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Autor Tópico: A bolsa na visão de Portugal  (Lida 8991 vezes)

Vanilla-Swap

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A bolsa na visão de Portugal
« em: 2014-02-27 19:26:00 »
Desde longos tempos Portugal nunca conseguiu implementar um mercado de capitais foi sempre dependente na sua economia de outros talvez por ser um pais pequeno teve que ceder a sua economia a outros em troca da sua defesa, talvez por ser um pais demasiado individualista nunca foi capaz de criar um mercado de capitais forte, talvez o preço de pagar a sua defesa foi entregar a sua dependência económica a outros, o preço de ser independente e agora fazendo parte da União Europeia a sua independência económica nunca existiu, por isso essa falta de soberania económica levou á forma de alguns enriquecer utilizando formas pouco legais tal como a fuga aos impostos, o tráfico de gado nas fronteiras ou contrabando de bananas e outras formas marginais de enriquecimento,  a escolha entre soberania e pagar para ser soberano nunca levou Portugal a ter um mercado de capitais forte.
« Última modificação: 2014-02-27 19:46:24 por Vanilla-Swap »

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #1 em: 2014-03-08 16:11:17 »
Estes anos amargos que vive a sociedade portuguesa devido à queda de um sistema socialista e entrada num sistema capitalista não pode ser feito sem saber bem a base do capitalismo que é a criação de riqueza e distribuição dessa riqueza, mas não podemos entrar num sistema capitalista sem o conhecermos bem, uma das bases do crescimento económico é zonas francas, a Espanha tem Andorra, a França tem o Mónaco, a Áustria e a Alemanha têm o Lichanstein e Luxemburgo, Portugal perdeu a Madeira, estamos perto das eleições europeias cabe aos portugueses escolher aqueles que lutam no Parlamento Europeu pelos melhores interesses de Portugal, armar a barraca no parlamento europeu, não interessa o que se passou em Portugal, mas importa como vão defender os interesses de Portugal na europa e os interesses da europa em Portugal, importa escolher verdadeiros leões dentro do parlamento europeu e não leões em Portugal e depois borregos no parlamento europeu. Estamos todos zonzos do que Portugal sofre das devemos estar lúcidos na defesa dos interesses de Portugal na Europa, neste  momento estamos dependentes mas não devemos cair no complexo de inferioridade, temos de conhecer os melhores objetivos para o crescimento de Portugal e escolher candidatos que consigam criar objetivos de crescimento de Portugal e defendam esses objetivos na Europa, temos de escolher aqueles candidatos que não demonstrem complexo de inferioridade de Portugal que descubram formas de trazer crescimento para Portugal e não devemos querer aqueles que vão pedinchar dinheiro, mas aqueles que sejam astutos na forma de obter liberdade de crescimento, não queremos dinheiro mas forma de crescer, não queremos o peixe mas queremos descobrir a linha e o anzol .

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #2 em: 2014-04-13 20:11:17 »
A tradição e os novos costumes.


Muito se fala no estado novo e no pós 25 de abril, mas na realidade o que se passou neste século pode -se ligar ao resto da história de Portugal, que é a consolidação das contas publicas e o investimento e desenvolvimento educacional, mas quem manda ao longo da história de Portugal quer no antes e depois do 25 de abril é a construção civil, em todos os tempos da nossa história o setor da construção civil mandou em Portugal, só com a troika o poder da construção civil foi diminuído, se nos tempos da ditadura o lóbi da construção civil era responsável pela construção de cidades fora de Portugal, após o 25 de abril o novo lóbi da construção foi responsável pela construção e crescimento das cidades portuguesas caso de lisboa e porto.
Agora temos uma situação em que novo lóbi está a querer liderar é a banca, a banca na história portuguesa nunca teve o poder que tem noutros países, talvez por nunca o dinheiro que circulava em Portugal ter o valor que tem agora ou porque a riqueza que era definida era terrenos, casas e ouro.
A troika obrigou o eterno poder de Portugal que é a construção civil fugir de Portugal tentando dar poder á banca ficando esta com o imobiliário a baixo preço, quando o grande lóbi da construção voltar a Portugal este irá ajudar a crescer o lóbi da banca, mas eu acho que a troika falhou dado a banca portuguesa não será quem tenha o poder.
Geralmente as revoluções que ocorrem em Portugal é para definir quem são as caras do grande lóbi da construção civil sejam revoluções liberais, absolutistas, monarquias, republicanos, fascistas comunistas etc.
 

valves1

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #3 em: 2014-04-15 23:56:28 »
Portugal esta a sofrer profundas mudancas estruturais no seu tecido empresarial  a maior parte das grandes empresas do PSI  esta a internacionalizar-se  e/ou a abrir o seu capital a investidores estrangeiros; A acompanhar  a esta tendencia  existe um problema  :   o mercado  interno Portugues conta cada vez menos para elas   e isso nao e particularmente bom  para o consumidor interno  que corre o risco de ser relativamente esquecido nas suas expectativas; Num contexto de crescente fragilidades dos consumidores Portugueses e tambem da generalidade as pequenas e medias empresas  a banca aparece a preencher o Gap, ( credito )
 o problema e que a banca preenche esse Gap com poupancas externas ou dinheiros do BCE e portanto ela propria tambem esta muito limitada ou pelo menos condicionada pelo exterior ( BCE e mercados de capitais )
« Última modificação: 2014-04-15 23:58:08 por valves1 »
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #4 em: 2014-09-22 18:04:47 »
A queda do Grupo Espirito Santo concluiu mais um episodio da vida económica de Portugal, o facto do crescimento das empresas estar ligado à produtividade dos seus trabalhadores, a queda do GES revelou falhas por parte dos trabalhadores de topo. Talvez o facto desses trabalhadores de topo se considerarem donos e neste momento o sistema que vigora seja um sistema onde a empresa é de todos ou de grupo de todos ou seja de outras empresas. Eu não estou aqui a fomentar a teoria da conspiração mas sim a politica do maior inimigo do meu inimigo é meu amigo, ou seja as empresas neste caso grupos económicos que estão organizados de uma maneira diferente da "dos donos " levaram à queda do Grupo Espirito Santo. Ou seja para  esta teoria ser válida tem que surgir uma nova forma de criar riqueza no que resta dos ativos do antigo grupo espirito santo.

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #5 em: 2014-10-09 17:30:31 »
A Portugal Telecom pode despedir o nome de Portugal.

Portugal na sua história foi mais e menos competitivo depende dos anos, mas no que falamos de mercado de capitais a sua maior empresa foi a Portugal Telecom, esta empresa encontra -se numa difícil situação sem rumo. O fato de vir a ser comprada por estrangeiros vá no seu futuro correr o risco de perder o nome de Portugal. Mas o risco é maior de perder uma empresa que formava engenheiros e profissionais altamente especializados, o facto de existir outras empresas portuguesas no mercado como a NOS, mas a entrada de uma empresa forte na Portugal Telecom pode levar ao centro de decisões sair de Portugal e destruir os concorrentes ou obrigar os concorrentes a perderem eles o seu centro de decisões.

pedras11

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #6 em: 2014-10-11 01:25:31 »
Parece que os Franceses querem deslocalizar os Call Centers deles para cá com a compra da PT

Pip-Boy

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #7 em: 2014-10-13 10:35:40 »
Os call centers franceses já está tudo em Marrocos
The ultimate result of shielding men from the effects of folly, is to fill the world with fools.

Zel

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #8 em: 2014-10-13 16:35:20 »
esta tudo a queixar-se da falta de intervencao do estado na PT mas nao foi o estado que com a sua golden share obrigou a PT a enfiar-se na OI ???


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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #9 em: 2014-10-25 17:19:00 »
O subsidio e a austeridade. ( O nascimento das novas correntes económico - politicas )

Neste inicio da segunda década do século XXI nasceram duas correntes económico - politicas que veem a substituir o tradicional capitalismo e marxismo, se fizerem uma pesquisa a miúdos até 13 a 14 anos e lhes perguntarem o que é a austeridade ou o que são subsídios eles sabem mais do que é o capitalismo e o marxismo, a meu ver a esquerda escolhe o subsidio e a direita a austeridade.
Tal como o capitalismo e o marxismo o subsidio e a austeridade escolheram países fortes para criarem raízes podemos dizer a austeridade a Alemanha e o subsidio os EUA, estas duas correntes económico - politicas lutam dentro das nossas mentes. As elites politicas ainda estão a estruturar os velhos conceitos políticos com estas novas grandes filosofias económico - politicas que vão dominar o futuro da politica mundial.
( continua)
« Última modificação: 2014-10-25 18:16:22 por Vanilla-Swap »

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #10 em: 2014-10-26 10:22:20 »
O subsidio e a austeridade. ( A luta por aliados )

Eu considerei que estas duas formas de governar e ideais políticos que estão em todas as mentes, e alguns tomam como ideal e partem para a conquista politica, ou seja os partidos tomando estes ideais e fazendo estes a luta de rua a rua casa a casa até tomar o poder, mas Portugal depende de quem tem a nossa divida e ou a governação cai ou luta para sobreviver tentando alguém que algum aliado politico compre a divida.

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #11 em: 2014-11-07 18:11:49 »
O capitalismo dos cêntimos,

Todo o circulo capitalista em torno da bolsa de valores portuguesa tem sofrido duros golpes desde 2008 que começamos a ter cotadas valendo cêntimos, o objetivo talvez seja o de dar maior liquidez ao circuito capitalista em torno da bolsa portuguesa. Não sei, mas por norma quando o capitalismo sai à rua, os espertos ficam fora do circuito capitalista. Para mim os cêntimos ficam para apanhar os poucos patos que se aproximam do circuito é um chamariz. Mas para atrair capital do estrangeiro os cêntimos ajudam? Penso que não. Talvez o circuito capitalista português esteja num período de transição ao atrair capitalistas de língua portuguesa, talvez daqui a uns anos o capitalismo dos cêntimos seja uma recordação.

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #12 em: 2014-11-12 15:26:16 »
A BVL demasiado simples para ser comprada.


É um bocado intrigante e deve ser muito contestada por parte de quem toma as rédeas da administração das empresas da BVL, mas o  fato da maioria das empresas cotadas na BVL são copias de negócios que foram criadas lá fora e alguém com dinheiro ou com acesso a credito colocou esse negocio a faturar em Portugal, posso voltar a errar ao dizer: que a maioria dos grandes acionistas vêm com bons olhos a compra por outros da empresa.  Poucos querem que o preço esteja em baixo e deem luz verde para a administração continuar a fazer um bom trabalho. Tudo este meu dizer assenta numa parte da história de Portugal, quando foi construída a primeira caravela, todos a queriam, mas não estava para venda e criava riqueza a Portugal. Nesse tempo era demasiado complexa e muito cobiçada o negocio da construção de caravelas. 

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #13 em: 2014-12-26 16:33:02 »
O contra poder.

A competição leva ao desenvolvimento de uma sociedade, isto acontece em todos os setores da sociedade civil. O fato de um setor se ter tornado frágil isto significa que nesse mesmo setor venha a emergir algo mais forte, o caso da banca é talvez o setor que tem mostrado ser mais frágil isso não significa que ele irá desaparecer mas sim vai - se erguer algo novo e forte, neste contexto de serem os acionistas a perder tudo no caso da falência do Banco Espirito Santo serve de sinal para que se procure o contra poder, o contra poder ou o concorrente que vai sobreviver e tornar -se forte. É nos momentos difíceis em que a escolha do contra poder pode levar ao sucesso, no caso é a escolha das ações de uma empresa num setor a passar dificuldades, é na dificuldade de escolher uma ideologia politica quando todas nos parecem fracas. É na dificuldade de promover alguém quando nos parecem que todos os candidatos são fracos ou na dificuldade de escolher alguém para fazer algo e não aparecer ninguém. É este o meu conceito do contra poder.

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #14 em: 2015-01-28 16:22:01 »
Os livres e os corporativos.

A luta politico económica de um pais resume -se a estes dois tipos de estados em que se encontram os habitantes de um país: livres e corporativos, quando os corporativos estão no governo este torna -se mais organizado e menor e tenta -se organizar os habitantes em corporações ( fazer parte de  empresas). Quando os livres chegam ao poder estes tentam aumentar o estado levando ao ingresso no estado de mais habitantes possíveis.

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #15 em: 2015-03-27 16:16:36 »
O novo ciclo.

Aproxima -se um fim de ciclo da economia portuguesa, um ciclo caraterizado pelo chamado neoliberalismo esse ciclo foi caraterizado pela intervenção da troika em que foram privatizadas muitas empresas. Mas o principal problema não foi resolvido que é o défice estatal, um novo ciclo se aproxima. A solução não pode ser a entrada do estado nas empresas privadas as chamadas nacionalizações, deste modo as duas grandes correntes politico económicas defendem que para abater o défice : a primeira- aumento da iniciativa privada, com o aumento da iniciativa privada existe aumento da receita fiscal. A segunda - aumento da produtividade estatal, isto é, o estado tem de criar empresas e privatizar para manter o défice baixo. Estas duas correntes politico económicas são uma forma de Portugal evitar ser um pais sul americano.
« Última modificação: 2015-03-27 16:22:50 por Vanilla-Swap »

Incognitus

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Re:A bolsa na visão de Portugal
« Responder #16 em: 2015-03-27 16:18:20 »
O novo ciclo.

Aproxima -se um fim de ciclo da economia portuguesa, um ciclo caraterizado pelo chamado neoliberalismo esse ciclo foi caraterizado pela intervenção da troika em que foram privatizadas muitas empresas. Mas o principal problema não foi resolvido que é o défice estatal, um novo ciclo se aproxima. A solução não pode ser a entrada do estado nas empresas privadas, deste modo as duas grandes correntes politico económicas defendem que para abater o défice : a primeira- aumento da iniciativa privada, com o aumento da iniciativa privada existe aumento da receita fiscal. A segunda - aumento da produtividade estatal, isto é, o estado tem de criar empresas e privatizar para manter o défice baixo. Estas duas correntes politico económicas são uma forma de Portugal evitar ser um pais sul americano.

Num ciclo de neoliberalismo o principal problema, o déficit estatal, não foi resolvido ...  :D

Talvez um novo ciclo de acrescidos gastos no Estado o resolva, então ...  :D
« Última modificação: 2015-03-27 16:19:13 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: A bolsa na visão de Portugal
« Responder #17 em: 2015-05-04 15:56:36 »
O fim da intervenção da troika e o novo paradigma empresarial português.

Com a incapacidade do governo português se financiar no mercado, ditou a intervenção da troika, as medidas da troika não foram nem mais nem menos do que a destruição de um tecido empresarial e isso levou á destruição de postos de trabalho.
Agora com o fim da intervenção da troika os governantes têm dois caminhos: tentar restaurar o antigo tecido empresarial o que levaria a cometer os mesmos erros ou então criar um novo paradigma empresarial português.
Esse novo paradigma levaria ao  fim do pequeno empresário que se tornaria em investidor ou parte integrante de uma empresa cotada, mas para ser acionista e viver com investimentos feitos teria de ter capital é aqui que existem várias formas de se capitalizar: a primeira os jovens podem emigrar e  conseguir reter o capital com as suas poupanças, os jovens podem trabalhar em empresas cotadas e conseguir o capital, a segunda e mais difícil é a dos jovens casais desempregados e com investimentos feitos na habitação, estes dependem da evolução da procura de habitação só com apoio do estado de tal modo que consigam fazer face aos encargos e esperar que o mercado habitacional suba e consigam vender a um bom preço e comprar mais barato, mas a margem de lucro não levaria a conseguir comprar uma nova habitação e ter lucro, terão que levar uma vida de apoios do estado, ou então o estado criar habitação social com baixas rendas e estas pessoas terem dinheiro para investir.

Com este novo paradigma poderia levar -se a uma dependência do mercado de capitais dos habitantes de Portugal, o estoirar da bolsa poderia levar ao fim deste paradigma, mas só um paradigma de bancos fortes, taxas de juro altas e capital o que é impossível.

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Re: A bolsa na visão de Portugal
« Responder #18 em: 2015-05-04 19:17:17 »
O fim da intervenção da troika e o novo paradigma empresarial português.

Com a incapacidade do governo português se financiar no mercado, ditou a intervenção da troika, as medidas da troika não foram nem mais nem menos do que a destruição de um tecido empresarial e isso levou á destruição de postos de trabalho.
Agora com o fim da intervenção da troika os governantes têm dois caminhos: tentar restaurar o antigo tecido empresarial o que levaria a cometer os mesmos erros ou então criar um novo paradigma empresarial português.
Esse novo paradigma levaria ao  fim do pequeno empresário que se tornaria em investidor ou parte integrante de uma empresa cotada, mas para ser acionista e viver com investimentos feitos teria de ter capital é aqui que existem várias formas de se capitalizar: a primeira os jovens podem emigrar e  conseguir reter o capital com as suas poupanças, os jovens podem trabalhar em empresas cotadas e conseguir o capital, a segunda e mais difícil é a dos jovens casais desempregados e com investimentos feitos na habitação, estes dependem da evolução da procura de habitação só com apoio do estado de tal modo que consigam fazer face aos encargos e esperar que o mercado habitacional suba e consigam vender a um bom preço e comprar mais barato, mas a margem de lucro não levaria a conseguir comprar uma nova habitação e ter lucro, terão que levar uma vida de apoios do estado, ou então o estado criar habitação social com baixas rendas e estas pessoas terem dinheiro para investir.

Com este novo paradigma poderia levar -se a uma dependência do mercado de capitais dos habitantes de Portugal, o estoirar da bolsa poderia levar ao fim deste paradigma, mas só um paradigma de bancos fortes, taxas de juro altas e capital o que é impossível.

Não, as políticas da troika não destruiram coisa nenhuma.

As políticas da troika minimizaram o que seria destruído na sua ausência e portanto na ausência de financiamento, visto que a troika concedeu financiamento adicional E barato.
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Re: A bolsa na visão de Portugal
« Responder #19 em: 2015-05-04 19:23:44 »
Eu queria referir me a destruir um caminho e construir outro não me referindo ao espaço temporal.