No caso do Passos não se tratou de um mês de divida, mas de 5 anos (1999-2004). Acho mais provável ele ter-se aproveitado da não notificação do que ter desconhecimento que tinha de pagar à segurança social.
Independentemente disso, o Passos foi informado em 2012 pelo Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa que tinha uma divida de 2880,26 euros, acrescida de juros de mora à taxa legal em vigor.
A explicação dele de que estava à espera de deixar de exercer funções como primeiro ministro para regularizar a divida faz-me muito pouco sentido. A mim faz mais sentido que ele não pagou a divida quando teve conhecimento dela, porque a divida já tinha prescrito em 2009 e, como já tinha prescrito, já não tinha intenção de a pagar.