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Autor Tópico: Avião desaparece....  (Lida 51528 vezes)

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Re:Avião desaparece....
« Responder #40 em: 2014-03-22 21:48:27 »
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Possíveis objetos do avião malaio são pista para resgate

A China encontrou hoje um objeto de 22 metros de largura e 13 de comprimento. Para as autoridades australianas, ainda se trata de operação de resgate e salvamento.



Enquanto a China alega ter encontrado destroços que podem estar ligados ao avião desaparecido da Malaysia Airlines, a Austrália mostra-se disponível para continuar a operação de buscas, que ainda é de resgate e salvamento, por "tempo indeterminado".

"O nosso plano é  encontrar esses objetos, porque eles são a melhor pista para podermos encontrar pessoas e resgatá-las", disse  o porta-voz da Autoridade de Segurança Marítima australiana, John Young, à Abc Austrália.

Um objeto de 22 metros de largura e 13 de comprimento foi hoje encontrado a sul do Oceano Índico, numa área que já tinha sido examinada pelas autoridades australianas. Segundo a CNN, após a descoberta chinesa, a Autoridade Australiana de Segurança Marítima, que lidera as buscas, disse que quando passou pelo local não encontrou o objeto.

As buscas continuam numa zona bastante extensa, desde o norte da Tailândia até à Ásia central (corredor norte) e a Indonésia ao sul do Oceano Índico (corredor sul). Para as autoridades australianas, ainda se trata de uma operação de busca e salvamento.

Por sua vez, o vice-primeiro-ministro australiano, Warren Truss, disse à agência Reuters, que a descoberta de hoje é uma pista importante e que as buscas continuam "por tempo indeterminado", passando a contar com a ajuda de mais navios internacionais.

"Mesmo que isso não seja uma prova definitiva, provavelmente, é mais sólida do que qualquer outra pista em todo o mundo e é, por isso, que estamos a canalizar tanto esforço e interesse nesta pesquisa", afirmou ainda Warren Truss.

As informações das autoridades chinesas vão ser agora tidas em consideração para a busca de amanhã. O ministro malaio dos Transportes, Hishammuddin Hussein, afirma que a China já enviou para a zona navios e aviões militares de modo a poder confirmar se se trata do voo desaparecido.

Hussein confirmou ainda que a China, Índia, Paquistão, Mianmar, Laos, Quirguistão e Cazaquistão não tiveram nos seus radares quaisquer sinais do voo MH370.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/possiveis-objetos-do-aviao-malaio-sao-pista-para-resgate=f862066#ixzz2wjM14Nye

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Re:Avião desaparece....
« Responder #41 em: 2014-03-23 12:14:37 »
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France has images of possible jet debris

.....A Malaysian official involved in the search mission said the French image was captured Friday and was about 930 kilometers (575 miles) north from where the Chinese and Australian objects were seen.....

http://news.yahoo.com/malaysia-france-images-possible-jet-debris-100413872--finance.html

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Re:Avião desaparece....
« Responder #42 em: 2014-03-23 18:22:57 »
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Franceses vão enviar mais meios para procurar avião

Franceses vêm dizer que podem ter avistado o avião junto à costa australiana. Todos os caminhos vão dar ao corredor sul

Depois da China, depois da Austrália, agora é a vez de um satélite francês vir renovar as esperanças de que o avião da Malaysia Airlines pode ter sido avistado.

A informação ainda é escassa, mas os francesas revelam um sinal não identificado perto de Perth, na Austrália, conforme informa a CNN.

As autoridades malaias já confirmaram que estão a seguir mais esta pista.

Juntam-se as pontas e todos os caminhos vão das ao chamado corredor sul.

Foram avistados vários objetos na zona de buscas, no chamado corredor sul, no sudoeste da Austrália. A par dos satélites chineses, também os franceses captaram imagens de objetos flutuantes, que podem ser os destroços do Boeing 777. Novas imagens de satélite, desta vez da França, confirmam que a zona de buscas no sudoeste da austrália é o local onde se deve procurar.

O ministério dos Negócios Estrangeiros francês informou hoje que depois do seu satélite ter detetado novas imagens de objetos no oceano Índico que podem pertencer ao avião da Malaysian Airlines desaparecido, o país vai enviar meios adicionais para as buscas.

«A França decidiu mobilizar meios complementares para continuar a busca na zona identificada. Os resultados foram transmitidos de forma imediata às autoridades malaias», indicou um porta-voz ministerial, sem precisar mais dados.

As imagens captadas por um dos satélites franceses, segundo o comunicado, permitiu localizar objetos flutuantes numa zona do oceano Índico situada a cerca de 2.300 quilómetros da cidade australiana de Perth.

Àquilo que os satélites indicam, mas não identificam, juntam-se outras pistas. Os primeiros avistamentos.

A demora nas respostas consome os familiares que esperam. Para quem paletes e cintos, satélites e meios aéreos não trazem o ente querido de volta. Já passaram muitos dias.

As paletes de madeira são usadas na aviação civil, no acondicionamento da carga, mas são também muito comuns na marinha mercante. O mesmo acontece com as cintas de segurança.

Mas são progressos e servem para reforçar a linha de buscas que está a ser seguida numa altura em que a visibilidade está a piorar, facto que vai dificultar o reconhecimento visual da zona e atrasar as operações.

As autoridades da malásia indicam que as imagens de satélite francesas foram enviadas para a austrália que nesta fase concentra a coordenação dos esforços de busca.

Fundamental para os australianos é ainda perceber o comportamento deste mar nesta zona tão remota do planeta.

Entretanto, um grupo de peritos do instituto Helmoltz de Oceanologia de Kiel, Alemanha, pretende realizar buscas ao avião malaio desaparecido com um minissubmarino não tripulado e espera que esta missão se inicie assim que se encontrem os primeiros vestígios da aeronave.

Segundo a edição da próxima semana na revista «Der Spiegel», citada pela agência EFE, o 2Abyss «é um dos três submarinos no mundo com condições para realizar buscas a partir de 3.000 metros de profundidade».

Os cientistas de Kiel querem colaborar com o instituto norte-americano Woods-Hole que tem os dois submarinos capazes dessa tarefa.

Video: http://www.tvi24.iol.pt/503/internacional/aviao-malasia-malaysia-airlines-satelite-franca-tvi24/1546737-4073.html

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Re:Avião desaparece....
« Responder #44 em: 2014-03-24 14:41:09 »
Avião da Malaysia Airlines "despenhou-se e não há sobreviventes"

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, confirmou nesta segunda-feira que o voo MH370, desaparecido desde dia 8 quando efectuava a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, "se despenhou no Sul do Índico".

 "É com grande tristeza e lamento que, de acordo com novas informações, somos obrigados a concluir que o voo MH370 acabou no oceano Índico", disse o chefe do Governo malaio, numa altura em que há vários navios na região a tentar recuperar objectos detectados pelos aviões envolvidos nas buscas.

Numa mensagem de SMS enviada aos familiares dos 239 ocupantes do Boeing 777, a Malaysia Airlines diz que "sem margem para dúvidas" o avião "se despenhou e nenhuma das pessoas que estava a bordo sobreviveu".

http://www.publico.pt/mundo/noticia/aviao-da-malaysia-airlines-despenhouse-e-nao-ha-sobreviventes-1629506#/0
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Incognitus

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Re:Avião desaparece....
« Responder #45 em: 2014-03-24 15:14:47 »
Agora é descobrir porquê ... ainda é um mistério.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

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Re:Avião desaparece....
« Responder #46 em: 2014-03-25 01:03:50 »
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Malásia: a importância de encontrar a caixa negra

Só os registos podem explicar o que aconteceu ao Boeing da Malaysia Airlines

Por: Redacção / PP     |   2014-03-24 15:09

Avião encontrado. Não há sobreviventes. O desespero das famílias (Lusa)

Os destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines foram encontrados ao fim de 17 dias desaparecido. O primeiro-ministro da malásia anunciou hoje, em conferência de imprensa, que «não há sobreviventes» do voo MH370. No entanto, apenas uma parte do mistério está resolvida.

Os destroços do aparelho, por si só, não conseguem explicar o que aconteceu naquela madrugada fatídica. É essencial encontrar a caixa negra do avião. Só os registos da caixa negra poderão fazer luz sobre o mistério que envolve o caso. Por exemplo: «Porque foram desligadas as comunicações? Porque mudou o aparelho de rumo? Houve ou não alguma emergência a bordo? Para onde se dirigia o avião quando caiu no Oceano índico? Porque se despenhou?».

Aliás, os destroços agora encontrados podem não corresponder ao local exato da queda do Boeing 777. E, na verdade, as autoridades estão numa corrida contra o tempo, porque em breve a caixa negra vai ficar sem bateria e deixar de emitir sinal sobre a sua localização.

De acordo com alguns especialistas ouvidos pela «Sky News», sem a informação que consta na caixa negra, o mistério pode nunca ser resolvido.

Paul Edwards, um antigo coronel da Força Aérea britânica, explicou que «as correntes e a grande ondulação» da zona vão tornar muito difícil encontrar o local exato do impacto. «É um grande desafio, porque os destroços podem ter sido levados para longe pelas correntes».

A caixa negra pode estar presa a algum destroço ou pode ter-se separado e afundado sozinha no leito do mar. A bateria da caixa negra tem uma duração de 30 dias e já passaram 17.

Os Estados Unidos enviaram para a zona um rebocador, que está a ser puxado por um navio a velocidade reduzida, capaz de detetar sons de uma caixa negra a uma profundidade de 20 mil pés (seis mil metros). Na zona, a profundidade ronda os 13 mil pés.

Philip Baum, editor chefe da revista «Aviation Security International», avançou que apesar de fundo o oceano é bastante liso, sem grandes variações, um facto que pode ajudar na procura pela caixa negra.

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Re:Avião desaparece....
« Responder #47 em: 2014-03-25 01:16:14 »
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Um "blip" e uma lei física ajudaram a descobrir o destino do voo MH370
   
Avião da Malaysia Airlines continuou a trocar "apertos de mão" com um satélite até quase oito horas depois de ter partido.



Um fraco “blip” captado por um satélite a 36.000 quilómetros de distância da Terra e uma lei física do século XIX foram as chaves para concluir que o voo MH370 da Malaysia Airlines caiu num ponto remoto do Oceano Índico.

O primeiro-ministro malaio, Najib Razak, disse esta segunda-feira que não restavam dúvidas de que o Boeing 777, que desapareceu dia 8 de Março, despenhou-se no mar. Por trás desta certeza estão milhares de cálculos minuciosos feitos a partir de sinais que o avião continuou a emitir, apesar de ter todos os sistemas de comunicação desligados.

Eram simples “apertos de mão” — ou “pings” — entre o avião e um satélite da empresa Inmarsat, que presta serviços de comunicação via satélite para navios e aviões em praticamente qualquer zona do globo. São sinais com muito pouca informação. Mas dão alguns dados neste caso essenciais: identificam a aeronave, mostram que os sistemas eléctricos estão operacionais e determinam o ângulo de elevação do satélite em relação ao avião.

Foi com base nestes dados que se chegou à conclusão de que o avião continuou a voar por mais de cinco horas depois do último registo de contacto via radar. O voo tinha saído de Kuala Lumpur às 0h41, com destino a Pequim, foi identificado por um radar militar às 2h15 e o último “ping” com o satélite do Inmarsat ocorreu às 8h11. Pelo menos até aí, portanto, o avião estava no ar.

Este último “aperto de mão” forneceu dois arcos possíveis de onde o avião poderia estar naquele preciso momento. Um deles estendia-se Ásia adentro, quase até ao Cazaquistão, o outro seguia para baixo, para o Oceano Índico.

Os técnicos do Inmarsat analisaram então a alteração da frequência das ondas sonoras dos diferentes “pings” horários que o avião transmitiu desde o último contacto por radar.

“Observámos o efeito Doppler, que é a alteração na frequência devido ao movimento de um satélite na sua órbita”, explicou Chris McLaughlin, vice-presidente da Inmarsat, citado pelo jornal britânico The Telegraph. O efeito Doppler é o mesmo que faz o som de uma ambulância mudar à medida que se aproxima e depois se afasta de um observador.

Os dados do avião foram ainda comparados com os “apertos de mão” de outros Boeing 777 que tinham percorrido as mesmas áreas no passado. O resultado apontou o arco sul como sendo o caminho que o voo MH370 tomou.

Se tivesse continuado a voar, o avião teria enviado outro “ping” às 9h11 — o que não ocorreu. Seria impossível desligar o equipamento que o emitia. E entre as 8h11 e as 9h11, o combustível da aeronave teria necessariamente acabado. Daí a conclusão de que o aparelho de facto despenhou-se no mar, a mais de 2000 quilómetros de Perth, na costa oeste da Austrália.

Nesta segunda-feira, dez aviões participaram nas buscas para encontrar algum sinal do aparelho. Alguns objectos a flutuar foram identificados a partir de um avião australiano e de outro chinês. Navios estavam a caminho dos pontos indicados, para tentar recolher os objectos.

Thorn Gilts

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Re:Avião desaparece....
« Responder #48 em: 2014-03-25 23:29:56 »
Agora é descobrir porquê ... ainda é um mistério.

teoria
we all have a story we nevel tell

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Re:Avião desaparece....
« Responder #49 em: 2014-03-27 11:23:49 »
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Dez questões ainda não respondidas sobre o avião desaparecido

BBC News Magazine,Atualizado em  26 de março, 2014 - 16:19 (Brasília) 19:19 GMT

A busca pelos supostos restos do voo MH370 da Malaysia Airlines continua no sul do Oceano Índico, mas algumas questões importantes sobre o desaparecimento da aeronave continuam sem respostas.

O Boeing 777, que decolou da capital malaia, Kuala Lumpur, em direção a Pequim no dia 8 de março, levava 239 pessoas a bordo, a maioria delas chinesas.

Austrália promete fazer de tudo para resolver 'enigma' do voo MH370.

Já se sabe que o avião abandonou a sua rota original e que um aparelho que permite a localização da aeronave, o chamado transponder, foi desligado.

Nesta semana, o governo da Malásia também afirmou que novos dados confirmam que o avião caiu em algum ponto do sul do Oceano Índico, onde imagens de satélite identificaram dezenas de objetos que se acredita que sejam destroços do avião.

Porém, alguns detalhes, assim como as razões por trás do ocorrido, ainda permanecem um mistério. A BBC preparou uma lista de dez perguntas em relação ao caso que intrigam leigos e especialistas. Confira:

1 - Por que o avião fez uma curva brusca para a esquerda?

Registros de radares militares mostram que o voo MH370 virou de forma inesperada para o oeste e então desviou de seu plano de voo. Neste momento, o transponder - que emite uma resposta com dados como, identificação, velocidade, altitude e posição da aeronave - já tinha sido desligado.

Viradas bruscas como estas são "extremamente raras" segundo Guy Gratton, do Laboratório de Segurança de Voo da Universidade Brunel, na Grã-Bretanha. Ele afirma que os pilotos fazem este tipo de manobra apenas se houver algum problema grave no avião, que faça com que eles decidam desviar o voo para um destino diferente, para pousar a aeronave.

Este motivo pode ser um incêndio, outra aeronave na área ou uma descompressão repentina, segundo David Barry, especialista em monitoramento de dados de voos na Universidade Cranfield.

Má intenção - do piloto ou de algum invasor na cabine - é outra possíbilidade.

Mas, a não ser que a caixa preta do avião seja encontrada, o que realmente aconteceu na cabine dos pilotos naquele momento vai continuar sendo motivo de especulação.

2 - É possível especular que o piloto queria cometer suicídio?

Se o piloto tiver buscado se suicidar, essa não terá sido a primeira vez na história da aviação.

Acredita-se que as quedas dos aviões da Egypt Air (voo 990) em 1999 e da Silk Air (voo 185) em 1997 foram causadas deliberadamente por um piloto, apesar de estas justificativas serem contestadas.

A Rede de Segurança em Aviação - uma organização privada e independente especializada em segurança de voo - afirma que ocorreram oito casos de quedas de aviões ligadas a suicídios de pilotos desde 1976.

Até o momento, não foram divulgadas provas que justifiquem que foi isso que ocorreu no voo MH370, embora já tenham sido realizadas buscas nas casas do capitão e do copiloto do voo MH370, Zaharie Ahmad Shah e Fariq Abdul Hamid.

Especula-se que Shah pudesse estar abalado depois de se separar da esposa, mas até o momento não há fontes confiáveis para verificar qual era o estado mental do piloto no momento do voo.

David Barry afirma que o aparente desligamento do transponder pode ser um sinal de que ele tentou se matar, mas que "a teoria do suicídio do piloto é uma entre todas as outras".

"Simplesmente não há qualquer coisa que prove ou não prove isto", acrescentou Gratton.

3 - O cenário de um sequestro é possível?

Desde os ataques de 11 de setembro de 2001, aeronaves como esta têm portas reforçadas nas cabines dos pilotos a fim de evitar que invasores assumam o controle.

David Learmount, editor no setor de segurança da revista especializada Fligh International, afirmou que estas portas são "à prova de balas" e "não poderiam arrombadas com um machado".

Sylvia Wrigley, que pilota aeronaves menores e autora do livro Why Planes Crash (“Por que aviões caem”, em tradução livre) afirma que é improvável que alguém tenha invadido a cabine do piloto.

"Mesmo se quebrassem a porta, eles não conseguiriam entrar antes de uma chamada de socorro, a não ser que os pilotos estivessem incapacitados", afirmou.

Mas, de qualquer forma, não importa o quanto a porta é segura, existem momentos em que a porta é aberta - quando um membro da tripulação vai ao banheiro ou precisa checar algo na cabine. Em ambos os casos, seria possível correr para a cabine nestas ocasiões.

Familiares dos passageiros ainda têm muitas dúvidas sobre o paradeiro do avião

Algumas companhias aéreas, incluindo a El Al de Israel, têm portas duplas para evitar justamente esta situação.

Gratton afirma que há um procedimento que requer que um membro da tripulação guarde a porta quando ela estiver aberta.

Mas, mesmo se os sequestradores correrem para a cabine de controle, seria fácil para qualquer tripulante enviar um sinal de socorro.

A segurança das portas da cabine oferece proteção contra a entrada de invasores, mas também evita que algo possa ser feito se algo ocorrer lá dentro. Por exemplo: no mês passado, um copiloto da Ethiopian Airlines esperou que um piloto fosse ao banheiro para assumir o controle do avião, sequestrando-o, voando para a Suíça.

Também existe a possibilidade de que um piloto convide um passageiro a visitar a cabine de controle. Foram descobertas fotos do copiloto do MH370 junto com turistas adolescentes em uma cabine de uma aeronave em um outro voo anterior.

A Boeing afirma que não seria apropriado fazer comentários sobre uma investigação ainda em andamento.

4 – Teria ocorrido algum acidente dentro do avião?

Wrigley acredita que é possível que uma sequência de eventos possa ter levado o avião para tão longe de sua rota por acidente.

"Algo pode ter dado errado em estágios. Um incêndio pode ter tomado parte do avião ou levado à falha de alguns sistemas, mas deixado o avião intacto. Então pode ter ocorrido descompressão - não uma descompressão explosiva, mas uma gradual", disse.

Wrigley cita o voo 522, da Helios Airways, que colidiu com uma montanha da Grécia em 2005 depois de perder a pressão e a falta de oxigênio ter incapacitado a tripulação. Naquela ocasião, o avião voou usando o piloto automático.

"Se o avião da Helios não tivesse atingido a montanha, teria continuado até o combustível acabar. Não estou dizendo que é um cenário provável, mas não é impossível", disse.

Pilotos destacaram que uma das primeiras medidas em muitos treinamentos de emergência é enviar uma mensagem ou alguma outra forma de sinal ao controle de tráfego aéreo.

Para um cenário puramente acidental fazer sentido, qualquer evento que tenha acontecido deve ter simultaneamente derrubado todas as formas de comunicação com terra.

5 - Por que não houve nenhuma medida quando o sinal do transponder foi desligado?

O transponder do MH370 foi desligado enquanto a aeronave saía da área de controle de voo da Malásia para o espaço aéreo do Vietnã, sobre o Mar do Sul da China.

Se um avião desaparecesse na Europa, Barry e Gratton afirmam que alguém do controle de tráfego aéreo teria notado e dado o alerta rapidamente.

"Pelo menos eu esperaria que os controladores de voo tentassem entrar em contato com uma aeronave próxima para tentar estabelecer o contato direto. Frequentemente os pilotos usam um sistema de comunicação para evitar colisão durante voo chamado de TCAS que detecta transponders de outras aeronaves para garantir que eles não estejam próximos demais uns dos outros", disse Gratton.

No entanto, de acordo com o ex-piloto da British Airways Steve Buzdygan, existe um intervalo, ou "ponto morto", de cerca de dez minutos na transmissão VHF antes de o avião cruzar para o espaço aéreo vietnamita.

Learmount afirma que também é possível que ninguém em terra tenham notado o desaparecimento.

"O controle de voo da Malásia provavelmente entregou o avião para os vietnamitas e esqueceu o assunto. Pode ter ocorrido um atraso de cinco minutos antes de alguém notar que o avião sumiu, um intervalo em que ninguém apertou nenhum botão", disse.

E, segundo ele, mesmo que o controle de tráfego tivesse notado que o avião estava desaparecido, eles podem não ter divulgado a informação.

6 - Por que satélites militares não estão tendo papel central nas buscas?

Satélites militares e de governos não tiveram muita importância nas buscas até agora. Isto levou a especulações conspiratórias de que o destino do avião era conhecido desde o começo.

As buscas no mar, a cerca de 2,5 mil quilômetros ao sudoeste da cidade de Perth, na Austrália, estão sendo feito com base em imagens feitas por satélites comerciais.

Dan Schnurr, chefe de tecnologia da empresa Geospatial Insight, afirmou que existem 20 satélites conhecidos que têm uma resolução capaz de obter estas imagens. Destes, provavelmente cerca de dez capturam imagens diariamente.

As imagens são transmitidas dos satélites em um tempo muito próximo do real, dentro de duas ou três horas depois de sua captura. O atraso para detectar imagens que valham algo se deve à análise do grande volume de imagens captadas.

Buscas continuam em área do oceano a cerca de 2,5 mil km da Austrália

Laurence Gonzales, autor do livro Flight 232: A Story of Disaster and Survival, afirma que alguns países têm sistemas mais sofisticados do que gostam de admitir.

Porém, Gratton afirma que satélites militares que procuram por mísseis balísticos provavelmente não estariam preparados para capturar imagens de aeronaves ou destroços.

"Esta aeronave estava a sete milhas de altura (cerca de 11,2 quilômetros) e viajava a três quartos da velocidade do som. Mísseis balísticos vão a quatro ou cinco vezes a velocidade do som, e 30 a 50 milhas de altura (cerca de 80 quilômetros)", disse.

7 - O avião planou sobre o mar ou mergulhou depois de acabar com o combustível?

Determinar os últimos momentos do MH370 parece depender de como o avião estava sendo conduzido naquele momento - pelo piloto ou não.

"Se estivesse sob controle (do piloto), o avião teria planado. O Airbus que foi parar (em janeiro de 2009) no Rio Hudson, em Nova York, perdeu os dois motores, que é um resultado idêntico a ficar sem combustível, e o piloto conseguiu pousar na água", disse Gratton.

Barry concorda que pode ter ocorrido uma descida mais suave.

"Aeronaves deste tamanho vão voar normalmente ou planar durante 50 milhas (cerca de 80 quilômetros) antes de atingir o mar caso acabe o combustível."

Mas, se o avião estava sem controle, a descida pode ter sido brusca.

8 - Os passageiros teriam percebido que algo estava errado?

Joe Pappalardo, editor da revista especializada Popular Mechanics, afirma que, na maioria dos casos em que o avião voa fora do curso durante horas, os passageiros podem não notar.

Por volta das 1h, muitos dos passageiros estariam dormindo. E, pela manhã, os mais espertos teriam notado que o Sol estava na posição errada.

As autoridades da Malásia disseram que o avião subiu para os 45 mil pés antes de cair 23 mil pés, depois da mudança de rota. Se este for o caso, os passageiros teriam sentido a perda de altitude, segundo Pappalardo.

Uma teoria é que a aparente subida do avião pode ter tido o objetivo de induzir à hipóxia, a falta de oxigênio, que poderia ter deixado todos inconscientes antes de morrer.

"Na versão história de horror, os passageiros podem ter percebido que algo estava errado enquanto o avião subia, e um evento de descompressão pode ter levado à liberação das máscaras de oxigênio e uma consciência de que o oxigênio era limitado. Um cenário melhor é que eles não sabiam de nada até o impacto", disse Wrigley.

9 - Por que os passageiros não usaram os telefones celulares?

Imagens de satélite mostram supostos destroços do avião no Oceano Índico

Uma questão frequente é por que, se estava óbvio que algo estava errado, os passageiros não usaram seus celulares e ligaram para familiares dando o alerta. Isto parece estranho principalmente em vista do exemplo o voo United 93, no qual os passageiros conversaram com familiares em terra depois que o avião foi sequestrado em 11 de setembro de 2001.

Foi declarado que é extremamente improvável que os celulares captassem sinal em um avião a uma altitude tão alta. Barry afirma que as chances de um celular funcionar no avião nesse caso são "virtualmente impossíveis".

"Pode ser difícil conseguir um sinal em uma estrada remota, imagine a 11 quilômetros de altitude, longe de antenas, viajando a oito mil quilômetros por hora", disse.

10 - Por que os aviões não podem ser ajustados para enviar todos os dados em tempo real para um satélite?

Em uma era na qual as pessoas estão acostumadas a descobrir a localização de um smartphone roubado com o uso da tecnologia, é desconcertante que, ao desligar alguns sistemas, uma aeronave tão grande possa simplesmente desaparecer por tanto tempo.

Barry afirma que a tecnologia para os aviões enviarem dados em tempo real já existe. O problema é que os aviões voam com a tecnologia que existia na época em que seus modelos foram lançados – em muitos casos, anos ou décadas atrás.

"Estamos pesquisando dispositivos que vão permitir que aeronaves transmitam informações pelo satélite quando algo diferente, como fogo ou descompressão, acontece, mas é difícil encaixar coisas em um avião do passado. O 777 entrou em serviço no início dos anos 90... a tecnologia é daquela época", disse.

deMelo

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Re:Avião desaparece....
« Responder #50 em: 2014-03-27 11:49:25 »
Agora é descobrir porquê ... ainda é um mistério.

teoria

Está giro isto.
Dava um belo filme.... Steven Spielberg...
The Market is Rigged. Always.

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Re:Avião desaparece....
« Responder #51 em: 2014-03-28 09:37:04 »
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MH370: Search area moved after 'credible lead'


http://au.news.yahoo.com/world/a/22172054/search-for-malaysian-plane-to-resume/

The international air and sea search for missing Malaysian flight MH370 has moved more than 1000km north after new information that the plane was travelling faster than first thought.

New radar data analysis has prompted authorities to shift the search 1100 kilometres to the northeast, following updated advice from the international investigation team in Malaysia. The focus zone is now about 319,000sqkm and some 1850km west of Perth.

Australian Maritime Safety Authority (AMSA) emergency response manager John Young said on Friday all planes and ships had been moved to the new zone, which was “now our best place to go”.

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Re:Avião desaparece....
« Responder #52 em: 2014-04-01 14:35:44 »
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Flight 370 reality check: A Boeing 777 doesn't disappear unless governments want it to disappear

 
 (NaturalNews) As the conventional news coverage of Flight 370 becomes increasingly delusional and detached from reality, for the sake of all those families and loved ones still suffering I thought it important to publish a reality check that can help bring the discussion back to some common sense.

Let's cover five indisputable facts about governments, radar and aircraft:

Fact #1) Every modern nation tracks air traffic with military radar systems

All the key nations involved in Malaysia Airlines Flight 370 run military radar systems 24/7. This includes Malaysia and India, of course. These radar systems are operated for purposes of national defense, making sure each nation can identify aircraft entering its air space.

If you don't believe that military-grade radar systems can track the altitude, direction and speed of a Boeing 777, then you don't believe in radar at all.

Fact #2) Every modern nation runs civilian air traffic control "passive" radar systems that work even without aircraft transponders

Beyond the military radar, modern nations also run air traffic control radar systems which work in both "active" (transponder) modes and "passive" mode (requiring no transponder). Although civilian air traffic control systems are generally not as powerful or accurate as military systems, they are nonetheless fully capable of detecting and tracking a Boeing 777.

In fact, as any air traffic controller will tell you, their radar systems are fully capable of tracking flocks of birds and other airborne objects which are far smaller than a Boeing 777.

Fact #3) A Boeing 777 has a massive radar signature

Unless equipped with some sort of exotic technology we've never heard of -- like a radar "invisibility cloak" borrowed from the Klingons of Star Trek -- a Boeing 777 has a massive radar signature. The cylindrical fuselage, curved wings and surface controls (flaps, ailerons, rudder) all reflect radar waves with very high efficiency. A commercial Boeing aircraft is not a stealth bomber.

The explanation that this Boeing 777 "vanished" from radar simply doesn't hold water. And if the explanation is that "the pilot flew the aircraft at very low elevation to evade radar," then it makes no sense that the pilot would carry out this complex evasion for 4-7 hours and then plunge the aircraft into the Indian Ocean.

Furthermore, a suicidal pilot has no need to evade radar in the first place! If he wanted to crash the plane, he could have done it immediately after takeoff, or at any point during the first few minutes of flight. There is no need to evade radar if you wish to consciously crash the aircraft.

Fact #4) Boeing 777 aircraft cannot survive a collision with the ocean and remain intact

One of the most ridiculous theories currently being floated around the mainstream media -- and written by journalists who apparently have no education in fundamental physics or flight mechanics -- is that Flight 370 "crashed" into the Indian Ocean and somehow magically remained fully intact!

Although it's comforting to think that airplanes are made of incredibly strong steel that can withstand high-velocity impacts with bodies of water, the far more sobering truth is that aircraft are flimsy structures made primarily of aluminum. Aircraft are not rigid; they flex and bend, even during flight. If you've ever watched the wings during flight, you've no doubt noticed that they have a surprisingly wide range of movement, almost as if the wings are flapping. An aircraft fuselage moves, bends, expands and compresses due to changes in temperature, ambient pressure and structural stress.

A large commercial aircraft that crashes into water simply cannot remain intact. While there are some miraculous water landings where skilled pilots were able to "land" aircraft on water thanks to near-stall speeds, flaps and amazing flying skills, a full-speed crash into water can never result in the aircraft remaining fully intact. The nose, wings, fuselage and tail would all be torn apart by impact with a body of water.

Even many attempted "water landings" still result in huge structural failures of the aircraft, as seen in this photo of a relatively gentle water landing of a flight headed for Bali:

An actual crash into water would produce a massive amount of debris, including seats, bodies and other debris easy to spot from satellite imagery or rescue searches.

Fact #5) A vanishing of Flight 370 would have taken the cooperation of governments

Here's the most astonishing fact of all: because of all the facts stated above, the vanishing of Flight 370 must have required intentional planning and action from at least one government (and possibly more). Somebody is covering up the truth of what happened to MH370, and it looks almost certain that the Malaysian government is part of this cover-up, as I previously reported.

The mainstream media is extremely reluctant to ever report on any sort of government cover-up, preferring to pretend that governments are always transparent and honest with the people of the world. Although such an idea is utterly laughable, it remains the default position of the conventional media. That's why the media prefers to run with other theories such as "pilot suicide" or "flight accident," neither of which withstand scrutiny of the facts. (Case in point: If it crashed into the ocean, the black boxes would have been transmitting their location for weeks now, and they would be easy to find.)

World governments routinely lie and deceive the public, of course. As a simple example of that, the U.S. government has now been exposed as spying on all the other governments of the world with an above-top-secret NSA spy program revealed by Edward Snowden. Before his revelations, anyone suggesting the government was "listening to your phone calls" was immediately called a crackpot by the clueless conventional media. Now, of course, we all have come to realize that the NSA really is recording all your phone calls, text messages, social media posts and financial transactions. This is no longer a secret. It's not a conspiracy theory. It's business as usual at the highest levels of government. And yes, it's wildly illegal, but it goes on nonetheless.

That's why the idea that a government "couldn't possibly have lied about Flight 370" is preposterous. Of course a government could lie about Flight 370. It is far harder for any government to tell the truth than to lie, in fact. And the government of Malaysia no more adheres to truth and transparency than the U.S. government, the Russian government or even the government of China. All governments routinely lie to the public almost by default. To expect a government to tell you the truth about anything is to live in fantasy land.

But if you are crazy enough to believe that governments never lie, then I'm happy to report to you that Obamacare now has 6 million enrollees who have all paid their insurance premiums, the national debt of the USA is rapidly shrinking by the hour, nobody in Washington D.C. ever abuses power, the gun-running conspiracy by California Democratic Senator Leland Yee never happened and your tax dollars are always put to a positive purpose for the betterment of society.


Conclusion

Flight 370 most likely did not crash; it was almost certainly taken over (possibly by remote control) and flown to a destination with all passengers alive and the aircraft in one piece.

What happens from there is anyone's guess, but the most likely use of such a stolen aircraft is to turn it into a massive airborne weapons delivery system to be outfitted with biological, chemical or nuclear weapons. Believe me when I say this is the real scenario being discussed behind closed doors at the Pentagon. The "pilot suicide" explanation is merely the sucker's version of events for public consumption. 


Learn more: http://www.naturalnews.com/044511_Flight_370_reality_check_government_involvement.html##ixzz2xdooRu69

Incognitus

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Re:Avião desaparece....
« Responder #53 em: 2014-04-01 14:38:14 »
Esse artigo ignora uma série de coisas, incluindo:
* O alcance dos radares (é relativamente pequeno devido à curvatura terrestre);
* A extensão da área onde o avião pode ter desaparecido. Não quer dizer que não existam destroços, mas achá-los não é fácil.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

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Re:Avião desaparece....
« Responder #54 em: 2014-04-02 19:14:09 »
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Avião malaio pode ter sido abatido para evitar atentado

reuters

O avião das linhas aéreas da Malásia pode ter sido abatido por militares, para evitar um atentado terrorista.

A possibilidade é revelada pelo jornal espanhol ABC, que relembra a queda de um avião na Pensilvânia, nos atentados de 11 de Setembro.

Fonte dos serviços de informação espanhóis admitiu ao jornal que esta é a uma das hipóteses que estará em cima da mesa, ainda que dificilmente os responsáveis venham alguma vez a admitir que abateram o Boeing 777.

Entretanto, o inspetor-geral da polícia da Malásia reconheceu que é possível que nunca se descubra o que ocorreu ao avião desaparecido.

O responsável pediu mais tempo para investigar os antecedentes dos passageiros, bem como do pessoal de terra e engenheiros das linhas aéreas da Malásia.

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deMelo

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Re:Avião desaparece....
« Responder #56 em: 2014-04-03 18:32:27 »
Teoria da conspiracao  :D

http://portugalmundial.com/2014/03/desaparecimento-do-malaysia-mh370-e-os-tentaculos-da-familia-rothschild/


Uau!!! Esta é muito mais fixe que aquela da base dos estados unidos no meio do indico! :)
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Re:Avião desaparece....
« Responder #57 em: 2014-04-05 12:25:29 »
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O vôo MH370 da Malaysia Airlines já não existe

Quase um mês depois do desaparecimento, o avião que ligava as capitais da Malásia e da China continua por encontrar. E o primeiro-ministro malaio começa a vacilar no meio das ondas de choque.

Ninguém podia imaginar que o voo MH370 da Malaysia Airlines que partiu de Kuala Lumpur (Malásia) pelas 16h41 (hora local) de 7 de Março passado seria um dos últimos com essa designação. Sete dias depois, enquanto oito países da região vasculhavam as profundezas do horizonte na tentativa de encontrarem um monte de escombros que se assemelhasse a um avião destroçado, as autoridades da Malásia alteravam a designação da rota para MH318.

Hoje, quase um mês depois de uma tragédia que nenhum alerta (nem humano nem electrónico) antecedeu, o voo que nunca chegou à capital chinesa transformou-se numa viagem fantasma. E pode suceder que assim se mantenha por muito tempo: faltam pouco mais de quinze dias para que as baterias que alimentam as caixas negras deixem de produzir energia suficiente para serem detectadas.

As operações de busca - que só o mau tempo tem feito suspender temporariamente - continuam, agora num perímetro mais curto (desde que, a 24 de Março, o governo malaio comunicou oficialmente a queda do avião no Oceano Índico) mas com o mesmo grau de eficácia: nenhum.

Para trás fica quase um mês durante o qual foram esgrimidas as mais diversas teorias - desde o rapto por um OVNI, até ao abate da aeronave para não causar um ataque terrorista às Torres Petronas - que demonstram os insondáveis limites da imaginação humana, mas também a ligeireza com que as tecnologias de informação se impuseram no quotidiano da humanidade.

Repercussões políticas

Enquanto as buscas não vão a lado nenhum e as explicações vão para todo o lado, as famílias dos 239 ocupantes do voo MH370 (227 passageiros e 12 tripulantes) continuam à espera, sem terem ainda uma ideia aproximada do que se passou.

E assistem, possivelmente boquiabertos, às ondas de choque políticas que o desastre está a patrocinar na sossegada sociedade malaia. País independente apenas desde 1957 (a federação formou-se em 1963) - que, em parte, chegou a ser território português durante os séculos XVI e XVII - a Malásia não costuma ser notícia pela instabilidade política, nem por manifestações de vontades sociais extremistas.

Quando o primeiro-ministro, Najib Razak, disse, em 24 de Março, que o voo MH370 tinha acabado no fundo de um mar tão profundo quanto o mistério que se adensava desde há 17 dias, comprou uma guerra.

Ou várias. Desde logo com os familiares da vítimas, que não lhe perdoaram ter emitido uma afirmação sem se municiar de quaisquer provas. As manifestações de pesar, algumas fisicamente violentas e todas psicologicamente violentas, sucederam-se, perante as câmaras de televisão do mundo inteiro.

Mas também com a oposição política interna: Anwar Ibrahim, líder da oposição ao partido de Razak (o United Malays National Organisation, UMNO) acusou o governo de esconder informação sobre o voo para eclipsar o fracasso do exército malaio na gestão da crise e o colapso do sofisticado sistema de radar, cuja compra o próprio primeiro-ministro autorizou enquanto ministro das Finanças em 1994. "Acredito que o governo sabe mais do que nós", afirmou Anwar Ibrahim numa entrevista ao jornal britânico Daily Telegraph.

Primeiro-ministro de uma monarquia, Razak confunde-se com a própria monarquia: é filho e neto de antigos primeiros-ministros, num mundo onde as castas continuam a ter uma palavra a dizer desde o primeiro segundo de vida. Na liderança do governo desde 2009 - tendo ganho as últimas eleições em Maio de 2013 - Majib Razak, um muçulmano sunita, pode vir a ter um futuro político difícil, até porque alguns países limítrofes, nomeadamente a China, também não ficaram propriamente satisfeitos com o evoluir da crise.

Avião fantasma

Entretanto, o fundo do sul do Oceano Índico está ser esquadrinhado por instrumentos que detectam os sons (‘ping') emitidos pelas caixas pretas do avião: localizadores ‘pinger' estão a ser rebocados pelas marinhas dos EUA e da Austrália, numa faixa convergente de 240 quilómetros - uma zona determinada com base em dados sobre a trajectória de voo do avião acidentado. O problema é que os ‘pings' dificilmente são eficazes para profundidades abaixo da uma milha.

Por outro lado, dez aviões e nove navios estão a passar a pente fino uma área de aproximadamente 217 mil quilómetros quadrados, 1.700 km a noroeste de Perth, na Austrália Ocidental. Mais: o submarino nuclear britânico HMS Tireless juntou-se à procura, através de maquinaria de sondagem por eco.

Para já - e apesar de todo o aparato tecnológico - o voo MH370 de 7 de Março continua a não estar em lado nenhum: um dos mais altos responsáveis pela operação de busca, o inspector-chefe e general Than Sri Khalid Abu Bakar, já afirmou que as investigações não podem ser apressadas, sob pena de serem colocadas em perigo. E isso quer dizer, entre outras coisas, e como o próprio admitiu, que, "no fim, pode ser que não seja possível descobrir a causa do acidente".

Ou seja: por muito que os destroços do avião acabem por ser descobertos, o voo MH370 de 7 de Março poderá nunca mais deixar de ser o último voo de um avião fantasma.

DE

 
« Última modificação: 2014-04-05 12:26:01 por Batman »

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Re:Avião desaparece....
« Responder #59 em: 2014-04-09 22:03:56 »
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MH370 search: Two new signals detected

PERTH: Australian ship Ocean Shield has detected two more signals in the search for missing Malaysian flight MH370, a senior official said Wednesday.

"Ocean Shield has been able to reacquire the signals on two more occasions, late yesterday afternoon and later last night," said Angus Houston, head of the Joint Agency Coordination Centre.

"Ocean Shield has now detected four transmissions," he said as searchers try to pinpoint wreckage from the Boeing 777 that disappeared on March 8 with 239 people on board.

The last two transmissions were picked up on Tuesday. The first lasted five minutes and 32 seconds and the second approximately seven minutes.

 
He told a press conference that experts analysing the first two pulse signals detected by an Australian ship earlier this week believe they were consistent with a flight data recorder.

"They believe the signals to be consistent with the specification and description of a flight data recorder," Houston said.

The retired air marshal said he was confident the hunt was now in the right area but a sighting of wreckage was needed to be certain. – AFP