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Autor Tópico: Imobiliário - Tópico principal  (Lida 727092 vezes)

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2280 em: 2018-04-16 22:11:21 »
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Há cinco vezes mais estrangeiros à procura de casa em Portugal

Eco On-line.pt

A procura de casa por investidores estrangeiros representa 15% do total de visitas ao portal Imovirtual. Os norte-americanos foram a nacionalidade a registar o maior aumento.

O interesse por parte dos investidores estrangeiros no imobiliário nacional é cada vez mais notório. Prova disso são os dados mais recentes divulgados pelo Imovirtual, que dão conta de um aumento de 414% nas visitas destes investidores entre janeiro e março deste ano, face ao período homólogo. Estes números traduzem-se em 1,5 milhões de visitas a este portal imobiliário, representando 15% do total.

A procura de investidores estrangeiros pelo mercado imobiliário português quadruplicou nos primeiros três meses do ano, comparativamente com o trimestre homólogo. Os dados são do portal Imovirtual, que enumera o Brasil, os Estados Unidos, o Reino Unido e a Suíça como os países que mais demonstram interesse pelo património nacional. Destes, os investidores norte-americanos foram aqueles que registaram um maior crescimento, com uma subida de 231% de visitas ao portal nesse período, à frente do Brasil (71%) e do Reino Unido (31%).

Relativamente aos investidores brasileiros, maioritariamente vindos de São Paulo (30%) e do Rio de Janeiro (25%), a procura incidiu especialmente por apartamentos nos concelhos de Lisboa e Cascais, e ainda moradias em Braga, Porto e Vila Nova de Gaia. As habitações T2 foram as mais procuradas, tanto para arrendamento como para venda.

As visitas domésticas ao Imovirtual no país representam 85% do total, tendo crescido 10,37% no primeiro trimestre do ano, o que demonstra que “o mercado doméstico continua bastante dinâmico e com uma tendência crescente”.

“É do conhecimento público que a procura internacional tem vindo a sustentar e a dinamizar o mercado imobiliário desde há um par de anos, mas registou uma nova dinâmica nos três primeiros meses do ano, demonstrando que o interesse e a procura de investimento internacional em Portugal está a aumentar e além dos países que já vínhamos a ter registo, destacam-se agora os Estados Unidos, o que abre novas oportunidades para o mercado e, em particular, para os agentes portugueses”, diz Cláudia Gomes, responsável pelo Imovirtual, em comunicado enviado às redações.



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São cada vez mais. O que leva os norte-americanos a comprar casa em Portugal?

São cada vez mais os norte-americanos que compram casa em Portugal. Em Lisboa, representam 6% de todas as transações. Garantem que os preços são atrativos em comparação com outras capitais europeias.

Full text: https://eco.pt/2018/04/08/sao-cada-vez-mais-o-que-leva-os-norte-americanos-a-comprar-casa-em-portugal/?utm_source=sapo

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Imobiliário: O que procura o investidor estrangeiro vs português?

80% do investimento imobiliário em Portugal é feito por estrangeiros. Quem são eles e do que estão à procura? E o que procuram os clientes portugueses?

Full text:https://eco.pt/2018/02/22/imobiliario-o-que-procura-o-investidor-estrangeiro-vs-portugues/
« Última modificação: 2018-04-16 22:14:01 por Batman »

Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2281 em: 2018-04-17 00:23:31 »
tantos idiotas que vao arder, ainda vou comprar apartamentos em saldos daqui a 2 anos

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2282 em: 2018-04-18 00:49:10 »
tantos idiotas que vao arder, ainda vou comprar apartamentos em saldos daqui a 2 anos


.....qui sait ????.....eh.eh.... :-\


https://www.dn.pt/dinheiro/interior/casas-a-precos-de-paris-ja-afastam-estrangeiros-de-lisboa-9264444.html

Elder

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2283 em: 2018-04-18 10:04:58 »
tantos idiotas que vao arder, ainda vou comprar apartamentos em saldos daqui a 2 anos


.....qui sait ????.....eh.eh.... :-\


https://www.dn.pt/dinheiro/interior/casas-a-precos-de-paris-ja-afastam-estrangeiros-de-lisboa-9264444.html

Atenção que há disparidades muito grandes dentro da cidade. Na Av. da Liberdade, pede-se 10.000 eur o m2 mas em Sete Rios já só se pede 3.000 eur o m2.

O que eu acho que vai acontecer é o m2 subir nas zonas limitrofes ao centro.

Johny

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2284 em: 2018-04-18 10:21:57 »
tantos idiotas que vao arder, ainda vou comprar apartamentos em saldos daqui a 2 anos


.....qui sait ????.....eh.eh.... :-\


https://www.dn.pt/dinheiro/interior/casas-a-precos-de-paris-ja-afastam-estrangeiros-de-lisboa-9264444.html

Atenção que há disparidades muito grandes dentro da cidade. Na Av. da Liberdade, pede-se 10.000 eur o m2 mas em Sete Rios já só se pede 3.000 eur o m2.

O que eu acho que vai acontecer é o m2 subir nas zonas limitrofes ao centro.

Para não falar das disparidades com o resto do pais...sempre que se fala de imobiliária (e possível bolha) na comunicação social é sobre a realidade de Lisboa...e falam como se fosse a realidade do resto do pais.

TJB

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2285 em: 2018-04-18 12:22:39 »
Sim, também penso que vai subir na periferia. Pois os estrangeiros continuam a querer mudar-se para PT.

Na empresa onde trabalho, foi colocado recentemente um novo field representative de uma grande multinacional (revenue 70biEur) e deram-lhe a opção de se mudar para Lisboa ou ficar em França e vir alguns dia a Lisboa. Disse-me que pediu apoio a uma consultora e estima pagar 14% de IRS por ano, arrendou casa e veio para Lisboa. Para o mesmo nível de salário de um português, o IRS é 48%! Fiquei curioso e fui investigar:

Os incentivos fiscais são enormes:
-As pensões de fonte estrangeira são totalmente isentas de imposto .

- "Os rendimentos de trabalho obtidos em Portugal estão sujeitos a uma taxa especial de 20%, desde que sejam considerados como tendo alto valor acrescentado - a lista das profissões é grande, inclui consultores fiscais, mas não inclui desportistas."

- " Rendimentos de categoria B de fonte estrangeira são isentos de imposto em Portugal se:

- Provierem do exercício de uma actividade de alto valor acrescentado, e
"Possam ser" sujeito a imposto no Estado de origem, nos termos da convenção celebrada entre Portugal eo país de origem. Eles não precisam de ser efectivamente tributados, a única exigência é que a convenção inclua a possibilidade de serem tributados no Estado fonte."

E o mais interessante é que para ser residente fiscal tem de alternativamente:
- "permanecer em portugal mais de 183 dias" - Como é controlado dentro do espaço Schengen?
- " em 31 de dezembro do ano relevante, ter habitação disponível em condições que se supor que vai passar a ser a sua residência habitual. Não é necessário comprar um imóvel (o arrendamento é uma solução possível)."
« Última modificação: 2018-04-18 12:23:58 por TJB »

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2286 em: 2018-04-18 13:25:11 »
Infelizmente esse regime obriga a que não se tenha tido residência em Portugal nos 5 anos anteriores. Eu até já me tinha imaginado a mudar a residência fiscal para Badajoz e depois pedir o estatuto de residente não habitual em Portugal. Mas quando vi que era 5 anos percebi que a ideia não tinha pernas para andar.

Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2287 em: 2018-04-18 16:30:12 »
Infelizmente esse regime obriga a que não se tenha tido residência em Portugal nos 5 anos anteriores. Eu até já me tinha imaginado a mudar a residência fiscal para Badajoz e depois pedir o estatuto de residente não habitual em Portugal. Mas quando vi que era 5 anos percebi que a ideia não tinha pernas para andar.

eles nao dao a portugueses embora seja ilegal nao o fazerem, eu tentei e a minha mulher tambem

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2288 em: 2018-04-18 16:47:03 »
Eles não excluem a nacionalidade portuguesa. Provavelmente não cumpres alguma das outras condições (a parte do artº 81º)
https://dre.pt/pesquisa/-/search/490420/details/maximized

Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2289 em: 2018-04-18 18:05:09 »
Eles não excluem a nacionalidade portuguesa. Provavelmente não cumpres alguma das outras condições (a parte do artº 81º)
https://dre.pt/pesquisa/-/search/490420/details/maximized

claro que nao excluem porque isso seria ilegal a luz da legislacao europeia mas na pratica eh isso que estao a fazer
conheco 3 pessoas que viveram mais de 10 anos nos estrangeiro e nunca conseguiram
com estrangeiros sao super relaxados
« Última modificação: 2018-04-18 18:05:55 por Camarada Neo-Liberal »

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2290 em: 2018-04-18 18:16:27 »
Se há fundamento para isso nem é muito caro, nem moroso, combater uma decisão dessas usando o CAAD.

Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2291 em: 2018-04-18 18:23:17 »
Se há fundamento para isso nem é muito caro, nem moroso, combater uma decisão dessas usando o CAAD.

nao percebo nada disso mas a minha mulher tentou usando advogados da empresa dela e nao conseguiram, os servicos deram uma desculpa totalmente subjectiva
a lei permite subjectividade
« Última modificação: 2018-04-18 18:25:00 por Camarada Neo-Liberal »

D. Antunes

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2292 em: 2018-04-19 09:35:39 »
Câmara anula leilão de rendas em que um T1 chegou a 760 euros

No concurso de rendas de casas que a sociedade municipal SRU lançou na zona da Ajuda, casas com valor-base de 350 euros foram arrematadas por mais de 700. Contactada pelo DN, a autarquia mandou anular o concurso

A Câmara de Lisboa colocou em leilão oito apartamentos reabilitados na zona da Ajuda, no âmbito do programa Renda Acessível. Mas a procura foi grande e maior ainda a oferta que de acessível nada teve. Houve candidatos dispostos a pagar mais do dobro do que que a base de licitação do valor estipulado. Num T1 de 350 euros houve quem se propusesse a pagar mais de 700 euros por uma cave com 48 metros quadrados ou mais de 900 por um T2 triplex com 77 metros quadrados cujo valor base era de 500. Os resultados foram afixados e o concurso dado como fechado.

Depois de contactada pelo DN, a autarquia garantiu que vai mandar anular esse procedimento: "O concurso para arrendamento de fogos promovido pela Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) não cumpre os princípios nem os critérios do Programa Renda Acessível (PRA). Este concurso vai, pois, ser anulado pela CML e vai ser lançado outro novo que respeite na íntegra princípios e preços do PRA." A autarquia assegurou ainda que "vai averiguar as razões deste procedimento da SRU tirando daí as devidas consequências".

A violação dos princípios do PRA é clara. Segundo informação publicada no site da CML, o Programa de Renda Acessível visa a "regeneração urbana e o rejuvenescimento da cidade". Em 15 locais da cidade serão construídos entre cinco e sete mil fogos de várias tipologias "com rendas entre 250 e 450 euros, muito abaixo dos valores praticados no mercado".

A empresa municipal Lisboa Ocidental - Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) já tinha fechado o concurso de rendas de oito frações que recuperou e agendou a assinatura dos contratos, na sede da SRU, para os dias 26 e 27 de abril.

Na lista de classificação definitiva, a que o DN teve acesso, a proposta vencedora para uma cave na Rua da Aliança Operária, na Ajuda, cujo valor base no concurso era de 350 euros - é a de 760 euros por um T1 com uma área privativa de 48,46 metros quadrados e um logradouro de 19,86 metros quadrados.

Outra proposta vencedora ofereceu 916 euros por um T2 triplex de 77 metros quadrados, na Travessa da Memória, que tinha sido licitado com o valor base de 500 euros.

Imobiliárias criticam leilão

Para o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Carvalho, a decisão da CML de anular o concurso foi a mais correta e a única possível, uma vez que a aceitação das ofertas iria "desvirtuar a intenção da própria câmara de tentar influenciar o mercado para haver ativos de arrendamento com os valores corretos".

É a APEMIP que, segundo os estudos feitos com potenciais arrendatários que informam o valor que poderiam pagar, estipula os preços considerados aceitáveis para o arrendamento. Nessa base, em Lisboa o valor de renda de um T1 foi de 300/350 euros e um T2 de 500. "Aceitar valores mais altos revelaria uma contradição no discurso de Fernando Medina sobre a política de arrendamento que tem defendido", diz Luís Carvalho, que considera errado o arrendamento das casas por leilão, "deveria ser por sorteio, pois evitaria tais propostas. As pessoas estão desesperadas porque não encontram uma casa para alugar em Lisboa e acabam por oferecer o que não podem pagar".

Uma consulta nos sites das imobiliárias para apartamentos T2 em Lisboa permite constatar que são quase impossíveis de encontrar por menos de 750 euros por mês. Este valor sobe nas zonas mais turísticas da cidade, como a Avenida da Liberdade, o Chiado ou a Graça, para valores superiores a mil euros por mês.

A pressão sobre o mercado de arrendamento em Lisboa levou a câmara municipal , como o seu presidente Fernando Medina já o reforçou, a reorientar a sua política em relação às casas que tem na cidade - refira-se que a CML é o maior proprietário imobiliário do país, com cerca de 25 mil fogos, a grande maioria habitação social.

Se no início a venda era a prioridade, agora o objetivo principal é reabilitar e arrendar essas casas, de preferência, como disse na entrevista ao DN, a "preços controlados" e com valores acessíveis. Uma forma de equilibrar a especulação imobiliária na capital e a maior procura turística. "Aumentar a oferta pública de habitação, direta ou indireta, é uma forma de promover o equilíbrio do mercado. Conforme nos apercebemos desta situação excecional de pressão turística sobre o mercado de arrendamento, decidimos dar prioridade à reabilitação e arrendamento, em vez da alienação", disse Paula Marques, vereadora da Habitação da CML.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

Elder

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2293 em: 2018-04-19 09:59:17 »
É o que dá quando se abre esse tipo de benefícios a toda a gente... Da próxima vez, a Câmara certamente escolherá as "pessoas" adequadas para esses leilões de rendas.

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2294 em: 2018-04-19 10:04:27 »
Idiotas. eu sou contra estas coisas discricionarias, mas se realmente o objectivo é proporcionar uma renda acessivel numa zona central só têm de fazer três coisas:
1. Definir qual a renda
2. Definir as condições que qualificam a pessoa para esse concurso
3. Fazer SORTEIO

Dentro do mal isto é o mais justo que pode haver

TJB

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2295 em: 2018-04-19 11:15:34 »
Idiotas. eu sou contra estas coisas discricionarias, mas se realmente o objectivo é proporcionar uma renda acessivel numa zona central só têm de fazer três coisas:
1. Definir qual a renda
2. Definir as condições que qualificam a pessoa para esse concurso
3. Fazer SORTEIO

Dentro do mal isto é o mais justo que pode haver

Com esse processo, os apartamento poderiam não ser para pessoas meritórias....  ;)
me·ri·tó·ri·o
adjectivo
Digno de louvor ou de recompensa. = MERITOSO

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2296 em: 2018-04-19 12:31:53 »
olha la falaram verdade  :D

"As pessoas estão desesperadas porque não encontram uma casa para alugar ( comprar )em Lisboa e acabam por oferecer o que não podem pagar".
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Incognitus

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2297 em: 2018-04-19 15:03:00 »
Penso que a forma correcta seria alugarem pela renda saída do leilão, e depois aleatoriamente compensarem os arrendatários reduzindo-lhes a renda para uma renda aceitável. A forma de compensar os arrendarários seria a polícia sortear aleatoriamente cidadãos na rua, apontar-lhes uma arma e pedir a diferença. Estava resolvido o problema. No fundo seria igual ao sorteio proposto pelo Automek, mas feito pelo lado da receita ...  :D

---------

Tudo isto é surreal. O concurso, o cancelar do concurso, o manter a intenção de beneficiar alguns e não outros, etc.
« Última modificação: 2018-04-19 15:04:16 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2298 em: 2018-04-19 15:12:37 »
Naquelas fracções que foram anuladas, as pessoas licitaram 700 euros (aprox.) porque acham que é o preço normal que deveriam pagar naquele sitio.

Como aquilo eram fracções dispersas por vários prédios, se agora a câmara arranjar uma forma da renda passar de 700 para 400, pode dar-se o caso de haver vizinhos, ambos a ganharem 1000 euros, em que um paga os 700 euros de mercado e vive à rasca com os 300 que lhe sobram e o outro, que também ganha 1000, só paga 400 de renda e vive nas calmas com os restantes 600 euros.
E o melhor é que o gajo que vive à rasca ainda subsidia o vizinho através dos seus impostos.

Eu fico doente com esta "solidariedade".

Beruno

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2299 em: 2018-04-19 15:27:54 »
eu ainda acredito que a maior parte destas casas vai ser realugada, ou alugam um quartinho a um estudante ou dois