Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: "Estado Islamico"....  (Lida 187530 vezes)

Zel

  • Visitante
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #540 em: 2015-11-20 17:04:35 »
em todo o caso ha um claro "double standard" em relacao aos mortos franceses vs turcos e sirios, so ajudava a causa anti-malucos se isso diminuisse

andamos a perpetuar o ISIS para derrubar o assad e ignoramos o horror que isso provoca na siria.

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #541 em: 2015-11-20 17:06:02 »
O karnuss encontrou uma explicação para os assobios no jogo da Turquia durante o minuto de silêncio (a razão que tu indicaste). Porém, o mesmo problema existiu em jogos com vários países com fatias grandes da população muçulmanas. Para cada um desses jogos seria possível encontrar uma explicação diferente para terem assobiado, que não a óbvia.

Mas cada uma dessas explicações teria uma probabilidade de estar correcta, e a probabilidade de todas as explicações estarem correctas simultaneamente seria o resultado da multiplicação dessas probabilidades. O que significa que a probabilidade de todas estarem correctas acaba por ser uma probabilidade baixa.

Isto é no fundo a "Occam's Razor" aplicada a uma situação prática. Como a explicação "a comunidade muçulmana tem bastantes elementos que concordam/não criticam com os atentados" é uma só, só tem uma probabilidade de estar correcta e não tem que ser multiplicada sobre cada evento. A probabilidade final é a de a explicação mais simples (que tem que ser multiplicada menos vezes por não variar) ter maior probabilidade de estar correcta.

É preciso pensar um bocado. Não se aplica só a esta situação mas a muitas outras.

Que eu saiba, aconteceu em dois jogos: o que envolveu a Turquia, e o que envolveu a Síria. Em ambos o motivo foi o mesmo. Não sei de mais nenhum, mas posso estar enganado claro.

Pelo que disseram no primeiro post sobre este assunto, aconteceu também numa envolver a Bósnia, não?

Sim, houve. Mas em que é que isto (dois parvos, imbecis)

Citar
As with sporting events all over the globe in the past few days, there was a moment of silence for the victims of the Paris Attacks, but while most stood silent, some fans refused to observe it. Just like in Sunday’s game between the Packers and the Lions.
(...)
Reports have revealed that the jeers seem to have come from a couple of Bosnian fans in attendance.

Se relaciona com afirmares que houve um
Citar
problema em jogos com vários países com fatias grandes da população muçulmanas.
?


E mesmo na Turquia,

Citar
On Tuesday evening, the footballing world paid their respects to the victims of the Paris attacks with a minute’s silence held before each of the international friendlies and qualifiers taking place across Europe.

While the majority responded with reverence and class, there was absolute uproar on social media and in certain sections of the press after Turkish fans appeared to boo and chant during the moment of silence in Istanbul prior to Turkey vs Greece.

Even Turkish manager Fatih Terim suggested after the game that the supporters at the Basaksehir Fatih Terim Stadium should have been more respectful.

And, of course, some enlightened publications like the Daily Mail were quick to admonish the supporters for their actions, jumping on reports that “Allahu Akbar” was shouted by several fans – a term often associated with Islamist terrorists.

Because of this some were quick to claim that the booing was a mark of direspect towards the 129 victims who died in Paris, with the chants said to show that the Turkish supporters were pledging support for Islamic State (ISIS).

However, there could well be more to this one than meets the eye, and numerous social media commentators have leapt to the defence of the Turkish supporters.

For starters, as always, it should be recognised that those appearing to boo or chant during the moment of silence were the minority of those in the stadium, as is always the case, so to tar an entire set of supporters with the same brush is typically reactionary.

Furthermore, some on social media have pointed out that the booing was not a show of disrespect towards to Paris victims but rather towards the Western world as a whole. Those commentators have, correctly, pointed out that no moment of silence was held across international football matches in the aftermath of the Ankara terror attack on October 11, in which more than 100 people died after two bombs were set off outside the railway station in the Turkish city.

A moment of silence was held during Turkey’s game against Iceland two days after the tragedy and, it should be noted, Turkish supporters booed during that too, likely in a show of defiance against the terrorists. It is also, reportedly, an accepted custom in Turkey for people to chant during a moment of silence.

Mustafa Özsarı – a Masters student at Anadolu University – spoke to 101 Great Goals to delve deeper into why Turkey fans were chanting and what they were actually saying.

He said:

Let it be clear: In Turkey (especially at football matches) a one minute silence is always used to chant for those who died in terrorist attacks. And what they are chanting is this ‘Şehitler ölmez, vatan bölünmez’. Translation: ‘Martyrs, they do not die (they are immortal), homeland (land, our land) is indivisible.’

And also, they booed the terrorist, not the victims. Any victims of terrorism are accepted as martyrs in Turkish culture. There is no disrespect to them, there has not been, there will not be.


As he, and many others, have rightly pointed out – it’s important we analyse situations like this properly. By not doing so, certain sections of the press are creating hate against people without really looking into the reasons behind why the Turkish fans could have behaved this way.

After terrorist attacks like those in Paris, Beirut, Ancara, Baghdad and elsewhere across the globe, we should be coming together as one around the world, not turning on each other!

Bem, penso que há aqui uma interpretação qualquer que está errada, porque eu não digo que não são uma minoria, digo sim que são uma fatia considerável -- que é mais do que o suficiente.

É talvez importante recapitular:
* Fatia capaz de cometer actos terroristas -- mínima (1%? 2%?), mas alucinadamente superior à média.
* Fatia capaz de apoiar actos terroristas -- razoável (15%? 20%?), alucinadamente superior à média.
* Fatia capaz de cometer crimes -- bastante superior à média das populações onde se insere.
* Fatia capaz de apoiar ou desejar Sharia, desigualdade para a mulher, etc -- >50%

E por aí adiante.
« Última modificação: 2015-11-20 17:06:47 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13546
    • Ver Perfil
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #542 em: 2015-11-20 17:08:22 »
Estou certo Lark detesta os ricos Arabes vivem no luxo das rendas do capital
que apoiam islao puro


Para os pobres do islao o lark nao ve malicia  ;D
« Última modificação: 2015-11-20 17:10:24 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Zel

  • Visitante
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #543 em: 2015-11-20 17:11:15 »
Estou certo Lark detesta os ricos Arabes vivem no luxo das rendas do capital
que apoiam islao puro


Para os pobres do islao o lark nao ve malicia  ;D

o lark nem sequer eh coerente nas suas ideias, convem nao ler demasiado naquela amalgama

Zel

  • Visitante
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #544 em: 2015-11-20 17:16:20 »
os paises e as democracias funcionam muito melhor qd nao ha grandes diferencas etnicas e religiosas
essa eh das principais razoes porque a democracia funciona tal mal em tantos paises africanos e arabes
as pessoas depois votam e dividem-se em funcao da etnia e religiao. mesmo em paises como a belgica aquilo tende para
funcionar cada vez pior. se fossem arabes ou africanos ja tinham tido uma guerra civil. felizmente sao civilizados.

portanto nao eh nada bom introduzir emigrantes que resistem a aculturacao, mesmo que nao sejam extremistas
nem venham a ter filhos extremistas. vem para dividir a sociedade. no caso dos mulcumanos eh ainda pior pois
os filhos deles podem ficar extremistas. eh uma parvoice tremenda aceitar esse emigrantes, so malta com
brainwash multiculturalista nao ve os factos obvios. estes fanaticos multiculturalistas sao os mesmos fanaticos
que antigamente acreditavam no racismo, sao gente dada a irracionalidades confortantes. mas o mundo eh
cinzento, quer eles gostem quer nao.
« Última modificação: 2015-11-20 17:25:50 por Camarada Neo-Liberal »

Zel

  • Visitante
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #545 em: 2015-11-20 17:28:35 »
um dos problemas da europa eh nao ter uma economia tao dinamica como a americana, que absorva melhor estes emigrantes
sobre isso nao vejo ninguem falar. as politicas de ordenado minimo alto etc tem este lado negativo
« Última modificação: 2015-11-20 17:29:22 por Camarada Neo-Liberal »

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #546 em: 2015-11-20 18:51:39 »
Estou certo Lark detesta os ricos Arabes vivem no luxo das rendas do capital
que apoiam islao puro


Para os pobres do islao o lark nao ve malicia  ;D


não estou a perceber bem o raciocínio. podes reformular?

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #547 em: 2015-11-20 20:12:24 »
Lark, qual a tua opinião sobre os vistos dourados?
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Joao-D

  • Visitante
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #548 em: 2015-11-21 12:05:51 »
Citar
Filho radicalizou a mãe portuguesa e vivem ambos na Síria

Os serviços calculam que haja mais de 20 mil jihadistas estrangeiros a combater nas fileiras do Estado islâmico. Portugueses, jihadistas, vivos há nove.

Destes, ressalta o estranho caso de Catarina Almeida, 44 anos, mãe de Dylan.

Radicalizou-se através do filho de 22 anos e está, neste momento, com ele na Síria.

No ano passado, esta jihadista portuguesa veio a Portugal. Foi monitorizada pelos serviços secretos durante toda a estadia no centro da Guarda.

Os vizinhos vira-na sempre de burka mas nunca comentaram nada. Por medo.
http://www.rtp.pt/noticias/mundo/filho-radicalizou-a-mae-portuguesa-e-vivem-ambos-na-siria_v875676


Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #549 em: 2015-11-21 13:03:11 »
Citar
Filho radicalizou a mãe portuguesa e vivem ambos na Síria

Os serviços calculam que haja mais de 20 mil jihadistas estrangeiros a combater nas fileiras do Estado islâmico. Portugueses, jihadistas, vivos há nove.

Destes, ressalta o estranho caso de Catarina Almeida, 44 anos, mãe de Dylan.

Radicalizou-se através do filho de 22 anos e está, neste momento, com ele na Síria.

No ano passado, esta jihadista portuguesa veio a Portugal. Foi monitorizada pelos serviços secretos durante toda a estadia no centro da Guarda.

Os vizinhos vira-na sempre de burka mas nunca comentaram nada. Por medo.
http://www.rtp.pt/noticias/mundo/filho-radicalizou-a-mae-portuguesa-e-vivem-ambos-na-siria_v875676



rofl
a única mulher de burka na guarda...
isso parece coisa do jornal do incrível.
e estava tudo cheio de medo da burka?

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #550 em: 2015-11-21 13:04:33 »
Citar
Filho radicalizou a mãe portuguesa e vivem ambos na Síria

Os serviços calculam que haja mais de 20 mil jihadistas estrangeiros a combater nas fileiras do Estado islâmico. Portugueses, jihadistas, vivos há nove.

Destes, ressalta o estranho caso de Catarina Almeida, 44 anos, mãe de Dylan.

Radicalizou-se através do filho de 22 anos e está, neste momento, com ele na Síria.

No ano passado, esta jihadista portuguesa veio a Portugal. Foi monitorizada pelos serviços secretos durante toda a estadia no centro da Guarda.

Os vizinhos vira-na sempre de burka mas nunca comentaram nada. Por medo.
http://www.rtp.pt/noticias/mundo/filho-radicalizou-a-mae-portuguesa-e-vivem-ambos-na-siria_v875676



rofl
a única mulher de burka na guarda...
isso parece coisa do jornal do incrível.
e estava tudo cheio de medo da burka?

L


e que reportagem...
nem uma foto da burka, nem uma entrevista com a mãezinha?

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

D. Antunes

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5284
    • Ver Perfil
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #551 em: 2015-11-21 13:06:45 »
Lark, qual a tua opinião sobre os vistos dourados?

Ele não gosta que se lhe façam perguntas. E se insistirmos faz birra e então é que não responde mesmo.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #552 em: 2015-11-21 13:11:02 »
Lark, qual a tua opinião sobre os vistos dourados?

Ele não gosta que se lhe façam perguntas. E se insistirmos faz birra e então é que não responde mesmo.

só consigo ver a pergunta quando citada.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Zel

  • Visitante
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #553 em: 2015-11-21 17:23:19 »
Lark, qual a tua opinião sobre os vistos dourados?

Ele não gosta que se lhe façam perguntas. E se insistirmos faz birra e então é que não responde mesmo.

só consigo ver a pergunta quando citada.

L

o lark esta a mentir.

ele pode carregar no "Show me the post" e ver as mensagens

Counter Retail Trader

  • Visitante
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #554 em: 2015-11-21 17:31:24 »
Estranho seria ela de lenço na cabeça no verao , de resto é normal , aquilo é frio inospito...

É "normal" que haja por la Tugas , ou malucos ou muito carenciados economicamente e vao a espera de receber qq coisa.... mas para isso estariam la muitos asiaticos (tailandeses , filipinos)  e sul americanos , latinos o que penso que nao estao

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #555 em: 2015-11-21 17:58:33 »
Lark, qual a tua opinião sobre os vistos dourados?

Ele não gosta que se lhe façam perguntas. E se insistirmos faz birra e então é que não responde mesmo.

só consigo ver a pergunta quando citada.

L

para responder à pergunta, não tenho grande opinião quanto aos vistos gold.
um expediente para ganhar uns trocos com autorizações de residência? próximo passo, a venda da cidadania? parece-me um pouco chico espertice para inglês (chinês) ver.
e tanto quanto sei esse expoente da honestidade, o miguel macedo, meteu uma parte dos trocos ao bolso e está a ser investigado criminalmente por isso...
um pouco aquilo de que se acusa a esquerda. criar negócios artificiais à custa do poder do estado, susceptíveis de serem explorados por criminosos em posições de poder.

parece-me algo irrelevante, para lá de ter criado revelado um petty thief como o Macedo.

para a pergunta me ser dirigida de forma tão directa e ostensiva, suponho que haja um grande racionalização por detrás dela para provar um ponto qualquer, mas não faço a mínima ideia do que seja.

L
« Última modificação: 2015-11-21 21:00:00 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Counter Retail Trader

  • Visitante
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #556 em: 2015-11-21 19:08:51 »
ha muita gente importante que meteu a unha..... isto para os processos andarem rapido...  falamos de comissoes brutais... mais que robalos..

Tridion

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2928
    • Ver Perfil
    • Tridion.twitter.com
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #557 em: 2015-11-21 19:36:13 »
História engraçada do multi-culturalismo. Pensei num Lark belga enquanto a lia   :P

Citar
Molenbeek broke my heart - A former resident refletcs on his struggles with Brussels’ most notorious neighborhood


Last Saturday in Paris, at the Boulevard Voltaire near the Bataclan club, I found myself staring at a pool of blood. I wondered what was happening with the world, and refocused my camera on the aftermath of the terror. When it became clear the attacks were planned in Molenbeek, I was not surprised. The real surprise? That Belgium expressed shock at the connection.

I called Molenbeek my home for nine years. In 2005, it was the city’s last affordable neighborhood — in large part because of its bad reputation. My apartment, just across the canal from the city center, is close to the home where two suspects in the Paris attacks were based, and around the corner from where the shooter from the foiled Thalys attack in August had been staying.

I was part of a new wave of young urban professionals, mostly white and college-educated — what the Belgians called bobo, (“bourgeois bohémiens”) — who settled in the area out of pragmatism. We had good intentions. Our contractor’s name was Hassan. He was Moroccan, and we thought that was very cool. We imagined that our kids would one day play happily with his on the street. We hoped for less garbage on the streets, less petty crime. We were confident our block would slowly improve, and that our lofts would increase in value. (We even dared to hope for a hip art gallery or a trendy bar.) We felt like pioneers of the Far West, like we were living in the trenches of the fight for a multicultural society.

Slowly, we woke up to reality. Hassan turned out to be a crook and disappeared with €95,000, the entire budget the tenants had pooled together for our building’s renovation. The neighborhood was hardly multicultural. Rather, with roughly 80 percent of the population of Moroccan origin, it was tragically conformist and homogenous. There may be a vibrant alternative culture in Casablanca and Marrakech, but certainly not in Molenbeek.

Over nine years, as I witnessed the neighborhood become increasingly intolerant. Alcohol became unavailable in most shops and supermarkets; I heard stories of fanatics at the Comte des Flandres metro station who pressured women to wear the veil; Islamic bookshops proliferated, and it became impossible to buy a decent newspaper. With an unemployment rate of 30 percent, the streets were eerily empty until late in the morning. Nowhere was there a bar or café where white, black and brown people would mingle. Instead, I witnessed petty crime, aggression, and frustrated youths who spat at our girlfriends and called them “filthy whores.” If you made a remark, you were inevitably scolded and called a racist. There used to be Jewish shops on Chaussée de Gand, but these were terrorized by gangs of young kids and most closed their doors around 2008. Openly gay people were routinely intimidated, and also packed up their bags.

I finally left Molenbeek in 2014. It was not out of fear. The tipping point, I remember, was an encounter with a Salafist, who tried to convert me on my street. It boiled down to this: I could no longer stand to live in this despondent, destitute, fatalistic neighborhood.

How did Molenbeek become Europe’s jihadi base? Essentially, it has to do with Belgium’s messy governance and the culture of denial that pervades the debate about Islam in the country. Molenbeek is a vibrant community, with narrow streets and a busy street life. There is a teahouse on every corner, a quiet mosque on every block, where people can congregate undisturbed. There are cheap apartments galore, no questions asked. Just like the guerrilla can hide in the jungle, jihadis feel safe in the disorganized Kashba of Molenbeek. The highway and the city’s busiest international railroad station are a stone’s throw away. It’s the perfect logistical base.

It is nearly impossible to explain to an outsider, but Belgium is a country of six governments, Brussels a city with 19 mayors. These many administrative posts are not filled with competent people. Security services are fragmented and tend to compete with one another. The lack of a strong, central authority may be one of the many quirks of this sometimes charmingly dysfunctional country, but just as it resulted in many botched trials — notably of the Brabant Killers, or “Nijvel Gang” who committed a series of violent raids between 1982 and 1985, and the Dutroux scandal in 1995, to name just two — it also creates the perfect breeding ground for potential terrorists.


But the most important factor is Belgium’s culture of denial. The country’s political debate has been dominated by a complacent progressive elite who firmly believes society can be designed and planned. Observers who point to unpleasant truths such as the high incidence of crime among Moroccan youth and violent tendencies in radical Islam are accused of being propagandists of the extreme-right, and are subsequently ignored and ostracized.


The debate is paralyzed by a paternalistic discourse in which radical Muslim youths are seen, above all, as victims of social and economic exclusion. They in turn internalize this frame of reference, of course, because it arouses sympathy and frees them from taking responsibility for their actions. The former Socialist mayor Philippe Moureax, who governed Molenbeek from 1992 to 2012 as his private fiefdom, perfected this culture of denial and is to a large extent responsible for the current state of affairs in the neighborhood.

Two journalists had already reported on the presence of radical Islamists in Molenbeek and the danger they posed — and both became victims of character assassination. In 2006, Hind Fraihi, a young Flemish woman of Morrocan descent published “Undercover in Little Morocco: Behind the Closed Doors of Radical Islam.” Her community called her a traitor; progressive media called her a “spy” and a “girl with personal problems.”

In 2008, Arthur van Amerongen was tarred and feathered for “Brussels Eurabia,” and called a “Batavian Fascist” by a francophone newspaper. When he and I went back to Molenbeek in March and I subsequently described it as an “ethnic and religious enclave and a parochial, closed community” in an interview with Brussel Deze Week, that too provoked the wrath of progressive Belgium and an ensuing media storm.

I always thought as myself as a defender of human rights and human dignity, beyond left- or right-wing categories. Now suddenly I was painted as a right-wing firebrand. For some people I became an “untouchable” and I even lost a few friends, who refused to talk to me.

There are immense problems in Molenbeek, problems of a truly global scale that transcend the municipal and national levels. Still, there is hope. After my interview appeared, Molenbeek mayor Françoise Schepmans invited me to her cabinet and we had an open discussion. I was asked to defend my point of view at the local cultural center De Vaartkapoen — a rather hostile audience of 60 people, many whom felt I had offended their community, were polite and interested to engage in debate. Last week, as I showed foreign TV crews around my old neighborhood, I was greeted in the most cordial way at the grocery, the bakery and the snackbar I used to go to.

Most people in Molenbeek are decent people who want the best for their families. But we should not close our eyes to the fact that it is also home to a very deep, and very dangerous, undercurrent of radical Islamism.

Teun Voeten is a cultural anthropologist and war photographer. He has published books on the undergound homeless of New York, the war in Sierra Leone and the drug violence in Mexico.
______________________________________
Bons Negócios
http://twitter.com/TridionTrader
http://theknownothinginvestor.com/

5555

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5555
    • Ver Perfil
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #558 em: 2015-11-21 20:02:33 »
.....absurda é esta "história"....... :-X


Citar
Suspeito de ataques em Paris pede ajuda para fugir para a Síria

TSF.pt - 21 de NOVEMBRO de 2015

Salah Abdeslam, um dos homens procurados pelas autoridades, estará escondido em Bruxelas e falou, via Skype, com alguns amigos, pedindo ajuda para viajar até território sírio. Advogada de um dos suspeitos descreve viagem de Salah Abdeslam de Paris para Bruxelas na noite dos atentados.

O pedido de Salah Abdeslam terá sido feito nas últimas horas pelo Skype, um software que permite a comunicação por voz através da internet.

De acordo com a cadeia de televisão norte-americana ABC News, que falou com dois amigos do suspeito, Salah Abdeslam estará escondido nos arredores de Bruxelas e terá pedido ajuda para ingressar em solo sírio.

Falando sob anonimato, os amigos adiantam que Salah Abdeslam os terá contactado na passada terça-feira, alegando estar entre a espada e a parede: por um lado, procurado de forma intensiva pelas autoridades, por outro lado, temendo ser apanhado por membros do Daesh - o autoproclamado Estado Islâmico -, aparentemente descontentes por Salah Abdeslam ter falhado o objetivo de se fazer explodir durante os ataques do passado dia 13 de novembro.

Uma conversa confirmada pelo irmão do suspeito, Mohamed Abdeslam, que fala numa chamada em tom de desespero e garante que pediu ao irmão que se entregasse às autoridades.

"Eu acredito que não estará longe", afirma Mohamed Abdeslam, que diz ainda que o irmão terá sido "manipulado" por Abdelhamid Abaaoud, um dos terroristas morto numa operação levada a cabo em Saint-Denis.


Advogada de um dos suspeitos descreve viagem entre Paris e Bruxelas

Carine Couquelet, advogada de Hamza Attou, que, juntamente com Mohamed Amri, conduziu Salah Abdeslam até Bruxelas depois dos ataques, diz que, durante a viagem, o cliente sentiu "medo" e deu conta de que Salah Abdeslam usava um "casaco grande" que poderia esconder "um cinto de explosivos".

"O meu cliente teve muito medo. Ele não fala de quaisquer armas, mas de um casaco grande que [Salah Abdelasam] levava vestido, talvez com um cinto de explosivos ou algo parecido", disse Carine Couquelet ao jornal belga "La Dernière Heure", depois de falar com o cliente, Hamza Attou.

Um alegado cinto de explosivos que terá passado por "três controlos" feitos pelas autoridades, a caminho de Bruxelas, em encontros com as autoridades em que Salah Abdelasam se revelou "calmo".

"De acordo com as últimas declarações que recolhi junto do meu cliente, Salah Abdeslam estava extremamente irritado e, talvez, a ponto de se fazer explodir. E não vos posso dizer mais do que isto", acrescenta, no entanto, a advogada.

Depois de ter falado com Hamza Attou, Carine Couquelet questiona ainda o porquê de Salah Abdelasam não se ter feito explodir durante os ataques ou durante a viagem para Bruxelas.

"Há várias hipóteses a considerar: seria Salah Abdelasam apenas um apoio logístico? Era ou não suposto que se fizesse explodir? Não terá conseguido fazê-lo? Não sabemos".

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: "Estado Islamico"....
« Responder #559 em: 2015-11-21 21:14:04 »
Lark, qual a tua opinião sobre os vistos dourados?

Ele não gosta que se lhe façam perguntas. E se insistirmos faz birra e então é que não responde mesmo.

só consigo ver a pergunta quando citada.

L

para responder à pergunta, não tenho grande opinião quanto aos vistos gold.
um expediente para ganhar uns trocos com autorizações de residência? próximo passo, a venda da cidadania? parece-me um pouco chico espertice para inglês (chinês) ver.
e tanto quanto sei esse expoente da honestidade, o miguel macedo, meteu uma parte dos trocos ao bolso e está a ser investigado criminalmente por isso...
um pouco aquilo de que se acusa a esquerda. criar negócios artificiais à custa do poder do estado, susceptíveis de serem explorados por criminosos em posições de poder.

parece-me algo irrelevante, para lá de ter criado revelado um petty thief como o Macedo.

para a pergunta me ser dirigida de forma tão directa e ostensiva, suponho que haja um grande racionalização por detrás dela para provar um ponto qualquer, mas não faço a mínima ideia do que seja.

L

A racionalização é óbvia. Não é o teu caso, mas muita da esquerda é CONTRA os vistos gold (que representam uma imigração bastante desejável) ao passo que é a favor de imigração indiscriminada (que é arriscada, potencialmente indesejável). O que é uma inconsistência quase ao nível de achar que Portugal deve reestruturar a dívida mas que as agências de rating são más porque nos cortam o rating (a esquerda também facilmente defendem ambas as coisas).
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com