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Autor Tópico: Sou funcionário publico e fui despedido.  (Lida 33183 vezes)

meu-godo

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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #120 em: 2015-10-21 19:40:33 »

ha uma grande percentagem de gente irracional em portugal, bem maior que nos paises mais desenvolvidos

a escolaridade nao parece fazer diferenca

Baseias-te no quê para dizer isto?

Percebo o que dizes até concordo. Mas isso parece-me baseado numa opinião e não em dados concretos. O Neo foi especifico ao comparar-nos com outros paises desenvolvidos e falou na escolaridade. Existem dados objetivos, ou seja, estatistico que demonstram isso? Era mais essa a questão embora eu pense como ele, mas sem dados, pode ser uma conclusão precipitada ou enviesada...

Respondendo pelo Neo: por exemplo, por as pessoas acreditarem que se podia subir a pensão mínima e o ordenado mínimo alegremente, e que isso só não acontece devido à má fé dos neoliberais.

meu-godo

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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #121 em: 2015-10-21 19:44:22 »
Em França também se veem certas particularidades. A malta quer subsidios e ajudas mas farta-se de reclamar dos impostos que paga. Quer protecção laboral extrema e emprego. Ora, a protecção que eles pretendem reduzem drasticamente a vontade dos empresarios em contratar e, portanto, reduzem a contratação e o emprego...

Jsebastião

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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #122 em: 2015-10-21 19:45:28 »
Bem, a esmagadora maioria dos recursos não vão para esses abusos de poder, etc, etc. E se fossem, ainda assim a nossa população defende sistemas onde esses abusos são mais prováveis, não menos. Quanto mais centralizado e menos liberal for o poder de decisão, maior o valor das decisões arbitrárias, e portanto maior a corrupção.

Depois, meter a culpa toda nessa suposta corrupção parece cegar as pessoas para o facto de que querem do Estado (e de outras entidades) coisas basicamente impossíveis. Querer coisas impossíveis requer uma boa medida de irracionalidade.

Não me parece. É mais ignorância mesmo (porque não se apercebem que são impossíveis, e não acreditam se lhes disserem)---o tipo de ignorância que é natural a quem não tem formação específica na área, e que manifestamente corresponde à esmagadora maioria da população portuguesa.

Não digo que metam a culpa toda na suposta corrupção, mas digo que a irracionalidade (agora não estou a falar da ignorância) parte dessa fractura entre aquilo que dizem ser necessário (os sacrifícios, a austeridade, etc) e o que se passa depois nos bastidores e por vezes vem cá para fora.
« Última modificação: 2015-10-21 19:46:39 por Jsebastião »
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #123 em: 2015-10-21 19:48:44 »
Em França também se veem certas particularidades. A malta quer subsidios e ajudas mas farta-se de reclamar dos impostos que paga. Quer protecção laboral extrema e emprego. Ora, a protecção que eles pretendem reduzem drasticamente a vontade dos empresarios em contratar e, portanto, reduzem a contratação e o emprego...

Sim, exactamente a mesma coisa é visível em Portugal.
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #124 em: 2015-10-22 09:47:31 »
Ainda por cima, os franceses vivem frustrados porque não obtêem o que querem (estabilidade no emprego, 35 horas semanais, ajudas estatais...) e baixos impostos. Depois revoltam-se do desemprego estar alto e de perderem apoios estatais. Não percebem que matematicamente é impossivel obterem tudo o que querem. Têm de abdicar de alguma coisa, mas eles não compreendem isso e nem aceitam isso. Depois vivem frustrados uma vida inteira...

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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #125 em: 2015-10-22 11:42:32 »
Essa frustração é maior porque já o tiveram antes e isso torna mais difícil aceitar que é impossível.
É a mesma linha de em Portugal se querer aumentar salários e pensões aos níveis pré-2011.
The ultimate result of shielding men from the effects of folly, is to fill the world with fools.

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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #126 em: 2015-10-22 12:15:17 »
Ainda por cima, os franceses vivem frustrados porque não obtêem o que querem (estabilidade no emprego, 35 horas semanais, ajudas estatais...) e baixos impostos. Depois revoltam-se do desemprego estar alto e de perderem apoios estatais. Não percebem que matematicamente é impossivel obterem tudo o que querem. Têm de abdicar de alguma coisa, mas eles não compreendem isso e nem aceitam isso. Depois vivem frustrados uma vida inteira...

Eu não creio que vivam frustrados. As manifestações de alguns segmentos da população não correspondem ao que vivem no dia a dia. Seja em França ou em Portugal. Em Portugal quem iniciava a maioria dos protestos não eram as camadas mais inferiores da população nem nada que se parecesse.
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #127 em: 2015-10-22 12:16:00 »
Essa frustração é maior porque já o tiveram antes e isso torna mais difícil aceitar que é impossível.
É a mesma linha de em Portugal se querer aumentar salários e pensões aos níveis pré-2011.

Se o país aumentar a produção, eles voltam lá. Aliás, as pensões mais baixas nunca de lá sairam, sequer.
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #128 em: 2015-10-22 12:29:20 »
Essa frustração é maior porque já o tiveram antes e isso torna mais difícil aceitar que é impossível.
É a mesma linha de em Portugal se querer aumentar salários e pensões aos níveis pré-2011.

Se o país aumentar a produção, eles voltam lá. Aliás, as pensões mais baixas nunca de lá sairam, sequer.

Certo, mas da perspectiva das pessoas a produção também não diminuiu desde 2011, continuam a trabalhar 8h e até perderem dias de férias/feriados.
Portanto individualmente sentem que perderam rendimentos mesmo mantendo a produção.
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #129 em: 2015-10-22 12:44:55 »
Essa frustração é maior porque já o tiveram antes e isso torna mais difícil aceitar que é impossível.
É a mesma linha de em Portugal se querer aumentar salários e pensões aos níveis pré-2011.

Se o país aumentar a produção, eles voltam lá. Aliás, as pensões mais baixas nunca de lá sairam, sequer.

Certo, mas da perspectiva das pessoas a produção também não diminuiu desde 2011, continuam a trabalhar 8h e até perderem dias de férias/feriados.
Portanto individualmente sentem que perderam rendimentos mesmo mantendo a produção.

O que ganhavam antes no agregado era demasiado (vide o desequilíbrio externo).
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #130 em: 2015-10-22 13:09:59 »
Essa frustração é maior porque já o tiveram antes e isso torna mais difícil aceitar que é impossível.
É a mesma linha de em Portugal se querer aumentar salários e pensões aos níveis pré-2011.

Se o país aumentar a produção, eles voltam lá. Aliás, as pensões mais baixas nunca de lá sairam, sequer.

Certo, mas da perspectiva das pessoas a produção também não diminuiu desde 2011, continuam a trabalhar 8h e até perderem dias de férias/feriados.
Portanto individualmente sentem que perderam rendimentos mesmo mantendo a produção.

O que ganhavam antes no agregado era demasiado (vide o desequilíbrio externo).

Mas se tirares tu, eu e o resto da malta aqui do forum alguém olha para o agregado? Isto é cada um por si! :)
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #131 em: 2015-10-22 13:47:07 »
Sim, não há qualquer hipótese de as pessoas compreenderem. E até se entende, não só para este caso mas para milhares de casos diferentes. As pessoas têm a sua vida e não têm tempo para se andarem a informar de coisas que não lhes interessam.

Os sistemas têm que levar até isso em conta, no seu desenho.

----------

Às vezes a forma como as pessoas pensam chega a ser hilariante. Por exemplo, os anúncios na internet até podem por vezes ser um pouco chatos. Mas o uso de programas para bloquear anúncios é algo que não faz qualquer sentido. Não faz qualquer sentido pelo menos para quem quiser continuar a ter sites de acesso gratuito. Isto porque TODOS os sites de acesso gratuito dependem de publicidade para serem gratuitos ...
« Última modificação: 2015-10-22 18:44:14 por Incognitus »
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #132 em: 2015-10-23 08:42:53 »
Nesse caso é preciso restringir liberdades e proibir o uso de adblockers, porque a melhor escolha individual (usar o adblocker) não é a melhor a nível colectivo.
Aí entram em cena os "socialistas" :)
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #133 em: 2015-10-23 10:23:27 »
Sim, não há qualquer hipótese de as pessoas compreenderem. E até se entende, não só para este caso mas para milhares de casos diferentes. As pessoas têm a sua vida e não têm tempo para se andarem a informar de coisas que não lhes interessam.

Os sistemas têm que levar até isso em conta, no seu desenho.


Uma grande verdade. No fundo, como fazer com que quem não percebe nada do funcionamento global do sistema possa apoiar as medidas necessárias. Infelizmente a tarefa dos populistas é bem mais fácil...
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
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“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #134 em: 2015-10-23 10:49:38 »
Sim, não há qualquer hipótese de as pessoas compreenderem. E até se entende, não só para este caso mas para milhares de casos diferentes. As pessoas têm a sua vida e não têm tempo para se andarem a informar de coisas que não lhes interessam.

Os sistemas têm que levar até isso em conta, no seu desenho.

----------

Às vezes a forma como as pessoas pensam chega a ser hilariante. Por exemplo, os anúncios na internet até podem por vezes ser um pouco chatos. Mas o uso de programas para bloquear anúncios é algo que não faz qualquer sentido. Não faz qualquer sentido pelo menos para quem quiser continuar a ter sites de acesso gratuito. Isto porque TODOS os sites de acesso gratuito dependem de publicidade para serem gratuitos ...
é um facto
ainda não percebi como se vai monetizar imensos modelos de negócio com esta do ad block
é um facto que há muita publicidade abusiva e intrusiva e que também há muito engano pois há empresas a fabricar clicks e outros dados mas uma coisa é regular tudo isso outra é torpedear tudo

Jsebastião

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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #135 em: 2015-10-23 11:39:05 »
Às vezes a forma como as pessoas pensam chega a ser hilariante. Por exemplo, os anúncios na internet até podem por vezes ser um pouco chatos. Mas o uso de programas para bloquear anúncios é algo que não faz qualquer sentido. Não faz qualquer sentido pelo menos para quem quiser continuar a ter sites de acesso gratuito. Isto porque TODOS os sites de acesso gratuito dependem de publicidade para serem gratuitos ...

Aqui, Incognitus, não podia discordar mais da tua opinião.

Pode não fazer sentido do ponto de vista da manutenção de alguns conteúdos como gratuitos (e sublinho o alguns), mas cabe às entidades que publicam esses conteúdos encontrarem formas alternativas de publicidade online que não passem por abrir novas janelas no browser.

É um abuso para quem navega ter de levar com janelas que não solicitou, uma intrusão que percebo que seja sedutora, do ponto de vista do transmissor,  para enfiar publicidade pelos olhos adentro dos consumidores (que mesmo que não a queiram ver, ZÁS... eheh), mas que pela irritação e sentido de intrusão que provocam é mais do que certo que vão potenciar o uso de bloqueadores (ou seja, acaba por resultar ao contrário).

Não há nenhum argumento que consiga sensibilizar as pessoas para não o fazerem, muito menos quando esses argumentos são frágeis. Repara que eu não coloco em causa a hipótese necessária sustento de portais com base na publicidade, coloco é em causa o mecanismo através da qual essa publicidade é transmitida. Arranjem outras formas. Aliás... existem muitas outras formas.

Outra coisa que me parece que está errada na tua exposição é o "TODOS os sites de acesso gratuito serem sustentados por publicidade". Não é verdade.  O espírito de partilha na Internet, desde o seu início, foi o de partilhar conteúdos free, e nesse início não havia nenhum tipo de publicidade. Com o tempo foram surgindo, e se calhar hoje essa é a "norma", a sustentação através de publicidade (não sei, não faço ideia), mas se a publicidade desaparecesse, a Internet continuaria FREE, forte e saudável, obrigatoriamente diferente na sua formulação, mas com outra filosofia de suporte e sustento.
« Última modificação: 2015-10-23 11:40:34 por Jsebastião »
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #136 em: 2015-10-23 13:20:04 »
Às vezes a forma como as pessoas pensam chega a ser hilariante. Por exemplo, os anúncios na internet até podem por vezes ser um pouco chatos. Mas o uso de programas para bloquear anúncios é algo que não faz qualquer sentido. Não faz qualquer sentido pelo menos para quem quiser continuar a ter sites de acesso gratuito. Isto porque TODOS os sites de acesso gratuito dependem de publicidade para serem gratuitos ...

Aqui, Incognitus, não podia discordar mais da tua opinião.

Pode não fazer sentido do ponto de vista da manutenção de alguns conteúdos como gratuitos (e sublinho o alguns), mas cabe às entidades que publicam esses conteúdos encontrarem formas alternativas de publicidade online que não passem por abrir novas janelas no browser.

É um abuso para quem navega ter de levar com janelas que não solicitou, uma intrusão que percebo que seja sedutora, do ponto de vista do transmissor,  para enfiar publicidade pelos olhos adentro dos consumidores (que mesmo que não a queiram ver, ZÁS... eheh), mas que pela irritação e sentido de intrusão que provocam é mais do que certo que vão potenciar o uso de bloqueadores (ou seja, acaba por resultar ao contrário).

Não há nenhum argumento que consiga sensibilizar as pessoas para não o fazerem, muito menos quando esses argumentos são frágeis. Repara que eu não coloco em causa a hipótese necessária sustento de portais com base na publicidade, coloco é em causa o mecanismo através da qual essa publicidade é transmitida. Arranjem outras formas. Aliás... existem muitas outras formas.

Outra coisa que me parece que está errada na tua exposição é o "TODOS os sites de acesso gratuito serem sustentados por publicidade". Não é verdade.  O espírito de partilha na Internet, desde o seu início, foi o de partilhar conteúdos free, e nesse início não havia nenhum tipo de publicidade. Com o tempo foram surgindo, e se calhar hoje essa é a "norma", a sustentação através de publicidade (não sei, não faço ideia), mas se a publicidade desaparecesse, a Internet continuaria FREE, forte e saudável, obrigatoriamente diferente na sua formulação, mas com outra filosofia de suporte e sustento.

Eu não estou a falar de pop-ups e sim de ad blockers.

E esquece o espírito de partilha -- manter os sites tem custos sistemáticos. A internet sem anúncios é 95% menor do que hoje e quase totalmente comercial.

Este próprio site, por exemplo, gera recursos muito baixos -- mas paga-se a si próprio, paga o hosting, a manutenção do domain, etc. Se não se pagasse a si próprio, eu não pagaria para o manter aberto. Aliás, regularmente precisa de intervenções técnicas e sou eu que as tento fazer. Se tivesse que pagar a alguém para as fazer, nunca seria barato e eu também não pagaria.

Isso da internet gratuita sem anúncios é romântico mas irrealista.
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #137 em: 2015-10-23 13:21:54 »
Nesse caso é preciso restringir liberdades e proibir o uso de adblockers, porque a melhor escolha individual (usar o adblocker) não é a melhor a nível colectivo.
Aí entram em cena os "socialistas" :)

Na realidade até existe uma solução que eventualmente vai começar a ocorrer e que não exige socialismos. Os sites vão detectar quem está a usar ad blockers e não lhe vão providenciar acesso/conteúdos. É simples.
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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #138 em: 2015-10-23 14:10:15 »
bem, o adblocker tem a possibilidade de ser activado ou desactivado por site.
se a pessoa gosta de um site e esse site não tem anúncios intrusivos, não custa nada desactivar (e até clicar de vez em quando nos banners). é uma forma gratuita de retribuir um serviço gratuito.

aqui o TF, por exemplo, tem um banner lá em cima que não chateia absolutamente nada (excepto desta vez em que depois o Inc desactivou o anúncio ou lá o que foi).

Pip-Boy

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Re: Sou funcionário publico e fui despedido.
« Responder #139 em: 2015-10-23 14:45:51 »
Nesse caso é preciso restringir liberdades e proibir o uso de adblockers, porque a melhor escolha individual (usar o adblocker) não é a melhor a nível colectivo.
Aí entram em cena os "socialistas" :)

Na realidade até existe uma solução que eventualmente vai começar a ocorrer e que não exige socialismos. Os sites vão detectar quem está a usar ad blockers e não lhe vão providenciar acesso/conteúdos. É simples.

Sei que sim, tecnicamente não é complicado. Algumas páginas já sugerem subscrição caso detectem adblockers.
Mas era um bom exemplo prático de Tragedy of the Commons ;)
 
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