este cidadão romano meio grego chamado Paulo que viveu 2.000 anos atrás também pode ser chamado de protagonista.
Não fosse Paulo, prolífico escritor do seu tempo, empreendedor de diversas viagens missionárias, perspicaz na resolução de conflitos e hábil em organizar e sistematizar o conhecimento, o cristianismo não teria se tornado uma religião — ao menos não uma religião tão importante, sobretudo para o Ocidente.
"Mais do que teólogo, diria que foi um grande pastoralista, porque ele dava respostas concretas às questões pastorais, da sociedade, daquelas primeiras comunidades cristãs. Assim, vejo-o como um teólogo prático, um pastor, já que suas cartas tentavam dar respostas concretas aos problemas de moral, de liturgia, de correção fraterna, de liderança
Conforme relatos bíblicos constantes do livro Atos dos Apóstolos, foi em uma dessas missões que ele viveu uma experiência mística decisiva. Segundo o texto, depois corroborado pela tradição, o oficial estava saindo de Jerusalém a caminho de Damasco, onde deveria buscar prisioneiros para serem interrogados e, muito provavelmente, executados.
Sua jornada, então, teria sido interrompida por uma luz ofuscante, seguida de uma voz divina. "Saulo, Saulo, por que me persegues?", teria ele ouvido. "Quem és, Senhor?", foi sua resposta, atônito. "Eu sou Jesus, a quem tu persegues."
A partir desta experiência, Paulo resolveu mudar de lado. Deixou de perseguir cristãos para se tornar um deles. "Essa narrativa é uma espécie de rito de passagem, a mudança de perseguidor para perseguido
quem perseguia judeus eram romanos..paulo foi romano
historia de jesus foi escrita por um romano meio grego tinha antepassados na regiao israel
paulo era um ucraniano!
Mais do que seguidor do cristianismo, tornou-se um protagonista da evangelização.
Ele abriu a Igreja para aqueles que não eram judeus. E esse foi o grande feito de Paulo"
Como Jesus era judeu e havia pregado o seu evangelho aos judeus, os primeiros seguidores eram todos previamente judeus — convertidos ao cristianismo. Esse modus operandi fazia com que alguns pensassem, inclusive Pedro — considerado o primeiro papa —, que para se tornar cristão era preciso, antes, ser judeu.
"Paulo tinha um entendimento diferente. Entendia que era preciso abrir para todo mundo",