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Autor Tópico: Imobiliário - Tópico principal  (Lida 728175 vezes)

kitano

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4640 em: 2020-05-06 22:12:16 »
Só ilusões...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Tridion

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4641 em: 2020-05-06 22:34:45 »
Só falta os promotores dos 180 novos hotéis previstos até 2023, virem dizer que vão manter os investimentos por causa do milagre Português.  ::) ::)
« Última modificação: 2020-05-06 22:35:26 por Tridion »
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4642 em: 2020-05-07 03:31:52 »
Tive agora a 3ª marcação de Maio. Os 3 clientes são portugueses. No conjunto marcaram mais de metade do tempo. Para os tempos que correm não é nada mau.

Fiz bem em comprar 2 apartamentos com garagem e em bairros normais e afastados do centro histórico. Sempre tive a desconfiança de que aquela febre do centro histórico era um excesso. É quase tudo sem garagem nem elevador, aquilo só era rentável com o turismo em perma-boom.

Artista Romeno

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4643 em: 2020-05-07 08:32:19 »
Citar
Imobiliárias aplaudem reabertura e prevêem retoma do investimento estrangeiro

As imobiliárias revelam que diz "o 'milagre português' na gestão da questão sanitária tem despertado o interesse dos estrangeiros em investir em Portugal"

https://observador.pt/2020/05/06/imobiliarias-aplaudem-reabertura-e-preveem-retoma-do-investimento-estrangeiro/

https://www.publico.pt/2020/05/05/estudiop/artigo/vender-arrendar-casa-tempos-covid19-1915029

https://www.idealista.pt/news/especiais/covid-19/2020/05/06/43257-lisboa-entre-os-quatro-mercados-e-unicos-onde-os-precos-do-imobiliario-de-luxo-vao-subir

Tem que se tentar criar dinamica pa despachar stock....

sempre_em_alta

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4644 em: 2020-05-07 08:52:43 »
Tive agora a 3ª marcação de Maio. Os 3 clientes são portugueses. No conjunto marcaram mais de metade do tempo. Para os tempos que correm não é nada mau.

Fiz bem em comprar 2 apartamentos com garagem e em bairros normais e afastados do centro histórico. Sempre tive a desconfiança de que aquela febre do centro histórico era um excesso. É quase tudo sem garagem nem elevador, aquilo só era rentável com o turismo em perma-boom.

Onde tens os apartamentos?

Nao tiveste problema com o al sendo apartamentos "dentro de um prédio"?

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4645 em: 2020-05-07 21:26:47 »
Livraria Trimdade..

Unilateralmente despejados!
Em meu nome e em nome do meu pai, João Trindade e do nosso negócio que já vai na 3ª geração, Livreiro / Antiquário — Trindade, Rua do Alecrim, 32-36.
Os meus avós eram antiquários e alfarrabistas, conhecimentos que passaram e progrediram na nossa família. Provavelmente, a família que há mais tempo está neste negócio e que teve a sua origem em frente do Mosteiro de Alcobaça na década de 30 do século XX com os meus avós.
Em 2013, depois de estarmos há mais de 30 anos neste local, renda foi atualizada ao abrigo do novo regime de arrendamento (5 anos), não negociável, um novo contrato surgiu fazendo tábua rasa do anterior contrato. A lei cumpriu-se.
Entretanto, recebemos uma carta no dia 11 de janeiro a informação sobre a conclusão do contrato, com saída no final de setembro do presente ano, apesar dos contactos que fizemos, não há por parte do senhorio qualquer possibilidade negocial. Metade da rua vai ser despejada!
Achamos que este negócio tem história e tem carisma, não há quem em Lisboa não conheça a rua do Alecrim com os seus alfarrabistas e com os seus antiquários.
Um turismo de massa arrasa com os centros históricos e faz com que as cidades se tornem todas iguais, com as mesmas lojas e com os mesmos produtos em todo o lado. Os grandes grupos financeiros podem fazer agora o seu festim e acabar com aquilo que era único em Lisboa.
Barbearias, oficinas de materiais para a navegação, mercearias, casas de penhor, tabernas e restaurantes tradicionais, mercados de flores e de produtos hortícolas, serralharias, floristas, etc.
Fica a aparência de uma cidade que já foi plural e distinta, e que, presentemente se verga a uma única actividade, o turismo. Quem visita Lisboa vê uma casca, o que lhe dava a vida, já desapareceu ou vai desaparecer.

Kin2010

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4646 em: 2020-05-08 01:10:35 »
Tive agora a 3ª marcação de Maio. Os 3 clientes são portugueses. No conjunto marcaram mais de metade do tempo. Para os tempos que correm não é nada mau.

Fiz bem em comprar 2 apartamentos com garagem e em bairros normais e afastados do centro histórico. Sempre tive a desconfiança de que aquela febre do centro histórico era um excesso. É quase tudo sem garagem nem elevador, aquilo só era rentável com o turismo em perma-boom.

Onde tens os apartamentos?

Nao tiveste problema com o al sendo apartamentos "dentro de um prédio"?

Tenho um T1 na Expo (comprado em 2009) e um T2 no Areeiro (comprado em 2018). Só o 1º está a ser explorado, o outro ainda estou a acabar as obras. No 1º não tem havido nenhum problema com os condóminos. No 2º eu já comuniquei que tentarei ir explorar em AL também. Infelizmente os condóminos numa votação disseram que "proibiam" isso. No entanto, essa votação não tem qualquer valor legal. O que a lei actual diz é que se pode abrir um AL num apartamento (e eu até já tenho a autorização da CML) e que os condóminos não se podem opor. Só se poderiam opor se fosse um hostel ou residencial.

Mas de qq modo, o facto de terem feito aquela votação no Areeiro é um bocado chato. Creio que não terá consequências para mim, mas espero não estar enganado. Isso tudo vai depender de como a legislação evolui.

Kin2010

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4647 em: 2020-05-08 01:16:21 »
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Em meu nome e em nome do meu pai, João Trindade e do nosso negócio que já vai na 3ª geração, Livreiro / Antiquário — Trindade, Rua do Alecrim, 32-36.
Os meus avós eram antiquários e alfarrabistas, conhecimentos que passaram e progrediram na nossa família. Provavelmente, a família que há mais tempo está neste negócio e que teve a sua origem em frente do Mosteiro de Alcobaça na década de 30 do século XX com os meus avós.
Em 2013, depois de estarmos há mais de 30 anos neste local, renda foi atualizada ao abrigo do novo regime de arrendamento (5 anos), não negociável, um novo contrato surgiu fazendo tábua rasa do anterior contrato. A lei cumpriu-se.
Entretanto, recebemos uma carta no dia 11 de janeiro a informação sobre a conclusão do contrato, com saída no final de setembro do presente ano, apesar dos contactos que fizemos, não há por parte do senhorio qualquer possibilidade negocial. Metade da rua vai ser despejada!
Achamos que este negócio tem história e tem carisma, não há quem em Lisboa não conheça a rua do Alecrim com os seus alfarrabistas e com os seus antiquários.
Um turismo de massa arrasa com os centros históricos e faz com que as cidades se tornem todas iguais, com as mesmas lojas e com os mesmos produtos em todo o lado. Os grandes grupos financeiros podem fazer agora o seu festim e acabar com aquilo que era único em Lisboa.
Barbearias, oficinas de materiais para a navegação, mercearias, casas de penhor, tabernas e restaurantes tradicionais, mercados de flores e de produtos hortícolas, serralharias, floristas, etc.
Fica a aparência de uma cidade que já foi plural e distinta, e que, presentemente se verga a uma única actividade, o turismo. Quem visita Lisboa vê uma casca, o que lhe dava a vida, já desapareceu ou vai desaparecer.

Aqui fica da minha parte uma mensagem de solidariedade para ti. Mas diz-me, vocês poderiam lá ficar pagando a nova renda, não? Isso era viável?

Se não fosse viável, acho indecente os nossos esquerdistas de caviar não vos pagarem um subsídio para ser viável. É um conjunto de actividades culturais que valorizavam a cidade, para essas coisas (e não só) justifica-se subsidiar.


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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4648 em: 2020-05-08 22:18:55 »
limdo tipicamemte portugues.... que gramde mais valia para a paisagem, mais opras destas sff tao caracteristicas tipicamemte portuguesas.
Qualquer dia faremos excursoes para os turistas verem estas magmificas opras.

https://www.diarioimobiliario.pt/Actualidade/Foz-do-Tejo-no-Jamor-e-o-mais-recente-projecto-da-Vanguard-Properties-de-280-milhoes-de-euros?fbclid=IwAR3-Fbdj91cr8mqVTf2DSuR3rE7yd2pY52-nFRNq8xTftloGwvT9WsLWEWo

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4649 em: 2020-05-08 22:24:25 »
Livraria Trimdade..

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Em meu nome e em nome do meu pai, João Trindade e do nosso negócio que já vai na 3ª geração, Livreiro / Antiquário — Trindade, Rua do Alecrim, 32-36.
Os meus avós eram antiquários e alfarrabistas, conhecimentos que passaram e progrediram na nossa família. Provavelmente, a família que há mais tempo está neste negócio e que teve a sua origem em frente do Mosteiro de Alcobaça na década de 30 do século XX com os meus avós.
Em 2013, depois de estarmos há mais de 30 anos neste local, renda foi atualizada ao abrigo do novo regime de arrendamento (5 anos), não negociável, um novo contrato surgiu fazendo tábua rasa do anterior contrato. A lei cumpriu-se.
Entretanto, recebemos uma carta no dia 11 de janeiro a informação sobre a conclusão do contrato, com saída no final de setembro do presente ano, apesar dos contactos que fizemos, não há por parte do senhorio qualquer possibilidade negocial. Metade da rua vai ser despejada!
Achamos que este negócio tem história e tem carisma, não há quem em Lisboa não conheça a rua do Alecrim com os seus alfarrabistas e com os seus antiquários.
Um turismo de massa arrasa com os centros históricos e faz com que as cidades se tornem todas iguais, com as mesmas lojas e com os mesmos produtos em todo o lado. Os grandes grupos financeiros podem fazer agora o seu festim e acabar com aquilo que era único em Lisboa.
Barbearias, oficinas de materiais para a navegação, mercearias, casas de penhor, tabernas e restaurantes tradicionais, mercados de flores e de produtos hortícolas, serralharias, floristas, etc.
Fica a aparência de uma cidade que já foi plural e distinta, e que, presentemente se verga a uma única actividade, o turismo. Quem visita Lisboa vê uma casca, o que lhe dava a vida, já desapareceu ou vai desaparecer.

Aqui fica da minha parte uma mensagem de solidariedade para ti. Mas diz-me, vocês poderiam lá ficar pagando a nova renda, não? Isso era viável?

Se não fosse viável, acho indecente os nossos esquerdistas de caviar não vos pagarem um subsídio para ser viável. É um conjunto de actividades culturais que valorizavam a cidade, para essas coisas (e não só) justifica-se subsidiar.

um sitio que vive e vemde historia em troca de hostels e ou restauramtes? 
Falas em voces mas eu mao temho mada com o megocio... so como cliemte.... acho apemas triste . Mas... as pessoas tem que ter mais um sitio omde dormir ou comer...

Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4650 em: 2020-05-12 06:00:40 »
Citar
Comprar casa nova em Lisboa com 100 m2 só para quem tiver mais de meio milhão de euros

Atualmente, em Lisboa, os valores do mercado residencial encontram-se nos 3.524 euros por metro quadrado para residências já usadas e nos 5.793 euros para novas residências. Feitas as contas, para quem comprou recentemente casa na capital, com 100 metros quadrados, foi preciso desembolsar cerca de 579 mil euros.

Os valores do mercado residencial foram apurados pela consultora imobiliária Savills que ainda detalha que na Região Metropolitana de Lisboa, se registou um aumento geral nos preços residenciais de 18,95% no 1º trimestre de 2020, comparando com o mesmo período de 2019.

https://executivedigest.sapo.pt/comprar-casa-nova-em-lisboa-com-100-m2-so-para-quem-tiver-mais-de-meio-milhao-de-euros/


obrigado pelos links, batman

esta noticia em particular parece-me impossivel
« Última modificação: 2020-05-12 06:06:09 por Camarada Neo-Liberal »

Tridion

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4651 em: 2020-05-12 10:14:56 »
http://expresso.pt/economia/2020-05-11-Pandemia-nao-travou-investimento-em-novas-habitacoes


Citar
Durante os primeiros três meses deste ano entraram em processo de licenciamento 11.553 novos fogos em Portugal continental, distribuídos por 4.971 projetos residenciais, de acordo com a base de dados Confidencial Imobiliário.

Ou seja, nem a pandemia nem o estado de emergência travaram a atividade de promoção imobiliária em Portugal, sendo que os dados do primeiro trimestre deste ano, superam os do mesmo período de 2019 - um aumento de 9% em número de fogos e de 8% em número de projetos. Nos primeiros três meses do ano passado tinham sido lançados 10.567 fogos distribuídos por 4.593 projetos de habitação.



Entrar com processos de licenciamento é o início do procedimento, destes processos alguns podem ser indeferidos, outros nunca chegarem a entregar os restantes projectos e outros, ainda, não levantarem a licença de construção, que após aprovação do projecto pode demorar até 2 anos a ser levantada.

Ou seja, para além do autor não ter em consideração que o fecho dos serviços começaram praticamente no fim do trimestre, afirma que  a atividade de promoção imobiliária não parou durante o estado de emergência, o que me parece excessivo porque só é algo que só saberá realmente quando estes processo resultarem em obra.

Quanto muito podia ter dito que no 1º trimestre não houve qualquer abrandamento no licenciamento de novas obras, o que seria expectável porque o licenciamento é deferido no tempo. Se calhar, a partir de abril deve ter tido uma redução de 80% em novos licenciamentos.

É muito interessante ver a dinâmica de todos os sectores do mercado imobiliário a dizer que não passa nada...
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pedferre

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4652 em: 2020-05-12 10:27:04 »
No pasa nada está tudo normal, até o negócio de estética da familia (que já voltou a abrir na semana passada) não tem nada a ver com o antes estado de emergência, tem bem menos clientes. >:(

P.S: O que vale é que vamos ter uma recuperação em V (muito grande)  8)
« Última modificação: 2020-05-12 10:28:26 por pedferre »

SrSniper

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4653 em: 2020-05-12 12:58:54 »
No pasa nada está tudo normal, até o negócio de estética da familia (que já voltou a abrir na semana passada) não tem nada a ver com o antes estado de emergência, tem bem menos clientes. >:(

P.S: O que vale é que vamos ter uma recuperação em V (muito grande)  8)

Em V?
No SP500 é em I

Kin2010

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4654 em: 2020-05-13 02:06:46 »
Livraria Trimdade..

Unilateralmente despejados!
Em meu nome e em nome do meu pai, João Trindade e do nosso negócio que já vai na 3ª geração, Livreiro / Antiquário — Trindade, Rua do Alecrim, 32-36.
Os meus avós eram antiquários e alfarrabistas, conhecimentos que passaram e progrediram na nossa família. Provavelmente, a família que há mais tempo está neste negócio e que teve a sua origem em frente do Mosteiro de Alcobaça na década de 30 do século XX com os meus avós.
Em 2013, depois de estarmos há mais de 30 anos neste local, renda foi atualizada ao abrigo do novo regime de arrendamento (5 anos), não negociável, um novo contrato surgiu fazendo tábua rasa do anterior contrato. A lei cumpriu-se.
Entretanto, recebemos uma carta no dia 11 de janeiro a informação sobre a conclusão do contrato, com saída no final de setembro do presente ano, apesar dos contactos que fizemos, não há por parte do senhorio qualquer possibilidade negocial. Metade da rua vai ser despejada!
Achamos que este negócio tem história e tem carisma, não há quem em Lisboa não conheça a rua do Alecrim com os seus alfarrabistas e com os seus antiquários.
Um turismo de massa arrasa com os centros históricos e faz com que as cidades se tornem todas iguais, com as mesmas lojas e com os mesmos produtos em todo o lado. Os grandes grupos financeiros podem fazer agora o seu festim e acabar com aquilo que era único em Lisboa.
Barbearias, oficinas de materiais para a navegação, mercearias, casas de penhor, tabernas e restaurantes tradicionais, mercados de flores e de produtos hortícolas, serralharias, floristas, etc.
Fica a aparência de uma cidade que já foi plural e distinta, e que, presentemente se verga a uma única actividade, o turismo. Quem visita Lisboa vê uma casca, o que lhe dava a vida, já desapareceu ou vai desaparecer.

Aqui fica da minha parte uma mensagem de solidariedade para ti. Mas diz-me, vocês poderiam lá ficar pagando a nova renda, não? Isso era viável?

Se não fosse viável, acho indecente os nossos esquerdistas de caviar não vos pagarem um subsídio para ser viável. É um conjunto de actividades culturais que valorizavam a cidade, para essas coisas (e não só) justifica-se subsidiar.

um sitio que vive e vemde historia em troca de hostels e ou restauramtes? 
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Pelo teu post, eu pensei que era a tua família a dona da Livraria Trindade...


vbm

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4655 em: 2020-05-13 07:55:36 »
Desde o barrete de ter englobado editores e livreiros num único sindicato,
as livrarias viraram todas montras de produtos da indústria tipográfica,
parecem livros, mas não são livros. A prova? Ao fim de um mês
os ditos pseudo-livros são retirados e reciclados em papel.
Não valem um pirolito americano como interesse
de leitura. Uma afronta ignóbil à cultura.
É o que alguns chamam, a iniciativa
privada, muito eficaz a produzir
coisas sem interesse, que
roubam cabeças!

A única esperança, presentemente, está apenas
em alfarrabistas, os quais aliás poderiam estender
o seu mercado editando em pdf livros clássicos
mais cómodos de ler em papel a4 ou outro
formato legível e transportável, a editar
por encomenda ou formando
pequenos stocks.

Algumas livrarias já aprenderam aliás
a dispor também de uma ou outra banca
de livros usados que sempre atraem e distraem
da inanidade das edições correntes. (Então,
em livros infanto-juvenis, a pobreza
cultural é mesmo confrangedora!)

Resta a esperança em bibliotecas públicas
e provadas. Os grandes clássicos da Antiguidade
Grega só sobreviveram às convulsões políticas, históricas,
por ser corrente em Atenas do século II d.C., haver imensas
bibliotecas particulares dos cidadãos de família e assim terem-se
salvo os grandes papiros da filosofia, ciência e geometria grega!

TJB

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4657 em: 2020-05-13 16:18:49 »
Neste momento é natural subirem. Com tanta decisão arbitrária do governo sobre o património privado, quem aluga corre um risco enorme e portanto procura alguma compensação.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4658 em: 2020-05-13 20:24:33 »
também poderá ser o pessoal que está a vender o que nao consegue pagar e meter-se em casas alugadas...

kitano

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4659 em: 2020-05-13 20:39:03 »
Com as moratórias todas, ainda me parece cedo para isso acontecer.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"