Eu penso que o risco é aquele que o Kin referiu. No chipre foram aos depósitos acima de 100K, mas a realidade bancária cipriota é (era) diferente. No nosso caso não deve haver uma % de depósitos assim tão alta acima de 100K pelo que pode haver a tentação de contabilizarem tudo o que é activos financeiros e expropriarem acima de um determinado valor.
É bom lembrar que um dos
ideólogos do António Costa é subscritor do
relatório de reestruturação da dívida pública que foi apresentado (é um erro pensar que este relatório é uma coisa de radicais de esquerda - isto é mais socialista do que se imagina IMO).
Defendem, no fundo, que não se pague a dívida, uma nacionalização da banca (via FDG depósitos para assegurar depósitos até 100K) e nem os certificados de aforro, que são orientados para pequenas poupanças, escapam ao corte (página 31).
Talvez esteja a ser demasiado cauteloso, mas eu estou como o Kin em relação ao que existe em corretoras portuguesas.