 anos não estaremos falando da retomada da China e da entrada da Índia e da África de vez no mercado mundial?

Sabemos que, uma vez tendo completado o ciclo de mudança no seu modelo de crescimento de investimento para consumo, a China provavelmente viverá um novo ciclo de expansão econômica muito forte (calcado em consumo). Talvez este ciclo seja até mais forte que o primeiro, calcado em investimento, pois o potencial de consumo da China é gigantesco. Outro detalhe importante é que este novo ciclo pode ser ainda mais benéfico para a economia mundial, uma vez que se dará com mão de obra mais cara na China. Conforme a China vai mudando seu padrão de crescimento vai ficando cada dia mais próxima essa nova onda de crescimento de sua economia. A transição na China já dura 3 ou 4 anos, portanto, é provável que a China comece a nos trazer notícias melhores que o esperado muito em breve. Além disto, o tamanho da economia chinesa hoje é muito maior que a 5 anos atrás. Um crescimento de 15% ao ano na China a 5 anos atrás, equivale, em termos de demanda agregada adicional na economia mundial, à um crescimento de 7% hoje. Daqui a 2 ou 3 anos a China terá o maior PIB do mundo!

A índia é outro país que pode surpreender positivamente nos próximos 5 anos, mas o seu sistema politico é ainda um grande problema. Na África existem outros países com enormes perspectivas positivas de longo prazo.

Desde a vitória de Dilma nessas eleições que venho defendendo como mais provável uma mudança de discurso do governo após as eleições. Isso por vários motivos, incluindo o projeto deles mesmos, chamado “Lula 2018”.

O Brasil, com Levy na fazenda, terá um período de fortes ajustes pela frente, mas provavelmente com a volta de melhores expectativas poderá efetivamente fazer estes ajustes. Sem a melhora das expectativas, esses ajustes seriam praticamente impossíveis e o Brasil estaria caminhando claramente para perder o “investment grade”, perder o controle da inflação e da possibilidade de crescimento a médio/longo prazo. Joaquim Levy, para o reestabelecimento da credibilidade fiscal é um nome, provavelmente, mais forte que o próprio Trabuco. É um fiscalista de mão cheia, respeitado e conhecido como tal que provavelmente começará por trocar o Arno e o Coutinho, tesouro e BNDES, respectivamente (sendo que o nome mais importante para trocar com urgência é o Arno). Com a entrada de Nelson Barbosa no Planejamento, teremos um sinal claro de que o Governo Dilma mudou o discurso, assim como fez Lula em 2003 ao colocar Meirelles no BACEN. Nem tudo são flores, o ajuste que precisa ser feito não é pequeno e será dolorido para a economia real no curto prazo, mas com a melhora das expectativas este ajuste se torna factível e a possibilidade de voltarmos a crescer já em meados de 2015 e em 2016 não é baixa. Outra vez aqui, vejo muita coisa ruim já nos preços, portanto, maior probabilidade de surpresas positivas e mercado de ações ganhar do CDI este ano.

Um comentário final sobre a Petrobrás e os escândalos na mesma. Talvez isso tudo que esteja acontecendo na Petrobrás hoje seja positivo para a empresa e para o Brasil no médio/longo prazo. No curto, fica a evidente aflição da falta de um balanço auditado e de como serão os números quando este balanço vier, mas no médio prazo, talvez o que esteja acontecendo hoje seja o único fator que poderia realmente melhorar a empresa. A empresa ainda tem vários desafios pela frente no longo prazo, como por exemplo, a necessidade de se reinventar e ser uma empresa de energia e não somente de petróleo. O fato, no entanto, de estar vindo à tona toda a corrupção que seca o caixa da empresa aos poucos, pode ser uma boa notícia para a saúde financeira da empresa no médio prazo. Talvez seja necessário um choque de credibilidade aqui também no curto prazo, com a substituição de Graça Foster e de boa parte da diretoria da empresa, o que acho está no radar. Aqui outra vez, muita coisa ruim já nos preços, o que aumenta e muito a probabilidade de surpresas positivas e recuperações muito fortes nos preços.

Acho que existem hoje “nos preços” muitas notícias e fatos ruins e que a probabilidade de começarmos a ver fatos melhores do que o esperado pelo mercado não é baixa. Não virei um otimista cego. De forma alguma! Acho, como escrevi acima, que o caminho à frente é difícil e cheio de armadilhas, mas me sinto hoje, por incrível que pareça, um pouco mais otimista do que há 4 anos atrás. Acho que existem hoje mais oportunidades (em grande parte por conta dos preços a que chegamos nos mercados), muito mais oportunidades do que há 4 anos atrás.

Provavelmente, se eu estiver correto, o processo de melhora na economia real será lento e gradual, assim como o processo de deterioração de 2010 até hoje foi lento e gradual. Porém, o mercado tende a antecipar os fatos e, portanto, a melhora no mercado pode ser muito violenta e surpreendente para o coro pessimista que agora se instala.

Um alerta aqui que sempre faço ao desenhar possíveis cenários. Cenários são dinâmicos e exigem constante monitoramento, portanto, se hoje vejo que a probabilidade de crescimento do Brasil para os próximos 4 ou 5 anos é maior do que foi nos 4 anos que se passaram, isso se deve a meu estudo e entendimento sobre uma série de indicadores e drivers que estão em constante mutação. Portanto, tanto esse cenário que vejo hoje pode ganhar força e se tornar ainda mais provável, quanto pode perder força e se tornar menos provável. Cenários exigem constante monitoramento!

Muito cuidado com o coro todo poderoso e que parece ser nutrido de certeza sobre grandes baixas daqui para frente. As baixas já aconteceram, o mercado já andou e andou bem para baixo, é só ver o gráfico em dólar, para não dizer o gráfico descontado o CDI ou a inflação. A Bolsa ta na lona! Vender agora não me parece um bom negócio. O mundo mudou e mudou a favor dos produtores de commodities e essa tendência é para a eternidade (recursos escassos). O Brasil tem hoje 370bi de dólares de reservas! A 4 anos atrás me parecia um excelente negócio vender bolsa e ficar long CDI, fui chamado de louco. Hoje acho um excelente negócio comprar ações e outra vez, vou ser chamado de louco!

No momento vejo, conforme resumi acima, grande possibilidade de a bolsa ganhar do CDI em 2015 e também em 2016. Mercado já precificou até a alta dos juros nos EUA para esse ano, entre várias outras coisas que já descrevi ai. 2015, na minha modesta opinião, será o melhor ano da bolsa em termos de rentabilidade nominal, dos últimos 4 anos. Meu Chute: Bolsa, dai onde está hoje, fecha o ano com alta de 30%!

Um grande abraço, muito sucesso, realizações e principalmente saúde para vcs neste ano de 2015!

Kin2010

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #130 em: 2015-01-02 20:59:34 »
Vários emergentes ainda têm muito para cair. O ano de 2015 deve ser de continuada subida do dólar, o que é dramático para os emergentes. Isso já se vê no Bovespa, em forte queda desde há meses. Outros em que se está a ver o mesmo padrão, o México, a Malásia, a Rússia. A acompanhar.



D. Antunes

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #131 em: 2015-01-02 21:24:25 »
Fri 02 de Janeiro de 2015 [17:09:48] Mensagem nº 972396
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Como faço todo início do ano, vou descrever aqui um pouco do que acho sobre o mercado para o ano de 2015. E o título do texto deste início de ano é algo completamente diferente dos 4 anos anteriores. Eu diria que o título é: UM POUCO DE OTIMISMO!

Em 2010 (4 anos atrás) comecei a dar formalmente consultoria em cenários. Brasil crescia a 7,5% e os humores eram muito bons! Eu entrava nas empresas e nas salas de aula de meus cursos de MBA e corporativos e dizia que o cenário mais provável era que o Brasil iria crescer algo entre 0 e 2% nos próximos 5 anos. China ia desacelerar, pois precisava mudar seu modelo de crescimento de investimento para consumo, commodities iriam cair, a Europa não conseguiria sair da crise facilmente (como os EUA poderiam fazer), o modelo de crescimento brasileiro calcado em crédito e consumo estava se esgotando e etc…. Esse para mim era o cenário mais provável. Quando dizia isso, as pessoas, na época, queriam me “matar”. Diziam que eu não sabia o que estava falando (ouvi isso, entre outros, de um ex-executivo do alto escalão de um grande banco, membro do conselho de administração de uma grande empresa nacional). Aqui no projeção vocês puderam acompanhar, ano após ano, na grande maioria das vezes, eu vindo aqui afirmar que muita coisa ruim ainda não estava nos preços e que portanto, veríamos mercado ou caindo ou lateral (perdendo para inflação e para CDI) por um bom tempo.

Muito bem, hoje, 4 anos depois, esse discurso acima virou uma cartilha no mercado. Todo mundo esta falando isso, inclusive os mesmos que diziam que eu não sabia o que estava falando em 2010/2011. Um antigo chefe meu, banqueiro, me disse um dia algo que nunca mais esqueci. Ele me disse: “Quando todo mundo vai para o mesmo lado do barco, o barco vira meu filho!”. Fico agora então, refletindo sobre o que será que estaremos todos falando como cartilha daqui a 4 ou 5 anos? Esse exercício de futurologia não é simples e é cheio de riscos, mas gosto de me desafiar a refletir sempre sobre o futuro e os possíveis cenários que este nos apresenta, pois este, acredito, é um exercício de minimização de riscos e maximização de oportunidades!

Será que daqui a 4 ou 5 anos não estaremos falando da retomada da China e da entrada da Índia e da África de vez no mercado mundial?

Sabemos que, uma vez tendo completado o ciclo de mudança no seu modelo de crescimento de investimento para consumo, a China provavelmente viverá um novo ciclo de expansão econômica muito forte (calcado em consumo). Talvez este ciclo seja até mais forte que o primeiro, calcado em investimento, pois o potencial de consumo da China é gigantesco. Outro detalhe importante é que este novo ciclo pode ser ainda mais benéfico para a economia mundial, uma vez que se dará com mão de obra mais cara na China. Conforme a China vai mudando seu padrão de crescimento vai ficando cada dia mais próxima essa nova onda de crescimento de sua economia. A transição na China já dura 3 ou 4 anos, portanto, é provável que a China comece a nos trazer notícias melhores que o esperado muito em breve. Além disto, o tamanho da economia chinesa hoje é muito maior que a 5 anos atrás. Um crescimento de 15% ao ano na China a 5 anos atrás, equivale, em termos de demanda agregada adicional na economia mundial, à um crescimento de 7% hoje. Daqui a 2 ou 3 anos a China terá o maior PIB do mundo!

A índia é outro país que pode surpreender positivamente nos próximos 5 anos, mas o seu sistema politico é ainda um grande problema. Na África existem outros países com enormes perspectivas positivas de longo prazo.

Desde a vitória de Dilma nessas eleições que venho defendendo como mais provável uma mudança de discurso do governo após as eleições. Isso por vários motivos, incluindo o projeto deles mesmos, chamado “Lula 2018”.

O Brasil, com Levy na fazenda, terá um período de fortes ajustes pela frente, mas provavelmente com a volta de melhores expectativas poderá efetivamente fazer estes ajustes. Sem a melhora das expectativas, esses ajustes seriam praticamente impossíveis e o Brasil estaria caminhando claramente para perder o “investment grade”, perder o controle da inflação e da possibilidade de crescimento a médio/longo prazo. Joaquim Levy, para o reestabelecimento da credibilidade fiscal é um nome, provavelmente, mais forte que o próprio Trabuco. É um fiscalista de mão cheia, respeitado e conhecido como tal que provavelmente começará por trocar o Arno e o Coutinho, tesouro e BNDES, respectivamente (sendo que o nome mais importante para trocar com urgência é o Arno). Com a entrada de Nelson Barbosa no Planejamento, teremos um sinal claro de que o Governo Dilma mudou o discurso, assim como fez Lula em 2003 ao colocar Meirelles no BACEN. Nem tudo são flores, o ajuste que precisa ser feito não é pequeno e será dolorido para a economia real no curto prazo, mas com a melhora das expectativas este ajuste se torna factível e a possibilidade de voltarmos a crescer já em meados de 2015 e em 2016 não é baixa. Outra vez aqui, vejo muita coisa ruim já nos preços, portanto, maior probabilidade de surpresas positivas e mercado de ações ganhar do CDI este ano.

Um comentário final sobre a Petrobrás e os escândalos na mesma. Talvez isso tudo que esteja acontecendo na Petrobrás hoje seja positivo para a empresa e para o Brasil no médio/longo prazo. No curto, fica a evidente aflição da falta de um balanço auditado e de como serão os números quando este balanço vier, mas no médio prazo, talvez o que esteja acontecendo hoje seja o único fator que poderia realmente melhorar a empresa. A empresa ainda tem vários desafios pela frente no longo prazo, como por exemplo, a necessidade de se reinventar e ser uma empresa de energia e não somente de petróleo. O fato, no entanto, de estar vindo à tona toda a corrupção que seca o caixa da empresa aos poucos, pode ser uma boa notícia para a saúde financeira da empresa no médio prazo. Talvez seja necessário um choque de credibilidade aqui também no curto prazo, com a substituição de Graça Foster e de boa parte da diretoria da empresa, o que acho está no radar. Aqui outra vez, muita coisa ruim já nos preços, o que aumenta e muito a probabilidade de surpresas positivas e recuperações muito fortes nos preços.

Acho que existem hoje “nos preços” muitas notícias e fatos ruins e que a probabilidade de começarmos a ver fatos melhores do que o esperado pelo mercado não é baixa. Não virei um otimista cego. De forma alguma! Acho, como escrevi acima, que o caminho à frente é difícil e cheio de armadilhas, mas me sinto hoje, por incrível que pareça, um pouco mais otimista do que há 4 anos atrás. Acho que existem hoje mais oportunidades (em grande parte por conta dos preços a que chegamos nos mercados), muito mais oportunidades do que há 4 anos atrás.

Provavelmente, se eu estiver correto, o processo de melhora na economia real será lento e gradual, assim como o processo de deterioração de 2010 até hoje foi lento e gradual. Porém, o mercado tende a antecipar os fatos e, portanto, a melhora no mercado pode ser muito violenta e surpreendente para o coro pessimista que agora se instala.

Um alerta aqui que sempre faço ao desenhar possíveis cenários. Cenários são dinâmicos e exigem constante monitoramento, portanto, se hoje vejo que a probabilidade de crescimento do Brasil para os próximos 4 ou 5 anos é maior do que foi nos 4 anos que se passaram, isso se deve a meu estudo e entendimento sobre uma série de indicadores e drivers que estão em constante mutação. Portanto, tanto esse cenário que vejo hoje pode ganhar força e se tornar ainda mais provável, quanto pode perder força e se tornar menos provável. Cenários exigem constante monitoramento!

Muito cuidado com o coro todo poderoso e que parece ser nutrido de certeza sobre grandes baixas daqui para frente. As baixas já aconteceram, o mercado já andou e andou bem para baixo, é só ver o gráfico em dólar, para não dizer o gráfico descontado o CDI ou a inflação. A Bolsa ta na lona! Vender agora não me parece um bom negócio. O mundo mudou e mudou a favor dos produtores de commodities e essa tendência é para a eternidade (recursos escassos). O Brasil tem hoje 370bi de dólares de reservas! A 4 anos atrás me parecia um excelente negócio vender bolsa e ficar long CDI, fui chamado de louco. Hoje acho um excelente negócio comprar ações e outra vez, vou ser chamado de louco!

No momento vejo, conforme resumi acima, grande possibilidade de a bolsa ganhar do CDI em 2015 e também em 2016. Mercado já precificou até a alta dos juros nos EUA para esse ano, entre várias outras coisas que já descrevi ai. 2015, na minha modesta opinião, será o melhor ano da bolsa em termos de rentabilidade nominal, dos últimos 4 anos. Meu Chute: Bolsa, dai onde está hoje, fecha o ano com alta de 30%!

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Eu também estou apostando na subida das ações brasileiras. E até serve para diversificar e não apostar só na Europa e na Ásia. EUA: estou fora.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

Automek

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #132 em: 2015-01-30 11:20:38 »
A camarada Dilma conseguiu o primeiro défice primário em 17 anos. Vai no bom caminho.
http://economico.sapo.pt/noticias/dilma-fecha-2014-com-primeiro-defice-primario-desde-1997_211005.html

tommy

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #133 em: 2015-01-30 11:34:50 »
Acabou o dinheiro do petróleo, acabou a festa. Angola para lá caminha também. Começam logo a baixar a bola. IMPRESSIONANTE.  ;D

Zel

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #134 em: 2015-01-30 12:21:24 »
eh preciso reconhecer que o PT nao tem nada a ver com os outros partidos de esquerda da america latina

rs_trader

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #135 em: 2015-02-24 22:47:02 »
Parece que o Bovespa está a querer recuperar.
Em memória do grande DeMelo: "PQP... gajo chato fdx."

Manuel33

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #136 em: 2015-02-25 12:08:26 »
Bom dia,

Alguem acompanha o EUR/BRL e tem uma ideia como se irá comportar a longo prazo?

Obrigado!

Incognitus

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #137 em: 2015-02-25 13:18:21 »
Bom dia,

Alguem acompanha o EUR/BRL e tem uma ideia como se irá comportar a longo prazo?

Obrigado!


O BRL perde com as commodities fracas, e o Brazil quando mal gerido e com commodities fracas transforma-se numa coisa perigosa (para a sua moeda). Para já a inversão para "mal gerido" ainda não é grave, mas vem de um período muito favorável:
http://www.tradingeconomics.com/brazil/government-budget
http://www.tradingeconomics.com/brazil/government-debt-to-gdp

E já existe um ou outro sinal que tipicamente antecede problemas, o que pode acontecer se as commodities se mantiverem fracas:
http://www.tradingeconomics.com/brazil/balance-of-trade
http://www.tradingeconomics.com/brazil/current-account-to-gdp
 

Não tenho grande opinião neste momento.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Manuel33

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #138 em: 2015-02-25 13:22:47 »
Obrigado Inc!

Vanilla-Swap

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Re: Brasil / Bovespa - Tópico principal
« Responder #139 em: 2015-04-19 10:32:06 »
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4519275


Suspeito num caso mal explicado, filho do ex-presidente Lula é também acusado, sem provas, de comprar terrenos, ações e aviões de luxo. Ele cala-se. Afinal, não herdou do pai o talento para frases de efeito.




"A minha galega engravidou logo no primeiro dia de casamento porque pernambucano não deixa a coisa por menos", anunciou Luiz Inácio Lula da Silva, no seu estilo fanfarrão e brejeiro que encanta uma metade dos brasileiros e incomoda a outra, em discurso oficial de 2003, logo depois de assumir a Presidência da República. O pernambucano, da paupérrima cidade de Garanhuns, é o próprio Lula, claro; a galega, sinónimo de "loira", é a sua segunda mulher, Marisa Letícia; e o fruto do tal profícuo primeiro dia de casamento foi Fábio Luís Lula da Silva, hoje com 40 anos e conhecido no país como Lulinha.

Lulinha já nasceu em São Paulo, precisamente em São Bernardo do Campo, cidade nos arredores da megalópole brasileira, meses antes de Lula chegar à presidência do Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo para só parar, quase 30 anos depois, no Planalto. E foi só após o Planalto entrar na vida da família Lula que Lulinha se tornou notado.

Licenciado em Biologia, até então Lulinha trabalhava como monitor do Jardim Zoológico de São Paulo, com um salário de 600 reais (menos de 200 euros) mensais. Já como filho do presidente, resolveu entrar no mundo dos negócios, lado a lado com os filhos de Jacó Bittar, um cofundador, com Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), associando-se em 2003 à Gamecorp, empresa de jogos de computador.

Leia mais na edição impressa ou no epaper do DN
« Última modificação: 2015-04-19 10:33:21 por Vanilla-Swap »