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Autor Tópico: A insolvência do Grupo Espírito Santo  (Lida 87346 vezes)

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Re: A insolvência do Grupo Espírito Santo
« Responder #320 em: 2015-07-17 22:41:31 »
......esta é boa......por isso ficou bem "calado"....eh.eh....

http://zap.aeiou.pt/miguel-sousa-tavares-investiu-2-milhoes-no-ges-mas-diz-que-nao-sabia-75475

kitano

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Re: A insolvência do Grupo Espírito Santo
« Responder #321 em: 2015-07-20 11:12:50 »
Não compreendo as justificações dele...mas ele tem necessidade de justificar o desnecessário porque tem consciência que é um comentador cheio de bias...acho que é isso.

Enfim, investir no ES liquidez, era salvoerro meter dinheiro num fundo de tesouraria do banco, nada mais.

A verdade é que esse fundo estava carregado de divida do GES, e em certo momento foi até obrigado pelas autoridades a largar esse lixo.

É mais que normal os clientes de um banco estacionarem o cash num fundo de tesouraria do banco.

Eu fazia isso constantemente, contas particulares e empresa, uma vez queimei-me e deixei-me disso. É um risco desproporcionado. Felizmente nunca fui apanhado num bes...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Automek

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Re: A insolvência do Grupo Espírito Santo
« Responder #322 em: 2015-07-24 01:40:10 »
Já nem se pode ir comer uma mariscada descansado

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Caso BES. O silêncio dos falidos
13/07/2015 14:56:07

Quando o governador do Banco de Portugal aprovou a resolução sobre o BES que extinguiu o banco da família Espírito Santo e criou o Novo Banco, a 3 de Agosto do ano passado, deixou de fora uma realidade cujo impacto ainda hoje está longe de ser conhecido. A instituição financeira liderada por Ricardo Salgado funcionava, e muito, com base em relações pessoais entre primos, irmãos, família mais ou menos distante e amigos de amigos, além de uma vasta rede de empresas. Todos com acesso fácil ao crédito.

O Montepio é um dos bancos onde os estragos dessas relações interpessoais começam a ser conhecidos, mas não é caso único. A Portugal Telecom ruiu porque havia uma proximidade muito grande entre Henrique Granadeiro e Ricardo Salgado, que foi antecedida de outros laços de Salgado, com Miguel Horta e Costa e até Murteira Nabo.
A aplicação de 897 milhões de euros da empresa em dívida da Rioforte, numa altura em que já começavam a ser conhecidas as fragilidades do grupo, enquadra-se neste contexto, que está longe de ser o único no universo empresarial português.

Outro exemplo: a TEMPLE, de Vasco Pereira Coutinho, que tem em curso um processo especial de revitalização, juntamente com a TMPL, onde o empresário investiu 13,3 milhões de euros, também tem créditos malparados na banca. O BES foi a instituição financeira que mais emprestou, num total de 28,4 milhões de euros, muito acima dos 18,3 milhões do BCP, dos 6,5 milhões do BPI ou dos 5,1 milhões do Santander.

Mas os estragos não se ficam por aqui. A venda do Novo Banco trará a público muito mais casos de empresas e empresários que já se estão a ressentir dos novos critérios de avaliação de crédito concedido pelo Novo Banco, enquanto um sem-número de falências de pessoas individuais associadas à extinção do BES já está a decorrer no segredo dos deuses.

Esta informalidade de gestão foi aliás realçada no relatório final da comissão parlamentar de inquérito ao BES. Para os deputados ficou claro que o Grupo Espírito Santo em particular tinha uma gestão “fortemente personalizada”, evidenciando “fragilidades de organização”. Mesmo relativamente ao banco, o relatório realça que “persistiam diversas informalidades, conflitos de interesses, uma ausência de segregação de funções, a par de debilidades no exercício pleno de funções de controlo interno”.

Grandes fora das manifes. Quem siga atentamente as manifestações dos lesados do papel comercial facilmente repara que não há nomes sonantes entre os que se têm deslocado às agências do Novo Banco para identificar os funcionários que lhes venderam estas aplicações.

Há um silêncio ensurdecedor que envolve a elite portuguesa, a qual, naturalmente, tinha grande parte das suas contas no BES e confiava cegamente na gestão das suas fortunas pelo Private.

Mesmo no mês que antecedeu a resolução, assinaram autorizações em branco para movimentação de contas a prazo em Portugal e no estrangeiro, acabando por perder tudo. A confiança criada ao longo de décadas acabou por se sobrepor à mais elementar prudência.

Contudo, já em Dezembro de 2013, o BES tinha colocado largas centenas de milhões de euros de dívida da Espírito Santo International (ESI), a segunda holding da família, que controlava a Rioforte, a ESFG e o BES, junto de clientes de retalho. Sem qualquer supervisão, uma vez que a ESI não estava sujeita ao crivo do Banco de Portugal.
A discrição tem sido a palavra-chave deste grupo de lesados que perderam milhares de euros na derrocada do grupo liderado por Ricardo Salgado.

Recentemente, num almoço que decorreu no conhecido restaurante Panorama, no Guincho, o antigo banqueiro teve uma recepção bastante hostil, acabando por ter de se levantar e sair porque os comensais começaram a bater com os talheres em cima da mesa logo que este entrou.

A situação seria impensável há um ano, quando Salgado ainda punha e dispunha na família, em muitas das empresas portuguesas, como a Ongoing, sem esquecer o mundo da política, com especial destaque para Paulo Portas, com quem se encontrava regularmente, e até José Sócrates, que depois acabou por deixar cair quando defendeu publicamente a inevitabilidade da intervenção da troika.
http://ionline.pt/402086?source=social

tommy

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Re: A insolvência do Grupo Espírito Santo
« Responder #323 em: 2015-07-24 08:23:17 »
E não lhe ter chegado um pão com manteiga ou uma azeitona à cabeleira já foi uma sorte.  :D

« Última modificação: 2015-07-24 08:25:33 por 7passos-atras »

Kin2010

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Re: A insolvência do Grupo Espírito Santo
« Responder #324 em: 2015-07-25 01:51:49 »
Vários desses tipos já deviam estar presos. O Granadeiro e o Bava pelo menos. O país ainda acaba por ter mais uma vergonha e o mandato de captura vir do estrangeiro.

Automek

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Re: A insolvência do Grupo Espírito Santo
« Responder #325 em: 2015-07-25 11:32:19 »
Ainda ontem pensei nisso quando li a notícia de que a SEC anda a investigar os negócios da PT.

Automek

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Re: A insolvência do Grupo Espírito Santo
« Responder #326 em: 2015-07-25 11:39:46 »
Citar
O juiz Carlos Alexandre decretou esta noite a aplicação da medida de obrigação de permanência na residência ao ex-banqueiro
http://www.ionline.pt/artigo/404083/ricardo-salgado-preso-em-casa?seccao=Portugal_i


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