Eu concordo com a tese de que o a relacao com o governo Angolano deve ser cordial mas nao excessivamente proximo que comprometa o futuro.
Esta elite Angolana deve ser comprada com a possibilidade de asilo em Portugal caso as coisas se compliquem.
e a real politik deve prevalecer afinal existe uma comunidade de emigrantes muito grande em Angola
o que deve prevalecer é o Estado de Direito, sem excepções
a real politik de que falas é que nos trouxe aqui
também existe uma comunidade de emigrantes muito grande em Portugal
essa lógica é semelhante à dos que votam Isaltino - rouba, como os outros, mas ao menos faz algo
essa lógica é a aceitação (e conivência) do pântano
Diga-se que se todos os outros roubarem mas não fizerem, torna-se racional votar num Isaltino.
nesse caso assumo-me irracional pois se as opções sobre a mesa são entre a singular bosta e o repleto balde eu prefiro não optar
esse tipo de opções optam pela manutenção do status quo
a longo prazo, não são racionais
Mas repara, estás a assumir que os outros concordam com essa posição - que manifestamente não é o caso.
Por exemplo, o "roubar" do Isaltino pode muito bem não ser o "roubar" que tu esperas. E Oeiras tem uma qualidade de vida consideravelmente superior à média nacional apesar desse roubar e sem que os seus contribuintes sejam expostos a custos superiores aos dos outros locais.
O "roubar" do Isaltino é um "roubar" que até pode ser neutro ou positivo, porque ele terá sido pago para "deixar fazer" num sistema que coloca entraves artificiais. Basta que tenha "deixado fazer" coisas com pés e cabeça, para a comunidade local beneficiar versus uma actuação normal do sistema mesmo sem roubos.
Resumindo, aquilo que tu vês como negativo, as pessoas no local, expostas ao fenómeno, não vêem claramente como negativo.