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Autor Tópico: Krugman et al  (Lida 605852 vezes)

Kin2010

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Re:Krugman et al
« Responder #1700 em: 2015-04-24 02:43:19 »
I hear all this, you know, 'Well, this is class warfare, this is whatever.' No. There is nobody in this country who got rich on his own — nobody. You built a factory out there? Good for you. But I want to be clear. You moved your goods to market on the roads the rest of us paid for. You hired workers the rest of us paid to educate. You were safe in your factory because of police-forces and fire-forces that the rest of us paid for. You didn't have to worry that marauding bands would come and seize everything at your factory — and hire someone to protect against this — because of the work the rest of us did. Now look, you built a factory and it turned into something terrific, or a great idea. God bless — keep a big hunk of it. But part of the underlying social contract is, you take a hunk of that and pay forward for the next kid who comes along.

Elizabeth Warren (transcrição do video anterior)

A pessoa a quem a Warren e dirigia terá pago impostos como os restantes, claro.

está dirigir-se a um empresário genérico. Um industrial ou um comerciante que constrói um negócio. evidente que mete lá o que tem e o que não tem.
mas há coisas que tem como adquiridas sem as quais não poderia fazer nada. estradas, saneamento, segurança, defesa, cobrança de impostos para financiar isso tudo,
claro que ele pagou , paga e pagará impostos. mas só os impostos dele davam-lhe uns dez metros alcatrão para levar a sua mercadoria para o mercado.
ele conta com uma multidão de contribuintes que lhe garantem a prosecução do seu negócio, proporcionando-lhe os muitos meios que ele necessita para fabricar, comerciar, o que seja.
basicamente é isto.
A EW está a contradizer a narrativa dos entrepreneurs que fazem supostamente tudo sozinhos. não fazem. precisam de tudo e mais alguma coisa que a sociedade em que vivem lhes proporciona para ele atingir os seus objectivos.
Têm valor e EW não lhes retira valor, mas não são só eles que têm valor. não são os superhomens randianos que fazem tudo e mais qualquer coisa por si só.
É essa narrativa que está a ser contraditada.

L

Muito bem dito. Eu já tinha pensado escrever algo nestas linhas aqui no forum, mas a E.Warren e o Lark descreveram a coisa perfeitamente. A questão é que muitos neo-liberais se esquecem dessas coisas. Na sua cegueira pensam que estão a fazer um grande "sacrifício" a pagar impostos, que estes são "um roubo" e que eles é que estão a criar valor e a ter os méritos todos... Mas na realidade é mesmo isso, não seriam nada sem um ensino público, mesmo que não tenham frequentado o mesmo, pois é o ensino público que forma as pessoas que vão trabalhar a providenciar-lhes todo o tipo de bens e serviços, no sector privado ou público. E, claro, cada empreendedor não seria nada sem a polícia, os hospitais públicos, a burocracia, bombeiros, os serviços públicos. Claro. Isto é verdade mas até é verdade em sentidos mais profundos que a maioria das pessoas neste debate não se apercebe.


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Re:Krugman et al
« Responder #1701 em: 2015-04-24 08:48:26 »
I hear all this, you know, 'Well, this is class warfare, this is whatever.' No. There is nobody in this country who got rich on his own — nobody. You built a factory out there? Good for you. But I want to be clear. You moved your goods to market on the roads the rest of us paid for. You hired workers the rest of us paid to educate. You were safe in your factory because of police-forces and fire-forces that the rest of us paid for. You didn't have to worry that marauding bands would come and seize everything at your factory — and hire someone to protect against this — because of the work the rest of us did. Now look, you built a factory and it turned into something terrific, or a great idea. God bless — keep a big hunk of it. But part of the underlying social contract is, you take a hunk of that and pay forward for the next kid who comes along.

Elizabeth Warren (transcrição do video anterior)

A pessoa a quem a Warren e dirigia terá pago impostos como os restantes, claro.

está dirigir-se a um empresário genérico. Um industrial ou um comerciante que constrói um negócio. evidente que mete lá o que tem e o que não tem.
mas há coisas que tem como adquiridas sem as quais não poderia fazer nada. estradas, saneamento, segurança, defesa, cobrança de impostos para financiar isso tudo,
claro que ele pagou , paga e pagará impostos. mas só os impostos dele davam-lhe uns dez metros alcatrão para levar a sua mercadoria para o mercado.
ele conta com uma multidão de contribuintes que lhe garantem a prosecução do seu negócio, proporcionando-lhe os muitos meios que ele necessita para fabricar, comerciar, o que seja.
basicamente é isto.
A EW está a contradizer a narrativa dos entrepreneurs que fazem supostamente tudo sozinhos. não fazem. precisam de tudo e mais alguma coisa que a sociedade em que vivem lhes proporciona para ele atingir os seus objectivos.
Têm valor e EW não lhes retira valor, mas não são só eles que têm valor. não são os superhomens randianos que fazem tudo e mais qualquer coisa por si só.
É essa narrativa que está a ser contraditada.

L

Ninguém nesta sociedade especializada faz tudo sozinho. O ponto é que quem faz algo para os outros é compensado por isso. Como quem faz as estradas, ou as mantém...
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Re:Krugman et al
« Responder #1702 em: 2015-04-24 08:53:19 »
I hear all this, you know, 'Well, this is class warfare, this is whatever.' No. There is nobody in this country who got rich on his own — nobody. You built a factory out there? Good for you. But I want to be clear. You moved your goods to market on the roads the rest of us paid for. You hired workers the rest of us paid to educate. You were safe in your factory because of police-forces and fire-forces that the rest of us paid for. You didn't have to worry that marauding bands would come and seize everything at your factory — and hire someone to protect against this — because of the work the rest of us did. Now look, you built a factory and it turned into something terrific, or a great idea. God bless — keep a big hunk of it. But part of the underlying social contract is, you take a hunk of that and pay forward for the next kid who comes along.

Elizabeth Warren (transcrição do video anterior)

A pessoa a quem a Warren e dirigia terá pago impostos como os restantes, claro.

está dirigir-se a um empresário genérico. Um industrial ou um comerciante que constrói um negócio. evidente que mete lá o que tem e o que não tem.
mas há coisas que tem como adquiridas sem as quais não poderia fazer nada. estradas, saneamento, segurança, defesa, cobrança de impostos para financiar isso tudo,
claro que ele pagou , paga e pagará impostos. mas só os impostos dele davam-lhe uns dez metros alcatrão para levar a sua mercadoria para o mercado.
ele conta com uma multidão de contribuintes que lhe garantem a prosecução do seu negócio, proporcionando-lhe os muitos meios que ele necessita para fabricar, comerciar, o que seja.
basicamente é isto.
A EW está a contradizer a narrativa dos entrepreneurs que fazem supostamente tudo sozinhos. não fazem. precisam de tudo e mais alguma coisa que a sociedade em que vivem lhes proporciona para ele atingir os seus objectivos.
Têm valor e EW não lhes retira valor, mas não são só eles que têm valor. não são os superhomens randianos que fazem tudo e mais qualquer coisa por si só.
É essa narrativa que está a ser contraditada.

L

Muito bem dito. Eu já tinha pensado escrever algo nestas linhas aqui no forum, mas a E.Warren e o Lark descreveram a coisa perfeitamente. A questão é que muitos neo-liberais se esquecem dessas coisas. Na sua cegueira pensam que estão a fazer um grande "sacrifício" a pagar impostos, que estes são "um roubo" e que eles é que estão a criar valor e a ter os méritos todos... Mas na realidade é mesmo isso, não seriam nada sem um ensino público, mesmo que não tenham frequentado o mesmo, pois é o ensino público que forma as pessoas que vão trabalhar a providenciar-lhes todo o tipo de bens e serviços, no sector privado ou público. E, claro, cada empreendedor não seria nada sem a polícia, os hospitais públicos, a burocracia, bombeiros, os serviços públicos. Claro. Isto é verdade mas até é verdade em sentidos mais profundos que a maioria das pessoas neste debate não se apercebe.

Isso é atacar um espantalho porque ninguém diz o contrário e muito menos alguém diz que seja o que for é feito sozinho...

Obviamente que qualquer serviço prestado pelo estado tem que ser, e é, pago. E não há quem diga o contrário.
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Re:Krugman et al
« Responder #1703 em: 2015-04-24 10:22:37 »
Muito bem dito. Eu já tinha pensado escrever algo nestas linhas aqui no forum, mas a E.Warren e o Lark descreveram a coisa perfeitamente. A questão é que muitos neo-liberais se esquecem dessas coisas. Na sua cegueira pensam que estão a fazer um grande "sacrifício" a pagar impostos, que estes são "um roubo" e que eles é que estão a criar valor e a ter os méritos todos... Mas na realidade é mesmo isso, não seriam nada sem um ensino público, mesmo que não tenham frequentado o mesmo, pois é o ensino público que forma as pessoas que vão trabalhar a providenciar-lhes todo o tipo de bens e serviços, no sector privado ou público. E, claro, cada empreendedor não seria nada sem a polícia, os hospitais públicos, a burocracia, bombeiros, os serviços públicos. Claro. Isto é verdade mas até é verdade em sentidos mais profundos que a maioria das pessoas neste debate não se apercebe.

A idiotice dos liberais de última geração, um gang oportunista de apropriação de mais-valias utópicas de papel simbólico e propriedades expropriáveis, é esse de imaginarem que teriam alguma existência sem o Estado cobrador de impostos e aplicador de leis, as que os enriquecem e as que os arruinarão, em sendo o caso. São tão míopes que nem se apercebem do  ridículo de propagandearem o bem-estar da riqueza particular e privada, com preferência por um modesto sector público, de preferência um sector público pobre e subdesenvolvido, como é o caso n'América do Norte. E a verdade inescapável é a de ser imperioso o planeta caminhar a realizar enormes empreendimentos colectivos e mesmo supranacionais, como, p.e., explorar oceanos, abrir vias férreas, gerir o espaço, controlar o nuclear, controlar a demografia, etc. E não são os 'particulares', os 'privados', os 'empreendedores' - :)) - que o vão conseguir. E sem grandes políticos, nem os Estados o conseguirão.

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Re:Krugman et al
« Responder #1704 em: 2015-04-24 10:26:09 »
[ ] Obviamente que qualquer serviço prestado pelo estado tem que ser, e é, pago. E não há quem diga o contrário.

Pelo que convém, afirmá-lo,
e não soterrá-lo em mudas catacumbas!

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Re:Krugman et al
« Responder #1705 em: 2015-04-24 10:33:49 »
Muito bem dito. Eu já tinha pensado escrever algo nestas linhas aqui no forum, mas a E.Warren e o Lark descreveram a coisa perfeitamente. A questão é que muitos neo-liberais se esquecem dessas coisas. Na sua cegueira pensam que estão a fazer um grande "sacrifício" a pagar impostos, que estes são "um roubo" e que eles é que estão a criar valor e a ter os méritos todos... Mas na realidade é mesmo isso, não seriam nada sem um ensino público, mesmo que não tenham frequentado o mesmo, pois é o ensino público que forma as pessoas que vão trabalhar a providenciar-lhes todo o tipo de bens e serviços, no sector privado ou público. E, claro, cada empreendedor não seria nada sem a polícia, os hospitais públicos, a burocracia, bombeiros, os serviços públicos. Claro. Isto é verdade mas até é verdade em sentidos mais profundos que a maioria das pessoas neste debate não se apercebe.

A idiotice dos liberais de última geração, um gang oportunista de apropriação de mais-valias utópicas de papel simbólico e propriedades expropriáveis, é esse de imaginarem que teriam alguma existência sem o Estado cobrador de impostos e aplicador de leis, as que os enriquecem e as que os arruinarão, em sendo o caso. São tão míopes que nem se apercebem do  ridículo de propagandearem o bem-estar da riqueza particular e privada, com preferência por um modesto sector público, de preferência um sector público pobre e subdesenvolvido, como é o caso n'América do Norte. E a verdade inescapável é a de ser imperioso o planeta caminhar a realizar enormes empreendimentos colectivos e mesmo supranacionais, como, p.e., explorar oceanos, abrir vias férreas, gerir o espaço, controlar o nuclear, controlar a demografia, etc. E não são os 'particulares', os 'privados', os 'empreendedores' - :)) - que o vão conseguir. E sem grandes políticos, nem os Estados o conseguirão.


Olha aí a veia colectivista a pulsar forte ...
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Re:Krugman et al
« Responder #1706 em: 2015-04-24 11:01:30 »
Muito bem dito. Eu já tinha pensado escrever algo nestas linhas aqui no forum, mas a E.Warren e o Lark descreveram a coisa perfeitamente. A questão é que muitos neo-liberais se esquecem dessas coisas. Na sua cegueira pensam que estão a fazer um grande "sacrifício" a pagar impostos, que estes são "um roubo" e que eles é que estão a criar valor e a ter os méritos todos... Mas na realidade é mesmo isso, não seriam nada sem um ensino público, mesmo que não tenham frequentado o mesmo, pois é o ensino público que forma as pessoas que vão trabalhar a providenciar-lhes todo o tipo de bens e serviços, no sector privado ou público. E, claro, cada empreendedor não seria nada sem a polícia, os hospitais públicos, a burocracia, bombeiros, os serviços públicos. Claro. Isto é verdade mas até é verdade em sentidos mais profundos que a maioria das pessoas neste debate não se apercebe.

A idiotice dos liberais de última geração, um gang oportunista de apropriação de mais-valias utópicas de papel simbólico e propriedades expropriáveis, é esse de imaginarem que teriam alguma existência sem o Estado cobrador de impostos e aplicador de leis, as que os enriquecem e as que os arruinarão, em sendo o caso. São tão míopes que nem se apercebem do  ridículo de propagandearem o bem-estar da riqueza particular e privada, com preferência por um modesto sector público, de preferência um sector público pobre e subdesenvolvido, como é o caso n'América do Norte. E a verdade inescapável é a de ser imperioso o planeta caminhar a realizar enormes empreendimentos colectivos e mesmo supranacionais, como, p.e., explorar oceanos, abrir vias férreas, gerir o espaço, controlar o nuclear, controlar a demografia, etc. E não são os 'particulares', os 'privados', os 'empreendedores' - :)) - que o vão conseguir. E sem grandes políticos, nem os Estados o conseguirão.


É uma coisa tão óbvia que até fica difícil ter uma discussão equilibrada com os neo-liberais sem cair na esparrela de os de lhes aplicar o rótulo de menoridade intelectual.
Usam gráficos com informação redundante e incoerente destinada a uma manipulação visual para enganar idiotas (possivelmente foram enganados), sem se aperceberem que basicamente  são apenas mais um geração a tentar justificar a cleptocracia entre classes usando os argumentos apropriados aos novos tempos.
No passado o estado frequentemente com auxilio da religião, praticava a cleptocracia das classes mais baixas para a aristocria. Com a globalização e secularização poder dos estados e religião esmoreceu um pouco, e foi preciso inventar uma nova ideologia o mercado Deus todo poderoso e infalível que a semelhança da origem divina invocada por muitas monarquias tudo justifica.
Impresssionante também é a cegueira dos discípulos quanto ás declarações de muitos que até poderiam ser considerados os mestres. O Warren Buffet quando lhe falam da sua genialidade como investidor, replica que lhe saiu a loteria de ter nascido nos USA e que haviam de ver os resultados dessa genialidade se tivesse nascido no Peru ou na Africa Central. Nem uma réstea  de modéstia: são credores de tudo. Enfim para castigar os grandes da sua grandeza Deus deu-lhes os discipulos  ;D
Numa esfera diferente o Newton que não era propriamente dado a modéstias, reconheceu que só conseguiu o que conseguiu por estava montado nos ombros de gigantes.

tommy

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Re:Krugman et al
« Responder #1707 em: 2015-04-24 11:09:54 »
Idiota é quem pensa que se Warren Buffett e outros tivessem nascido num país socialista onde o estado mama 50% do que a economia produz e devolve praticamente nada à população, alguma vez teria pessoas como ele. É mais que idiota...é mesmo cegueira pura.
Percebo a vossa posição se vocês fazem parte dos chulos que levam a renda do estado...  :D Eu também no dia que o estado me pagar um ordenado para não fazer nada, serei um indefectível.  :D

E quanto ao estado e:
- grandes projetos infrastruturas vê-se onde isso nos trouxe: falência e autoestradas vazias;
- controlar demografia: piada do dia, realmente já controlaram a demografia em Portugal, mas é porque ninguém vê futuro nesta república socialista. E assim ninguém quer ter filhos;
- o 44 tb queria abrir vias férreas para o tgv... com o dinheiro dos outros;

Enfim só asneiras. Só podem ser chulos do estado, é a única explicação.
« Última modificação: 2015-04-24 11:14:49 por tommy »

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Re:Krugman et al
« Responder #1708 em: 2015-04-24 11:17:47 »
Idiota é quem pensa que se Warren Buffett e outros tivessem nascido num país socialista onde o estado mama 50% do que a economia produz e devolve praticamente nada à população, alguma vez teria pessoas como ele. É mais que idiota...é mesmo cegueira pura.
Percebo a vossa posição se vocês fazem parte dos chulos que levam a renda do estado...  :D Eu também no dia que o estado me pagar um ordenado para não fazer nada, serei um indefectível.  :D

E quanto ao estado e:
- grandes projetos infrastruturas vê-se onde isso nos trouxe: falência e autoestradas vazias;
- controlar demografia: piada do dia, realmente já controlaram a demografia em Portugal, mas é porque ninguém vê futuro nesta república socialista. E assim ninguém quer ter filhos;
- o 44 tb queria abrir vias férreas para o tgv... com o dinheiro dos outros;

Enfim só asneiras. Só podem ser chulos do estado, é a única explicação.

Há uma coisa que intriga: És tu que escreves ou ditas a alguém que escreve por ti?
Se fores mesmo tu a escrever então nosso sistema de ensino é de louvar  ;D

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Re:Krugman et al
« Responder #1709 em: 2015-04-24 11:26:47 »
Muito bem dito. Eu já tinha pensado escrever algo nestas linhas aqui no forum, mas a E.Warren e o Lark descreveram a coisa perfeitamente. A questão é que muitos neo-liberais se esquecem dessas coisas. Na sua cegueira pensam que estão a fazer um grande "sacrifício" a pagar impostos, que estes são "um roubo" e que eles é que estão a criar valor e a ter os méritos todos... Mas na realidade é mesmo isso, não seriam nada sem um ensino público, mesmo que não tenham frequentado o mesmo, pois é o ensino público que forma as pessoas que vão trabalhar a providenciar-lhes todo o tipo de bens e serviços, no sector privado ou público. E, claro, cada empreendedor não seria nada sem a polícia, os hospitais públicos, a burocracia, bombeiros, os serviços públicos. Claro. Isto é verdade mas até é verdade em sentidos mais profundos que a maioria das pessoas neste debate não se apercebe.

A idiotice dos liberais de última geração, um gang oportunista de apropriação de mais-valias utópicas de papel simbólico e propriedades expropriáveis, é esse de imaginarem que teriam alguma existência sem o Estado cobrador de impostos e aplicador de leis, as que os enriquecem e as que os arruinarão, em sendo o caso. São tão míopes que nem se apercebem do  ridículo de propagandearem o bem-estar da riqueza particular e privada, com preferência por um modesto sector público, de preferência um sector público pobre e subdesenvolvido, como é o caso n'América do Norte. E a verdade inescapável é a de ser imperioso o planeta caminhar a realizar enormes empreendimentos colectivos e mesmo supranacionais, como, p.e., explorar oceanos, abrir vias férreas, gerir o espaço, controlar o nuclear, controlar a demografia, etc. E não são os 'particulares', os 'privados', os 'empreendedores' -- que o vão conseguir. E sem grandes políticos, nem os Estados o conseguirão.


É uma coisa tão óbvia que até fica difícil ter uma discussão equilibrada com os neo-liberais sem cair na esparrela de os de lhes aplicar o rótulo de menoridade intelectual.
Usam gráficos com informação redundante e incoerente destinada a uma manipulação visual para enganar idiotas (possivelmente foram enganados), sem se aperceberem que basicamente  são apenas mais um geração a tentar justificar a cleptocracia entre classes usando os argumentos apropriados aos novos tempos.
No passado o estado frequentemente com auxilio da religião, praticava a cleptocracia das classes mais baixas para a aristocria. Com a globalização e secularização poder dos estados e religião esmoreceu um pouco, e foi preciso inventar uma nova ideologia o mercado Deus todo poderoso e infalível que a semelhança da origem divina invocada por muitas monarquias tudo justifica.
Impresssionante também é a cegueira dos discípulos quanto ás declarações de muitos que até poderiam ser considerados os mestres. O Warren Buffet quando lhe falam da sua genialidade como investidor, replica que lhe saiu a loteria de ter nascido nos USA e que haviam de ver os resultados dessa genialidade se tivesse nascido no Peru ou na Africa Central. Nem uma réstea  de modéstia: são credores de tudo. Enfim para castigar os grandes da sua grandeza Deus deu-lhes os discipulos  ;D
Numa esfera diferente o Newton que não era propriamente dado a modéstias, reconheceu que só conseguiu o que conseguiu por estava montado nos ombros de gigantes.

O mercado são os outros. Essa mania de dizer que o mercado é um deus todo poderoso, etc, só é avançada por colectivistas -- um liberal não diz isso, diz simplesmente que os outros devem poder fazer o que quiserem desde que não provoquem vítimas inocentes.

Não se percebe sequer que oposição pode existir a isso. Quem é que de perfeita consciência defende uma coisa contrária?

Duvido que sejas tu, Zenith.
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Re:Krugman et al
« Responder #1710 em: 2015-04-24 11:49:03 »
Há uma coisa que intriga: És tu que escreves ou ditas a alguém que escreve por ti?
Se fores mesmo tu a escrever então nosso sistema de ensino é de louvar  ;D

E a mim também: Quanto é que recebes do estado, para não fazeres nada?  ;D
Avante camarada.

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Re:Krugman et al
« Responder #1711 em: 2015-04-24 12:33:17 »
O mercado são os outros. [ ]

É verdade, sim senhor. O mercado são os outros. Deixe de haver com produtos desnecessários, inúteis, invendáveis. Também o mercado muda de sentido, quando os outros são manipulados para querem o que não interessa para nada; alienados ou embotados para pagarem muito mais do que os produtos custam e valem; e quando há impedimento de produzir e vender o produto a preço mais baixo ainda que não inferior ao custo.

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Re:Krugman et al
« Responder #1712 em: 2015-04-24 12:38:03 »
Idiota é quem pensa que se Warren Buffett e outros tivessem nascido num país socialista onde o estado mama 50% do que a economia produz e devolve praticamente nada à população, alguma vez teria pessoas como ele. É mais que idiota...é mesmo cegueira pura.
Percebo a vossa posição se vocês fazem parte dos chulos que levam a renda do estado...  :D Eu também no dia que o estado me pagar um ordenado para não fazer nada, serei um indefectível.  :D

E quanto ao estado e:
- grandes projetos infrastruturas vê-se onde isso nos trouxe: falência e autoestradas vazias;
- controlar demografia: piada do dia, realmente já controlaram a demografia em Portugal, mas é porque ninguém vê futuro nesta república socialista. E assim ninguém quer ter filhos;
- o 44 tb queria abrir vias férreas para o tgv... com o dinheiro dos outros;

Enfim só asneiras. Só podem ser chulos do estado, é a única explicação.


Isso são casos de estudo de países de opereta,
manipulados por capitalistas-cleptocratas que admiras!

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Re:Krugman et al
« Responder #1713 em: 2015-04-24 12:38:10 »
O mercado são os outros. [ ]

É verdade, sim senhor. O mercado são os outros. Deixe de haver com produtos desnecessários, inúteis, invendáveis. Também o mercado muda de sentido, quando os outros são manipulados para querem o que não interessa para nada; alienados ou embotados para pagarem muito mais do que os produtos custam e valem; e quando há impedimento de produzir e vender o produto a preço mais baixo ainda que não inferior ao custo.

Invendáveis já há poucos.

Desnecessários e inúteis só são se toda a gente os achar como tal, e nesse caso são invendáveis.

Agora, se não tiveres CADA VEZ MAIS produtos desnecessários e inúteis (para ti) mas necessários e úteis para os outros, o que estás a dizer é que gostarias de ver o pessoal todo desempregado.

É realmente isso que queres? Não parece lá muito bom.
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Re:Krugman et al
« Responder #1714 em: 2015-04-24 12:39:48 »
Idiota é quem pensa que se Warren Buffett e outros tivessem nascido num país socialista onde o estado mama 50% do que a economia produz e devolve praticamente nada à população, alguma vez teria pessoas como ele. É mais que idiota...é mesmo cegueira pura.
Percebo a vossa posição se vocês fazem parte dos chulos que levam a renda do estado...  :D Eu também no dia que o estado me pagar um ordenado para não fazer nada, serei um indefectível.  :D

E quanto ao estado e:
- grandes projetos infrastruturas vê-se onde isso nos trouxe: falência e autoestradas vazias;
- controlar demografia: piada do dia, realmente já controlaram a demografia em Portugal, mas é porque ninguém vê futuro nesta república socialista. E assim ninguém quer ter filhos;
- o 44 tb queria abrir vias férreas para o tgv... com o dinheiro dos outros;

Enfim só asneiras. Só podem ser chulos do estado, é a única explicação.


Isso são casos de estudo de países de opereta,
manipulados por capitalistas-cleptocratas que admiras!

Devias preocupar-te mais com a esfera política. Aí está a maior parte da cleptocracia. Em mercados onde exista concorrência -- e estes são a maioria -- uma empresa que roube não vê a sua clientela durar muito.
« Última modificação: 2015-04-24 12:40:09 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Krugman et al
« Responder #1715 em: 2015-04-24 12:44:20 »
Há uma coisa que intriga: És tu que escreves ou ditas a alguém que escreve por ti?
Se fores mesmo tu a escrever então nosso sistema de ensino é de louvar  ;D

E a mim também: Quanto é que recebes do estado, para não fazeres nada?  ;D
Avante camarada.

Notícia de última hora: O Tommy vai ser beatificado porque já faz milagres.
Um acidentado  estava em coma hà seis meses.  A enfermeira colocou uma cassete do Tommy e o doente levantou-se e desligou gravador  ;D

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Re:Krugman et al
« Responder #1716 em: 2015-04-24 12:48:20 »
[ ]
Agora, se não tiveres CADA VEZ MAIS produtos desnecessários e inúteis (para ti) mas necessários e úteis para os outros, o que estás a dizer é que gostarias de ver o pessoal todo desempregado.

É realmente isso que queres? Não parece lá muito bom.


Não. Não quero produtos sem interesse. Quero coisas úteis, benéficas, necessárias, belas e agradáveis. Por exemplo, a estratégia planetária de valorização de diamantes, pelo menos partiu de um princípio de necessidade real, o de agradar e inclinar afectuosamente parceira sexual. É uma necessidade, no mínimo cultural, e respeitável. No entanto, não pode abusar-se na manipulação e até deve consentir-se em espaços de menor civilização. Pessoal empregado, a fazer de parvo e de palhaço, não faz de todo o meu género preferido de civilização. Não tenho dúvidas que a demografia do planeta deve conter-se na quantidade populacional de 1950: 3 500 000 000 de pessoas. E viver-se-á no paraíso terrestre.

Iznogoud

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Re:Krugman et al
« Responder #1717 em: 2015-04-24 13:03:02 »
Devias preocupar-te mais com a esfera política. Aí está a maior parte da cleptocracia. Em mercados onde exista concorrência -- e estes são a maioria -- uma empresa que roube não vê a sua clientela durar muito.


completamente em desacordo: existe concorrência no mercado bancário. sem dúvida. no entanto:

WASHINGTON—DB Group Services (UK) Limited, a wholly owned subsidiary of Deutsche Bank AG (Deutsche Bank), has agreed to plead guilty to wire fraud for its role in manipulating the London Interbank Offered Rate (LIBOR), a leading benchmark interest rate used in financial products and transactions around the world. In addition, Deutsche Bank entered into a deferred prosecution agreement to resolve wire fraud and antitrust charges in connection with its role in both manipulating U.S. Dollar LIBOR and engaging in a price-fixing conspiracy to rig Yen LIBOR. Together, Deutsche Bank and its subsidiary will pay $775 million in criminal penalties to the Justice Department.

Assistant Attorney General Leslie R. Caldwell of the Justice Department’s Criminal Division, Assistant Attorney General Bill Baer of the Justice Department’s Antitrust Division and Assistant Director in Charge Andrew G. McCabe of the FBI’s Washington Field Office made the announcement.

DB Group Services (UK) Limited has agreed to plead guilty to one count of wire fraud, and to pay a $150 million fine, for engaging in a scheme to defraud counterparties to interest rate derivatives trades by secretly manipulating U.S. Dollar LIBOR contributions.

In addition, Deutsche Bank entered into a deferred prosecution agreement today and admitted its role in manipulating LIBOR and participating in a price-fixing conspiracy in violation of the Sherman Act by rigging Yen LIBOR contributions with other banks. The agreement requires the bank to continue cooperating with the Justice Department in its ongoing investigation, to pay a $625 million penalty beyond the fine imposed upon DB Group Services (UK) Limited and to retain a corporate monitor for the three-year term of the agreement.

Together with approximately $1.744 billion in regulatory penalties and disgorgement—$800 million as a result of a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) action, $600 million as a result of a New York Department of Financial Services (DFS) action, and $344 million as a result of a U.K. Financial Conduct Authority (FCA) action—the Justice Department’s criminal penalties bring the total amount of penalties to approximately $2.519 billion.

“For years, employees at Deutsche Bank illegally manipulated interest rates around the globe—including LIBORs for U.S. Dollar, Yen, Swiss Franc and Pound Sterling, as well as EURIBOR—in the hopes of fraudulently moving the market to generate profits for their traders at the expense of the bank’s counterparties,” said Assistant Attorney General Caldwell. “Deutsche Bank is the sixth major financial institution that has admitted its misconduct in this wide-ranging criminal investigation, and today’s criminal resolution represents the largest penalty to date in the LIBOR investigation.”

“Deutsche Bank secretly conspired with its competitors to rig the benchmark interest rates at the heart of the global financial system,” said Assistant Attorney General Baer. “Deutsche Bank’s misconduct not only harmed its unsuspecting counterparties, it undermined the integrity and the competitiveness of financial markets everywhere.”

“Deutsche Bank admitted to manipulating benchmark interest rates in currencies around the globe in order to benefit trading positions,” said Assistant Director in Charge McCabe. “This wide reaching investigation represents yet another step in the FBI’s ongoing effort to find and stop those who deliberately participate in complex financial crimes to further their own bottom line.”

Deutsche Bank was a member of the panel of banks whose submissions were used to calculate the LIBORs for a number of currencies, including U.S. Dollar, Yen, Pound Sterling and Swiss Franc LIBOR, as well as EURIBOR (the Euro Interbank Offered Rate).

According to the agreements, from at least 2003 through early 2011, numerous Deutsche Bank derivatives traders—whose compensation was directly connected to their success in trading financial products tied to LIBOR—engaged in efforts to move these benchmark rates in a direction favorable to their trading positions. Specifically, the derivatives traders requested that LIBOR submitters at Deutsche Bank and other banks submit contributions favorable to trading positions, rather than rates that complied with the definition of LIBOR. Through these schemes, Deutsche Bank defrauded counterparties who were unaware of the manipulation. Deutsche Bank admitted that the conduct affected the resulting LIBOR fix on various occasions.

Deutsche Bank further admitted that its employees engaged in this misconduct through face-to-face requests, electronic communications, which included both e-mails and electronic chats, and telephone calls. For example, in an electronic chat on March 22, 2005, a Deutsche Bank U.S. Dollar LIBOR submitter explained how he would manipulate the rate for a trader in New York, stating, “if you need something in particular in the libors i.e. you have an interest in a high or a low fix let me know and there’s a high chance i’ll be able to go in a different level. Just give me a shout the day before or send an e-mail from your blackberry first thing.”

In another example described in the statement of facts, on May 17, 2006, the supervisor of LIBOR submissions in London received a request from a trader in New York asking, “If you can help we can use a high 3m fix tom.” The supervisor replied to the trader and a U.S. Dollar LIBOR submitter, “I’m off but [submitter] is your libor man [] [submitter] could you take a look at 3s libor in the morning for [trader].” The submitter agreed to accommodate the request, replying, “Will do chaps.” The following morning, after he submitted the bank’s contribution, the submitter wrote to the trader, “I went in at 19+ for the 3m libor, as you’ll see it almost manage to reach 19.”

In an example from March 2007, a trader thanked one of Deutsche Bank’s EURIBOR submitters for his help in successfully manipulating EURIBOR, saying in an electronic chat: “Great job on this [Submitter], we can do more of this stuff,” to which the submitter replied, “WE CAN MY FRIEND. WE CAN….” Later that day, the submitter bragged about Deutsche Bank’s manipulation by offices in Frankfurt and London in an e-mail to the head of Deutsche Bank’s Global Finance Unit: “HAVE U SEEN THE 3MK FIXING TODAY? THAT WAS AN EXCELLENT CONCERTED ACTION FFT/LDN. CHEERS.”

Deutsche Bank also admitted to working with other banks to manipulate LIBOR contributions. For instance, in a May 2009 electronic chat exchange, a UBS trader asked a Deutsche Bank trader, “cld you do me a favour would you mind moving you 6m libor up a bit today, i have a gigantic fix. . .” The Deutsche Bank trader agreed. The next day, the Deutsche Bank trader confirmed that the Yen LIBOR submission had been beneficial to the UBS trader, asking “u happy with me yesterday?” The UBS trader acknowledged, “thx.”

By entering into a deferred prosecution agreement with Deutsche Bank, the Justice Department took several factors into consideration, including that Deutsche Bank’s cooperation with the government’s investigation was often helpful but also fell short in some important respects. The department also considered the extensive remedial measures undertaken by Deutsche Bank’s management and its enhanced compliance program. Deutsche Bank has agreed to continue cooperating with the government’s investigation, and the agreement does not prevent the Justice Department from prosecuting culpable individuals for related misconduct. The documents will be filed in federal court in the District of Connecticut.

The Justice Department has previously announced resolutions with five other banks for their roles in manipulation of benchmark interest rates, including Barclays Bank PLC, UBS AG, The Royal Bank of Scotland plc, Coöperatieve Centrale Raiffeisen-Boerenleenbank B.A. (Rabobank) and Lloyds Banking Group plc. The department has also charged 12 individuals as a result of this investigation, and three of those individuals have pleaded guilty. The pending charges are merely accusations, and the defendants are considered innocent unless and until proven guilty.

This ongoing investigation is being conducted by special agents, forensic accountants and intelligence analysts of the FBI’s Washington Field Office. The prosecution of Deutsche Bank is being handled by Assistant Chief Jennifer L. Saulino and Trial Attorney Alison L. Anderson of the Criminal Division’s Fraud Section and Trial Attorney Richard A. Powers of the Antitrust Division’s New York Field Office. Deputy Chief Benjamin D. Singer and Assistant Chief Sandra Moser of the Criminal Division’s Fraud Section, Trial Attorney Daniel Tracer of the Antitrust Division’s New York Office, Assistant U.S. Attorneys Liam Brennan and Christopher Mattei of the District of Connecticut and the Criminal Division’s Office of International Affairs have also provided valuable assistance in this matter.

The investigation leading to these cases has required, and has greatly benefited from, a diligent and wide-ranging cooperative effort among various enforcement agencies both in the United States and abroad. The Justice Department acknowledges and expresses its deep appreciation for this assistance. In particular, the CFTC’s Division of Enforcement referred this matter to the department and, along with the FCA, has played a major role in the investigation. The Securities and Exchange Commission has also played a significant role in the LIBOR series of investigations. Various agencies and enforcement authorities in the United States and from other nations, including the United Kingdom’s Serious Fraud Office, BaFIN and the European Central Bank, are also participating in different aspects of the broader investigation relating to LIBOR and other benchmark rates, and the department is grateful for their cooperation and assistance.

This prosecution is part of efforts underway by President Barack Obama’s Financial Fraud Enforcement Task Force. President Obama established the interagency Financial Fraud Enforcement Task Force to wage an aggressive, coordinated and proactive effort to investigate and prosecute financial crimes. The task force includes representatives from a broad range of federal agencies, regulatory authorities, inspectors general and state and local law enforcement who, working together, bring to bear a powerful array of criminal and civil enforcement resources. The task force is working to improve efforts across the federal executive branch, and with state and local partners, to investigate and prosecute significant financial crimes, ensure just and effective punishment for those who perpetrate financial crimes, combat discrimination in the lending and financial markets and recover proceeds for victims of financial crimes. For more information about the task force visit: www.stopfraud.gov.

fbi

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Iznogoud

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Re:Krugman et al
« Responder #1718 em: 2015-04-24 13:06:11 »
quem estiver interessado em ler as fascinantes conversas entre traders, responsáveis de exchanges, quadros elevados dos bancos é ler o pdf anexado.
é de fazer cair o queixo.

por que é que isto é repetidamente amputado das discussões e se está sempre a discutiro RMG e fraude nas food stamps?
leiam o o pdf para ver até onde vai a corrupção.
desta vez o FBI não esteve com meias medidas. vomitou tudo cá para fora.

I
« Última modificação: 2015-04-24 13:06:55 por Iznogoud »
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Incognitus

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Re:Krugman et al
« Responder #1719 em: 2015-04-24 13:16:58 »
Já houve bastante discussão da banca no fórum, particularmente antes da bolha de crédito rebentar, e após o fazer.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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