Em Portugal, só faz greve quem está com bons ordenados, regalias e é função pública. Eles são a TAP, a CP a CARRIS, a Transtejo.... e sei lá mais o que. Só pessoal que está bem, com regalias e ordenados acima do comum, e que, trabalhando para o estado, sente-se ainda intocável.
O maior problema é a falta de noção :
- quando se pede aumento da despesa, sem aumento da rentabilidade, cria-se dívida,
neste caso dívida Pública, paga por todos os contribuintes indiscriminadamente.
è isto que se deve explicar , as regalias são pagas com aumento de impostos.
Eles sabem, pelo menos uma grande parte, mas escusam-se nos direitos adquiridos. Não aceitam, de modo algum, que o principio da manutenção e existência das sociedades tem de ser a rendibilidade ao final do ano. Sendo públicas, desde que inseridas em setores fundamentais ou, digamos, que garantem direitos básicos e fundamentais, como a saúde, o ensino, os transportes, que o estado deve assegurar um mínimo, até se aceita que, não dando lucro. Mas ao menos, façam breackeven anual, não apresentem é prejuízos colossais, como apresentam. Agora essas empresas públicas, que nem se sabe o que fazem, par o que foram constituídas, as empresas municipais que parecem cogumelos, todas sem resultados ao fim do ano, não se percebe como ainda se mantêm. Ou melhor, perceber percebe-se.