Nós, realmente, por via do que ingerimos, podemos moldar, modelar, o nosso corpo. E, com ele, o nosso habitat e a 'casa' onde pensamos... Na verdade, todas as religiões buscam aprimorar os dotes de espírito pela via da disciplina do corpo; é uma eugenia plurisecular, milenar, mesmo. Fazê-lo numa atitude puramente higiénica ou eugénica, desprovida de metafísica ou religião, pode perceber-se muito pobre e mesmo escravizante. Por outro lado, se tal prática é dominada por mono-pensamento, porventura fanático ou fundamentalista como hoje se pratica lá pelo oriente próximo do ocidente, bah, maior ainda a pobreza franciscana e o insulto de destruir as ruínas de civilizações berço da humanidade!... Eu tenho ainda a minha mãe viva, centenária; e está bem. Há dietas de longevidade. Haverá gorduras boas e gorduras má... É difícil. E cada caso é um caso. Mas vale a pena ter o espírito desperto. Vale a pena perceber o que se passa à nossa volta. Por outro lado, há mulheres lindíssimas! Por soberbo que seja o universo, em parte alguma ele se densifica em maior encanto e beleza do qua na companhia de uma mulher doce! Ora, portanto, vale a pena viver, ser hábil na mente e no corpo. E vale a pena ver, rever, voltar a ver, um filme como o de ontem, na Cinemateca, Spellbound, da Ingrid Bergman e do Hitchcock! O resto é o mundo, fora da psicologia disforme que nos presidia numa caverna platónica de sombras da realidade, isolando-nos do mundo sensível onde palpita o reino da vida inteligível, que podemos contrapor à imensidão cósmica que de nós se alheia. Que o faça! A nossa ideia é superior e mais viva que o cosmos! :)) E o 'corpinho', cá está; palpita connosco.