Tenho seguido esse assunto e quero dizer algumas palavras.
Como toda a gente sabe, em bolsa pode-se ganhar e perder e, pelo que é conhecido, o gestor Ulisses perdeu e, ao que parece, não perdeu com uma minoria de clientes, mas com praticamente todos ou mesmo todos os clientes durante um período de anos.
Todos os ex-clientes que se pronunciaram perderam dinheiro. E ao contrário do que foi escrito por alguns, não se tratou de um período de meses, mas sim de um período de anos que apanhou o ciclo de subida das bolsas dos EUA.
Algumas pessoas que não deram dinheiro ao gestor Ulisses para gerir têm feito comentários bons a respeito da boa pessoa que o gestor Ulisses é e outros disseram que ele é um bom analista, e outros disseram que ganhar e perder em bolsa são coisas normais, mas não está em causa a boa pessoa que ele é, o bom analista que ele é, nem mesmo ele ser um mau gestor.
A questão que tem sido mais abordada, sobretudo pelo ex-clientes, é a pratica de intermediação excessiva.
Aquilo que foi documentado aqui, sobretudo, por parte de um ex-cliente foi que, o gestor Ulisses fez um valor exagerado de operações em bolsa de forma continuada, com posições grandes em CFDs e de forma aleatória, alegadamente, sem tentar prever a direcção do mercado, por forma a que ele e a corretora pudessem ganhar bastante dinheiro com as comissões de corretagem. Muito mais do que aquilo que ganhariam com o bom resultado dos clientes e em menos tempo.
Não existem duvidas de que a corretora ganhou muito dinheiro em comissões de corretagem realizadas pelo gestor Ulisses, mesmo que os clientes tenham perdido dinheiro, mas nós não sabemos exatamente se o que o gestor Ulisses fez foi intencional, isso deveria ser uma coisa de tribunais, porque a intermediação excessiva é crime, mas, infelizmente, e apesar dos indícios de crime serem fortes, os clientes desconheciam que intermediação excessiva era um crime, e não devem agora ir a tempo de reclamar, porque os crimes financeiros prescrevem rápido de mais.