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Autor Tópico: Krugman et al  (Lida 606390 vezes)

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #400 em: 2012-11-30 19:38:54 »
a vantagem dos filmes do manoel de oliveiro eh que nao tenho de olhar para eles

já demonstrei lá para cima pq é que o MO é apoiado. pq o povo soberano, através dos seus representante democraticamente eleitos, determinou uma política cultural onde porventura a obra do MO se encaixou.

no entanto continua a ser chamado à baila com se nada tivesse sido dito sobre isso.

é que se chama de argumentação zombie. por mais que a matemos ele revive e revive e revive. acho que  qualquer dia me come mesmo o cérebro.

é a argumentação do 'porque sim'. do 'just because'.

L

O mesmo argumento serviria para justificar qualquer roubo efectuado ao Estado, já que teriam sido representantes eleitos democraticamente que o teriam levado ao cabo. (de resto o que o MO faz é exactamente o mesmo que a generalidade dos malandros faz - vender algo ao Estado muito acima do seu valor de mercado)
 
No fundo o argumento do "está tudo dentro da legalidade!".

já te disse, tens bom remédio: funda um partido, candidata-te, ganha uma maioria qualificada, muda a constituição,  muda as leis e voilá. terás o que sempre quiseste.

um campo de futebol americano/futebol/rugby com seis balizas seis equipas, três árbitros, dois melões de diferentes tamanhos e uma bola.
ah, já me esquecia da máquina de matraquilhos por m2, com as seis equipas a navegarem entre elas,  para tornar a coisa mais simples ainda.

L

isto eh puro desconversar, tens de decidir se queres discutir ideias ou parecer esperto

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #401 em: 2012-11-30 19:45:32 »
é a tua opinião com a qual não concordo de todo.
quando a conversa não te agrada remete-la para puro desconversar? que figura de retórica é essa?
as tuas palavras continuam vazias.
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #402 em: 2012-11-30 19:54:04 »
é a tua opinião com a qual não concordo de todo.
quando a conversa não te agrada remete-la para puro desconversar? que figura de retórica é essa?
as tuas palavras continuam vazias.


o que nao me agrada eh a falta de seguimento logico nas tuas respostas, suponho que estejas a imaginar coisas que nao foram ditas


Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #403 em: 2012-11-30 19:56:31 »
nao me "agrada" porque tira o prazer da conversa

mas nao por achar que te devo meter na ordem ou parecido  :D

se queres acreditar que deste lado ninguem sabe argumentar logicamente e eh so palavras vazias nao vale a pena o esforco de comunicar contigo
« Última modificação: 2012-11-30 19:57:28 por Zel »

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #404 em: 2012-11-30 20:07:35 »
nao me "agrada" porque tira o prazer da conversa

mas nao por achar que te devo meter na ordem ou parecido  :D

se queres acreditar que deste lado ninguem sabe argumentar logicamente e eh so palavras vazias nao vale a pena o esforco de comunicar contigo

o argumento que eu usei é um argumento que o Inc muito bem conhece. porventura não terás acompanhado esse debate.

basicamente tem aver com a possibilidade de opting-out das regras democráticas. quem não quer apoiar o MO não apoia, quem quer apoia.
demonstrei que num estado-nação, de direito e democrático, não é assim que funciona. as regras são para todos e todos estão submetidos Às regras democráticas. seja o apoio ao MO seja a austeridade. quem não concorda com a austeridade, no processo eleitoreal, tira de lá este governo e põe lá outro. a mesma coisa com as políticas culturais do governo onde o INc diz que o MO se encaixa (o que duvido grandemente, mas enfim, não sei onde procurar para encontrar alguma evidência de que essa afirmação é falsa).

se a governação fosse como o Inc a queria, a vida púbica parecer-se-ia com o exemplo do futebol/futebol americano/rugby/matraquilhos que eu dei acima.

L
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hermes

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Re:Krugman et al
« Responder #405 em: 2012-11-30 21:12:06 »
já te disse, tens bom remédio: funda um partido, candidata-te, ganha uma maioria qualificada, muda a constituição,  muda as leis e voilá. terás o que sempre quiseste.


Nada bate a simplicidade e elegância de poupar fora do sistema monetário!
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Re:Krugman et al
« Responder #406 em: 2012-12-01 01:03:17 »
a vantagem dos filmes do manoel de oliveiro eh que nao tenho de olhar para eles

já demonstrei lá para cima pq é que o MO é apoiado. pq o povo soberano, através dos seus representante democraticamente eleitos, determinou uma política cultural onde porventura a obra do MO se encaixou.

no entanto continua a ser chamado à baila com se nada tivesse sido dito sobre isso.

é que se chama de argumentação zombie. por mais que a matemos ele revive e revive e revive. acho que  qualquer dia me come mesmo o cérebro.

é a argumentação do 'porque sim'. do 'just because'.

L

O mesmo argumento serviria para justificar qualquer roubo efectuado ao Estado, já que teriam sido representantes eleitos democraticamente que o teriam levado ao cabo. (de resto o que o MO faz é exactamente o mesmo que a generalidade dos malandros faz - vender algo ao Estado muito acima do seu valor de mercado)
 
No fundo o argumento do "está tudo dentro da legalidade!".

já te disse, tens bom remédio: funda um partido, candidata-te, ganha uma maioria qualificada, muda a constituição,  muda as leis e voilá. terás o que sempre quiseste.

um campo de futebol americano/futebol/rugby com seis balizas seis equipas, três árbitros, dois melões de diferentes tamanhos e uma bola.
ah, já me esquecia da máquina de matraquilhos por m2, com as seis equipas a navegarem entre elas,  para tornar a coisa mais simples ainda.

L

O que eu quero é que as pessoas vivam a sua vida como querem e não em função dos interesses dos outros. Penso também que não é necessário ganhar eleições e mudar leis para isso acontecer.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Krugman et al
« Responder #407 em: 2012-12-01 01:05:38 »
nao me "agrada" porque tira o prazer da conversa

mas nao por achar que te devo meter na ordem ou parecido  :D

se queres acreditar que deste lado ninguem sabe argumentar logicamente e eh so palavras vazias nao vale a pena o esforco de comunicar contigo

o argumento que eu usei é um argumento que o Inc muito bem conhece. porventura não terás acompanhado esse debate.

basicamente tem aver com a possibilidade de opting-out das regras democráticas. quem não quer apoiar o MO não apoia, quem quer apoia.
demonstrei que num estado-nação, de direito e democrático, não é assim que funciona. as regras são para todos e todos estão submetidos Às regras democráticas. seja o apoio ao MO seja a austeridade. quem não concorda com a austeridade, no processo eleitoreal, tira de lá este governo e põe lá outro. a mesma coisa com as políticas culturais do governo onde o INc diz que o MO se encaixa (o que duvido grandemente, mas enfim, não sei onde procurar para encontrar alguma evidência de que essa afirmação é falsa).

se a governação fosse como o Inc a queria, a vida púbica parecer-se-ia com o exemplo do futebol/futebol americano/rugby/matraquilhos que eu dei acima.

L

Dizes isso porque não compreendes o que defendo.
 
Sobre o MO, todos os anos recebe 700000 euros, seja qual for o governo, seja qual for a politica cultural. E todos os anos ninguém vê os filmes (na prática).
 
Sobre a austeridade, mesmo que tirem este governo e coloquem outro, terás austeridade pois esta não é uma opção do NOSSO governo.
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Re:Krugman et al
« Responder #408 em: 2012-12-01 01:28:51 »
nao me "agrada" porque tira o prazer da conversa

mas nao por achar que te devo meter na ordem ou parecido  :D

se queres acreditar que deste lado ninguem sabe argumentar logicamente e eh so palavras vazias nao vale a pena o esforco de comunicar contigo


o argumento que eu usei é um argumento que o Inc muito bem conhece. porventura não terás acompanhado esse debate.

basicamente tem aver com a possibilidade de opting-out das regras democráticas. quem não quer apoiar o MO não apoia, quem quer apoia.
demonstrei que num estado-nação, de direito e democrático, não é assim que funciona. as regras são para todos e todos estão submetidos Às regras democráticas. seja o apoio ao MO seja a austeridade. quem não concorda com a austeridade, no processo eleitoreal, tira de lá este governo e põe lá outro. a mesma coisa com as políticas culturais do governo onde o INc diz que o MO se encaixa (o que duvido grandemente, mas enfim, não sei onde procurar para encontrar alguma evidência de que essa afirmação é falsa).

se a governação fosse como o Inc a queria, a vida púbica parecer-se-ia com o exemplo do futebol/futebol americano/rugby/matraquilhos que eu dei acima.

L


Diga-se que a alternativa ao modelo actual, proposto no passado pelos nossos camaradas de forum, consistia em ter um apoio do estado, proporcional ao nível de assistencias de cada filme.
Não interessam sensibilidades culturais extremamente subjectivas, mas sim a crueza dos numeros. Há que ajudar o que as pessoas querem ver, não um velhote centenario!

Olhando para o top 5 dos filmes portugueses mais vistos de sempre temos:

Citar
1. “O Crime do Padre Amaro” (2005) – 380 mil espectadores
2. “Filme da Treta” (2006) – 260 mil espectadores
3. “Call Girl” (2007) – 232.581 espectadores
4. “Morangos Com Açúcar – O Filme” (2012) – 232.500 espectadores
5. “Corrupção” (2007) – 230 mil espectadores


Concluo daqui, que o modelo alternativo consiste em ajudar a Soraia Chaves em manter as suas esbeltas curvas:



Dito isto, não posso estar mais de acordo com o modelo alternativo!
« Última modificação: 2012-12-01 01:30:35 por tatankov »
“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
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Re:Krugman et al
« Responder #409 em: 2012-12-01 01:36:43 »
nao me "agrada" porque tira o prazer da conversa

mas nao por achar que te devo meter na ordem ou parecido  :D

se queres acreditar que deste lado ninguem sabe argumentar logicamente e eh so palavras vazias nao vale a pena o esforco de comunicar contigo


o argumento que eu usei é um argumento que o Inc muito bem conhece. porventura não terás acompanhado esse debate.

basicamente tem aver com a possibilidade de opting-out das regras democráticas. quem não quer apoiar o MO não apoia, quem quer apoia.
demonstrei que num estado-nação, de direito e democrático, não é assim que funciona. as regras são para todos e todos estão submetidos Às regras democráticas. seja o apoio ao MO seja a austeridade. quem não concorda com a austeridade, no processo eleitoreal, tira de lá este governo e põe lá outro. a mesma coisa com as políticas culturais do governo onde o INc diz que o MO se encaixa (o que duvido grandemente, mas enfim, não sei onde procurar para encontrar alguma evidência de que essa afirmação é falsa).

se a governação fosse como o Inc a queria, a vida púbica parecer-se-ia com o exemplo do futebol/futebol americano/rugby/matraquilhos que eu dei acima.

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Diga-se que a alternativa ao modelo actual, proposto no passado pelos nossos camaradas de forum, consistia em ter um apoio do estado, proporcional ao nível de assistencias de cada filme.
Não interessam sensibilidades culturais extremamente subjectivas, mas sim a crueza dos numeros. Há que ajudar o que as pessoas querem ver, não um velhote centenario!

Olhando para o top 5 dos filmes portugueses mais vistos de sempre temos:

Citar
1. “O Crime do Padre Amaro” (2005) – 380 mil espectadores
2. “Filme da Treta” (2006) – 260 mil espectadores
3. “Call Girl” (2007) – 232.581 espectadores
4. “Morangos Com Açúcar – O Filme” (2012) – 232.500 espectadores
5. “Corrupção” (2007) – 230 mil espectadores


Concluo daqui, que o modelo alternativo consiste em ajudar a Soraia Chaves em manter as suas esbeltas curvas:



Dito isto, não posso estar mais de acordo com o modelo alternativo!

 
Não querer um modelo assim, é achar que a satisfação das necessidades de ver cinema de algumas pessoas são superiores, mais importantes, do que as necessidades de ver cinema das outras.
 
É aliás, achar isso até ao ponto em que se aceita que muito menos pessoas vejam cinema, desde que sejam as "certas".
 
Teria piada aplicar isto noutras áreas para ver o que dava e o justo que pareceria.
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Re:Krugman et al
« Responder #410 em: 2012-12-01 03:00:37 »
nao me "agrada" porque tira o prazer da conversa

mas nao por achar que te devo meter na ordem ou parecido  :D

se queres acreditar que deste lado ninguem sabe argumentar logicamente e eh so palavras vazias nao vale a pena o esforco de comunicar contigo

o argumento que eu usei é um argumento que o Inc muito bem conhece. porventura não terás acompanhado esse debate.

basicamente tem aver com a possibilidade de opting-out das regras democráticas. quem não quer apoiar o MO não apoia, quem quer apoia.
demonstrei que num estado-nação, de direito e democrático, não é assim que funciona. as regras são para todos e todos estão submetidos Às regras democráticas. seja o apoio ao MO seja a austeridade. quem não concorda com a austeridade, no processo eleitoreal, tira de lá este governo e põe lá outro. a mesma coisa com as políticas culturais do governo onde o INc diz que o MO se encaixa (o que duvido grandemente, mas enfim, não sei onde procurar para encontrar alguma evidência de que essa afirmação é falsa).

se a governação fosse como o Inc a queria, a vida púbica parecer-se-ia com o exemplo do futebol/futebol americano/rugby/matraquilhos que eu dei acima.

L


nao acho que seja como dizes pois aquilo que um governo pode decidir por todos pode ser tema legitimo de discussao, ha poderes que podem e devem ser limitados
o inc esta meramente a discutir o papel do estado que quer ver mais limitado, ou tu achas que mesmo hoje em dia o estado nao esta limitado no que pode fazer?

Incognitus

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Re:Krugman et al
« Responder #411 em: 2012-12-01 03:13:29 »
Basicamente o que o Lark e Tatankov estão a dizer é que acham bem que o Estado seja usado para promover interesses de grupos determinados. Pelo menos desde que concordem com os interesses particulares que são avançados com os recursos de todos em nome de todos.
 
O que se esquecem é que por cada 700000 euros que vão para um interesse que defendem, uns 700 milhões ou 7000 milhões irão para outros interesses particulares (claro, sempre sob a bandeira do interesse comum).
 
Ou dito de outra forma, que lhes parece bem que o sistema funcione assim. (embora naturalmente protestem quando os interesses que são servidos pelo sistema com o qual concordam, divergem dos seus interesses)
« Última modificação: 2012-12-01 03:22:01 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #412 em: 2012-12-01 03:41:41 »
as pessoas de esquerda deviam perceber que a unica esperanca de manter o estado social eh o estado deixar de fazer todas essas coisas secundarias que agora faz

Automek

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Re:Krugman et al
« Responder #413 em: 2012-12-01 11:06:14 »
O que se esquecem é que por cada 700000 euros que vão para um interesse que defendem, uns 700 milhões ou 7000 milhões irão para outros interesses particulares (claro, sempre sob a bandeira do interesse comum).
Sempre que vejo estes 700K do MO lembro-me do orçamento da Federação Portuguesa de Xadrez que recebe 112K anuais do estado. Facilmente se defendia, com uma batelada de estudos a nível de desenvolvimento de crianças, melhoria de rendimento escolar, ocupação de tempos livres, etc. (e que até é verdade), que é muito mais vantajoso sextuplicar o orçamento do xadrez do que dar subsídios ao MO.

Claro que a minha visão aqui é totalmente enviesada porque gosto de xadrez e não gosto dos filmes do MO.

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #414 em: 2012-12-01 11:45:16 »
Basicamente o que o Lark e Tatankov estão a dizer é que acham bem que o Estado seja usado para promover interesses de grupos determinados. Pelo menos desde que concordem com os interesses particulares que são avançados com os recursos de todos em nome de todos.
 
O que se esquecem é que por cada 700000 euros que vão para um interesse que defendem, uns 700 milhões ou 7000 milhões irão para outros interesses particulares (claro, sempre sob a bandeira do interesse comum).
 
Ou dito de outra forma, que lhes parece bem que o sistema funcione assim. (embora naturalmente protestem quando os interesses que são servidos pelo sistema com o qual concordam, divergem dos seus interesses)


sim é verdade. o estado é mais que usado, é feito e desenhado para promover interesses determinados.
os interesses da maioria; consoante o tema, maioria simples, maioria absoluta ou maioria qualificada.

também é verdade que os recursos são de todos e é em nome de todos que são usados. mal ou bem usados, roubados, saqueados, é assim que funciona.

é verdade que protestamos quando entendemos que os nossos interesses não são servidos.
a esse processo de protesto, chama-se eleições.
acontece regularmente de quatro em quatro anos.

and that's about it.
anything else?

NEXT!

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« Última modificação: 2012-12-01 12:43:48 por Lark »
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Re:Krugman et al
« Responder #415 em: 2012-12-01 11:54:48 »
é verdade que protestamos quando entendemos que os nossos interesses não servidos. esse processo de protesto chama-se eleições. acontece regularmente de quatro em quatro anos.


Ou então votar com a carteira, poupando fora do sistema monetário. Como bónus, pode ser feito a qq altura e não de 4 em 4 anos.
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Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #416 em: 2012-12-01 13:18:27 »
eu chamo-lhe viver num aquário, o krugman chama-lhe:

EPISTEMIC CLOSURE

Citar
Notes on Epistemic Closure
I gather that philosophers are upset over the use of the term “epistemic closure” to refer to the closing of the movement conservative mind – that’s not what they mean by the term. Never mind: that’s the term everyone is using. And recent reports are a reminder of just how closed that mind really is.

Start with Bruce Bartlett, who mentions in his mea culpa that when he asked conservative colleagues what they thought about some politically incorrect remarks quoted in the New York Times, it turned out that they were completely unaware of the whole thing – they didn’t read the Times, not even to find out what their enemies were saying.

Maybe this attitude explains, in part, the amazing debacle of Romney polling. We now know that Romney’s internal polls were wildly wrong, and that, incredibly, he went into Election Day confident of victory. My immediate question is not so much why those polls were wrong, but rather why the campaign didn’t have severe doubts about what its pollsters were telling them.

I mean, anyone who clicked on Nate Silver got a very different view of the race, with the vast majority of public polls portraying an Obama edge. Why wasn’t Romney, or someone else at the top level, asking hard questions about why the internal polls were so different, and why the pollsters believed they knew so much better, not just than the public polls, but than the obviously confident Obama team? Maybe the answer is that nobody on that side even considered clicking on a Times blog! Bear in mind that Romney got in big trouble in one of the debates because he apparently got his Benghazi story from Fox News, with no awareness that Fox’s version wasn’t, you know, true.

All this in turn ties in, I think, with a phenomenon I notice a lot on the right (you can see it often in the comments on this blog): the persistent portrayal of people who disagree with them as marginal figures with trivial support. I think of Bill O’Reilly dismissing anyone who presents data he doesn’t like as “far left”, even when they’re thoroughly mainstream. Or, to be self-centered, the constant insistence by some people that nobody pays attention to what yours truly says; there are, it appears, an awful lot of nobodies out there. I’m not sure I fully understand this phenomenon, but it comes in part from a refusal to pay any attention at all to what other people think.

The point isn’t just that right-wingers believe in their own reality, but that they don’t think it matters that other people have different versions of reality. And no, this isn’t symmetric: liberals don’t consider it unnecessary to know what conservatives are thinking, or dismiss actually influential figures as marginal. Liberal may despise Rush Limbaugh, but they won’t dismiss him as a marginal figure nobody listens to.

In some ways, the right’s epistemic closure has been a source of strength; right-wingers certainly don’t negotiate with themselves. But reality does have a way of making itself known, eventually, and the right really doesn’t know what to do when that happens.


fonte
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Re:Krugman et al
« Responder #417 em: 2012-12-01 13:49:05 »
Basicamente o que o Lark e Tatankov estão a dizer é que acham bem que o Estado seja usado para promover interesses de grupos determinados. Pelo menos desde que concordem com os interesses particulares que são avançados com os recursos de todos em nome de todos.
 
O que se esquecem é que por cada 700000 euros que vão para um interesse que defendem, uns 700 milhões ou 7000 milhões irão para outros interesses particulares (claro, sempre sob a bandeira do interesse comum).
 
Ou dito de outra forma, que lhes parece bem que o sistema funcione assim. (embora naturalmente protestem quando os interesses que são servidos pelo sistema com o qual concordam, divergem dos seus interesses)


sim é verdade. o estado é mais que usado, é feito e desenhado para promover interesses determinados.
os interesses da maioria; consoante o tema, maioria simples, maioria absoluta ou maioria qualificada.

também é verdade que os recursos são de todos e é em nome de todos que são usados. mal ou bem usados, roubados, saqueados, é assim que funciona.

é verdade que protestamos quando entendemos que os nossos interesses não são servidos.
a esse processo de protesto, chama-se eleições.
acontece regularmente de quatro em quatro anos.

and that's about it.
anything else?

NEXT!

NEXT!

 
Exxacto, é nisso que divergimos. Eu acho que o Estado é uma ferramenta e deveria ser usado para avançar apenas interesses consensuais ou quase (tipo educação, saúde, segurança). Deveria depois abster-se de promover interesses particulares (Dias Loureiros, MOs e afins). Para se abster, bastaria que nunca se afastasse dos interesses consensuais por muito bom que o motivo fosse (porque bons motivos nunca faltam). Para interesses particulares, quanto muito providenciaria a infraestrutura legal para as pessoas se organizarem voluntariamente e defenderem esses interesses.
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Re:Krugman et al
« Responder #418 em: 2012-12-01 13:51:27 »
eu chamo-lhe viver num aquário, o krugman chama-lhe:

EPISTEMIC CLOSURE

Citar
Notes on Epistemic Closure
I gather that philosophers are upset over the use of the term “epistemic closure” to refer to the closing of the movement conservative mind – that’s not what they mean by the term. Never mind: that’s the term everyone is using. And recent reports are a reminder of just how closed that mind really is.

Start with Bruce Bartlett, who mentions in his mea culpa that when he asked conservative colleagues what they thought about some politically incorrect remarks quoted in the New York Times, it turned out that they were completely unaware of the whole thing – they didn’t read the Times, not even to find out what their enemies were saying.

Maybe this attitude explains, in part, the amazing debacle of Romney polling. We now know that Romney’s internal polls were wildly wrong, and that, incredibly, he went into Election Day confident of victory. My immediate question is not so much why those polls were wrong, but rather why the campaign didn’t have severe doubts about what its pollsters were telling them.

I mean, anyone who clicked on Nate Silver got a very different view of the race, with the vast majority of public polls portraying an Obama edge. Why wasn’t Romney, or someone else at the top level, asking hard questions about why the internal polls were so different, and why the pollsters believed they knew so much better, not just than the public polls, but than the obviously confident Obama team? Maybe the answer is that nobody on that side even considered clicking on a Times blog! Bear in mind that Romney got in big trouble in one of the debates because he apparently got his Benghazi story from Fox News, with no awareness that Fox’s version wasn’t, you know, true.

All this in turn ties in, I think, with a phenomenon I notice a lot on the right (you can see it often in the comments on this blog): the persistent portrayal of people who disagree with them as marginal figures with trivial support. I think of Bill O’Reilly dismissing anyone who presents data he doesn’t like as “far left”, even when they’re thoroughly mainstream. Or, to be self-centered, the constant insistence by some people that nobody pays attention to what yours truly says; there are, it appears, an awful lot of nobodies out there. I’m not sure I fully understand this phenomenon, but it comes in part from a refusal to pay any attention at all to what other people think.

The point isn’t just that right-wingers believe in their own reality, but that they don’t think it matters that other people have different versions of reality. And no, this isn’t symmetric: liberals don’t consider it unnecessary to know what conservatives are thinking, or dismiss actually influential figures as marginal. Liberal may despise Rush Limbaugh, but they won’t dismiss him as a marginal figure nobody listens to.

In some ways, the right’s epistemic closure has been a source of strength; right-wingers certainly don’t negotiate with themselves. But reality does have a way of making itself known, eventually, and the right really doesn’t know what to do when that happens.


fonte

 
Para aquilo que se afasta do consensus, qual a dificuldade do Krugman, ou tua, em aceitar um sistema que não inclui todas as pessoas para defender interesses particulares?
 
Isso ultrapassa-me um bocado. Porque será que existem tantas coisas onde só se obrigarem alguém, só se contarem com a participação expressamente de quem não quer participar, é que estão satisfeitos?
 
Consegues elaborar sobre isso?
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Re:Krugman et al
« Responder #419 em: 2012-12-01 13:59:10 »
eu chamo-lhe viver num aquário, o krugman chama-lhe:

EPISTEMIC CLOSURE

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Notes on Epistemic Closure
I gather that philosophers are upset over the use of the term “epistemic closure” to refer to the closing of the movement conservative mind – that’s not what they mean by the term. Never mind: that’s the term everyone is using. And recent reports are a reminder of just how closed that mind really is.

Start with Bruce Bartlett, who mentions in his mea culpa that when he asked conservative colleagues what they thought about some politically incorrect remarks quoted in the New York Times, it turned out that they were completely unaware of the whole thing – they didn’t read the Times, not even to find out what their enemies were saying.

Maybe this attitude explains, in part, the amazing debacle of Romney polling. We now know that Romney’s internal polls were wildly wrong, and that, incredibly, he went into Election Day confident of victory. My immediate question is not so much why those polls were wrong, but rather why the campaign didn’t have severe doubts about what its pollsters were telling them.

I mean, anyone who clicked on Nate Silver got a very different view of the race, with the vast majority of public polls portraying an Obama edge. Why wasn’t Romney, or someone else at the top level, asking hard questions about why the internal polls were so different, and why the pollsters believed they knew so much better, not just than the public polls, but than the obviously confident Obama team? Maybe the answer is that nobody on that side even considered clicking on a Times blog! Bear in mind that Romney got in big trouble in one of the debates because he apparently got his Benghazi story from Fox News, with no awareness that Fox’s version wasn’t, you know, true.

All this in turn ties in, I think, with a phenomenon I notice a lot on the right (you can see it often in the comments on this blog): the persistent portrayal of people who disagree with them as marginal figures with trivial support. I think of Bill O’Reilly dismissing anyone who presents data he doesn’t like as “far left”, even when they’re thoroughly mainstream. Or, to be self-centered, the constant insistence by some people that nobody pays attention to what yours truly says; there are, it appears, an awful lot of nobodies out there. I’m not sure I fully understand this phenomenon, but it comes in part from a refusal to pay any attention at all to what other people think.

The point isn’t just that right-wingers believe in their own reality, but that they don’t think it matters that other people have different versions of reality. And no, this isn’t symmetric: liberals don’t consider it unnecessary to know what conservatives are thinking, or dismiss actually influential figures as marginal. Liberal may despise Rush Limbaugh, but they won’t dismiss him as a marginal figure nobody listens to.

In some ways, the right’s epistemic closure has been a source of strength; right-wingers certainly don’t negotiate with themselves. But reality does have a way of making itself known, eventually, and the right really doesn’t know what to do when that happens.


fonte

 
Para aquilo que se afasta do consensus, qual a dificuldade do Krugman, ou tua, em aceitar um sistema que não inclui todas as pessoas para defender interesses particulares?
 
Isso ultrapassa-me um bocado. Porque será que existem tantas coisas onde só se obrigarem alguém, só se contarem com a participação expressamente de quem não quer participar, é que estão satisfeitos?
 
Consegues elaborar sobre isso?


bolas, não elaborei já?

o estado de direito  implica que TODOS se submetam à lei e que a lei seja igual para todos.
a república democrática representativa implica que as leis sejam ditadas por maioria.

as duas condições implicam que não há opting outs. que as leis obedecem ao princípio da universalidade. são ditadas pela maioria (simples, absoluta ou qualificada) e são impostas a TODOS.

já tinha escrito isto. não há mais elaboração a fazer.
o que é que não compreendeste disto?
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
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If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt