Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Atitude perante o empreendedorismo  (Lida 2005 vezes)

Mystery

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1562
    • Ver Perfil
Atitude perante o empreendedorismo
« em: 2013-11-28 12:33:28 »
A fool with a tool is still a fool.

Zenith

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5259
    • Ver Perfil
Re:Atitude perante o empreendedorismo
« Responder #1 em: 2013-11-30 18:18:44 »
Só vi os quadros sem olhar para os detalhes do estudo, ou o estudo foi mal feito ou temos andados condicionados por mitos.
Os USA geralmente associados a uma forte cultura de empreendedorismo estão abaixo da média (e abaixo de Portugal) e idem para os países tomados como modelos no que respeita à organização e eficiência.

D. Antunes

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5284
    • Ver Perfil
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

jeab

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 9270
    • Ver Perfil
Re: Atitude perante o empreendedorismo
« Responder #3 em: 2019-06-26 09:57:27 »
Só um tipo muito estúpido é que tem uma empresa
O empresário é um alvo colocado à mercê dos milhares de institutos, direções, autoridades, departamentos e repartições criados para lhe infernizar a vida. Decididamente, fazemos bem em desconfiar de quem se mete nisso.

Não faltam estudos, documentos e análises a confirmarem que o nível de instrução dos empresários portugueses é uma autêntica desgraça, com escolaridade inferior à média dos trabalhadores, na maioria dos casos não ultrapassando o ensino básico.

 

Muitos acreditam que reside aí uma das justificações para a baixa produtividade nacional. O problema não estaria nos trabalhadores, mas em quem os comanda, que em muitas das vezes não percebe patavina do que anda a fazer e sabe tanto de gestão e estratégia como eu de medicina quântica. Reforça a tese a percepção que gostamos de alimentar (não interessa nada se certa ou errada) de que os "nossos" emigrantes são umas estrelas da companhia "lá fora", enquanto se encostam e fazem ronha "cá dentro".

 

E embora nenhum desses estudos esclareça se as limitações dos empresários decorrem do facto de não terem tido instrução capaz ou se é por serem tão limitados que não conseguiram ir mais longe na escola, alguma coisa se passa. Porque se analisarmos as complicações que decorrem para a vida de um qualquer indivíduo a partir do malfadado dia em que lhe passou pela cabeça trocar a estabilidade do emprego para se lançar numa aventura empresarial, concluímos que, realmente, é necessária uma dose elevada de estupidez para alguém ser empresário neste país.

 

No início, parecem só facilidades. Basta pôr um emblema de start-up na lapela para ser convidado para conferências e "sumits", recebendo elogios e palavras de encorajamento de governantes e dando entrevistas a torto e a direito, que mais agravam a inconsciência do logro em que está metido.

 

É apenas quando a poeira assenta e é entregue a si próprio que começa a perceber que o empresário é basicamente um alvo colocado à mercê dos milhares de institutos, direções, autoridades, departamentos e repartições, cuja principal ocupação é dificultar a vida às empresas e seus proprietários, com regras, decretos, determinações e normas cujo integral cumprimento acarreta a necessidade de contratar advogados, contabilistas e técnicos vários, arrasando logo à partida o equilíbrio económico do negócio.

 

Os poucos que conseguem ultrapassar esta fase e sobreviver são irremediavelmente acometidos do "trauma postal". Trata-se de uma síndrome que determina o aumento do nível de ansiedade à chegada do correio perante a inevitabilidade de o mesmo lhe trazer a notícia de uma qualquer infração às 5.327 regras a que está obrigado, acompanhada do anúncio de coimas e multas aplicáveis e ameaças várias de condenação por crimes hediondos.

 

Por fim percebem que não escapam a essas investidas, por muito que tentem ser rigorosos e invistam tempo e dinheiro a procurar minimizá-las. E compreendem também que não podem contrariar a máquina controladora que deles se alimenta, e que parte do pressuposto de que não passam de malandros decididos a ganhar dinheiro à custa dos outros, ou seja, cidadãos duvidosos que têm de ser tratados com rédea curta.

 

E, no fundo, não é que têm razão? Se fossem pessoas inteligentes e bons chefes de família, tinham-se ficado pelo trabalho por conta de outrem, como a maioria de nós. De facto, se andam a brincar às empresas é seguramente porque preparam alguma - é penalizá-los por conta, já!

 
https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/isabel-stilwell/detalhe/so-um-tipo-muito-estupido-e-que-tem-uma-empresa?


Já fui empresário e empregado por conta de outrem e desde ai a minha opinião é essa Só um tipo muito estúpido é que tem uma empresa ou então só a abre para chular uns subsídios ou tem um padrinho corrupto que lhe dá facturação hiper rentável.
« Última modificação: 2019-06-26 09:59:13 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13228
    • Ver Perfil
Re: Atitude perante o empreendedorismo
« Responder #4 em: 2019-06-26 21:37:53 »
No início, parecem só facilidades. Basta pôr um emblema de start-up na lapela para ser convidado para conferências e "sumits", recebendo elogios e palavras de encorajamento de governantes e dando entrevistas a torto e a direito, que mais agravam a inconsciência do logro em que está metido.

 

É apenas quando a poeira assenta e é entregue a si próprio que começa a perceber que o empresário é basicamente um alvo colocado à mercê dos milhares de institutos, direções, autoridades, departamentos e repartições, cuja principal ocupação é dificultar a vida às empresas e seus proprietários, com regras, decretos, determinações e normas cujo integral cumprimento acarreta a necessidade de contratar advogados, contabilistas e técnicos vários, arrasando logo à partida o equilíbrio económico do negócio.


basicamente descobrem  ha carada gente mandar  na sua empresa

alguma dessa gente no final  vai  empregos empresas grandes....

« Última modificação: 2019-06-26 21:40:35 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso