A teoria parece complicada (mas deve ser só para pessoas de QI elevado ) para ser consistente .
Primeiro há correlação entre o QI e nível de rendimentos, depois é a discrepância entre o QI e rendimento actual. As duas só são compativeis se tiver havido nalguns paises salto no QI, caso contrario temos ciclos de correlação positiva e negativa
No caso da China, a teoria para explicar que china, tenha entre o sec XVIII e segunda metade do sec XX passado de um dos paises mais ricos para um dos paises mais pobres do planeta, e depois em poucas decadas tenha tido crescimentos de dois digitos, ter-se ia de admitir que desde 1700 a 1960 populução foi ficando estupida e depois QI subido repentinamente (devido a qq mutação genetica feita nos tempos do Mao)
Zenith, a tua frase é estremamente lógica:
"As duas só são compativeis se tiver havido nalguns paises salto no QI, caso contrario temos ciclos de correlação positiva e negativa
"
Mas pode não ser bem assim. Na maioria dos países, primeiro na Europa e depois nos outros continentes, o QI médio passou a ser mais importante na determinação do PIB PER capita.
Há uns séculos, a população era limitada pela fome, pela doença e pelas guerras (principalmente pelas duas primeiras e como a fome também condicionava a resistência às doenças, na prática o que determinava a população era a quantidade de alimentos disponíveis). A maioria da população vivia pouca acima do limiar da estrita sobrevivência (bastava um mau ano agrícola para a mortalidade subir). Isso significava que não existiam grandes diferenças de nível de vida entre os diferentes países (como existiam desigualdades, existiam minorias mais muito mais ricas, principalmente nos países mais organizados, como Veneza, Holanda, China. Se hipoteticamente esses ricos fossem expropriados a população cresceria um pouco mais e passariam todos para perto do limiar da sobrevivência).
Se leres livros clássicos dos séculos XVIII de países como a França, a Alemanha e a Inglaterra, verás como era fácil, até para pessoas com posses um pouco acima da média, ficarem na miséria absoluta e sem ter que comer.
A situação alterou-se na Europa nos últimos 2 séculos por motivos vários: emigração para as américas, aumento da produtividade agrícola (por exemplo com os nitratos do chile), redução da natalidade (começou em França após a revolução francesa. Até aí a França era o país da Europa mais populoso, isso ajudou a ascensão da Alemanha a potência dominante e Às 2 guerras mundiais...).
Atualmente, o crescimento da população depende muito pouco da produção de alimentos. A mortalidade infantil tem diminuída (até na África sub-sahariana). Isso tem permitido a ascensão económica de povos com bom potencial intelectual (como os asiáticos). Isso significa um ciclo histórico de correlação positiva dominante na maioria dos países, que começou na Europa onde primeiro a população deixou de ser controlada pela fome.
Para além desse ciclo dominante, existem depois oscilações (positivas, como no Qatar ou Angola que regredirão qdo os recursos energéticos secarem, e negativas, como na Coreia do Norte que espero terá o seu "catch up" quando o regime cair/melhorar).
Por isso, acho que a correlação entre QI médio e PIB per capita aumentou (usando o termo do incognitus, o importante fator de desvio que era a fome foi grandemente atenuado).