Compreendo o que dizes, e realmente, escrever sem pensar, é ridículo. É no que, sem cuidado, caímos nestes fóruns de dialogação escrita! Mas não obstante Cristo, Sócrates - e até Platão! que se fartou de escrever; quando seguiu Sócrates rasgou tudo quanto tinha escrito; e passou a fazê-lo ficcionada-mente pela boca-personagem-de-Sócrates! a ponto de se gabar de nunca ter deixado nada escrito de sua lavra! -:)), logo ele, o primeiro filósofo-esteta da História universal, e com conceitos nas fase média e final da sua vida, perfeitamente próprios, dele, e não de Sócrates, ainda que ao Mestre, os atribuísse, dando-lhe a autoria de todos os eus pensamentos; a ponto de ser considerado por toda a posteridade o máximo exemplo de que seja um discípulo, pela alta estima e consideração manifestada ao seu Mestre! -:)) - até Platão sempre negou ter escrito o que quer que seja, de seu próprio punho e pensamento!
Tudo fantasias! Mesmo Jesus Cristo, aprendeu - como aliás Moisés! - tudo quanto sabia, entre os sacerdotes do Egipto! Incluso, o monoteísmo, proibido nessa "América" da Antiguidade que era o Egipto, pois que não dava rendimento aos sacerdotes. No entanto, eles sabia. e sabia-se, que "Deus" é puramente a luz da intelectualidade do vivente no seio da razão e em fraternidade com os seus semelhantes. Todos eles sabiam isso, mas fantasiavam divindades plurais. Cristo pertencia à tribo judaica dos Essénios, que era a devotada ao serviço de "Deus", se vestia de branco, e aprendia no Egipto. Além de que o Pai era um "industrial" de carpintaria e marcenaria, o que o ajudava na instrução primorosa que recebeu. Com tantos atributos 'magnéticos', não precisava de escrever para ter auditório. Bastava-lhe a atitude sobranceira contra a ocupação romana, para ter adesão, - e depois desprezo cobarde -, popular.
Compreenda-se, qua a Antiguidade, toda ela, vivia fundamentalmente da oralidade e não da palavra escrita. Que aliás tinha a grande inconveniência de, por estar fixada, não sofria alteração, dizia sempre o mesmo, portanto, não era algo vivo e próprio de vivente e como tal era desprezada, ou desvalorizada, como algo menos espiritual.
Não assim, com o evoluir da civilização e a necessidade de transmitir conhecimentos para além da morte. Pelo que a escrita se torna imprescindível como forma precisa de materializar o pensamento com rigor, seja em linguagem gramatical, seja em simbologia lógica e ou matemática, seja em linguagem convertível em código binário leibniziano para máquinas contemporâneas de computador.
Pelos seus grandes frutos, a escrita é admirável!