A França foi derrotada e ocupada pela Alemanha. Quando foi libertada e unificada de novo, criou-se uma história única que afirma que todo o país alcançou a liberdade unido sob a liderança de De Gaulle e esse relato foi propagado por meio de medalhas, cerimônias, títulos”, explica Robert Gildea, professor de História Moderna do Worcester College da Universidade de Oxford, cujo livro será publicado nesta semana na Espanha pela Taurus, com tradução de Federico Corriente. Os esquecidos nessa história não foram apenas os espanhóis que fugiram do franquismo, mas também judeus da Polônia ou da Romênia, os comunistas e as mulheres, cujo trabalho como resistentes também foi subestimado.
a verdade franca caiu como pais pequeno
os alemaes ate se deram trabalho de proteger paris
para nao ser destruida
deram a sola e deixaram entrar americanos la dentro
A libertação de Toulouse, em 19 de agosto de 1944, foi coordenada pelas forças lideradas por Jean-Pierre Vernant, mas os republicanos tiveram um papel essencial. De fato, regiões como o Périgord ou cidades como Foix foram liberadas diretamente pelos espanhóis, coisa que não agradou muito De Gaulle. Gildea relata que o general visitou Toulouse muito rapidamente porque não queria perder nenhum pingo do controle sobre os territórios dos quais os nazistas estavam sendo expulsos. Os republicanos participaram do desfile da libertação com os capacetes dos soldados alemães pintados de azul. Quando De Gaulle viu isso, exclamou: “O que estão fazendo todos esses espanhóis desfilando com as Forças Francesas livres?”. É uma anedota que, para o historiador britânico, reflete a profunda mudança que estava acontecendo na narração da Resistência e na tomada do poder na França.
O relato simplista da libertação nacional francesa só fornece uma parte da história, não toda”,
por isso para russos isto e grande guerra patriotica
e nao mundial