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Autor Tópico: Micro e Nanotecnologias - O Futuro?  (Lida 8485 vezes)

tiagopt

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Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« em: 2012-07-15 11:22:38 »
Muito se tem falado do potencial que as micro e nanotecnologias terão para mudar o nosso futuro. Quase tudo pode ser alterado, melhorado a uma micro-escala, desde a saúde, à alimentação, passando pelos bens de consumo. Será este o próximo sector de crescimento fulgorante?
O que acham deste novo ramo do conhecimento?
E que empresas conhecem promissoras o suficiente para crescerem desenfreadamente na próxima década?

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tiagopt

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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #1 em: 2012-07-15 12:03:52 »
Deixo um interessante ensaio escrito (provavelmente em 2008/09) por dois professores portugueses.

Citar
A NOVA ECONOMIA: NANOTECNOLOGIA
Paulo J. Ferreira*
José Maria Albuquerque**

Acha possível escrever na cabeça de um alfinete 24 volumes da Enciclopedia
Britânica? Vai provavelmente responder que não. De facto, teria que escrever cada letra da enciclopedia num espaço 1000 vezes menor do que a espessura de um cabelo humano. Contudo, por incrível que pareça, este processo é perfeitamente possível. Mas como? Bem, terá de escrever com átomos, manipulando cada átomo individualmente.

Este desafio, levantado originalmente em 1959 pelo físico Richard Feynman,
constituiria um momento importante na área da nanotecnologia, muito antes que algo relacionado com a palavra “nano” emergisse. Porem, só em 1981, K.E. Drexler lançava finalmente o projecto da manipulação molecular, mais tarde publicado no seu livro “Engines of Creation”. Pela primeira vez, o termo “nano-tecnologia” popularizava-se.

Mas afinal o que é a “nano-tecnologia”? A origem deste termo advém da palavra “nano” que significa em grego “anão” e representa um bilionésimo da unidade. A nanotecnologia é portanto a tecnologia relacionada com estas pequeníssimas dimensões.
Embora a nanotecnologia esteja ainda na sua infância, já é possível demonstrar que esta área terá um impacto tremendo nos vários aspectos de vida humana, tais como a saúde, o ambiente, a energia, os transportes, a tecnologia de informação e a exploração do espaço. Se as expectativas nesta área forem cumpridas, a nanociência e a nanotecnologia criarão a miniaturização de aeronaves, nanomáquinas capazes de entrar às centenas nos nossos vasos sanguíneos para exterminar vírus, bactérias ou células cancerígenas, paredes de edifícios que cresçam como por um sistema de rega, estruturas auto-reparáveis necessárias a longas viagens espaciais, implantes para repor sistemas celulares nãofuncionais, músculos artificiais e tantas outras inovações difíceis de imaginar actualmente. A nanotecnologia transformará e reinventará a vida como nós agora a conhecemos.

Estas expectativas foram já reconhecidas pela maior parte dos países industrializados, como confirmado pelo financiamento atribuído pelos governos à investigação na área da nanotecnologia. Em 2005 os EUA investiram mais de mil milhões de dólares (3.5 dólares per capita), o Japão 950 milhões de dólares (7.4 dólares per capita), a Alemanha 260 milhões de dólares (3.2 dólares per capita), enquanto que Portugal investiu apenas 0.5 milhões de dólares (0.05 dólares per capita). Em termos infraestruturais, há também uma clara discrepância entre o que existe em Portugal e o que está implementado em vários países europeus, EUA e Japão. A Alemanha, por exemplo, estabeleceu 6 centros de nanotecnologia que ligam empresas e universidades em 6 areas distintas. Um dos centros engloba 20 empresas, 10 universidades e 15 centros de investigação concentrados no estudo da nanoelectrónica. Um outro centro é responsável pelo desenvolvimento de redes para transferência de conhecimento em nanotecnologia e para divulgação de informação em formação e educação. Em Portugal, o cenário é bastante diferente. De facto, não existe um único centro de nanotecnologia deste tipo.

Qual vai ser então o impacto económico da nanotecnologia? As primeiras estimativas apontam para que, em 2015, o mercado das nanotecnologias represente cerca de mil 2 bilioes de dólares. Numa primeira fase, a terminar em 2005, a nanotecnologia continuará a ser incorporada em produtos de alta tecnologia, como por exemplo materiais compósitos usados em desporto de alta competição. Segundo um relatório publicado pela Lux Research, as vendas associadas à nanotecnologia atingirão no fim deste ano um total de 13 mil milhões de dólares, 8.5 mil milhões dos quais relativos aos sectores automóvel
e aeroespacial. Numa segunda fase, provavelmente a decorrer até 2009, surgirão várias inovações de ponta capazes de desvendar novos mercados, com vendas correspondentes a cerca de 290 mil milhões de dólares. Neste período, as áreas da electrónica, tecnologia de informação e materiais terão grande oportunidade para crescer, particularmente com a implementação de novos nanoprocessadores e nanocomponentes de memória. 

A partir de 2010, a nanotecnologia tornar-se-á comum, especialmente no que diz respeito à manufactura. Estima-se que nesta terceira fase, as aplicações na saúde e ciências da vida sejam preponderantes.
Em termos de recursos humanos, prevê-se que a nanotecnologia gere até 2015 cerca de 10 milhões de postos de trabalho. Adicionalmente, irá com certeza deslocar os mercados das trajectórias actuais e introduzir empresas pouco convencionais mas extremamente competitivas. As cadeias de fornecedores tornar-se-ão mais simples, uma vez que o desenvolvimento de materiais multi-funcionais originará a supressão de processos produtivos, agora incorporados num único processo inclusivo; isto com consequências negativas para empresas normalmente subcontratadas.

Neste contexto, a nanotecnologia requer a atenção activa e cuidada do governo, indústria e universidades. Em primeiro lugar, o governo precisa de gizar a sua estratégia no desenvolvimento de produtos para exportação associados com a nanotecnologia e não apenas na regulamentação de importação destes produtos. Em segundo lugar, deve promover a criação de centros nacionais de nanotecnologia, capazes de articular a maisvalia existente nas universidades e nas empresas. Em terceiro lugar, Portugal precisa de estar atento ao 7º Programa Quadro Europeu de Investigacao e Desenvolvimento (sobretudo as empresas de Lisboa e Vale do Tejo, para quem os fundos estruturais estarão vedados), o qual vai consagrar cerca de 11% do seu orçamento total às nano ciências, tecnologias, materiais e produção tecnológica, ou seja 8 mil milhões de euros.

Quanto ao sector empresarial, os investidores, em particular as empresas de capital de risco, terão que focar o seu interesse em aplicações de nanotecnologia relativas ao meio da cadeia de fornecimentos, onde o potencial de lucro é maior. Adicionalmente, terão que assumir a nanotecnologia como a principal área tecnológica do futuro. Actualmente, cerca de 55% das start-ups em nanotecnologia estão localizadas nos EUA, e apenas cerca de 29% na Europa. Em Portugal, a formação de start-ups ligadas à nanotecnologia é praticamente inexistente.
As universidades, por outro lado, terão que reflectir sobre o carácter interdisciplinar da nanotecnologia, de forma a definir e modificar os correntes curricula académicos e criar nas futuras gerações de cientistas e engenheiros as competências necessárias para antecipar os desafios que se vão impor nesta área. Apesar das oportunidades, do fascínio e da boa publicidade gerados à volta da nanotecnologia, há riscos que devem ser assumidos, por não poderem ser sub-avaliados.

Desde logo, o controlo da nanotecnologia e da sua exploração aumentará o fosso entre as economias industrializadas e as subdesenvolvidas. Noutro quadrante, a construção de organismos biológicos através da manipulação molecular irá com certeza levantar questões de índole ética.
A nanotecnologia exige portanto uma reflexão séria de modo a precaver uma
percepção incorrecta do que está em jogo e evitar a rejeição de progressos técnicos importantes, fruto de desinformação, como aconteceu com os alimentos geneticamente modificados.

Parece pois incontornável que à volta da nanotecnologia se desenvolverá uma cultura de inovação. E uma economia. Afinal de contas, devemos lembrar a resposta que Faraday terá dado a Gladstone, quando este lhe perguntou para que servia na prática a electricidade: “um dia o senhor poderá cobrar-lhe impostos!”
O tempo, essa incerta escala, o dirá.

* Paulo Ferreira, Professor, University of Texas at Austin, USA e Professor Visitante, Massachusetts Institute of Technology (MIT), USA, ferreira@mail.utexas.edu e **José Maria Albuquerque, Investigador, Doutorado pela Lehigh University, USA jm.albuquerque@netcabo.pt) são membros do “Missão Possível”, grupo cívico de informação e opinião.
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Elias

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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #2 em: 2012-07-15 14:09:21 »
tiago isto pertence a que sector? Semicondutores?

Pergunto isto porque como viste o panorama técnico desse sector não é grande coisa, pelo menos na Europa...

Incognitus

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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #3 em: 2012-07-15 14:30:34 »
Cada empresa vai ser um caso diferente. As que fizerem e patentearem produtos com vantagens evidentes podem dar-se bem, porém muitas irão usar os termos só para atrair patos.
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tiagopt

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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #4 em: 2012-07-15 15:12:28 »
tiago isto pertence a que sector? Semicondutores?

Pergunto isto porque como viste o panorama técnico desse sector não é grande coisa, pelo menos na Europa...

Acho que não está limitado a um só sector, Elias.

Citar
Current applications of nanoscale science and technology, and thus career opportunities, exist in areas such as:
•   Electronics/semiconductor industry
•   Materials science including textiles, polymers, packaging, among other
•   Auto and aerospace industries
•   Sports equipment
•   Pharmaceuticals including drug delivery, cosmetics, among others
•   Biotechnology
•   Medical fields
•   Optoelectronics
•   Environmental monitoring and control
•   Food science including quality control and packaging
•   Forensics
•   University and federal lab research
•   National security
•   Military
•   And many more
Nanoscale science and technology are fueling a revolution in manufacturing and production, creating new materials and novel processes.  Not only will the areas listed above continue to grow and benefit from nanotechnology, but the following fields are expected to undergo explosive developments:
•   Medicine:  diagnostics and therapeutics (e.g., drug delivery)
•   Energy:  capture, storage, & use; fuel cells, batteries
•   Environmental remediation:  in conjunction with GM microbes
•   Robotics:  many uses
•   Manufacturing:  self-assembly; “bottom-up” fabrication of novel materials
•   Commerce: Radio Frequency Identification (RFID)  “smart” tags
•   Space exploration:  space elevator

Claro que será difícil é distinguir as empresas que, como o Inc diz, utilizam apenas o termo para serem chamativas daquelas que terão capacidade para fazer dinheiro com isso. Estou a tentar procurar produtos comercializáveis de sucesso e com potencial ligados a essa área, mas ainda não vi nenhum que pareça promissor e que possa ser ligado a uma empresa negociável...
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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #5 em: 2012-07-15 17:56:17 »
Um artigo interessante sobre esta área:
http://seekingalpha.com/article/319020-harris-harris-group-compelling-value-in-nanotech
Fui ver a Harris & Harris e está a dar sinal de compra!
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Incognitus

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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #6 em: 2012-07-15 18:16:35 »
A TINY possui participações nas companhias aqui listadas:
 
http://www.hhvc.com/portfolio
 
Pode valer a pena se algumas conseguirem algo efectivamente valioso. Também seria preciso saber que % têm de cada uma, para quando alguma acertar, se conseguir saber o impacto. Ainda assim, parecem minimamente sérios, o que já não é nada mau.
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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #7 em: 2012-07-15 18:18:57 »
tiago, não me fiz entender.

O que listaste são as áreas de aplicação (também podemos dizer que os computadores têm aplicações nos transportes, na produção de alimentos e na saúde mas as empresas que os fabricam continuam a pertencer ao sector de Tecnologia - Hardware.

A minha pergunta ia mais no sentido de saber em que sector se situam as empresas que se dedicam à nanotecnologia...

tiagopt

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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #8 em: 2012-07-15 18:59:22 »
Elias,
Não tinha compreendido :) Onde se inserem já não sei... Mas dada a aplicabilidade e o manuseio tão diverso não sei se estarão encapsuladas em algum sector específico ou se estarão inseridas nos sectores da actividade que desenvolvem.

Inc,
Parece-me a Berkshire das nanotecnologias :) Achas que (fundamentalmente) vale um long shot? Estou tentado a negociar ao menos o H&S.

Zenith,
É verdade, apesar de se saber ou desconfiar que um sector será promissor, isso não significa que se escolha o cavalo certo. Mas esta tecnologia já tem umas décadas e já há diversos produtos no mercado, já não é uma questão de saber quem domina a tecnologia mas sim de "comprar" ideias de elevado potencial futuro...
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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #9 em: 2012-07-15 20:43:32 »
tiago, parece suficientemente razoável, mesmo que não se veja um catalizador directo para subir bem.
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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #10 em: 2012-07-15 21:59:32 »
Não creio que haja um sector específico para as empresas de nanotecnologia, pois é um campo bastante vasto e fino [pouco "profundo" se preferirem] nela cabe praticamente tudo e mais alguma coisa, desde que seja pequeno, como microesferas na indústria cosmética, ou substâncias coloidais na indústria alimentar, cristais líquidos em todos os tipos de ecrans, ou envolva átomos e moléculas como a química [e a física] passando pelas estruturas microscópias, como por exemplos chips e circuitos integrados ou os pequenos "buracos" nos CDs e DVDs. Ao fim e ao cabo é uma palavra para vender sonhos e obter financiamentos.

Onde estão a acontecer coisas importantes é na biologia, onde já se podem construir células à la carte, devido ao cada vez maior conhecimento do que é codificado por cada gene:

http://www.newscientist.com/article/dn18942-immaculate-creation-birth-of-the-first-synthetic-cell.html
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

tiagopt

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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #11 em: 2012-07-15 22:01:45 »
 Inc, que importancia atribuis ao NAV de uma empresa? Não deveria ser menor que a cotação, já que pelo pouco que percebi da definição será o valor líquido da empresa por acção (ou algo do genero :))?
Não é estranho o valor de mercado ser quase 20% inferior ao NAV? É frequente?
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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #12 em: 2012-07-16 00:28:22 »
Inc, que importancia atribuis ao NAV de uma empresa? Não deveria ser menor que a cotação, já que pelo pouco que percebi da definição será o valor líquido da empresa por acção (ou algo do genero?
Não é estranho o valor de mercado ser quase 20% inferior ao NAV? É frequente?

Bem, a empresa penso que perdeu algum NAV o ano anterior e o mercado pode penalizá-la por isso. A empresa não é vista como um fundo fechado, embora funcione essencialmente como um, pelo que se afasta mais facilmente do NAV. O facto de transaccionar abaixo tem um pouco a ver com a falta de confiança por parte do mercado de que a empresa conseguirá criar valor. Mas mesmo assim, não parece má.
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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #13 em: 2012-07-16 01:00:18 »
Deixo as empresas que compõem os índice nanotecnologico:

ACLL, ACO, ALTI, Arwr, Cbmx, Feic, flml, Hw, Immc, Kei, Kopn, Lamra, Luna, Mtsc, Nanx, Ncst, Ngen, Nvec, Psdv, Skye, Smmx, Tiny, Veco.

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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #14 em: 2012-07-16 08:26:17 »
Deixo as empresas que compõem os índice nanotecnologico:

ACLL, ACO, ALTI, Arwr, Cbmx, Feic, flml, Hw, Immc, Kei, Kopn, Lamra, Luna, Mtsc, Nanx, Ncst, Ngen, Nvec, Psdv, Skye, Smmx, Tiny, Veco.

Existe algum etf que siga esse índex ?

Thanks
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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #15 em: 2012-07-16 08:41:18 »
Inc, que importancia atribuis ao NAV de uma empresa? Não deveria ser menor que a cotação, já que pelo pouco que percebi da definição será o valor líquido da empresa por acção (ou algo do genero?
Não é estranho o valor de mercado ser quase 20% inferior ao NAV? É frequente?

Bem, a empresa penso que perdeu algum NAV o ano anterior e o mercado pode penalizá-la por isso. A empresa não é vista como um fundo fechado, embora funcione essencialmente como um, pelo que se afasta mais facilmente do NAV. O facto de transaccionar abaixo tem um pouco a ver com a falta de confiança por parte do mercado de que a empresa conseguirá criar valor. Mas mesmo assim, não parece má.
Mas o NAV não é algo só calculável em fundos e Etf pois não? Lembro-me de teres feito referência ao NAV da Bpi, que é uma empresa tradicional...
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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #16 em: 2012-07-16 12:42:54 »
Eu não falei do NAV da BPI, eventualmente falei do book value ou valor contabilístico, que é mais ou menos a mesma coisa mas tem muito menor significância numa empresa tradicional devido a muitos factores diferentes.
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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #17 em: 2012-07-16 14:00:33 »
devo ter feito confusão...
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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #18 em: 2012-07-16 14:19:43 »
Penso que deves estar a pensar talvez da PGP. Que é um fundo fechado que está a transaccionar a um prémio brutal para o NAV sem grande razão.
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Re:Micro e Nanotecnologias - O Futuro?
« Responder #19 em: 2012-07-16 14:31:31 »
Deixo as empresas que compõem os índice nanotecnologico:

ACLL, ACO, ALTI, Arwr, Cbmx, Feic, flml, Hw, Immc, Kei, Kopn, Lamra, Luna, Mtsc, Nanx, Ncst, Ngen, Nvec, Psdv, Skye, Smmx, Tiny, Veco.

Existe algum etf que siga esse índex ?

Thanks

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