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Autor Tópico: Krugman et al  (Lida 607726 vezes)

vbm

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Re: Krugman et al
« Responder #1880 em: 2015-05-07 09:25:31 »
Mas a governação pode influenciá-las.
E vigiar, claro (e deve).

Incognitus

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Re: Krugman et al
« Responder #1881 em: 2015-05-07 09:44:18 »
Mas a governação pode influenciá-las.
E vigiar, claro (e deve).

Pode via salários mínimos (o que é fraco) e pode vigiar.

Mas se tentar influenciar bastante só pode fazer porcaria, porque as decisões são estabelecidas por milhões de entidades diferentes em milhões de circunstâncias diferentes. Uma entidade central não tem forma de mexer nisso e não acabar pior do que começou.
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vbm

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Re: Krugman et al
« Responder #1882 em: 2015-05-07 12:10:25 »
Acho bem que não mexa muito,
sobretudo se for para resultar pior.

Mas Krugman, Greenspan, e outros
deviam ter compreendido a asneira
de o ritmo da subida do preços
de habitação superior ao
dos salários

dar estouro.


Desinteressaram-se.
Consideraram que os assalariados
estavam bem: embora cada vez
ganhassem menos, como
podiam aceder ao crédito
até nem estavam mal
de todo!

Mentes brilhantes!

Lark

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Re: Krugman et al
« Responder #1883 em: 2015-05-07 15:25:54 »
Acho bem que não mexa muito,
sobretudo se for para resultar pior.

Mas Krugman, Greenspan, e outros
deviam ter compreendido a asneira
de o ritmo da subida do preços
de habitação superior ao
dos salários

dar estouro.


Desinteressaram-se.
Consideraram que os assalariados
estavam bem: embora cada vez
ganhassem menos, como
podiam aceder ao crédito
até nem estavam mal
de todo!

Mentes brilhantes!

estás a embarcar na história daqueles que andam errados há seis anos com a economia?
não vás nisso pá.
a interpretação que estão a dar às palavras do krugman é exactamente a contrária.
essa interpretação se não fosse ignorante seria desonesta.
eu até sou mais da opinião que é uma questão de ignorância por preguiça. de não querer ir ver nem analisar. se calhar a pior forma de ignorância.
é só ir ler o que ele escreveu na altura. sem descontextualizar.
eu já dei bastante para este tópico.
não vou fazer o trabalho pelos ignorantes.
deixa-os berrar à vontade.

L
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Ian Mclaren
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
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Re: Krugman et al
« Responder #1884 em: 2015-05-07 15:30:14 »
até te digo mais.
a desfaçatez é tão grande que esta mesma questão já foi desconstruída neste mesmo tópico há bastante tempo.
é próprio da propaganda da cassete, surgir com uma afirmação que já foi desmentida anteriormente. é só deixar passar algum tempo e repetir a mentira.
é o que o krugman chama de ideias zombie. por mais que sejam mortas, ressuscitam novamente e põem-se a andar por aí.
é vergonhoso.
mas é o que temos.

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Re: Krugman et al
« Responder #1885 em: 2015-05-07 15:38:27 »
Seria mais fácil aceitar o Krugman se ele fosse igualmente insistente em existirem superávits em época de vacas gordas. Tens algum artigo nesse sentido, Lark?

O Keynesianismo praticado na sua totalidade faz mais sentido do que austeridade, isto porque é contra-cíclico. Mas apenas é superior se for praticado na totalidade. Não o sendo, é uma coisa sem sentido (déficits em tempo de vacas gordas e déficits ainda maiores em tempo de vacas magras não é sustentável).
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Re: Krugman et al
« Responder #1886 em: 2015-05-07 15:50:44 »
Seria mais fácil aceitar o Krugman se ele fosse igualmente insistente em existirem superávits em época de vacas gordas. Tens algum artigo nesse sentido, Lark?

O Keynesianismo praticado na sua totalidade faz mais sentido do que austeridade, isto porque é contra-cíclico. Mas apenas é superior se for praticado na totalidade. Não o sendo, é uma coisa sem sentido (déficits em tempo de vacas gordas e déficits ainda maiores em tempo de vacas magras não é sustentável).

desculpa meu caro.
já forneço bastante conteúdo a este forum.
na parte da análise técnica, alguma fundamental marada, acompanhamento de temas que julgo interessantes, tentativas frustradas de manter debates decentes...
pede a um júnior que se queira instruír. ou fá-lo tu próprio.
e quando achares que já não ofereço nada estás à vontade para me pôr na rua.
até lá vou mantendo os tópicos, mais ou menos trollados, mas pronto, apesentando alguma maluquice que me passe pela tola e coisas assim.
debates com fanáticos? nem pensar. não aprendo nada...não ganho nada...
por outro lado muita gente aprende e ganha.
eu sou desinteressado e não me importo de dar sem receber. mas só até certo ponto.

as únicas pessoas que se ofereceram para ajudar em temas do meu interesse foram a ana o mach2 e o visitante.
as poucas pessoas que procuram tornar os debates um pouco mais isentos e justos são o zenith o vbm e o purehawk. tenho que conceder também ao pecúnia e ao d antunes; embora este esteja completamente enterrado na ayn rand para ter algum tipo de intervenção lúcida em alguns aspectos. noutros é absolutamente lúcido e correcto.

é assim. se queres respostas procura-as ou pede a outros.
eu faço o que me apetece.

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« Última modificação: 2015-05-07 15:52:42 por Lark »
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Re: Krugman et al
« Responder #1887 em: 2015-05-07 15:57:04 »
Como queiras. Pensei que soubesses mais sobre o Krugman que todos os outros. Eu dei a minha condição lógica para o Krugman estar acertado: defender o Keynesianismo na totalidade, e não apenas em tempo de vacas magras.

Defender isso somente em tempo de vacas magras é insustentável. Defendê-lo na integralidade até pode ser inteligente -- o Keynesianismo na totalidade não é muito diferente da lógica que informa a austeridade. Ambos procuram a sustentabilidade do sistema, mas o Keynesianismo vai um passo mais à frente e inclui um tratamento adequado dos ciclos. Só que tem que ser na totalidade.

Eu já li bastante do Krugman e não me lembro de o ver a berrar pela segunda metade (a necessidade de superávits quando as coisas estão a correr bem). Daí que te pergunte a ti, já que terás lido ainda muito mais Krugman que eu.
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Re: Krugman et al
« Responder #1888 em: 2015-05-07 16:10:13 »
Como queiras. Pensei que soubesses mais sobre o Krugman que todos os outros. Eu dei a minha condição lógica para o Krugman estar acertado: defender o Keynesianismo na totalidade, e não apenas em tempo de vacas magras.

Defender isso somente em tempo de vacas magras é insustentável. Defendê-lo na integralidade até pode ser inteligente -- o Keynesianismo na totalidade não é muito diferente da lógica que informa a austeridade. Ambos procuram a sustentabilidade do sistema, mas o Keynesianismo vai um passo mais à frente e inclui um tratamento adequado dos ciclos. Só que tem que ser na totalidade.

Eu já li bastante do Krugman e não me lembro de o ver a berrar pela segunda metade (a necessidade de superávits quando as coisas estão a correr bem). Daí que te pergunte a ti, já que terás lido ainda muito mais Krugman que eu.

não é sobre essa questão que disse que não me ia pronunciar. referia-me à questão greenspan/krugman e à pretensão absolutamente absurda e já desmentida, neste mesmo tópico, que o krugman desejava uma bolha imobiliária.
a primeiríssima posição era que o krugman era um ignorante e nunca tiha visto a bolha a formar-se.
quando eu provei que muito antes dela se formar já ele falava nela como única forma do greenspan se safar - não a defendendo atenção! apontando que seria o mais provável que acontecesse - a tese passou a ser que o krugman defendia uma bolha imobiliária. um novelo de mentiras e intrujices do maior que tenho visto por aqui. não foi da tua parte, note-se. tu foste um bystander que ficou esclarecido, nessa altura.
uns anitos passados e volta a teoria zombie. não há pachorra. o krugman é pago para escrever. eu não.

quanto à questão das vacas magras e das vacas gordas, também já passou por aqui e foi esclarecida. não tenho já pachorra para ir procurar de novo. nem vale a pena. se daqui a um par de anos a questão vai ser posta novamente como se nunca tivesse sido desmentida...

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Re: Krugman et al
« Responder #1889 em: 2015-05-07 16:11:16 »
Desmentido o quê? Aliás, qual é a mentira nesse caso (sobre as vacas gordas/magras)?

Nota que isto é relevante para países como Portugal, onde existe um monte de gente que é Keynesiana nestas alturas mas que se esquece da outra face da moeda na altura das vacas gordas.
« Última modificação: 2015-05-07 16:12:04 por Incognitus »
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Re: Krugman et al
« Responder #1890 em: 2015-05-07 16:16:04 »
Desmentido o quê? Aliás, qual é a mentira nesse caso (sobre as vacas gordas/magras)?

Nota que isto é relevante para países como Portugal, onde existe um monte de gente que é Keynesiana nestas alturas mas que se esquece da outra face da moeda na altura das vacas gordas.

vou repetir-me. essa questão já passou por aqui. já foi desmentida. com textos do próprio krugman e se não me engano do próprio keynes.
está a surgir outra vez porque pelos vistos tens má memória.
como disse não me vou dar ao trabalho de ir procurar. arranja outro.

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Re: Krugman et al
« Responder #1891 em: 2015-05-07 16:25:20 »
Eu nem sequer sei o que é que tu estás a dizer "foi desmentido", já que eu não afirmei em lado nenhum que algo "foi mentido".

Se dizes que, sim, o Krugman é todo a favor de superávits em tempo de vacas gordas eu acredito. É claro, ver um texto com ele a defender isso é outra coisa e dá outra credibilidade.
« Última modificação: 2015-05-07 16:26:11 por Incognitus »
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Re: Krugman et al
« Responder #1892 em: 2015-05-07 16:31:36 »
Eu nem sequer sei o que é que tu estás a dizer "foi desmentido", já que eu não afirmei em lado nenhum que algo "foi mentido".

Se dizes que, sim, o Krugman é todo a favor de superávits em tempo de vacas gordas eu acredito. É claro, ver um texto com ele a defender isso é outra coisa e dá outra credibilidade.


bolas...
tu dizes: 'Eu dei a minha condição lógica para o Krugman estar acertado: defender o Keynesianismo na totalidade, e não apenas em tempo de vacas magras.'
com isso está a afirmar que

'o krugman/keynes não defende superavits em tempo de vacas gordas'.

eu disse que essa afirmação já foi desmentida aqui no forum

'o krugman/keynes não defende superavits em tempo de vacas gordas'.

chiça, é tudo de uma dificuldade titânica...
até uma questão simples de português/lógica

L
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Re: Krugman et al
« Responder #1893 em: 2015-05-07 16:33:53 »
Não, não estou a dizer isso.

Dar uma condição para algo estar correcto ou errado é apenas isso: as teorias devem poder ser falíveis. Logo tem que existir uma condição que se verificada nos diz que a teoria é falível.

O que a frase diz é:
* SE o Krugman apoiar os dois lados do Keynesianismo, deve estar correcto;
* SE só apoiar um, deve estar errado (porque isso significaria defender déficits em toda a altura, mas déficits ainda maiores no tempo de vacas magras, o que resultaria insustentável a prazo).

Agora eu gostava de saber a posição do Krugman sobre isso porque honestamente nunca a vi -- nem para um lado, nem para o outro, embora seja evidente o que ele pensa em tempo de vacas magras.

Nota que os próprios defensores da austeridade só a defendem agora porque não existiram reservas em tempo de vacas gordas para absorver o choque.
« Última modificação: 2015-05-07 16:36:36 por Incognitus »
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Zel

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Re: Krugman et al
« Responder #1894 em: 2015-05-07 17:08:19 »
até te digo mais.
a desfaçatez é tão grande que esta mesma questão já foi desconstruída neste mesmo tópico há bastante tempo.
é próprio da propaganda da cassete, surgir com uma afirmação que já foi desmentida anteriormente. é só deixar passar algum tempo e repetir a mentira.
é o que o krugman chama de ideias zombie. por mais que sejam mortas, ressuscitam novamente e põem-se a andar por aí.
é vergonhoso.
mas é o que temos.

L

este post eh uma enorme falsidade, o assunto ja surgiu e nunca foi resolvido
antes pelo contrario, na altura ate encontrei mais afirmacoes que corroboravam isto que nunca foram comentadas pelo lark (qd o lark perde a razao... ignora)
« Última modificação: 2015-05-07 17:11:42 por Neo-Liberal »

Zel

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Re: Krugman et al
« Responder #1895 em: 2015-05-07 17:14:17 »
o krugman esta numa posicao de treinador de bancada, pode sempre fazer o spin das coisas que disse como lhe apetecer. inclusivamente pode dizer coisas contraditorias e mais tarde realcar so as que lhe conveem. sao truques mais que batidos e so um fa cego nao ve.

Lark

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Re: Krugman et al
« Responder #1896 em: 2015-05-07 17:14:45 »
Paul Krugman - New York Times Blog
MAY 6 6:37 PM May 6 6:37 pm 61

The Fed Does Not Control the Money Supply
Brad DeLong points us to David Glasner on John Taylor; I don’t think I need to add to the pile-on. But I do think Glasner misses a point when he says that

'the quantity of money, unlike the Fed Funds rate, is not an instrument under the direct control of the Fed.'

Actually, under current conditions — in a liquidity trap — it’s not even under the indirect control of the Fed. The same impotence of conventional monetary policy that makes open-market purchases of Treasuries useless at boosting GDP also mean that broad monetary aggregates that include deposits are largely immune to Fed influence. The Fed can stuff the banks full of reserves, but at zero rates those reserves have no incentive to go anywhere, and even if they do they can sit in safes and mattresses.

This is not a new point. Back in 1998 I covered it pretty well:

Putting financial intermediation into a liquidity trap framework suggests, pace Friedman and Schwartz, that it is quite misleading to look at monetary aggregates under these circumstances: in a liquidity trap, the central bank may well find that it cannot increase broader monetary aggregates, that increments to the monetary base are simply added to reserves and currency holdings, and thus both that such aggregates are no longer valid indicators of the stance of monetary policy and that their failure to rise does not indicate that the essential problem lies in the banking sector.

The effects of quantitative easing in Japan a few years later, which failed to raise M2, confirmed this conclusion. And sure enough, here’s what happened to US M2 as the Fed increased the size of its balance sheet:



By the way, in discussing monetary policy I sometimes write “money supply” as shorthand for “monetary base”; it has always been clear, if you read my work, that I know that the Fed only truly controls the base and that this need not translate into changes in broader aggregates.

So we had a simple prediction, completely borne out by experience. And you can therefore understand why I want to bang my head against the wall when economists say things along the lines of “the Fed can just target the money supply” or “we would have had runaway inflation except that for some reason banks just increased excess reserves — who could have predicted?”

So much heavy going over such basically simple stuff. But then, to expand on and somewhat ruin Upton Sinclair, it’s difficult to get a man to understand something when he has strong incentives, which may be ideological rather than or in addition to financial, not to understand it.

krugman
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Re: Krugman et al
« Responder #1897 em: 2015-05-07 17:37:26 »
Um excerto do livro  do Krugman Marcoeconomics 3rd Ed

Citar
Should the Budget Be Balanced?
Persistent budget deficits can cause problems for both the government
and the economy. Yet politicians are always tempted to run deficits because
this allows them to cater to voters by cutting taxes without cutting
spending or by increasing spending without increasing taxes. As a
result, there are occasional attempts by policy makers to force fiscal discipline
by introducing legislation—even a constitutional amendment—forbidding
the government from running budget deficits. This is usually
stated as a requirement that the budget be “balanced”—that revenues
at least equal spending each fiscal year. Would it be a good idea to require
a balanced budget annually?
Most economists don’t think so. They believe that the government
should only balance its budget on average—that it should be allowed to
run deficits in bad years, offset by surpluses in good years. They don’t believe
the government should be forced to run a balanced budget every
year because this would undermine the role of taxes and transfers as automatic
stabilizers.
As we learned earlier, the tendency of tax revenue to
fall and transfers to rise when the economy contracts helps to limit
the size of recessions. But falling tax revenue and rising transfer payments
push the budget toward deficit. If constrained by a balanced -
budget rule, the government would have to respond to this deficit with
contractionary fiscal policies that would tend to deepen a recession
Nonetheless, policy makers concerned about excessive deficits sometimes
feel that rigid rules prohibiting—or at least setting an upper limit on—deficits
are necessary.

A não ser que queira enganar os estudantes e ensine o oposto do que pensa, parece que é a favor dos orçamentos equilibrados por ciclo.

« Última modificação: 2015-05-07 17:39:44 por Zenith »

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Re: Krugman et al
« Responder #1898 em: 2015-05-07 18:07:24 »
Sim, essa aproximação é sensível. Desde que da mesma forma que defendem políticas contra-cíclicas nas recessões, defendam políticas restritivas nas expansões. É esta última parte que parece rara, mas talvez seja da minha memória. Dá a ideia que durante a expansão a única política restritiva vem, um pouco, de bancos centrais.
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Re: Krugman et al
« Responder #1899 em: 2015-05-07 18:29:48 »
Sim, essa aproximação é sensível. Desde que da mesma forma que defendem políticas contra-cíclicas nas recessões, defendam políticas restritivas nas expansões. É esta última parte que parece rara, mas talvez seja da minha memória. Dá a ideia que durante a expansão a única política restritiva vem, um pouco, de bancos centrais.

pronto. satisfeito?

mr z, respect!

L
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