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Autor Tópico: O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira  (Lida 996072 vezes)

NouGud

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3420 em: 2014-12-08 15:11:55 »
O homem tem 20 anos de experiência, não sei o que fez ou o que deixou de fazer, mas uma coisa acho muito muito difícil, que é, o que quer que aconteceu, ele sabia perfeitamente o que estava a fazer, não estamos a falar de um amador, estamos  falar de um profissional com duas décadas de experiência. Portanto não venham com ele não sabia e tal. O que quer que aconteceu, ele sabia ponto. Se calhar só ganhou a DIF, mas que ele sabia o que estava a acontecer, sabia

Uma coisa me faz confusão: se o Ulisses apenas ganhasse os 20% sobre as mais valias (como me indicou nos primeiros contactos), significa que andou vários anos (5? 6? 7?) a trabalhar sem ganhar um tostão! acreditam nisso?

Esclareço que as comissões variavam entre 33% e 50% ao ano, em relação ao valor médio da carteira.
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Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3421 em: 2014-12-08 15:15:11 »
O homem tem 20 anos de experiência, não sei o que fez ou o que deixou de fazer, mas uma coisa acho muito muito difícil, que é, o que quer que aconteceu, ele sabia perfeitamente o que estava a fazer, não estamos a falar de um amador, estamos  falar de um profissional com duas décadas de experiência. Portanto não venham com ele não sabia e tal. O que quer que aconteceu, ele sabia ponto. Se calhar só ganhou a DIF, mas que ele sabia o que estava a acontecer, sabia


Na minha opinião complicas demasiado - podes pensar de forma mais simples que o gestor em causa não é muito sofisticado. O gestor em causa TENTAVA ganhar dinheiro, mas não tinha edge. O gestor em causa, não obstante, tentava também negociar daquela forma porque tinha um incentivo para tal.

Foi uma coisa relativamente simples o que ali aconteceu. Não vale a pena falar de HFTs, nem pairs (apesar de ele ter tido desse tipo de trades lá - o que até aponta para outras possibilidades menos bonitas ainda), nem edges que excedem comissões nem coisa nenhuma.

Na minha opinião nem o próprio terá visto o que fazia como "churning". Provavelmente, nem o próprio saberia o que "churning" era na altura. Não obstante, o que aconteceu naquela carteira teria levado a perdas fizesse ele o que fizesse, bem como a ganhos para a Dif e o próprio. A coisa deve ter sido de tal forma que o próprio até tinha uma boa ideia de quanto estava a ganhar eventualmente até o nível do próprio dia, com a sua actividade e sem que visse nisso nenhum erro em particular. Aliás, nem sei se o próprio se terá dado conta de onde provinha a destruição das carteiras - eventualmente ao final de anos ainda pensava que tinha estado essencialmente errado, que tinha sido mau gestor.

Explicações complexas e técnicas não fazem sentido. O que se passou foi muito simples.

Penso que a forma como ele negociava (deixar ganhos entrar em perdas e registar variações negativas e positivas na ordem dos 15%) afasta completamente a ideia de churning... E como diz o Inc, na sua opinião, ele não tinha ideia de que fazia churning... Na verdade, não se pode dizer que ele não tinha ideia de que fazia churning (pois senão tinha ideia, então não é churning, porque churning implica a adopção de um comportamento com consciente de que estaria a prejudicar o cliente para obter mais comissões)... pode-se dizer sim que ele não tinha ideia de que fazia uma gestão sem noção do risco e a acreditar que tinha um edge que não se verificava.

Não - ele sabia claramente duas coisas:
* O que ganhava (impossível ignorar);
* O que as carteiras perdiam (impossível ignorar).

O resto para ele era acessório. Ele TENTAVA certamente ganhar. Mas o que o motivava não era o resultado ser positivo ou negativo. O que o motivava era o incentivo para ele próprio. Daí que não parasse por coisa nenhuma a não ser a destruição total das carteiras.

Sobre ter consciência - diria que a esgamadora maioria das malfeitorias são praticadas por pessoas que "não têm a conciência" do que fazem - basicamente porque o racionalizam. São processos mentais fortíssimos, similares à negação e afins, que permitem às pessoas ignorar tudo excepto o que lhes interessa. No fundo não muito diferente do que tu fazes aqui a defender o que ocorreui - é claramente uma defesa absurda, e tu até tens os factos todos (mesmo que o negues). Isso não te impede de:
1) Defender, pois é no teu interesse;
2) Possivelmente até acreditar na defesa - pelo mesmo processo mental que lhe ocorreu a ele.

Ele sabia certamente quanto ganhava. Tu ou alguém aqui do forum sabe quanto é que o Ulisses ganhou realmente? Penso que se alguém conseguir obter essa informação de forma fidedigna, se calhar ia mostrar o quanto esta conversa todo acerca do churning é esteril.

Por fim, eu não tenho interesse algum em defender o Ulisses e o que aqui tenho dito, diria por qualquer um. Aliás, da mesma forma que costumo defender qualquer ideia que tenha e que discuta, pelo menos até que alguém me mostre claramente que estou errado - o que ainda não aconteceu.

Por exemplo, eu não gosto do Sócrates, nem um bocado. Mas defendi, em outro forum e de forma muito vincada, o direito à presunção de inocência (apesar de pessoalmente achar que ele é culpado daqueles crimes) e também contra a prisão nos moldes que aconteceu. Ou seja, defendo aquilo que acredito.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3422 em: 2014-12-08 15:15:18 »
Não vale a pena tentar branquear este caso alegando que a intenção não era fazer churning.
Ele sabia o que estava a fazer e qualquer um em situação semelhante ficava deprimido ao saber que estava a derreter a poupança dos clientes. Ao invés do cidadão comum ele não mostrou arrependimento, ocultou comentários que o podiam comprometer e continuou a promover-se no fórum e em entrevistas.
Revelou acima de tudo ausência de sentimento de culpa, falta de ética e um egocentrismo doentio.

Ehhh... Quase que pareces um juiz, a diferença é que um juiz decide com base em factos. Digo isto porque sem dúvida alguma que o Ulisses se deve ter sentido mal em perder dinheiro (ninguém quer), já lamentou as perdas dos clientes várias vezes e provavelmente até esta deprimido, tanto que parou de negociar (segundo parece) por algum tempo. Quanto a forma como geriu o CdB, bom, falamos de coisas diferentes... 1) eu não gosto a forma como gere o Caldeirão, mas o local é dele e de outra duas pessoas em que os objectivos são diferentes 2) é natural que não queira discutir na praça pública algo que não é bom sobre si (ninguém gosta) 3) e mais importante, é normal que não queira discutir um assunto o qual não pode, por imposições legais, discutir abertamente, ou seja, era colocar-se sob ataque sem se poder defender adequadamente (como alias acontece agora).

Ele parou de negociar porque os incentivos actuais são diferentes dos incentivos passados (e também porque derrerteu tanta conta e isto agora soube-se tudo, o que fez com que agora tenha poucos clientes).

E quanto a sentir-se arrependido, na altura das perdas não sentiu muito ou não teria procedido da forma que procedeu no próprio fórum a ocultar a coisa. Mas os mesmos mecanismos que levaram a racionalizar a forma como negociava também facilmente levariam a racionalizar a forma como ocultava, bem como a forma como mentia sobre rendibilidades passadas e coisas afins. No fundo não muito diferente da forma como tu racionalizaste a ausência do survivorship bias por serem estratégias pronto a vestir/taylor made/whatever - porque é algo em que queres acreditar já que vai de encontro aos teus objectivos de ocultar aquela desgraça no site na Dif - não porque seja algo que faça sentido e não seja patentemente absurdo para um observador externo.


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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3423 em: 2014-12-08 15:16:32 »
Não vale a pena tentar branquear este caso alegando que a intenção não era fazer churning.
Ele sabia o que estava a fazer e qualquer um em situação semelhante ficava deprimido ao saber que estava a derreter a poupança dos clientes. Ao invés do cidadão comum ele não mostrou arrependimento, ocultou comentários que o podiam comprometer e continuou a promover-se no fórum e em entrevistas.
Revelou acima de tudo ausência de sentimento de culpa, falta de ética e um egocentrismo doentio.

Ehhh... Quase que pareces um juiz, a diferença é que um juiz decide com base em factos. Digo isto porque sem dúvida alguma que o Ulisses se deve ter sentido mal em perder dinheiro (ninguém quer), já lamentou as perdas dos clientes várias vezes e provavelmente até esta deprimido, tanto que parou de negociar (segundo parece) por algum tempo. Quanto a forma como geriu o CdB, bom, falamos de coisas diferentes... 1) eu não gosto a forma como gere o Caldeirão, mas o local é dele e de outra duas pessoas em que os objectivos são diferentes 2) é natural que não queira discutir na praça pública algo que não é bom sobre si (ninguém gosta) 3) e mais importante, é normal que não queira discutir um assunto o qual não pode, por imposições legais, discutir abertamente, ou seja, era colocar-se sob ataque sem se poder defender adequadamente (como alias acontece agora).

Ele parou de negociar porque os incentivos actuais são diferentes dos incentivos passados (e também porque derrerteu tanta conta e isto agora soube-se tudo, o que fez com que agora tenha poucos clientes).

E quanto a sentir-se arrependido, na altura das perdas não sentiu muito ou não teria procedido da forma que procedeu no próprio fórum a ocultar a coisa. Mas os mesmos mecanismos que levaram a racionalizar a forma como negociava também facilmente levariam a racionalizar a forma como ocultava, bem como a forma como mentia sobre rendibilidades passadas e coisas afins. No fundo não muito diferente da forma como tu racionalizaste a ausência do survivorship bias por serem estratégias pronto a vestir/taylor made/whatever - porque é algo em que queres acreditar já que vai de encontro aos teus objectivos de ocultar aquela desgraça no site na Dif - não porque seja algo que faça sentido e não seja patentemente absurdo para um observador externo.

Tens a certeza (absoluta) do que estas a dizer (na parte sublinhada)? Pois eu tenho a certeza que não é verdade. Nada tem a ver com incentivos passados ou presentes... mas sim com estupidez.

Quanto ao resto foi perfeitamente justificado. A estratégia actual não vai lá muito bem, e continua a ser apresentada; como tem de ser - coisa que os outros todos não fazem.
« Última modificação: 2014-12-08 15:18:26 por Thorn Gilts »
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3424 em: 2014-12-08 15:20:37 »
O homem tem 20 anos de experiência, não sei o que fez ou o que deixou de fazer, mas uma coisa acho muito muito difícil, que é, o que quer que aconteceu, ele sabia perfeitamente o que estava a fazer, não estamos a falar de um amador, estamos  falar de um profissional com duas décadas de experiência. Portanto não venham com ele não sabia e tal. O que quer que aconteceu, ele sabia ponto. Se calhar só ganhou a DIF, mas que ele sabia o que estava a acontecer, sabia


Na minha opinião complicas demasiado - podes pensar de forma mais simples que o gestor em causa não é muito sofisticado. O gestor em causa TENTAVA ganhar dinheiro, mas não tinha edge. O gestor em causa, não obstante, tentava também negociar daquela forma porque tinha um incentivo para tal.

Foi uma coisa relativamente simples o que ali aconteceu. Não vale a pena falar de HFTs, nem pairs (apesar de ele ter tido desse tipo de trades lá - o que até aponta para outras possibilidades menos bonitas ainda), nem edges que excedem comissões nem coisa nenhuma.

Na minha opinião nem o próprio terá visto o que fazia como "churning". Provavelmente, nem o próprio saberia o que "churning" era na altura. Não obstante, o que aconteceu naquela carteira teria levado a perdas fizesse ele o que fizesse, bem como a ganhos para a Dif e o próprio. A coisa deve ter sido de tal forma que o próprio até tinha uma boa ideia de quanto estava a ganhar eventualmente até o nível do próprio dia, com a sua actividade e sem que visse nisso nenhum erro em particular. Aliás, nem sei se o próprio se terá dado conta de onde provinha a destruição das carteiras - eventualmente ao final de anos ainda pensava que tinha estado essencialmente errado, que tinha sido mau gestor.

Explicações complexas e técnicas não fazem sentido. O que se passou foi muito simples.

Penso que a forma como ele negociava (deixar ganhos entrar em perdas e registar variações negativas e positivas na ordem dos 15%) afasta completamente a ideia de churning... E como diz o Inc, na sua opinião, ele não tinha ideia de que fazia churning... Na verdade, não se pode dizer que ele não tinha ideia de que fazia churning (pois senão tinha ideia, então não é churning, porque churning implica a adopção de um comportamento com consciente de que estaria a prejudicar o cliente para obter mais comissões)... pode-se dizer sim que ele não tinha ideia de que fazia uma gestão sem noção do risco e a acreditar que tinha um edge que não se verificava.

Não - ele sabia claramente duas coisas:
* O que ganhava (impossível ignorar);
* O que as carteiras perdiam (impossível ignorar).

O resto para ele era acessório. Ele TENTAVA certamente ganhar. Mas o que o motivava não era o resultado ser positivo ou negativo. O que o motivava era o incentivo para ele próprio. Daí que não parasse por coisa nenhuma a não ser a destruição total das carteiras.

Sobre ter consciência - diria que a esgamadora maioria das malfeitorias são praticadas por pessoas que "não têm a conciência" do que fazem - basicamente porque o racionalizam. São processos mentais fortíssimos, similares à negação e afins, que permitem às pessoas ignorar tudo excepto o que lhes interessa. No fundo não muito diferente do que tu fazes aqui a defender o que ocorreui - é claramente uma defesa absurda, e tu até tens os factos todos (mesmo que o negues). Isso não te impede de:
1) Defender, pois é no teu interesse;
2) Possivelmente até acreditar na defesa - pelo mesmo processo mental que lhe ocorreu a ele.

Ele sabia certamente quanto ganhava. Tu ou alguém aqui do forum sabe quanto é que o Ulisses ganhou realmente? Penso que se alguém conseguir obter essa informação de forma fidedigna, se calhar ia mostrar o quanto esta conversa todo acerca do churning é esteril.

Por fim, eu não tenho interesse algum em defender o Ulisses e o que aqui tenho dito, diria por qualquer um. Aliás, da mesma forma que costumo defender qualquer ideia que tenha e que discuta, pelo menos até que alguém me mostre claramente que estou errado - o que ainda não aconteceu.

Por exemplo, eu não gosto do Sócrates, nem um bocado. Mas defendi, em outro forum e de forma muito vincada, o direito à presunção de inocência (apesar de pessoalmente achar que ele é culpado daqueles crimes) e também contra a prisão nos moldes que aconteceu. Ou seja, defendo aquilo que acredito.

Repara, essa defesa é patentemente absurda - porque TU tens os valores, e portanto se eles te fossem favoráveis sem dificuldade nenhuma dirias que estavam entre X e Y e invalidavam essa teoria.

Ao não o fazeres, estás patentemente a reconhecer que houve um problema. Que de resto até sabes que houve, até porque esses incentivos já foram alterados.

A defesa da "informação incompleta", como já disse atrás, é absurda quando parte de quem tem a informação completa versus "o mais provável". Quem tem a informação completa só não a usa em sua defesa quando esta lhe é desfavorável e o "mais provável" é o que realmente aconteceu. Portanto essa defesa a partir de ti é patentemente inválida.

E não, não sei quanto ganhou. Mas o mais provável é que ganhou o suficiente para o motivar daquela forma.

(já usaste esse tipo de defesa absurda em n outras coisas - como poderem existir outras carteiras que ganharam imenso, poder ter outros talentos, etc, etc coisas que "podiam ter acontecido" mas que tu até sabes que não aconteceram. Nota que para alguém que não tenha descido hoje das árvores, todas essas defesas são patentemente absurdas mesmo que para ti te pareçam razoáveis - como certamente parecem. É como um assassino que tendo acesso a informação completa que o iliba, em vez disso escolhesse dizer "vocês não conseguem provar bwwahahahhaha!").
« Última modificação: 2014-12-08 15:21:44 por Incognitus »
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3425 em: 2014-12-08 15:26:00 »
Não vale a pena tentar branquear este caso alegando que a intenção não era fazer churning.
Ele sabia o que estava a fazer e qualquer um em situação semelhante ficava deprimido ao saber que estava a derreter a poupança dos clientes. Ao invés do cidadão comum ele não mostrou arrependimento, ocultou comentários que o podiam comprometer e continuou a promover-se no fórum e em entrevistas.
Revelou acima de tudo ausência de sentimento de culpa, falta de ética e um egocentrismo doentio.

Ehhh... Quase que pareces um juiz, a diferença é que um juiz decide com base em factos. Digo isto porque sem dúvida alguma que o Ulisses se deve ter sentido mal em perder dinheiro (ninguém quer), já lamentou as perdas dos clientes várias vezes e provavelmente até esta deprimido, tanto que parou de negociar (segundo parece) por algum tempo. Quanto a forma como geriu o CdB, bom, falamos de coisas diferentes... 1) eu não gosto a forma como gere o Caldeirão, mas o local é dele e de outra duas pessoas em que os objectivos são diferentes 2) é natural que não queira discutir na praça pública algo que não é bom sobre si (ninguém gosta) 3) e mais importante, é normal que não queira discutir um assunto o qual não pode, por imposições legais, discutir abertamente, ou seja, era colocar-se sob ataque sem se poder defender adequadamente (como alias acontece agora).

Ele parou de negociar porque os incentivos actuais são diferentes dos incentivos passados (e também porque derrerteu tanta conta e isto agora soube-se tudo, o que fez com que agora tenha poucos clientes).

E quanto a sentir-se arrependido, na altura das perdas não sentiu muito ou não teria procedido da forma que procedeu no próprio fórum a ocultar a coisa. Mas os mesmos mecanismos que levaram a racionalizar a forma como negociava também facilmente levariam a racionalizar a forma como ocultava, bem como a forma como mentia sobre rendibilidades passadas e coisas afins. No fundo não muito diferente da forma como tu racionalizaste a ausência do survivorship bias por serem estratégias pronto a vestir/taylor made/whatever - porque é algo em que queres acreditar já que vai de encontro aos teus objectivos de ocultar aquela desgraça no site na Dif - não porque seja algo que faça sentido e não seja patentemente absurdo para um observador externo.

Tens a certeza (absoluta) do que estas a dizer (na parte sublinhada)? Pois eu tenho a certeza que não é verdade. Nada tem a ver com incentivos passados ou presentes... mas sim com estupidez.

Quanto ao resto foi perfeitamente justificado. A estratégia actual não vai lá muito bem, e continua a ser apresentada; como tem de ser - coisa que os outros todos não fazem.

Não preciso de ter a certeza, pois essa é mais uma defesa do género "não consegues provar", coisa que fazes amiúde (fazes imensas afirmações falsas baseadas no facto de que os outros não as podem provar falsas). Aquela negociação ocorreu e foi continuada devido a incentivos - e de resto isso tu próprio não poderias provar de outra forma se os incentivos existiram, pois não é como se estivesses dentro da cabeça do homem para saber o que o motivou. Logo temos que ir pelo "mais provável", que também não é difícil quando o outcome foram perdas elevadas para os clientes e ganhos elevados para o incentivado.

Basta dizeres que percentagem daquela rúbrica específica (análises financeiras) foi para o Ulisses em 2008/2009. Coisa que tu sabes mesmo que digas que não sabes.

A performance actual é irrelevante pois o problema ocorreu sob outras condições. Adicionalmente, exibir a performance actual não tem valor quando se oculta a desgraça passada a coberto de n explicações absurdas.
« Última modificação: 2014-12-08 15:28:35 por Incognitus »
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3426 em: 2014-12-08 15:28:04 »
Não vale a pena tentar branquear este caso alegando que a intenção não era fazer churning.
Ele sabia o que estava a fazer e qualquer um em situação semelhante ficava deprimido ao saber que estava a derreter a poupança dos clientes. Ao invés do cidadão comum ele não mostrou arrependimento, ocultou comentários que o podiam comprometer e continuou a promover-se no fórum e em entrevistas.
Revelou acima de tudo ausência de sentimento de culpa, falta de ética e um egocentrismo doentio.

Ehhh... Quase que pareces um juiz, a diferença é que um juiz decide com base em factos. Digo isto porque sem dúvida alguma que o Ulisses se deve ter sentido mal em perder dinheiro (ninguém quer), já lamentou as perdas dos clientes várias vezes e provavelmente até esta deprimido, tanto que parou de negociar (segundo parece) por algum tempo. Quanto a forma como geriu o CdB, bom, falamos de coisas diferentes... 1) eu não gosto a forma como gere o Caldeirão, mas o local é dele e de outra duas pessoas em que os objectivos são diferentes 2) é natural que não queira discutir na praça pública algo que não é bom sobre si (ninguém gosta) 3) e mais importante, é normal que não queira discutir um assunto o qual não pode, por imposições legais, discutir abertamente, ou seja, era colocar-se sob ataque sem se poder defender adequadamente (como alias acontece agora).

Isso é o que ele diz, mas tu sabes que é treta! pelo menos com os clientes ele podia tentar explicar-se. E não o fez: porquê? por imposições legais?

Lamentou as perdas? Wow! o que é que querias que ele fizesse? afirmasse em público que lhe era indiferente? independentemente dos sentimentos dele, nãolhe restava outra alternativa.

Pondo-me no lugar dele, e assumindo que tu tens razão e ele apenas perdeu dinheiro por azar/teimosia/incompetência, ou algo afim, o minimo que faria era ter um encontro com cada cliente e tentar desculpar-me, explicando como pudesse. No minimo contactava-os por telefone ou email. Ainda mais no meu caso que ele sabia da minha insistência em ter uma explicação.
Para alguém que se "sente mal" por ter perdido o dinheiro dos clientes, enviar um email que considero indiferente (apesar de dizer o chavão: estou à disposição), não me parece normal.
Tal como não me parece normal a Dif Broker não ter respondido quando enviei um email a pedir explicações.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3427 em: 2014-12-08 15:37:20 »
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Repara, essa defesa é patentemente absurda - porque TU tens os valores, e portanto se eles te fossem favoráveis sem dificuldade nenhuma dirias que estavam entre X e Y e invalidavam essa teoria.

Eu não tenho os valores que o Ulisses ganhou ou deixou de ganhar na Dif. Embora, se calhar, até pudesse aceder aos mesmos, não o fiz quer porque para o conseguir teria de cometer uma ilegalidade ou levar outra pessoa a cometer.

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Ao não o fazeres, estás patentemente a reconhecer que houve um problema. Que de resto até sabes que houve, até porque esses incentivos já foram alterados.

Se os desconheço não os posso argumentar, mas se por mera hipótese os conhecesse, também não argumentava. Até porque há algumas coisas que eu sei e que de alguma forma afastaria desde logo esta discussão do Ulisses e não revelo, porque é confidencial, porque é segredo do negócio, etc... e mais uma vez reafirmo, seria algo beneficio ao Ulisses. Penso que ele também não o diz, pelas mesmas razões, apesar de o poder beneficiar.

A defesa da "informação incompleta", como já disse atrás, é absurda quando parte de quem tem a informação completa versus "o mais provável". Quem tem a informação completa só não a usa em sua defesa quando esta lhe é desfavorável e o "mais provável" é o que realmente aconteceu. Portanto essa defesa a partir de ti é patentemente inválida.

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E não, não sei quanto ganhou. Mas o mais provável é que ganhou o suficiente para o motivar daquela forma.

Senão sabes, são sempre suposições... Isto porque acreditas que alguém só faria uma asneira daquelas para ganhar dinheiro com comissões de trading. Acho que já tens experiência de vida suficiente para não ficar surpreendido com a irracionalidade das pessoas... A natureza humana, tem mostrado que quando mais fundo as pessoas estão no buraco, mais escavam... pois têm sempre a esperança de sair de lá e ficar quietas é que não pode ser...

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(já usaste esse tipo de defesa absurda em n outras coisas - como poderem existir outras carteiras que ganharam imenso, poder ter outros talentos, etc, etc coisas que "podiam ter acontecido" mas que tu até sabes que não aconteceram. Nota que para alguém que não tenha descido hoje das árvores, todas essas defesas são patentemente absurdas mesmo que para ti te pareçam razoáveis - como certamente parecem. É como um assassino que tendo acesso a informação completa que o iliba, em vez disso escolhesse dizer "vocês não conseguem provar bwwahahahhaha!").

Certamente não é num forum da internet que o assassino vai usar a informação que o iliba, principalmente se tal informação significar cometer ilegalidades tais como quebra de segredo bancário e profissional. O local certo é o tribunal. Assim, o mais que o Ulisses pode desejar nesta altura é que alguém avance contra ele em tribunal... esse seria o sitio certo, onde ele podia apresentar tudo e mais alguma coisa, assim como chegar ao fim com uma sentença realmente eficaz... Tudo o resto, no caso dele, não adianta... Infelizmente parece que ninguém avançou para tribunal... e isso mete-me alguma confusão... Se alguém acha que tem mesmo razão (de consciência limpa) porque não vai para tribunal, já que é a única forma de reaver o dinheiro - é estranho não é? Não. É que aqui diz-se o que se quer, supõe-se tudo que se quiser, mas no tribunal não.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3428 em: 2014-12-08 15:41:20 »
Não vale a pena tentar branquear este caso alegando que a intenção não era fazer churning.
Ele sabia o que estava a fazer e qualquer um em situação semelhante ficava deprimido ao saber que estava a derreter a poupança dos clientes. Ao invés do cidadão comum ele não mostrou arrependimento, ocultou comentários que o podiam comprometer e continuou a promover-se no fórum e em entrevistas.
Revelou acima de tudo ausência de sentimento de culpa, falta de ética e um egocentrismo doentio.

Ehhh... Quase que pareces um juiz, a diferença é que um juiz decide com base em factos. Digo isto porque sem dúvida alguma que o Ulisses se deve ter sentido mal em perder dinheiro (ninguém quer), já lamentou as perdas dos clientes várias vezes e provavelmente até esta deprimido, tanto que parou de negociar (segundo parece) por algum tempo. Quanto a forma como geriu o CdB, bom, falamos de coisas diferentes... 1) eu não gosto a forma como gere o Caldeirão, mas o local é dele e de outra duas pessoas em que os objectivos são diferentes 2) é natural que não queira discutir na praça pública algo que não é bom sobre si (ninguém gosta) 3) e mais importante, é normal que não queira discutir um assunto o qual não pode, por imposições legais, discutir abertamente, ou seja, era colocar-se sob ataque sem se poder defender adequadamente (como alias acontece agora).

Isso é o que ele diz, mas tu sabes que é treta! pelo menos com os clientes ele podia tentar explicar-se. E não o fez: porquê? por imposições legais?

Lamentou as perdas? Wow! o que é que querias que ele fizesse? afirmasse em público que lhe era indiferente? independentemente dos sentimentos dele, nãolhe restava outra alternativa.

Pondo-me no lugar dele, e assumindo que tu tens razão e ele apenas perdeu dinheiro por azar/teimosia/incompetência, ou algo afim, o minimo que faria era ter um encontro com cada cliente e tentar desculpar-me, explicando como pudesse. No minimo contactava-os por telefone ou email. Ainda mais no meu caso que ele sabia da minha insistência em ter uma explicação.
Para alguém que se "sente mal" por ter perdido o dinheiro dos clientes, enviar um email que considero indiferente (apesar de dizer o chavão: estou à disposição), não me parece normal.
Tal como não me parece normal a Dif Broker não ter respondido quando enviei um email a pedir explicações.

Nogud, eu não vou falar do teu caso, por questões legais e porque nem sei se és ou não cliente na Dif, embora acredite que és pelo que tu disseste aqui.

Ocorria-me apelidar-te de uma coisa, mas antes de o fazer, gostaria de saber o seguinte:

A Dif nunca respondeu aos teus emails?

A Dif nunca te forneceu extractos da tua conta, mesmo depois de fechada?

Se o fez, pediu-te dinheiro por isso (é que no preçário isso tem um custo quando a conta já esta fechada - como acontece com todos os intermediários e bancos)?

O Ulisses nunca falou contigo (nem que seja por email)?

O Ulisses não te chegou a escrever se quisesse fechar a conta para o fazeres?

Já agora, por uma questão de transparência, porque não colocas aqui toda a documentação, nomeadamente eventuais cartas e emails trocados ou os teus emails a pedir informação e depois esclareces quais os que responderam e quais os que não responderem?

« Última modificação: 2014-12-08 15:43:33 por Thorn Gilts »
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3429 em: 2014-12-08 15:42:14 »
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Repara, essa defesa é patentemente absurda - porque TU tens os valores, e portanto se eles te fossem favoráveis sem dificuldade nenhuma dirias que estavam entre X e Y e invalidavam essa teoria.

Eu não tenho os valores que o Ulisses ganhou ou deixou de ganhar na Dif. Embora, se calhar, até pudesse aceder aos mesmos, não o fiz quer porque para o conseguir teria de cometer uma ilegalidade ou levar outra pessoa a cometer.

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Ao não o fazeres, estás patentemente a reconhecer que houve um problema. Que de resto até sabes que houve, até porque esses incentivos já foram alterados.

Se os desconheço não os posso argumentar, mas se por mera hipótese os conhecesse, também não argumentava. Até porque há algumas coisas que eu sei e que de alguma forma afastaria desde logo esta discussão do Ulisses e não revelo, porque é confidencial, porque é segredo do negócio, etc... e mais uma vez reafirmo, seria algo beneficio ao Ulisses. Penso que ele também não o diz, pelas mesmas razões, apesar de o poder beneficiar.

A defesa da "informação incompleta", como já disse atrás, é absurda quando parte de quem tem a informação completa versus "o mais provável". Quem tem a informação completa só não a usa em sua defesa quando esta lhe é desfavorável e o "mais provável" é o que realmente aconteceu. Portanto essa defesa a partir de ti é patentemente inválida.

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E não, não sei quanto ganhou. Mas o mais provável é que ganhou o suficiente para o motivar daquela forma.

Senão sabes, são sempre suposições... Isto porque acreditas que alguém só faria uma asneira daquelas para ganhar dinheiro com comissões de trading. Acho que já tens experiência de vida suficiente para não ficar surpreendido com a irracionalidade das pessoas... A natureza humana, tem mostrado que quando mais fundo as pessoas estão no buraco, mais escavam... pois têm sempre a esperança de sair de lá e ficar quietas é que não pode ser...

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(já usaste esse tipo de defesa absurda em n outras coisas - como poderem existir outras carteiras que ganharam imenso, poder ter outros talentos, etc, etc coisas que "podiam ter acontecido" mas que tu até sabes que não aconteceram. Nota que para alguém que não tenha descido hoje das árvores, todas essas defesas são patentemente absurdas mesmo que para ti te pareçam razoáveis - como certamente parecem. É como um assassino que tendo acesso a informação completa que o iliba, em vez disso escolhesse dizer "vocês não conseguem provar bwwahahahhaha!").

Certamente não é num forum da internet que o assassino vai usar a informação que o iliba, principalmente se tal informação significar cometer ilegalidades tais como quebra de segredo bancário e profissional. O local certo é o tribunal. Assim, o mais que o Ulisses pode desejar nesta altura é que alguém avance contra ele em tribunal... esse seria o sitio certo, onde ele podia apresentar tudo e mais alguma coisa, assim como chegar ao fim com uma sentença realmente eficaz... Tudo o resto, no caso dele, não adianta... Infelizmente parece que ninguém avançou para tribunal... e isso mete-me alguma confusão... Se alguém acha que tem mesmo razão (de consciência limpa) porque não vai para tribunal, já que é a única forma de reaver o dinheiro - é estranho não é? Não. É que aqui diz-se o que se quer, supõe-se tudo que se quiser, mas no tribunal não.

Eu à partida não acredito que não tenhas os valores. Fazer toda esta defesa sem ter o único facto que deslinda isto tudo seria patentemente irracional da tua parte - embora acredite que a farias mesmo tendo esses factos.

Em todo o caso é como dizes, isto já só se resolve num tribunal e se as pessoas não se queixam, paciência.

Mas não tenho qualquer dúvida sobre o que ocorreu, mesmo com base na informação incompleta. E não acredito em nada que possas dizer que lhe é favorável quando o único número que interessa não o confirmas nem dizes um range nem dizes que o sabes, etc, etc. Defender isto é patentemente absurdo, defenderes seja o que for sem saber esses valores é perfeitamente absurdo. É irracional dizeres que ele fez isto ou aquilo por burrice ou por seja o que for, sem saberes esses valores. E o mais provável é que a maioria daquela rúbrica tenha ido para o gestor e portanto torne todos esses argumentos irrelevantes pela patente massividade da coisa. Tenho tanta certeza aqui como na Afinsa, PIPS ou outra coisa qualquer, onde a mesma "informação incompleta" estava presente (e sempre estará, excepto para os intervinientes directos).
« Última modificação: 2014-12-08 15:43:22 por Incognitus »
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3430 em: 2014-12-08 15:48:54 »
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Repara, essa defesa é patentemente absurda - porque TU tens os valores, e portanto se eles te fossem favoráveis sem dificuldade nenhuma dirias que estavam entre X e Y e invalidavam essa teoria.

Eu não tenho os valores que o Ulisses ganhou ou deixou de ganhar na Dif. Embora, se calhar, até pudesse aceder aos mesmos, não o fiz quer porque para o conseguir teria de cometer uma ilegalidade ou levar outra pessoa a cometer.

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Ao não o fazeres, estás patentemente a reconhecer que houve um problema. Que de resto até sabes que houve, até porque esses incentivos já foram alterados.

Se os desconheço não os posso argumentar, mas se por mera hipótese os conhecesse, também não argumentava. Até porque há algumas coisas que eu sei e que de alguma forma afastaria desde logo esta discussão do Ulisses e não revelo, porque é confidencial, porque é segredo do negócio, etc... e mais uma vez reafirmo, seria algo beneficio ao Ulisses. Penso que ele também não o diz, pelas mesmas razões, apesar de o poder beneficiar.

A defesa da "informação incompleta", como já disse atrás, é absurda quando parte de quem tem a informação completa versus "o mais provável". Quem tem a informação completa só não a usa em sua defesa quando esta lhe é desfavorável e o "mais provável" é o que realmente aconteceu. Portanto essa defesa a partir de ti é patentemente inválida.

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E não, não sei quanto ganhou. Mas o mais provável é que ganhou o suficiente para o motivar daquela forma.

Senão sabes, são sempre suposições... Isto porque acreditas que alguém só faria uma asneira daquelas para ganhar dinheiro com comissões de trading. Acho que já tens experiência de vida suficiente para não ficar surpreendido com a irracionalidade das pessoas... A natureza humana, tem mostrado que quando mais fundo as pessoas estão no buraco, mais escavam... pois têm sempre a esperança de sair de lá e ficar quietas é que não pode ser...

Citar
(já usaste esse tipo de defesa absurda em n outras coisas - como poderem existir outras carteiras que ganharam imenso, poder ter outros talentos, etc, etc coisas que "podiam ter acontecido" mas que tu até sabes que não aconteceram. Nota que para alguém que não tenha descido hoje das árvores, todas essas defesas são patentemente absurdas mesmo que para ti te pareçam razoáveis - como certamente parecem. É como um assassino que tendo acesso a informação completa que o iliba, em vez disso escolhesse dizer "vocês não conseguem provar bwwahahahhaha!").

Certamente não é num forum da internet que o assassino vai usar a informação que o iliba, principalmente se tal informação significar cometer ilegalidades tais como quebra de segredo bancário e profissional. O local certo é o tribunal. Assim, o mais que o Ulisses pode desejar nesta altura é que alguém avance contra ele em tribunal... esse seria o sitio certo, onde ele podia apresentar tudo e mais alguma coisa, assim como chegar ao fim com uma sentença realmente eficaz... Tudo o resto, no caso dele, não adianta... Infelizmente parece que ninguém avançou para tribunal... e isso mete-me alguma confusão... Se alguém acha que tem mesmo razão (de consciência limpa) porque não vai para tribunal, já que é a única forma de reaver o dinheiro - é estranho não é? Não. É que aqui diz-se o que se quer, supõe-se tudo que se quiser, mas no tribunal não.

Eu à partida não acredito que não tenhas os valores. Fazer toda esta defesa sem ter o único facto que deslinda isto tudo seria patentemente irracional da tua parte - embora acredite que a farias mesmo tendo esses factos.

Em todo o caso é como dizes, isto já só se resolve num tribunal e se as pessoas não se queixam, paciência.

Mas não tenho qualquer dúvida sobre o que ocorreu, mesmo com base na informação incompleta. E não acredito em nada que possas dizer que lhe é favorável quando o único número que interessa não o confirmas nem dizes um range nem dizes que o sabes, etc, etc. Defender isto é patentemente absurdo, defenderes seja o que for sem saber esses valores é perfeitamente absurdo. É irracional dizeres que ele fez isto ou aquilo por burrice ou por seja o que for, sem saberes esses valores. E o mais provável é que a maioria daquela rúbrica tenha ido para o gestor e portanto torne todos esses argumentos irrelevantes pela patente massividade da coisa. Tenho tanta certeza aqui como na Afinsa, PIPS ou outra coisa qualquer, onde a mesma "informação incompleta" estava presente (e sempre estará, excepto para os intervinientes directos).

Eu não tenho esses valores e uma das razões é até simples: Porque se os tivesse, imagino que o resultado até fosse favorável e eu ia ficar podre por não os poder utilizar e, eventualmente, no calor da discussão até cair no erro de os colocar aqui.

Posto isto, nada mais posso argumentar, já que assentas tudo na premissa que tenho esses valores.

A única coisa que me faria analisar novamente o caso era descobrir que o Ulisses recebia comissões do trading e negociava apenas com essa motivação e consciente que tal resultaria em perdas para os clientes...
« Última modificação: 2014-12-08 15:49:22 por Thorn Gilts »
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3431 em: 2014-12-08 15:53:14 »
Bem, tudo indica que foi isso mesmo que se passou mas sob o nome de "análises financeiras". Os tais valores que não tens nem queres ter e que com elevada probabilidade te fariam "re-analisar" o caso.

Só mostra a absurdidade. Não tens o dado mais importante, existe um cenário esmagadoramente mais provável, e tu defendes contra esse cenário sem ter o dado mais importante e sendo a probabilidade esmagadora de que esse dado te tire toda a razão para defender seja o que for.

Mas seja como for, eu julgo que tu defenderias até na posse desse dado, devido aos efeitos psicológicos de que falei atrás e que certamente também influenciaram o gestor permitindo-lhe racionalizar todas as suas acções durante anos, não obstante essas acções serem incrivelmente pouco éticas para um observador independente e desinteressado.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3432 em: 2014-12-08 15:58:07 »
Outra coisa, existe um formato para divulgar esse tipo de dados sem o divulgar, que é muitas vezes usada pelas empresas no seu reporting. Consiste em fazer assim (e honestamente, claro, sem corromper os valores):

"Avaliando o grau de concentração das análises financeiras"

Análises financeiras X
Analista A    ...... Y
Analista B    ...... Z
Analista C    ...... W

(ou seja, sem identificar ninguém)

Isto já seria 95% da informação completa, sem revelar coisa nenhuma. Igualmente, internamente ninguém te recusaria tal informação com base num argumento legal ou ético.

Enfim, quando existe má vontade em esclarecer algo, tudo são obstáculos e sigilos, até as rendibilidades passadas como o gestor mostrou.
« Última modificação: 2014-12-08 16:00:30 por Incognitus »
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3433 em: 2014-12-08 16:01:38 »
o thorn esta comprado pelo dinheiro da Dif e ja variadas vezes foi apanhado aqui com obvias falsidades

essa cena do amigo que faz HFT com comissoes identicas a Dif eh do mais comico possivel e mostra ate que ponto ele esta disposto a ir para ganhar a discussao. a mentira facilmente provavel nao eh o limite dele.

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3434 em: 2014-12-08 16:03:20 »

Nogud, eu não vou falar do teu caso, por questões legais e porque nem sei se és ou não cliente na Dif, embora acredite que és pelo que tu disseste aqui.

Ocorria-me apelidar-te de uma coisa, mas antes de o fazer, gostaria de saber o seguinte:

A Dif nunca respondeu aos teus emails?

A Dif nunca te forneceu extractos da tua conta, mesmo depois de fechada?

Se o fez, pediu-te dinheiro por isso (é que no preçário isso tem um custo quando a conta já esta fechada - como acontece com todos os intermediários e bancos)?

O Ulisses nunca falou contigo (nem que seja por email)?

O Ulisses não te chegou a escrever se quisesse fechar a conta para o fazeres?

Já agora, por uma questão de transparência, porque não colocas aqui toda a documentação, nomeadamente eventuais cartas e emails trocados ou os teus emails a pedir informação e depois esclareces quais os que responderam e quais os que não responderem?

Não te preocupes, eu também te apelidava de outras coisas,  mas não o faço por educação...

Até te respondo às questões:
- a Dif não respondeu ao email onde questionei sobre as razões do descalabro da conta!
- a Dif forneceu-me extratos da conta (basicamente deu-em um único documento com dados que eu tinah em vários), mas não forneceu outros dados que lhe pedi.
- se me cobrou? não te interessa para nada, mas basicamente o que me forneceu não acrescentou nada ao que eu tinha, pelo que não estava disposto a pagar muito, pois no máximo evitei algum trabalho
- após o fecho da conta não. Já te disse que o ultimo email foi do tipo: "tem menos de 5 mil euros por isso a conta vai ser fechada. Estou disponivel para qualquer duvida sobre os mercados".
- qual a relevância da ultima questão? Admito que tenho culpa de não ter fechado a conta (apesar das atenuantes), tal como acho que a Dif tem culpa de deixar uma situação desta se prolongar por vários anos. Do Ulisses nem preciso falar...

Já reparaste na quantidade de vezes que entras em contradição?
- por um lado dizes que tens um caso com provas de que houve tudo e mais alguma coisa, mas que demorou 10 anos e custou-te 100.000€, por outro admiras-te que ninguém tenha posto o caso em tribunal.
- Defendes um profissional com muitos anos de experiência que fez asneira e atacas o cliente que foi lesado por acreditar na campanha que ele fez. 
- dizes que o Ulisses não se pode defender, mas esqueces que, com os principais interessados, os CLIENTES, não existe esses problemas. Apresentar essa desculpa aos clientes é RIDICULO.
- ...
quando quizeres ser coerente avisa sff
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3435 em: 2014-12-08 16:06:22 »
o thorn no inicio ainda ignorou o reacender deste topico, desta vez o despacho da Dif para vir para aqui avacalhar so chegou a porta do thorn qd o inc expulsou o superman. coincidencias...

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3436 em: 2014-12-08 16:06:48 »

Nogud, eu não vou falar do teu caso, por questões legais e porque nem sei se és ou não cliente na Dif, embora acredite que és pelo que tu disseste aqui.

Ocorria-me apelidar-te de uma coisa, mas antes de o fazer, gostaria de saber o seguinte:

A Dif nunca respondeu aos teus emails?

A Dif nunca te forneceu extractos da tua conta, mesmo depois de fechada?

Se o fez, pediu-te dinheiro por isso (é que no preçário isso tem um custo quando a conta já esta fechada - como acontece com todos os intermediários e bancos)?

O Ulisses nunca falou contigo (nem que seja por email)?

O Ulisses não te chegou a escrever se quisesse fechar a conta para o fazeres?

Já agora, por uma questão de transparência, porque não colocas aqui toda a documentação, nomeadamente eventuais cartas e emails trocados ou os teus emails a pedir informação e depois esclareces quais os que responderam e quais os que não responderem?

Não te preocupes, eu também te apelidava de outras coisas,  mas não o faço por educação...

Até te respondo às questões:
- a Dif não respondeu ao email onde questionei sobre as razões do descalabro da conta!
- a Dif forneceu-me extratos da conta (basicamente deu-em um único documento com dados que eu tinah em vários), mas não forneceu outros dados que lhe pedi.
- se me cobrou? não te interessa para nada, mas basicamente o que me forneceu não acrescentou nada ao que eu tinha, pelo que não estava disposto a pagar muito, pois no máximo evitei algum trabalho
- após o fecho da conta não. Já te disse que o ultimo email foi do tipo: "tem menos de 5 mil euros por isso a conta vai ser fechada. Estou disponivel para qualquer duvida sobre os mercados".
- qual a relevância da ultima questão? Admito que tenho culpa de não ter fechado a conta (apesar das atenuantes), tal como acho que a Dif tem culpa de deixar uma situação desta se prolongar por vários anos. Do Ulisses nem preciso falar...

Já reparaste na quantidade de vezes que entras em contradição?
- por um lado dizes que tens um caso com provas de que houve tudo e mais alguma coisa, mas que demorou 10 anos e custou-te 100.000€, por outro admiras-te que ninguém tenha posto o caso em tribunal.
- Defendes um profissional com muitos anos de experiência que fez asneira e atacas o cliente que foi lesado por acreditar na campanha que ele fez. 
- dizes que o Ulisses não se pode defender, mas esqueces que, com os principais interessados, os CLIENTES, não existe esses problemas. Apresentar essa desculpa aos clientes é RIDICULO.
- ...
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Mas se perguntasses ao gestor quanto teria ele ganho a derreter as contas, ele diria que para aí não és chamado, que não tinha que responder. Evenutalmente, no limite, até faria como com as rendibilidades, e mentiria (de forma racionalizada para o próprio, ou seja, incluindo um rendimento mínimo qualquer directamente ligado à gestão e omitindo rendimentos associados mas formalmente diferentes).
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3437 em: 2014-12-08 16:08:17 »
Outra coisa, existe um formato para divulgar esse tipo de dados sem o divulgar, que é muitas vezes usada pelas empresas no seu reporting. Consiste em fazer assim (e honestamente, claro, sem corromper os valores):

"Avaliando o grau de concentração das análises financeiras"

Análises financeiras X
Analista A    ...... Y
Analista B    ...... Z
Analista C    ...... W

(ou seja, sem identificar ninguém)

Isto já seria 95% da informação completa, sem revelar coisa nenhuma. Igualmente, internamente ninguém te recusaria tal informação com base num argumento legal ou ético.

Enfim, quando existe má vontade em esclarecer algo, tudo são obstáculos e sigilos, até as rendibilidades passadas como o gestor mostrou.

Em primeiro lugar, as demonstrações financeiras divulgadas, sempre foram divulgadas como são, muito antes de existir Ulisses e nunca ninguém sentiu necessidade das alterar - e és a primeira pessoa a falar numa nova adopção (que pelo menos em Portugal nunca vi). Eventualmente num futuro tal até poderia vir a ser adoptado, embora na minha opinião fosse contraproducente, não para esconder o que quer que fosse dos clientes, mas sim guardar o segredo do negócio da concorrência.

Em segundo, como sabes o report financeiro passa pelo banco de portugal e pela CMVM, assim como pela auditoria... achas mesmo que a Dif ia alterar a sua forma de prestação de contas (que é legal e transparente) apenas para satisfazer uma quanto malta de um forum de bolsa acerca do que ganha ou deixa de ganhar o Ulisses? Repara que a Dif esta a dar atenção ZERO ao que se escreve aqui...

Se calhar o Ulisses até pode ganhar mais agora do que no passado... alias, basta ele deixar de gerir carteiras e passar só angariar clientes de corretagem...

Por fim, não vou continuar alimentar este tópico com matéria já N vezes discutida... é fastidioso.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3438 em: 2014-12-08 16:10:05 »
o thorn esta comprado pelo dinheiro da Dif e ja variadas vezes foi apanhado aqui com obvias falsidades

essa cena do amigo que faz HFT com comissoes identicas a Dif eh do mais comico possivel e mostra ate que ponto ele esta disposto a ir para ganhar a discussao. a mentira facilmente provavel nao eh o limite dele.

Vamos esclarecer o que dizes:

Esta a dizer que a Dif me paga para escrever aqui o que tenho escrito? Estas a chamar-me corrupto? Esta a dizer que escrevi aqui mentiras e estas a chamar-me mentiroso.

Se és uma pessoa honesta e transparente, como reclamas para os outros, responde directamente e assume as consequências.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3439 em: 2014-12-08 16:12:25 »

Nogud, eu não vou falar do teu caso, por questões legais e porque nem sei se és ou não cliente na Dif, embora acredite que és pelo que tu disseste aqui.

Ocorria-me apelidar-te de uma coisa, mas antes de o fazer, gostaria de saber o seguinte:

A Dif nunca respondeu aos teus emails?

A Dif nunca te forneceu extractos da tua conta, mesmo depois de fechada?

Se o fez, pediu-te dinheiro por isso (é que no preçário isso tem um custo quando a conta já esta fechada - como acontece com todos os intermediários e bancos)?

O Ulisses nunca falou contigo (nem que seja por email)?

O Ulisses não te chegou a escrever se quisesse fechar a conta para o fazeres?

Já agora, por uma questão de transparência, porque não colocas aqui toda a documentação, nomeadamente eventuais cartas e emails trocados ou os teus emails a pedir informação e depois esclareces quais os que responderam e quais os que não responderem?

Não te preocupes, eu também te apelidava de outras coisas,  mas não o faço por educação...

Até te respondo às questões:
- a Dif não respondeu ao email onde questionei sobre as razões do descalabro da conta!
- a Dif forneceu-me extratos da conta (basicamente deu-em um único documento com dados que eu tinah em vários), mas não forneceu outros dados que lhe pedi.
- se me cobrou? não te interessa para nada, mas basicamente o que me forneceu não acrescentou nada ao que eu tinha, pelo que não estava disposto a pagar muito, pois no máximo evitei algum trabalho
- após o fecho da conta não. Já te disse que o ultimo email foi do tipo: "tem menos de 5 mil euros por isso a conta vai ser fechada. Estou disponivel para qualquer duvida sobre os mercados".
- qual a relevância da ultima questão? Admito que tenho culpa de não ter fechado a conta (apesar das atenuantes), tal como acho que a Dif tem culpa de deixar uma situação desta se prolongar por vários anos. Do Ulisses nem preciso falar...

Já reparaste na quantidade de vezes que entras em contradição?
- por um lado dizes que tens um caso com provas de que houve tudo e mais alguma coisa, mas que demorou 10 anos e custou-te 100.000€, por outro admiras-te que ninguém tenha posto o caso em tribunal.
- Defendes um profissional com muitos anos de experiência que fez asneira e atacas o cliente que foi lesado por acreditar na campanha que ele fez. 
- dizes que o Ulisses não se pode defender, mas esqueces que, com os principais interessados, os CLIENTES, não existe esses problemas. Apresentar essa desculpa aos clientes é RIDICULO.
- ...
quando quizeres ser coerente avisa sff

Mas se perguntasses ao gestor quanto teria ele ganho a derreter as contas, ele diria que para aí não és chamado, que não tinha que responder. Evenutalmente, no limite, até faria como com as rendibilidades, e mentiria (de forma racionalizada para o próprio, ou seja, incluindo um rendimento mínimo qualquer directamente ligado à gestão e omitindo rendimentos associados mas formalmente diferentes).

Com o publico em geral o Ulisses tem o problema do sigilio bancario e segredo profissional (na verdade legalmente é a mesma coisa). Com os clientes tem o problema do segredo profissional. Embora acredito que pudesse dizer ao cliente: "não ganho nada em comissões de trading" - embora ainda ai ainda se pudesse considerar poder estar a violar o segredo profissional, dependendo da forma como essa informação fosse importante para o segredo de negócio do empregador.
« Última modificação: 2014-12-08 16:13:32 por Thorn Gilts »
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