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Autor Tópico: Gelados italianos em aceleras vintage  (Lida 79036 vezes)

itg00022289

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Gelados italianos em aceleras vintage
« em: 2014-08-07 15:27:07 »
Congrats ao Thorn por ter conseguido por de pé o seu negócio dos gelados!

Quando for ao Porto tenho que tentar provar o de pistachio que espero que sejam tão bons como uns que comi numa feira em Itália.

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No Porto há gelados italianos em aceleras vintage

A marca chama-se Fresco da Gustare e vende gelados nas ruas e praias do grande Porto. Nasceu em Itália, mas é bem portuguesa
Texto de Mónica Monteiro • 06/08/2014 - 12:46

São gelados artesanais, inspirados nas melhores receitas italianas e estão à disposição dos mais gulosos em aceleras vintage — por enquanto só no Porto.
 
"Tudo surgiu quando levei uns amigos italianos a provar uns gelados em Lisboa. Eles não acharam nada de especial e eu desvalorizei porque geralmente nós gostamos sempre muito mais daquilo que é nosso", contou ao P3 Octávio Viana, consultor financeiro da Fresco da Gustare.
 
Octávio explicou que a marca nasceu quando provou o "verdadeiro gelado italiano". "Estava em Itália. Chovia torrencialmente, eram dez da noite, cheguei a uma gelataria e tinha 30 pessoas à minha frente. Quando chegou a minha vez já tinha outras 30 atrás. Pensei "se abrisse isto em Portugal ganhava dinheiro "", recordou.
 
Quando voltou para Portugal fez vários planos de negócio e estudos de mercado até chegar a uma estratégia comercial que lhe parecesse viável. "Percebi então que a melhor maneira seria ter uma produção central com vários pontos de distribuição", explicou.
 
A primeira ideia de Octávio Viana e Maria João Viana, proprietária da empresa, era distribuir os gelados em motorizadas com carro lateral. A ideia não seguiu em frente por não ser viável — corriam o risco de a moto se avariar e ficarem parados — com o reboque basta trocar de moto se houver algum problema. "Desenvolvemos então este atrelado e registamos o design", contou o gestor.
 
A Fresco da Gustare tem quatro motos. Duas aptas para utilização, Cavallini e a Marzetti, mas apenas uma em "funcionamento alternado". "O tempo não está a ajudar, não justifica estarmos na rua".
 
A marca quer funcionar o ano inteiro, independentemente do tempo ou da estação. Segundo Octávio a marca está a negociar a sua colocação em espaços como galerias e centros comerciais, onde possam estar independentemente de estar bom ou mau tempo.
 
Os gelados de Maria João Viana
A missão da Fresco da Gustare é “vender a um preço justo um excelente gelado”. Os gelados são para um público-alvo entre os 25 e os 45 anos. “As crianças não ligam a gelados, querem só algo fresco e doce. As pessoas desta faixa etária nasceram no tempo em que existiam vespas e nós queremos ressuscitar lembranças e proprocionar simultaneamente um bom gelado”, sugeriu Octávio.
 
A adesão tem sido “fantástica”, afirmou o gestor. “Não em termos de afluência, mas em termos de reconhecimento da qualidade. É altamente gratificante uma pessoa aparecer de manhã sozinha e à tarde voltar com quatro amigos. E isso acontece”.
 
"O nosso segredo está na receita, nos ingredientes e na confecção" confessa. "Tirei um curso de gelados em Itália. Depois quis aprender a fazer os gelados da tal gelataria que tinha filas intermináveis mesmo em dias de chuva. Paguei pelas receitas e paguei, muito, para trabalhar nessa gelataria durante quatro dias", acrescentou.
 
Quando regressou a Portugal ensinou tudo o que sabia à irmã. Maria João Viana é a dona da empresa e é quem confecciona todos os gelados, que podem ser adquiridos nas aceleras ou no laboratório. Custam entre 1,90 euros (um gelado pequeno, com um sabor) e os 4,50 euros (um gelado grande com quatro sabores). As vaschettas de um litro custam 17 euros e podem ser adquiridas, por encomenda, no laboratório da marca.
 
Uma colher com um buraco
A próxima novidade da marca será uma colher. “Já estamos a registar a patente. A colher terá um buraco na concha” contou Octávio.
 
“O objectivo é que o primeiro contacto da língua seja com o produto e nao com o material da colher”. Octávio explicou que “a ponta da língua é que capta o sabor e normalmente o primeiro contacto da comida é com o centro da língua, que apenas capta a textura e a temperatura. Queremos causar o impacto de a primeira experiência ser o gelado e não o plástico, queremos aumentar o prazer do cliente”.

http://p3.publico.pt/vicios/gula/13195/no-porto-ha-gelados-italianos-em-aceleras-vintage


Parabéns e felicidades!
www.frescodagustare.com

Zel

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #1 em: 2014-08-07 16:33:35 »
isso eh publicidade paga disfarcada de noticia

boa sorte com os gelados e cuidado com o peso !  :D

Thorn Gilts

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #2 em: 2014-08-07 16:41:20 »
obrigado. Foi um projecto criado porque:

1) gosto mesmo dos gelados e queria ter a possibilidade de os ter aqui em Portugal para meu consumo (não há nada igual).
2) foi uma diversificação dos investimentos (e rendimentos)
3) foi uma forma de despertar a minha irmã para o empreendedorismo
4) serve para aproveitar umas patentes que tenho

Em todo o caso o inicio não esta a ser fácil devido ao tempo e a uma questão técnica que foi devidamente acautelada, mas que os engenheiros falharam (ou então o fornecedor de algumas peças enganou-nos), o que levou a que imediatamente adoptasse um plano de reestruturação estratégica mantendo no entanto o conceito, os preços, a qualidade e o posicionamento.

No entanto, esta alteração melhorou consideravelmente as perspectivas de negócio e reduziu problemas de sazonalidade.

Houve duas falhas no plano de negócio:

a) a actividade acabou por se mostrar mais absorvente do que previsto inicialmente, o que implicava que eu próprio disponibilizasse mais tempo para o tema (o qual não tenho)
b) os recursos humanos necessários não são de facto fáceis de encontrar considerando algumas especificidades, não obstante as exigências serem pequenas (apesar da crise não havia muita gente disponível para trabalhar)

Ou seja, este negócio, quem tem escala para crescer e ser altamente rentável, é mais uma brincadeira (apesar de um investimento superior a 100k) da qual quero tirar proveito em várias frentes.

https://www.facebook.com/frescodagustare

Entretanto já vamos fornecer um dos mais emblemáticos e importantes restaurantes (com estrela Michelin), pois o Excutive Chef ficou louco (adoro) os gelados e nem quis saber do preço.

O posicionamento da marca é classe média alta e indivíduos entre os 25 e os 45 anos (são os que mais apreciam o nosso produto e consegue compreender a qualidade e vantagens do mesmo)

O feedback é positivo, com um grau de retenção/fidelização brutal.

A retenção começa logo na imagem (marketing) e reforça-se exponencialmente quando adquirem e provam os gelados.

O negócio cresce via word-of-mouth, em que o cliente que come um gelado na hora de almoço, regressa no fim da tarde com amigos para comerem. Ou clientes que fazem 50 e 100 km só para irem comprar gelado.

Por fim, com excepção, eventualmente, da gelataria Mu em Lisboa (de italianos), ninguém fabrica os nossos gelados (em especial os gelatos) como nós, pois há um ingrediente muito importante que não existe em Portugal, nem mesmo junto de empresas que o poderiam produzir.

Parte da matéria-prima vem de Itália (do maior fornecedor), outra vem de dois fornecedores portugueses que vendem produtos italianos (Fabri e Arabeschi).

Por exemplo, fazemos pistacchio com verdadeiro pistacchio di Bronte DOP que custa, cá, perto de 146€+IVA por Kg.
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Thorn Gilts

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #3 em: 2014-08-07 16:47:38 »
Acontece que essas noticias no Publico (p3), na Visão e na Porto24, veio em muito má altura.

Ou seja, eu preferia que fizessem essas reportagens quando já tivesse montado os dois outros stops fixos que estou a negociar, já que agora são tiros desperdiçados.

A primeira reportagem foi da Porto24, a jornalista, que não conhecia, passou por uma das motas junto da praia, tirou duas ou três fotos com o telemóvel e pediu para fazer uma reportagem.

Poucos dias depois o Publico contactou a minha irmão com a mesma intenção e logo de seguida a Visão, num artigo sobre street food.

Ora, esse tipo de reportagens, como não é publicidade paga, a pessoa não tem controlo sobre a mesma.

O único downside deste negócio é que tenho comido mais de 1 litro de gelado por dia (muito mais) e com isso já vão para ai uns 10 kg (ou mais) em cima de mim nos últimos 3 meses e, claro, risco da diabetes.

Não obstante estes gelados terem menos açúcar do que os industriais...

GELATARIA TRADICIONAL

As diferenças entre um “gelato” artesanal como o Fresco da Gustare e o gelado industrial, são muitas.

O “gelato” Fresco da Gustare é produzido diariamente com ingredientes de elevada qualidade, colocado rapidamente à disposição do consumidor e vendido em poucos dias. O gelado industrial é produzido em massa, armazenado por longos períodos de tempo e disponível nos supermercados e cadeias de abastecimento, num processo que pode levar vários meses. Para garantir a longevidade do gelado industrial, é necessário introduzir aditivos químicos e gorduras (muitas vezes o dobro do “gelato” artesanal). Sem esses elementos é praticamente impossível garantir a longevidade do geladoindustrial.

O “gelato” artesanal e o gelado industrial têm dois ingredientes em comum que ajudam a criar um feito anticongelante e que são o açúcar e o ar. Por isso é que o gelado industrial é cheio de ar, para aumentar o volume em aproximadamente 100% (1 litro por vezes representa menos de 500 gramas, enquanto que no “gelato” artesanal 1 litro é aproximadamente 800 gramas). Ou seja, o gelado industrial é mais volumoso que o artesanal e isso resulta de maior ar e menos sabor. É por isso que o “gelato” artesanal é mais saboroso, mais cremoso, mais encorpado e saudável do que o industrial.

O Fresco da Gustare é:

SAUDÁVEL: Não usamos sabores artificiais, nem corantes e nem conservantes nas nossas bases. Usamos leite fresco, natas frescas, açúcar e alguns segredos para o nosso “gelato” de “creme” e água, açúcar e verdadeira fruta para os nossos “sorbettos” de fruta (a cor real dos ingredientes é a verdadeira cor do “gelato”, porque nunca alteramos a cor dos nossos produtos).

BAIXO TEOR DE GORDURA: O “gelato”, geralmente contem menos 4 a 8 % de gordura, versus 14% da maioria dos “gelato”s industriais.

AÇÚCAR: O “gelato” artesanal (ex. “Fior di Latte”) normalmente tem 16% de açúcar contra uma média de 21% da maioria dos “gelato”s. Também não usamos manteiga e nem gordura insaturada com “trans” (gorduras atravessadas). O “gelato” artesanal é rico em proteína, vitaminas e sal mineral. Fácil de digerir.

FRESCO: Produzimos diariamente pequenas carapinas de “gelato” e “sorbetto” para garantir a frescura e cremosidade do nosso gelado. Usamos fruta verdadeira (não usamos purés). Os nossos produtos duram geralmente duas semanas, no máximo um mês.

---------------

Espero em 2015 estar em Lisboa e Algarve também.
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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #4 em: 2014-08-07 23:55:39 »
Parabéns , se tiver qualidade a malta compra sempre.

Por cá temos o Santini e mais uma ou outra , contudo o Santini é a referência.
Pelo que vi , o vosso preço é um pouco mais barato , o que me agrada.
Eles apostam é muito na pub durante o ano para combater a sazonalidade, nao sei se com sucesso.
A aposta nas motas faz sentido , em dias e locais estrategicos pode ser uma mina.

Confirmo o que dizes da receita , a da minha avo nao sai nada barata. Só nata e fruta, contudo pouco açucar..

Gostava de provar isso , ate porque ja vi que apostas na qualidade sem que uma pessoa te deixe a carteira.

itg00022289

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #5 em: 2014-08-08 12:18:29 »
Ou seja, este negócio, quem tem escala para crescer e ser altamente rentável, é mais uma brincadeira (apesar de um investimento superior a 100k) da qual quero tirar proveito em várias frentes.

O negócio das gelatarias tem sempre esse aspecto pesado de investimento inicial (as máquinas de frio e as batedeiras de gelados são muito caras), apesar do produto em si ter uma margem brutal.

Por exemplo, fazemos pistacchio com verdadeiro pistacchio di Bronte DOP que custa, cá, perto de 146€+IVA por Kg.
Pois foi desse pistachio DOP que eu provei e fiquei deliciado...

O pistacchio di Bronte DOP, é da Sicilia, não é?

Thorn Gilts

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #6 em: 2014-08-08 13:58:01 »
Parabéns , se tiver qualidade a malta compra sempre.

Por cá temos o Santini e mais uma ou outra , contudo o Santini é a referência.
Pelo que vi , o vosso preço é um pouco mais barato , o que me agrada.
Eles apostam é muito na pub durante o ano para combater a sazonalidade, nao sei se com sucesso.
A aposta nas motas faz sentido , em dias e locais estrategicos pode ser uma mina.

Confirmo o que dizes da receita , a da minha avo nao sai nada barata. Só nata e fruta, contudo pouco açucar..

Gostava de provar isso , ate porque ja vi que apostas na qualidade sem que uma pessoa te deixe a carteira.

A nossa qualidade e sabor é, na maioria dos gelatos, melhor que a Santini e melhor na maioria dos sorbettos.

Penso que em Lisboa os melhores serão da gelataria Mu, de uns italianos. Principalmente o pistachio.
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Thorn Gilts

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #7 em: 2014-08-08 14:02:44 »
Ou seja, este negócio, quem tem escala para crescer e ser altamente rentável, é mais uma brincadeira (apesar de um investimento superior a 100k) da qual quero tirar proveito em várias frentes.

O negócio das gelatarias tem sempre esse aspecto pesado de investimento inicial (as máquinas de frio e as batedeiras de gelados são muito caras), apesar do produto em si ter uma margem brutal.

Por exemplo, fazemos pistacchio com verdadeiro pistacchio di Bronte DOP que custa, cá, perto de 146€+IVA por Kg.
Pois foi desse pistachio DOP que eu provei e fiquei deliciado...

O pistacchio di Bronte DOP, é da Sicilia, não é?

Exactamente.

E também avelã de Langhe de Piemonte, morango senga de Franca, vianagre balsamico (verdadeiro e espesso) de Modena... etc...

O pistacchio cá desse custa 146€ o kg, pelo que ninguém o faz, com excepção desses italianos. Um pistacchio verde é falso, é colorante e 1% de pistacchio e o resto casca de amendoim.

Mas em italia nem todos os gelados são bons...

O investimento inicial é grande porque:

Pasteurizadora (em dobro para teres capacidade de produção e para o caso de avarias - as que a Fresco tem são de 60 litros cada e com possibilidade de usar apenas meia cuba - poupa energia) - com alta e baixa pasteurização.

Misturadora (em dobro pelas mesmas razões.

Frigorifico para materias primas

Congelador a -20ºc

Abatedor de temperatura até -40ºc para quebrar os cristais de gelo (só 0.1% das gelatarias o usam).

e depois tudo o resto que sendo detalhes custam dinheiro.
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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #8 em: 2014-08-08 14:13:57 »
Ou seja, este negócio, quem tem escala para crescer e ser altamente rentável, é mais uma brincadeira (apesar de um investimento superior a 100k) da qual quero tirar proveito em várias frentes.

O negócio das gelatarias tem sempre esse aspecto pesado de investimento inicial (as máquinas de frio e as batedeiras de gelados são muito caras), apesar do produto em si ter uma margem brutal.

Por exemplo, fazemos pistacchio com verdadeiro pistacchio di Bronte DOP que custa, cá, perto de 146€+IVA por Kg.
Pois foi desse pistachio DOP que eu provei e fiquei deliciado...

O pistacchio di Bronte DOP, é da Sicilia, não é?

Exactamente.

E também avelã de Langhe de Piemonte, morango senga de Franca, vianagre balsamico (verdadeiro e espesso) de Modena... etc...

O pistacchio cá desse custa 146€ o kg, pelo que ninguém o faz, com excepção desses italianos. Um pistacchio verde é falso, é colorante e 1% de pistacchio e o resto casca de amendoim.

Mas em italia nem todos os gelados são bons...

O investimento inicial é grande porque:

Pasteurizadora (em dobro para teres capacidade de produção e para o caso de avarias - as que a Fresco tem são de 60 litros cada e com possibilidade de usar apenas meia cuba - poupa energia) - com alta e baixa pasteurização.

Misturadora (em dobro pelas mesmas razões.

Frigorifico para materias primas

Congelador a -20ºc

Abatedor de temperatura até -40ºc para quebrar os cristais de gelo (só 0.1% das gelatarias o usam).

e depois tudo o resto que sendo detalhes custam dinheiro.

Como pensas combater a sazonalidade?  com as parcerias na restauração?

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #9 em: 2014-08-08 16:01:20 »
Ou seja, este negócio, quem tem escala para crescer e ser altamente rentável, é mais uma brincadeira (apesar de um investimento superior a 100k) da qual quero tirar proveito em várias frentes.

O negócio das gelatarias tem sempre esse aspecto pesado de investimento inicial (as máquinas de frio e as batedeiras de gelados são muito caras), apesar do produto em si ter uma margem brutal.

Por exemplo, fazemos pistacchio com verdadeiro pistacchio di Bronte DOP que custa, cá, perto de 146€+IVA por Kg.
Pois foi desse pistachio DOP que eu provei e fiquei deliciado...

O pistacchio di Bronte DOP, é da Sicilia, não é?

Exactamente.

E também avelã de Langhe de Piemonte, morango senga de Franca, vianagre balsamico (verdadeiro e espesso) de Modena... etc...

O pistacchio cá desse custa 146€ o kg, pelo que ninguém o faz, com excepção desses italianos. Um pistacchio verde é falso, é colorante e 1% de pistacchio e o resto casca de amendoim.

Mas em italia nem todos os gelados são bons...

O investimento inicial é grande porque:

Pasteurizadora (em dobro para teres capacidade de produção e para o caso de avarias - as que a Fresco tem são de 60 litros cada e com possibilidade de usar apenas meia cuba - poupa energia) - com alta e baixa pasteurização.

Misturadora (em dobro pelas mesmas razões.

Frigorifico para materias primas

Congelador a -20ºc

Abatedor de temperatura até -40ºc para quebrar os cristais de gelo (só 0.1% das gelatarias o usam).

e depois tudo o resto que sendo detalhes custam dinheiro.

Há um par de anos também andei a estudar abertura de um negócio ligado aos gelados.

A forma que encontrei para reduzir o investimento inicial era não fazer gelados "normais" mas sim os frozen yogurts. Do que me recordo, as necessidades de capital para um negócio de frozen yogurts era cerca de 1/3 de uma geladaria a sério.
Mas não tive coragem de arriscar grande parte das minhas poupanças num negócio com um acentuado cariz sazonal... de certa forma estou arrependido de não ter avançado porque fiz quase todo o trabalho de casa necessário para abrir uma coisa dessas, quer aqui quer em Itália.

itg00022289

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #10 em: 2014-08-08 16:04:42 »
Já agora em Portugal os melhores gelados que comi são na Figueira da Foz na gelataria Emanha (claramente superiores aos da Santini).

vdap

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #11 em: 2014-08-08 17:23:48 »
Só para dar os parabéns. Eu serei cliente.

Um abraço.
The duty of a patriot is to protect his country from its government

Messiah

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #12 em: 2014-08-08 20:21:12 »
Thorn,

Conheces a gelataria Mu em Lisboa?

Vivo mesmo na esquina e ao inicio pensei que nao ia ser grande coisa, no entanto, tenho visto e aquilo sempre cheio.

Cheguei ha poucos dias de uma viagem de 1.5 meses pela Europa e so tenho experimentado os gelados recentemente, mas a verdade é que em 6 dias ja la fui 4 vezes!! Aquilo eh mesmobom !

vbm

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #13 em: 2014-08-08 20:51:39 »
Já agora em Portugal os melhores gelados que comi são na Figueira da Foz na gelataria Emanha (claramente superiores aos da Santini).

Também já me falaram dela com grande surpresa. Dá-me vontade de passar por lá!

Zenith

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #14 em: 2014-08-08 22:28:14 »
Já agora em Portugal os melhores gelados que comi são na Figueira da Foz na gelataria Emanha (claramente superiores aos da Santini).

 Estou uns dias na FF tenho de lá ir.

kitano

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #15 em: 2014-08-08 22:43:05 »
Thorn,

Conheces a gelataria Mu em Lisboa?

Vivo mesmo na esquina e ao inicio pensei que nao ia ser grande coisa, no entanto, tenho visto e aquilo sempre cheio.

Cheguei ha poucos dias de uma viagem de 1.5 meses pela Europa e so tenho experimentado os gelados recentemente, mas a verdade é que em 6 dias ja la fui 4 vezes!! Aquilo eh mesmobom !

Vives no campo martires da patria?
Um dos meus prédios favoritos de lisboa fica aí...ao lado da faculdade.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Messiah

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #16 em: 2014-08-08 22:49:22 »
Sim vivo. (Aliás a minha familia vive aqui há uns 150 anos quando ainda era do tempo que isto era apenas campos)

Qual éo predio que falas?

É onde vive o Sá Fernandes (um que tem a fascada com pedras de varias tonalidades bejes e castanhas). Ou o de esquina onde era a antiga repartição das finanças (amarelo e que é agora um condomínio de luxo?)

Ou até outro... visto que há tantos aqui brutais. Eu adoro as mansões ali do Torel. A Estamo está a tentar vender um onde era o quartel de bombeiros mas o preço deve ser proibitivo (suspeito que seja uns 5-10M aquilo)
« Última modificação: 2014-08-08 22:52:33 por Messiah »

kitano

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #17 em: 2014-08-08 22:55:50 »
Falo do da esquina!

É realmente uma zona espectacular
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

vbm

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #18 em: 2014-08-08 23:02:17 »
espectacular!?

Zona cheia de espiritas, esotéricos e fanáticos
que convocam 'almas' de defuntos!

Messiah

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Re:Gelados italianos em aceleras vintage
« Responder #19 em: 2014-08-08 23:06:59 »
espectacular!?

Zona cheia de espiritas, esotéricos e fanáticos
que convocam 'almas' de defuntos!

an?