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Depois exposto o pensamento mágico por detrás da equação (1), não há volta a dar à identidade: os reformados não podem ambicionar receber mais do que o que se produz e quanto mais reformados menos coisas há para se consumir neste vale de lágrimas.
É, este "vale de lágrimas"
está cheio de "consumações". Lol
Mas quanto ao pensamento mágico,
não vejo magia nenhuma.
E não confundas identidade com igualdade!
Aquela reporta a singularidade da equivalência
de uma mesma natureza. Já uma igualdade
equacionada ocorre na condição da solução
de um conjunto dado de valores das variáveis.
Assim, a equação descontos dos empregados
versus pensões dos reformados
é mais uma potencial inequação
de maior/menor um do outro,
do que equação resolvida.
Em todo o caso, o equilíbrio é-o
à la longue,
e não em cada ano específico: embolsa-se
mais nuns anos, desembolsa-se mais
noutros. Mas verdade histórica
e geográfica universal
é a de que,
quem não trabalha,
vive à custa de quem trabalha.
Sem remissão da lei de Malthus,
e da que tu próprio mencionaste:
- quem não come morre! -;
o que confere com o pensamento
matemático-economicista de Nuno Crato:
-
Se estivermos um ano sem comer,
conseguimos pagar a dívida,
e, já agora, acrescentamos nós,
conseguimos também resolver
o problema dos reformas,
porque deixamos todos
de existir.
lol