Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Krugman et al  (Lida 605855 vezes)

Zel

  • Visitante
Re:Krugman et al
« Responder #1140 em: 2013-04-29 01:59:11 »
querem status, mais vale obterem-no com o trabalho do que com guerras

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1141 em: 2013-04-29 02:12:14 »
querem status, mais vale obterem-no com o trabalho do que com guerras

não percebi
quem é que quer status?

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13789
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1142 em: 2013-04-29 10:42:54 »
Bom argumento do Incognitus à crítica da Alexandra Prado Coelho do Lark.

Há, no entanto, um aspecto omisso na observação do Incognitus:
- a dimensão política do homem social.

Isto é, nós vivemos em sociedade por isso ser o mais conveniente
ao desenvolvimento de cada um e da civilização.

Ora, é intolerável a desigualdade injustificada entre os indivíduos.
Tal como entre os ciganos, o cigano pobre trata o cigano rico por tu;
assim como entre os judeus, o rico é solidário com o necessitado;
e dentre os árabes, todos se inclinam perante Allah;

assim nós, povos do Ocidente livre, não toleramos
desigualdade de tratamento perante a lei,
nem que ela não se sobreponha à
vontade de ricos e de governos.

Por essa razão, é genuína política
exigir de todos a obediência à lei
e submissão à justiça,
ricos ou pobres.


O que não se faz em Portugal.

E o discurso político da Presidente da Assembleia da República
foi o único valioso deste quadragésimo 25 de Abril
— 40, pois o original de 74, também conta! :).

Tudo o que seja protestar com isto ou aquilo,
e não prender ladrões, punir assassinos,
demitir incompetentes, valorizar o saber,
escorraçar demagogos, prender 'pides'
e 'bufos' que por aí pululam
em novas formas sociais,

é simplesmente nojento,
cobarde.

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1143 em: 2013-04-29 13:49:27 »
Eu defendo a igualdade dos indivíduos, aliás, é por a defender que defendo a maior parte do que defendo. Por exemplo, quando defendo que não existam apoios a um Manoel Oliveira, faço-o porque defendo a igualdade dos indivíduos - não existe qualquer razão para valorizar mais o trabalho de uma pessoa específica retirando involuntariamente recursos aos outros para lhes os entregar a ele.

Um mercado livre é um mercado que defende a igualdade das pessoas. As pessoas só se desigualam na medida em que entregam bens e serviços de diferentes valores, aos outros.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

mig

  • Full Member
  • ***
  • Mensagens: 220
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1144 em: 2013-04-29 16:03:13 »
Citação de: vbm link=topic=172.msg57282#msg57282 date=1367


[b
O que não se faz em Portugal[/b].


escorraçar demagogos, prender 'pides'
e 'bufos' que por aí pululam
em novas formas sociais,

é simplesmente nojento,
cobarde.

O que queres dizer com isto?

quem são para ti os bufos e pides?

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13789
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1145 em: 2013-04-29 16:16:12 »
Eu defendo a igualdade dos indivíduos, aliás, é por a defender que defendo a maior parte do que defendo. Por exemplo, quando defendo que não existam apoios a um Manoel Oliveira, faço-o porque defendo a igualdade dos indivíduos - não existe qualquer razão para valorizar mais o trabalho de uma pessoa específica retirando involuntariamente recursos aos outros para lhes os entregar a ele.

Um mercado livre é um mercado que defende a igualdade das pessoas. As pessoas só se desigualam na medida em que entregam bens e serviços de diferentes valores, aos outros.
Sem dúvida, a liberdade económica e a concorrência é um factor de justiça igualitária. Como porém, ela é vulnerável à tendência de concentração e monopolização da actividade económica, neutralizar tal tendência é uma obrigação política. Neste propósito, e de modo hábil, inclui-se não desfavorecer jovens cineastas versus Manoel de Oliveira.

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1146 em: 2013-04-29 16:25:36 »
Eu defendo a igualdade dos indivíduos, aliás, é por a defender que defendo a maior parte do que defendo. Por exemplo, quando defendo que não existam apoios a um Manoel Oliveira, faço-o porque defendo a igualdade dos indivíduos - não existe qualquer razão para valorizar mais o trabalho de uma pessoa específica retirando involuntariamente recursos aos outros para lhes os entregar a ele.

Um mercado livre é um mercado que defende a igualdade das pessoas. As pessoas só se desigualam na medida em que entregam bens e serviços de diferentes valores, aos outros.
Sem dúvida, a liberdade económica e a concorrência é um factor de justiça igualitária. Como porém, ela é vulnerável à tendência de concentração e monopolização da actividade económica, neutralizar tal tendência é uma obrigação política. Neste propósito, e de modo hábil, inclui-se não desfavorecer jovens cineastas versus Manoel de Oliveira.

Os jovens cineastas não precisam de ajuda para enfrentarem o MO. Qualquer pessoa com a menor capacidade para fazer um filme teria probabilidade de conseguir atrair mais espectadores que o MO, simplesmente porque numa escala de 0 a 10, onde 10 é um filme Português bastante visto e 0 é um filme que ninguém vê, os filmes do MO arredondam para 0.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13789
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1147 em: 2013-04-29 16:31:23 »
Citação de: vbm link=topic=172.msg57282#msg57282 date=1367
[size=8pt

O que não se faz em Portugal.


escorraçar demagogos, prender 'pides'
e 'bufos' que por aí pululam
em novas formas sociais,

é simplesmente nojento,
cobarde.[/size]

O que queres dizer com isto?
quem são para ti os bufos e pides?
São, por exemplo, os jovens das juventudes partidárias
que cursam uma carreira política feita de obediência
a superiores hierárquicos e que intrigam
para denegrir quem lhes é superior
em inteligência e energia moral.

Idem, aqueles que nos empregos
insinuam e maldizem dos
que lhes são superiores
em inteligência e
camaradagem
leal.

Também os há,
filhos, netos,
de pides
mesmo,

que se pelam por um regresso
a uma direcção autoritária e repressiva do estado
sem a mínima preferência objectiva pelos que  são
leais, competentes, sábios.

mig

  • Full Member
  • ***
  • Mensagens: 220
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1148 em: 2013-04-29 16:35:51 »
Citação de: vbm link=topic=172.msg57282#msg57282 date=1367
[size=8pt

O que não se faz em Portugal.


escorraçar demagogos, prender 'pides'
e 'bufos' que por aí pululam
em novas formas sociais,

é simplesmente nojento,
cobarde.[/size]

O que queres dizer com isto?
quem são para ti os bufos e pides?
São, por exemplo, os jovens das juventudes partidárias
que cursam uma carreira política feita de obediência
a superiores hierárquicos e que intrigam
para denegrir quem lhes é superior
em inteligência e energia moral.

Idem, aqueles que nos empregos
insinuam e maldizem dos
que lhes são superiores
em inteligência e
camaradagem
leal.

Também os há,
filhos, netos,
de pides
mesmo,

que se pelam por um regresso
a uma direcção autoritária e repressiva do estado
sem a mínima preferência objectiva pelos que  são
leais, competentes, sábios.

Entendi, descreves na perfeição o que se está a passar neste cantinho moribundo.Abraço

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1149 em: 2013-04-29 16:37:36 »
não me estraguem o tópico, please...
isso pode ser feito num tópico tipo chat

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13789
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1150 em: 2013-04-29 16:42:33 »
Citar
Os jovens cineastas não precisam de ajuda para enfrentarem o MO. Qualquer pessoa com a menor capacidade para fazer um filme teria probabilidade de conseguir atrair mais espectadores que o MO, simplesmente porque numa escala de 0 a 10, onde 10 é um filme Português bastante visto e 0 é um filme que ninguém vê, os filmes do MO arredondam para 0.
Pelo que é um desperdício censurável,
gastar dinheiro mal gasto.

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13789
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1151 em: 2013-04-29 16:45:57 »
não me estraguem o tópico, please...
isso pode ser feito num tópico tipo chat
L
Tens razão, lark,
são observações de "café".

Prometo que ainda vou ler
com mais vagar e reflexão
o texto político que transcreveste.

------- // -------

Li já uma parte.
Erros do Sr. Jappe.

Quem lhe disse que a utilidade
já não determina o valor dos bens!?

Como julga ele que o trabalho aplicado
na produção é que define o valor do bem
ou do serviço produzido, prestado!?

Absurdo, ambos os juízos.

Se produzir uma dúzia de agulhas,
há 300 anos atrás, conseguia-se
com o trabalho de 8 horas
de um ferreiro,

e hoje, em meia-hora,
se produz uma dezena
de milhares de agulhas,

é evidente que
não é o trabalho
que determina o valor dos bens
!

e também, não a sua utilidade.


É a natureza que, madrasta e mãe,
cria, e também destrói,

o que é verdadeiramente útil ao homem.


Podemos e devemos, sim, acrescentar
às dádivas da natureza, a inteligência
do homem e o grau de civilização
alcançado pelas sociedades,
ao longo do processo histórico
de compreensão e domínio
do mundo, da natureza
e das suas leis.

O trabalho, enfim, contribui também
para a formação do valor.

Realmente, como diria John Locke,
de que serve uma maçã na macieira,
se não erguermos o braço e a colhermos
da árvore? :)

Sim, o trabalho também forma o valor.
Mas não dispensa, nem a fecundidade
da natureza, nem a criatividade,
inteligência e a acumulação
do saber humano.

Por esta elementar verdade,
as pessoas ainda não perceberam,
e não percebem, nada de economia,
nem sabem o que é o dinheiro,
o capital, a produção e o valor.

Em suma, não percebem nada.
Tomam a nuvem por Juno!

Devem ser todas do Benfica! Lol

------- // -------
 
Mas vou continuar a ler o Sr. Jappe.
« Última modificação: 2013-04-29 17:49:50 por vbm »

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1152 em: 2013-04-29 17:33:22 »
não me estraguem o tópico, please...
isso pode ser feito num tópico tipo chat
L
Tens razão, lark,
são observações de "café".

Prometo que ainda vou ler
com mais vagar e reflexão
o texto político que transcreveste.

Não são obervaçoes de café. São observações interessantes mas que fazem parte de um debate completamente diferente deste.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1153 em: 2013-04-29 22:21:30 »
2011, o ano de todos os perigos inflacionários.
Toda, mas toda a gente sabia que a inflação se havia instalado e que os números que vinham a público eram todos martelados.

O Niall Fergusson, era um deles e dizia assim:

Sticker Shock
May 1, 2011 1:00 AM EDT

The Fed may deny it, but Americans know that prices are rising. Inflation is back.

“I can’t eat an iPad.” This could go down in history as the line that launched the great inflation of the 2010s.

Back in March, the president of the New York Federal Reserve, William Dudley, was trying to explain to the citizens of Queens, N.Y., why they had no cause to worry about inflation. Dudley, a former chief economist at Goldman Sachs, put it this way: “Today you can buy an iPad 2 that costs the same as an iPad 1 that is twice as powerful. You have to look at the prices of all things.” Quick as a flash came a voice from the audience: “I can’t eat an iPad.”

Dudley’s boss, Ben Bernanke, was more tactful in his first-ever press conference on Wednesday of last week. But he didn’t succeed in narrowing the gap between the Fed’s view of inflation and the public’s.

I respect Bernanke. As an expert on the financial history of the 1930s, he was one of the very few people in power back in 2008 who grasped how close we were to another Great Depression. But if we’ve avoided rerunning the 1930s only to end up with a repeat of the 1970s, the public will judge him to have failed.

To this, the Fed has a stock response. It points to the all-urban consumer price index (CPI-U) and notes that it was up only 2.7 percent in March relative to the same month a year earlier. Strip out the costs of food and energy, and “core CPI”—the Fed’s preferred measure—is just 1.2 percent. When Google unveils its new index of online prices, it’s likely to tell a similar story.

To ordinary Americans, however, it’s not the online price of an iPad that matters; it’s prices of food on the shelf and gasoline at the pump. These, after all, are the costs they encounter most frequently. And with average gas prices hitting $3.88 a gallon last week, filling up is now twice as painful as when President Obama took office.

Sensing a threat to his hopes of reelection, the president last week called on Congress to eliminate “unwarranted” tax breaks for oil companies and set up a Justice Department task force to investigate price gouging and fraud in the oil markets. Give me a break. The spike in gas prices is the result of Fed policy, which has increased the monetary base threefold in as many years, and a geopolitical crisis in the Middle East that the president and his advisers still haven’t gotten a handle on.

And the reason the CPI is losing credibility is that, as economist John Williams tirelessly points out, it’s a bogus index. The way inflation is calculated by the Bureau of Labor Statistics has been “improved” 24 times since 1978. If the old methods were still used, the CPI would actually be 10 percent. Yes, folks, double-digit inflation is back. Pretty soon you’ll be able to figure out the real inflation rate just by moving the decimal point in the core CPI one place to the right.

It’s not only the BLS that speaks with a forked tongue. Members of the Council on Foreign Relations last week heard Treasury Secretary Tim Geithner say: “Our policy has been and will always be…that a strong dollar is in the interest of the country.” Fact: the dollar has depreciated relative to other currencies by 17 percent since 2009. That European vacation is going to cost nearly a fifth more than you anticipated when you booked the flights a year ago.

I grew up in the 1970s. My first-ever publication, when I was 10, was a letter to the Glasgow Herald lamenting the soaring price of school shoes (I genuinely thought my feet were growing too fast). I wrote my Ph.D. dissertation about German hyperinflation. So perhaps I’m also hypersensitive. Maybe in June, when the Fed stops quantitative easing (its program of injecting cash by buying government bonds), inflation will recede. Maybe high fuel prices will, as Goldman Sachs predicts, slow the economy and revive the specter of deflation.

Maybe. Or maybe inflation expectations started shifting when the guy from Goldman—a Marie Antoinette for our times—seemed to say: let them eat iPads!

The Daily Beast
« Última modificação: 2013-04-29 22:21:54 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1154 em: 2013-04-30 02:03:55 »
o bom do krugman, claro...
rebola-se a rir

Inflation Nation Not

Hey, does anyone remember the great inflation panic of 2011? All the usual suspects were issuing dire warnings about soaring inflation, and ridiculing the Fed for focusing on core inflation rather than headline changes. So, how’s it going?

Actually, at this point the Fed is worried that inflation is too low.
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

hermes

  • Global Moderator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2836
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1155 em: 2013-04-30 10:43:48 »
o bom do krugman, claro...
rebola-se a rir

Inflation Nation Not

Hey, does anyone remember the great inflation panic of 2011? All the usual suspects were issuing dire warnings about soaring inflation, and ridiculing the Fed for focusing on core inflation rather than headline changes. So, how’s it going?

Actually, at this point the Fed is worried that inflation is too low.


Não sei do que é que se ri, o gráfico dá para um lado e para o outro... Na verdade até dá mais para um lado, pois o integral é positivo [uma revisão do cáculo integral para o clueless economist, caso o problema esteja no clueless o que eu duvido muito...].
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1156 em: 2013-04-30 17:08:33 »
o bom do krugman, claro...
rebola-se a rir

Inflation Nation Not

Hey, does anyone remember the great inflation panic of 2011? All the usual suspects were issuing dire warnings about soaring inflation, and ridiculing the Fed for focusing on core inflation rather than headline changes. So, how’s it going?

Actually, at this point the Fed is worried that inflation is too low.


Não sei do que é que se ri, o gráfico dá para um lado e para o outro... Na verdade até dá mais para um lado, pois o integral é positivo [uma revisão do cáculo integral para o clueless economist, caso o problema esteja no clueless o que eu duvido muito...].


não sabes?
é simples: o bottom inflacionário deu-se a meio de 2009 com inflação na zona do -1% (ou deflação de 1%, como se queira).
neste momento quebrou o mínimo relativo de 2011 nos 1.5% e está em cima do 1%.

resumindo: está no ponto mais baixo desde o auge da crise.
quebrando isto não é difícil vê-la encaminhar-se para zero.

se isto não é perfeitamente o contrário do que era esperado pelos austéricos em 2011, em que estava em 1.5 e com o blip da alimentação e do oil a levou aos 3% (quem nos dera aí estar hoje), então não sei o que mais te possa dizer.

se não te apercebeste, a questão também se prendia com seguir o core CPI ou o CPI simplesmente.
a FED seguia e o krugman recomendava o core CPI, que exclui alimentação e energia, dada a volatlidade destes factores.
e é o que se vê no gráfico: o core CPI é um indicador muito mais relevante que o CPI em si.

L

PS: se necessitas de cálculo integral para veres coisas tão simples como esta, temo seriamente pelo teu futuro nos mercados.
« Última modificação: 2013-04-30 17:09:55 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1157 em: 2013-04-30 17:27:18 »
já dizia o velho krugman:

The Ignoramus Strategy

...

Is this impossibly complicated? I don’t think so. Now, I suppose that someone like Langone will just respond that it’s all gibberish he can’t understand. But unless he really is stupid, which as I said I doubt, that’s only because he doesn’t want to understand.



embora eu ache que o Hermes, aqui não está a aplicar exactamente a The Ignoramus Strategy, que tem como princípio, eu sou um idiota ignorante logo tu estás errado.

penso que está fazer uma inovação, que é de louvar.

é a The Sabichonus Strategy

eu sei cálculo integral e o clueless também, logo tu estás errado


L

Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1158 em: 2013-04-30 17:41:18 »
já dizia o velho krugman:

The Ignoramus Strategy

...

Is this impossibly complicated? I don’t think so. Now, I suppose that someone like Langone will just respond that it’s all gibberish he can’t understand. But unless he really is stupid, which as I said I doubt, that’s only because he doesn’t want to understand.



embora eu ache que o Hermes, aqui não está a aplicar exactamente a The Ignoramus Strategy, que tem como princípio, eu sou um idiota ignorante logo tu estás errado.

penso que está fazer uma inovação, que é de louvar.

é a The Sabichonus Strategy

eu sei cálculo integral e o clueless também, logo tu estás errado

L

eheh
eh pá, se tu me deres autorização, gostava de mandar isto para o krugman, para complementar a ignoramus strategy.
isto é uma pérola.
sinceramente não estou a ver mais ninguém no mundo, a sair-se com uma destas...

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

mig

  • Full Member
  • ***
  • Mensagens: 220
    • Ver Perfil
Re:Krugman et al
« Responder #1159 em: 2013-04-30 22:30:58 »
Porque o BCE não imprime dinheiro e salva a Europa?

Enfim, minha questão é: porque eles não estão imprimindo dinheiro? Ontem, Paul Krugman, economista prêmio nobel de economia e um dos maiores defensores de impressão de dinheiro e um guru para milhares de economistas no mundo todo explicou, de acordo com a teoria econômica que ele acredita - e que é seguida pelos governantes europeus - como imprimir dinheiro seria o correto a fazer. E ele está certo. Se você acredita em keysianismo - e todo economista do governo acredita - você deveria estar imprimindo dinheiro para salvar a Europa.

Mas porque isso não está acontecendo? Há alguns meses eu estou muito intrigado com isso, e depois de esgotar todas as possibilidade plausíveis eu comecei a especular sobre outras possibilidades.

Enfim, o que vai abaixo é especulação, teoria de conspiração, mas não há nenhuma assunção absurda, por isso eu vou expô-la aqui.

Talvez tudo isso esteja sendo feito para levar à criação de um super governo europeu, ou "Estados Unidos da Europa".

Mas como esse super governo surgiria?

Provavelmente, quando a crise chegasse num ponto critico e boa partes dos países europeus (Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Irlanda) estivessem à beira da falência, alguém no banco central europeu diria:

"veja só, vocês se mostraram uns irresponsáveis, gastaram mais do que tinham e levaram seus países à beira da falência, há duas opções para vocês, ou vocês declaram falência e vêem caos nos seus países ou nós vamos imprimir dinheiro e emprestar esse dinheiro a vocês, no entanto vocês vão ter que nos passar o poder de definir o orçamento de vocês, já que vocês se mostraram uns irresponsáveis no passado e não são confiáveis".

Algumas notícias já me deram umas dicas que talvez o governo alemão esteja por trás disso, se esse cenário for de fato verdadeiro, mas aí já entraria em conspirações maiores, e por enquanto a especulação acima é suficiente.

Assinatura

"Dois homens deveriam viver pelas vontades de três, ou três pela vontade de dois. Ambas proposições são absurdas se vistas de um ponto de vista razoável. Se ser um escravo e ter um escravo são ambas relação erradas, que diferença faz se há milhões de donos de escravos e um escravo ou milhões de escravos e um dono de escravos? Roubo e assassinato deixam de ser o que são se feitos por 99% da população?" - A. Herbert