Para verem, esta aqui o que a DECO diz:
"o intermediário financeiro ganha 50% do património do seu cliente através da margem de 0,2% que cobra (500 transações representam 250 compras e 250 vendas de CFD). Se o gestor de carteira não conseguir gerar rendimentos superiores a 50%, então o cliente ficará com pesados prejuízos. "
Certo.
Mas isso é devido ao facto de alavancar de uma só vez em cada trade o valor da carteira. O valor de 0,2% em si não pode ser considerado excessivo, tendo em conta o preçário geral (em Portugal).
Preço de acções - média 8€ (8€ na compra e 8€ navenda)? Para a comissão ser inferior a 0,2% tens de transaccionar acima do 8000€. Conheço muita gente que transacciona em cada trade muito menos.
Eu por exemplo para o mercado americano só uso CFD's. O preçário é (tendo em conta os valores de cada trade) é para mim muito mais interessante.
Além de que me protege para o risco cambial,
Posto isto o problema neste caso não é o valor da comissão, mas sim dois: A possibilidade de alavancagem que tem alguns riscos e o verdadeiro problema, que é independente do facto de ser acções ou cfd's, que é o overtrading. E em overtrading refiro-me a quantas vezes, num ano, o valor global da carteira rodou. Um exemplo carteira de 50.000€ e 10 trades de 5.000€ = 50.000€ significa que rodou 1 vez. Outro exemplo carteira de 50.000€ e 5 trades de 50.000€ = 250.000€, que significa que a carteira rodou 5 vezes, ou seja gerou 5 vezes mais comissão que o 1º exemplo.