À segunda volta concorrem só os 2 candidatos mais votados.
Ou seja, numa segunda volta a esquerda estará unida.
se o marcelo não vencer com mais de 50% à primeira...não vence à segunda.
e o candidato da esquerda que passa à segunda pode perfeitamente não ser o(s) que está à frente nas sondagens.
espero bem que o marcelo passe à primeira ou que a marisa matias não passe à segunda.
senão corro o sério risco de morrer de riso...
L
Eleições presidenciais portuguesas de 1986
Wikipédia, a enciclopédia livre.Candidato : Mário Soares Diogo Freitas do Amaral
Partido PS CDS
Votos 3 010 756 2 872 064
Porcentagem 51,18% 48,82%
Partido Socialista
As terceiras eleições presidenciais portuguesas após o 25 de Abril de 1974 tiveram lugar a 26 de Janeiro de 1986, tendo sido as mais disputadas de sempre, obrigando à realização de uma segunda volta em 16 de Fevereiro, caso único nas eleições presidenciais em Portugal.
Apresentaram-se como candidatos à corrida presidencial Diogo Freitas do Amaral (apoiado pelo CDS e também pelo PSD), o ex-primeiro-ministro Mário Soares (
apoiado pelo PS (
erro da wikipedia: o candidadato do PS era salgado Zenha ) e que, ao apresentar a sua candidatura
não contava com mais de 5% das intenções de voto), a também ex-primeira-ministra Maria de Lourdes Pintasilgo, Francisco Salgado Zenha (que contava com o apoio do PRD (
erro: e do PS) do ainda presidente António Ramalho Eanes, bem como de alguns membros do PCP, cujo candidato próprio - Ângelo Veloso - viria a desistir).
Embora na votação por distritos Freitas do Amaral tenha ganho em todo o país excepto no Alentejo e Península de Setúbal (onde o candidato mais votado foi Francisco Salgado Zenha), e não tenha conseguido a vitória à primeira volta por pouco, foi no entanto o candidato do PS, Mário Soares, que viria a passar à segunda volta.
Foi neste último que se concentraram os votos dos restantes candidatos da esquerda, tendo acabado por derrotar Freitas do Amaral por uma escassa margem de 140 mil votos, e com o apoio fundamental do sul do País (Algarve, Alentejo e Ribatejo), bem como pelos distritos mais urbanizados, onde o voto se tem firmado tradicionalmente mais à esquerda (distritos de Coimbra, Lisboa e Porto).
Mário Soares viria a ser empossado presidente da República em 9 de Março de 1986, tendo afirmado ser, para acabar com as dissensões, «o Presidente de todos os Portugueses» - frase que desde então entrou no discurso político nacional.