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Autor Tópico: Krugman et al  (Lida 606393 vezes)

Zel

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Re: Krugman et al
« Responder #1980 em: 2015-05-09 19:59:18 »
neste topico temos de provar que 1+1=2  :D


Zel

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Re: Krugman et al
« Responder #1981 em: 2015-05-09 20:00:39 »
se retirarmos o pico da guerra temos uma tendencia brutal e obvia, porque discutir o obvio

Incognitus

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Re: Krugman et al
« Responder #1982 em: 2015-05-09 20:26:09 »
O gráfico tem para ai 3.5% da pop japonesa no sector publico. Simplesmente não parece possível... Agora estou no telemóvel, não posso procurar.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zel

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Re: Krugman et al
« Responder #1983 em: 2015-05-09 20:29:06 »
O gráfico tem para ai 3.5% da pop japonesa no sector publico. Simplesmente não parece possível... Agora estou no telemóvel, não posso procurar.

pode ser o problema de definicao local do que eh um FP, se calhar fazem outsourcing de tudo
duma forma ou de outra ha de ser uma tanga
« Última modificação: 2015-05-09 20:30:06 por Neo-Liberal »

vbm

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Re: Krugman et al
« Responder #1984 em: 2015-05-09 22:19:35 »
Mas se eles precisarem de importar fp's,
nós exportamo-los, e de todos os géneros!

Incognitus

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Re: Krugman et al
« Responder #1985 em: 2015-05-09 23:15:15 »
Penso que já descobri o problema do gráfico: mistura percentagens de funcionários públicos na população activa (Portugal, China e outros) com percentagens de funcionários públicos na população total (Japão). O gráfico em si diz ser sobre a população total (mas não é sempre e isso ó óbvio no caso Português e outros).

E claro, se tem um erro desses poderá ter outros na classificação dos funcionários públicos (não é fácil acertar com uma definição comum, de resto).

Outras curiosidades:
O país desenvolvido com menos funcionários públicos / população activa é Singapura. No Japão a saúde funciona como tenho dito que deveria ser cá: o paciente escolhe o hospital e o Estado paga o acto médico. Mas os privados podem  custar mais do que o acto médico (e se calhar até os públicos). Digo isso porque as escolas públicas e privadas também são ambas pagas, embora as privadas sejam muito mais caras (as públicas serão mais baratas devido ao Estado pagar a diferença ou a maior parte da diferença, claro).


----------

O número Chinês careceria de ser confirmado por mais fontes, porque os números nesse caso divergem brutalmente. Aliás, mesmo os outros variam imenso de fonte para fonte -- é a tal coisa dos critérios de classificação:
« Última modificação: 2015-05-09 23:21:01 por Incognitus »
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D. Antunes

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Re: Krugman et al
« Responder #1986 em: 2015-05-10 01:05:37 »
Umas curvas simples hipoteticas em que temos balanços equilibrados por ciclo sem haver decrescimo da despesa.
Não tem nada a ver com casos práticos, panas mostrar que austeridade não é uma condição absolutamente necessário para ter orçamentos equilbrados por ciclo

Não tem que existir decréscimo da despesa ... basta não a subir à velocidade da economia. Ou subir impostos. Agora também bastaria a mesma coisa, SE houvesse crescimento ou inflação.

De resto, no passado a austeridade era também facilitada pela inflação. Bastava não aumentar, ou aumentar abaixo da inflação, gastos. Também era austeridade. Aquilo que o FMI fez agora foi o mesmo de 1982, excepto na ausência de moeda própria e de inflação. Logo muito mais notório.

E o crescimento também tem decrescido ao longo das décadas. Se agora tivermos 1,5% de crescimento já não é nada mau, há 20 ou 30 anos esse era uma crescimento fraco. Isso quer dizer que com esse crescimento teríamos que conter os gastos do estado. Nenhum político o faz se o poder evitar.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re: Krugman et al
« Responder #1987 em: 2015-05-10 03:44:32 »
neste topico temos de provar que 1+1=2  :D

Mas este gráfico não contradiz o do Lark anterior sobre a % de FPs. Neste as despesas do Estado mantêm-se a variar pouco desde 1980 para cá. No gráfico do Lark a % de FPs também varia pouco desde 1980 para cá.

Zel

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Re: Krugman et al
« Responder #1988 em: 2015-05-10 10:01:49 »
neste topico temos de provar que 1+1=2  :D

Mas este gráfico não contradiz o do Lark anterior sobre a % de FPs. Neste as despesas do Estado mantêm-se a variar pouco desde 1980 para cá. No gráfico do Lark a % de FPs também varia pouco desde 1980 para cá.

contradiz a ideia que o lark queria provar que o sector publico nao eh grande e a crescer (ve a msg dele em que escreve "ai, o sector público é enorme... que horror...")
nao disse que o grafico do lark esta errado ate porque os FPs ganham muito mais do que deviam e porque muitos servicos do estado estao em outsourcing.
simplesmente aquele grafico nao funciona para demonstrar nada e eh enganoso. ja o meu serve.
« Última modificação: 2015-05-10 11:24:44 por Neo-Liberal »

Incognitus

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Re: Krugman et al
« Responder #1989 em: 2015-05-10 11:50:13 »
Nos EUA o abuso da função pública é ainda mais agressivo do que em Portugal (onde nos últimos 5 anos a coisa estava a ser progressivamente normalizada). O Messiah já deixou aqui um exemplo bem claro, e existem exemplos ainda mais brutais em sub-sectores, nomeadamente os ligados a prisões (guardas prisionais, psicólogos prisionais, etc). O esquema das pensões que o Messiah descreveu está espalhado por muitos Estados e transforma praticamente todos os FPs a ele expostos em milionários na prática.
« Última modificação: 2015-05-10 11:50:43 por Incognitus »
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Re: Krugman et al
« Responder #1990 em: 2015-05-10 13:01:19 »
Nos EUA o abuso da função pública é ainda mais agressivo do que em Portugal (onde nos últimos 5 anos a coisa estava a ser progressivamente normalizada). O Messiah já deixou aqui um exemplo bem claro, e existem exemplos ainda mais brutais em sub-sectores, nomeadamente os ligados a prisões (guardas prisionais, psicólogos prisionais, etc). O esquema das pensões que o Messiah descreveu está espalhado por muitos Estados e transforma praticamente todos os FPs a ele expostos em milionários na prática.

onde é que está isso?
está a parecer-me propaganda.

coloquei um gráfico elaborado pelo citibank. não me parece uma fonte suspeita.
parece que caiu o céu e o inferno?

não está correcto?
quero ver provas substanciais desse facto.
até lá, não vou dizer que é BS, porque não quero entrar nesse tom outra vez.
mas pôr em causa um gráfico do citi  - não é porque seja do citi, é porque não há razão objectiva para duvidar dele - sem apresentar a razão pela qual se entende que o gráfico mente, não é nada correcto.

suponho que o nosso troll residente tenha vindo com a trollada do costume. assim não vamos lá.

L
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
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Re: Krugman et al
« Responder #1991 em: 2015-05-10 14:12:43 »
Nos EUA o abuso da função pública é ainda mais agressivo do que em Portugal (onde nos últimos 5 anos a coisa estava a ser progressivamente normalizada). O Messiah já deixou aqui um exemplo bem claro, e existem exemplos ainda mais brutais em sub-sectores, nomeadamente os ligados a prisões (guardas prisionais, psicólogos prisionais, etc). O esquema das pensões que o Messiah descreveu está espalhado por muitos Estados e transforma praticamente todos os FPs a ele expostos em milionários na prática.

onde é que está isso?
está a parecer-me propaganda.

coloquei um gráfico elaborado pelo citibank. não me parece uma fonte suspeita.
parece que caiu o céu e o inferno?

não está correcto?
quero ver provas substanciais desse facto.
até lá, não vou dizer que é BS, porque não quero entrar nesse tom outra vez.
mas pôr em causa um gráfico do citi  - não é porque seja do citi, é porque não há razão objectiva para duvidar dele - sem apresentar a razão pela qual se entende que o gráfico mente, não é nada correcto.

suponho que o nosso troll residente tenha vindo com a trollada do costume. assim não vamos lá.

L

O Messiah descreveu a reforma de professores do sector público. É qualquer coisa assim (isto varia de Estado para Estado. Porém esta lógica é usada para muito mais FPs e em mais Estados):
* Contribuem 2% por mês para a reforma;
* Chegada a reforma, que pode ocorrer tão cedo quanto aos 50-55 anos (lembras-te do Krugman a dizer que os Americanos como um todo se reformavam tarde?) os professores recebem o que contribuiram, capitalizado, num só bolo (podem ser uns $150k-$200k);
* Nessa altura, também passam a receber a reforma do Estado (como reparas, para a qual não contribuem efectivamente, porque recebem a contribuição de volta), que corresponde praticamente ao salário dos melhores anos;
* E, algo que eu nunca ouvi falar e que se teria que confirmar várias vezes, ainda recebem uma reforma da Segurança Social dos EUA (que é fraca, o máximo é cerca de $30,000/ano ou $2,500/mês);

Se não te parece abusivo é porque nada te pareceria abusivo. E como é que poderia ser propaganda, o Messiah refere-se até a um caso que o afecta E beneficia. Mais honesto não poderia ser.

------------------

Sobre o gráfico, o Japão está errado porque o gráfico é funcionários públicos/employment e o Japão aparece para aí a 3.5%, quando a Singapura, que é o país com o menor rácio nesse campo, tem para aí 6.5%. O Japão é baixo, porém, está abaixo dos 10%, mas não é certamente 3.5%). Daí que eu diga que o Japão ali parece baseado na população total e não nos empregados.

De resto estes números variam muito de fonte para fonte, como reparaste noutro gráfico e dados que coloquei já é tudo diferente. Aquilo que constitui "funcionário público" varia muito de estudo para estudo e não é necessariamente consistente de pais para país. Além disso no caso do Japão pelo menos a forma como o sector da saúde está estruturado minimiza o número de funcionários públicos (porque as pessoas podem ir a hospitais públicos ou privados, logo existirão tendencialmente menos públicos).

Aqui uma curiosidade, na França isso também acontece o que também deveria ter o mesmo efeito. Ou seja, um número elevado de FPs/empregados na França ainda assim deverá estar a subestimar o verdadeiro peso dos FPs em França.

------------

O Neo demonstrou com dados que o sector público dos EUA está em crescimento no longo prazo. É algo basicamente indiscutível. O prazo é maior do que aquele que estás a considerar, mas a tendência é clara. A principal excepção a isto foram os anos do Clinton, em que existiu um aumento de impostos, contenção de gastos (parte devida a gridlock), crescimento económico e uma bolha accionista.
« Última modificação: 2015-05-10 14:20:23 por Incognitus »
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Re: Krugman et al
« Responder #1992 em: 2015-05-10 17:27:43 »
O Messiah descreveu a reforma de professores do sector público. É qualquer coisa assim (isto varia de Estado para Estado. Porém esta lógica é usada para muito mais FPs e em mais Estados):
* Contribuem 2% por mês para a reforma;
* Chegada a reforma, que pode ocorrer tão cedo quanto aos 50-55 anos (lembras-te do Krugman a dizer que os Americanos como um todo se reformavam tarde?) os professores recebem o que contribuiram, capitalizado, num só bolo (podem ser uns $150k-$200k);
* Nessa altura, também passam a receber a reforma do Estado (como reparas, para a qual não contribuem efectivamente, porque recebem a contribuição de volta), que corresponde praticamente ao salário dos melhores anos;
* E, algo que eu nunca ouvi falar e que se teria que confirmar várias vezes, ainda recebem uma reforma da Segurança Social dos EUA (que é fraca, o máximo é cerca de $30,000/ano ou $2,500/mês);

mas estamos a brincar?
o gráfico que eu coloquei mencionava a dimensão do sector publico em nro de pessoas.
não mencionava os gastos no sector público.

como é que se pode debater assim?
se A fala em alhos e B fala em bugalhos?

basta haver um programa forte de rearmamento no pentágono, que a despesa aumenta várias ordens de magnitude mais que as reformas dos professores.
tipo elefante e formiga. ou tripo planeta terra e formiga seja mais apropriado.

ou haver um bailout monumental de banksters e a mesma coisa se passa.

eu falei do nro de pessoas empregadas no sector público. o artigo referia-se a nros de emprego!
não à despesa global do sector público.


Se não te parece abusivo é porque nada te pareceria abusivo.

o que é que me parece abusivo? a dimensão em número de pessoas no sector público?
ou algo que não estava em discussão porque nem sequer era mencionado no artigo que transcrevi?

quando é que se começam a seguir regras honestas de debate por aqui?

Sobre o gráfico, o Japão está errado porque o gráfico é funcionários públicos/employment e o Japão aparece para aí a 3.5%, quando a Singapura, que é o país com o menor rácio nesse campo, tem para aí 6.5%. O Japão é baixo, porém, está abaixo dos 10%, mas não é certamente 3.5%). Daí que eu diga que o Japão ali parece baseado na população total e não nos empregados.

o que te parece não é argumento.
naõ podes negar um gráfico com uma opinião 'parece-me que' e introduzir uma variável que não está lá. Singapura.

O Neo demonstrou com dados que o sector público dos EUA está em crescimento no longo prazo. É algo basicamente indiscutível. O prazo é maior do que aquele que estás a considerar, mas a tendência é clara. A principal excepção a isto foram os anos do Clinton, em que existiu um aumento de impostos, contenção de gastos (parte devida a gridlock), crescimento económico e uma bolha accionista.

o que o neo disse ou deixou de dizer é-me completamente indiferente.
nem sequer consigo ler o que ele diz.
concerteza chamou-me mais uma vez de ranhoso ou um epíteto qualquer assim ternurento e apresentou uma treta qualquer que não prova nada.
seja como for é-me indidiferente.
nem conta para a discussão.

se se fala em números não se contrapõe com gastos.
porque os gastos significativos podem bem não ser os que tu apontas.
qualquer inchaço no pentágono ou no tesouro eclipsa os números do teu ódio de estimação - os professores.

vamos maner algua regras de debate civilizado e inteligente, shall we?
senão não vale a pena.

L
« Última modificação: 2015-05-10 17:28:38 por Lark »
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Re: Krugman et al
« Responder #1993 em: 2015-05-10 18:11:56 »
Aquela minha resposta sobre o abuso não era a ti e sim ao Neo, pelo que a tua resposta não faz sentido.

--------

Aquilo que descrevi sobre as reformas é claramente abusivo.

A única pessoa a não seguir regras honestas és tu -- aquilo é uma resposta ao Neo e não a ti pelo que não podes interpretá-la como sendo a ti. Tu não falaste de abusos do género nem da falta deles. A tua resposta não faz sentido por isso.

---------

Sobre o Japão acredita no que quiseres, o valor está errado. Só o número de professores (1M+) e funcionários dos correios públicos (1M+ pelo menos até o privatizarem) chega para justificar todo o valor do teu gráfico.

---------

Não tenho ódio nenhum pelos professores. Quero apenas que:
* Que os pais possam escolher onde colocam os filhos, sejam as escolas públicas ou privadas;
* Que os professores sejam sujeitos a um mercado livre (sendo FPs ou não), como todas as outras pessoas (fora do Estado). Como sempre, de resto, defendo a igualdade de tratamento (coisa que aparentemente a ti te incomoda).

Se algum debate inteligente falta aqui não é da minha parte.

O gráfico que o Neo colocou foi este:



"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zel

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Re: Krugman et al
« Responder #1994 em: 2015-05-10 18:13:33 »
eh dificil discutir com alguem que diz que o ceu eh verde e ate faz lembrar a luisa nisso

Lark

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Re: Krugman et al
« Responder #1995 em: 2015-05-10 18:15:33 »
Nos EUA o abuso da função pública é ainda mais agressivo do que em Portugal (onde nos últimos 5 anos a coisa estava a ser progressivamente normalizada). O Messiah já deixou aqui um exemplo bem claro, e existem exemplos ainda mais brutais em sub-sectores, nomeadamente os ligados a prisões (guardas prisionais, psicólogos prisionais, etc). O esquema das pensões que o Messiah descreveu está espalhado por muitos Estados e transforma praticamente todos os FPs a ele expostos em milionários na prática.

onde é que está isso?
está a parecer-me propaganda.

coloquei um gráfico elaborado pelo citibank. não me parece uma fonte suspeita.
parece que caiu o céu e o inferno?

não está correcto?
quero ver provas substanciais desse facto.
até lá, não vou dizer que é BS, porque não quero entrar nesse tom outra vez.
mas pôr em causa um gráfico do citi  - não é porque seja do citi, é porque não há razão objectiva para duvidar dele - sem apresentar a razão pela qual se entende que o gráfico mente, não é nada correcto.

suponho que o nosso troll residente tenha vindo com a trollada do costume. assim não vamos lá.

L

O Messiah descreveu a reforma de professores do sector público. É qualquer coisa assim (isto varia de Estado para Estado. Porém esta lógica é usada para muito mais FPs e em mais Estados):
* Contribuem 2% por mês para a reforma;
* Chegada a reforma, que pode ocorrer tão cedo quanto aos 50-55 anos (lembras-te do Krugman a dizer que os Americanos como um todo se reformavam tarde?) os professores recebem o que contribuiram, capitalizado, num só bolo (podem ser uns $150k-$200k);
* Nessa altura, também passam a receber a reforma do Estado (como reparas, para a qual não contribuem efectivamente, porque recebem a contribuição de volta), que corresponde praticamente ao salário dos melhores anos;
* E, algo que eu nunca ouvi falar e que se teria que confirmar várias vezes, ainda recebem uma reforma da Segurança Social dos EUA (que é fraca, o máximo é cerca de $30,000/ano ou $2,500/mês);

Se não te parece abusivo é porque nada te pareceria abusivo. E como é que poderia ser propaganda, o Messiah refere-se até a um caso que o afecta E beneficia. Mais honesto não poderia ser.

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Sobre o gráfico, o Japão está errado porque o gráfico é funcionários públicos/employment e o Japão aparece para aí a 3.5%, quando a Singapura, que é o país com o menor rácio nesse campo, tem para aí 6.5%. O Japão é baixo, porém, está abaixo dos 10%, mas não é certamente 3.5%). Daí que eu diga que o Japão ali parece baseado na população total e não nos empregados.

De resto estes números variam muito de fonte para fonte, como reparaste noutro gráfico e dados que coloquei já é tudo diferente. Aquilo que constitui "funcionário público" varia muito de estudo para estudo e não é necessariamente consistente de pais para país. Além disso no caso do Japão pelo menos a forma como o sector da saúde está estruturado minimiza o número de funcionários públicos (porque as pessoas podem ir a hospitais públicos ou privados, logo existirão tendencialmente menos públicos).

Aqui uma curiosidade, na França isso também acontece o que também deveria ter o mesmo efeito. Ou seja, um número elevado de FPs/empregados na França ainda assim deverá estar a subestimar o verdadeiro peso dos FPs em França.

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O Neo demonstrou com dados que o sector público dos EUA está em crescimento no longo prazo. É algo basicamente indiscutível. O prazo é maior do que aquele que estás a considerar, mas a tendência é clara. A principal excepção a isto foram os anos do Clinton, em que existiu um aumento de impostos, contenção de gastos (parte devida a gridlock), crescimento económico e uma bolha accionista.

isto era uma resposta ao Neo?
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Re: Krugman et al
« Responder #1996 em: 2015-05-10 18:15:33 »
para completar esse grafico eh preciso dizer que em 2014 o numero ja ia nos 41% de acordo com a wikipedia

vbm

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Re: Krugman et al
« Responder #1997 em: 2015-05-10 18:18:13 »
Mas isso não interessa nada!
qual é a produtividade dos f.p.?

Incognitus

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Re: Krugman et al
« Responder #1998 em: 2015-05-10 18:28:21 »
Nos EUA o abuso da função pública é ainda mais agressivo do que em Portugal (onde nos últimos 5 anos a coisa estava a ser progressivamente normalizada). O Messiah já deixou aqui um exemplo bem claro, e existem exemplos ainda mais brutais em sub-sectores, nomeadamente os ligados a prisões (guardas prisionais, psicólogos prisionais, etc). O esquema das pensões que o Messiah descreveu está espalhado por muitos Estados e transforma praticamente todos os FPs a ele expostos em milionários na prática.

onde é que está isso?
está a parecer-me propaganda.

coloquei um gráfico elaborado pelo citibank. não me parece uma fonte suspeita.
parece que caiu o céu e o inferno?

não está correcto?
quero ver provas substanciais desse facto.
até lá, não vou dizer que é BS, porque não quero entrar nesse tom outra vez.
mas pôr em causa um gráfico do citi  - não é porque seja do citi, é porque não há razão objectiva para duvidar dele - sem apresentar a razão pela qual se entende que o gráfico mente, não é nada correcto.

suponho que o nosso troll residente tenha vindo com a trollada do costume. assim não vamos lá.

L

O Messiah descreveu a reforma de professores do sector público. É qualquer coisa assim (isto varia de Estado para Estado. Porém esta lógica é usada para muito mais FPs e em mais Estados):
* Contribuem 2% por mês para a reforma;
* Chegada a reforma, que pode ocorrer tão cedo quanto aos 50-55 anos (lembras-te do Krugman a dizer que os Americanos como um todo se reformavam tarde?) os professores recebem o que contribuiram, capitalizado, num só bolo (podem ser uns $150k-$200k);
* Nessa altura, também passam a receber a reforma do Estado (como reparas, para a qual não contribuem efectivamente, porque recebem a contribuição de volta), que corresponde praticamente ao salário dos melhores anos;
* E, algo que eu nunca ouvi falar e que se teria que confirmar várias vezes, ainda recebem uma reforma da Segurança Social dos EUA (que é fraca, o máximo é cerca de $30,000/ano ou $2,500/mês);

Se não te parece abusivo é porque nada te pareceria abusivo. E como é que poderia ser propaganda, o Messiah refere-se até a um caso que o afecta E beneficia. Mais honesto não poderia ser.

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Sobre o gráfico, o Japão está errado porque o gráfico é funcionários públicos/employment e o Japão aparece para aí a 3.5%, quando a Singapura, que é o país com o menor rácio nesse campo, tem para aí 6.5%. O Japão é baixo, porém, está abaixo dos 10%, mas não é certamente 3.5%). Daí que eu diga que o Japão ali parece baseado na população total e não nos empregados.

De resto estes números variam muito de fonte para fonte, como reparaste noutro gráfico e dados que coloquei já é tudo diferente. Aquilo que constitui "funcionário público" varia muito de estudo para estudo e não é necessariamente consistente de pais para país. Além disso no caso do Japão pelo menos a forma como o sector da saúde está estruturado minimiza o número de funcionários públicos (porque as pessoas podem ir a hospitais públicos ou privados, logo existirão tendencialmente menos públicos).

Aqui uma curiosidade, na França isso também acontece o que também deveria ter o mesmo efeito. Ou seja, um número elevado de FPs/empregados na França ainda assim deverá estar a subestimar o verdadeiro peso dos FPs em França.

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O Neo demonstrou com dados que o sector público dos EUA está em crescimento no longo prazo. É algo basicamente indiscutível. O prazo é maior do que aquele que estás a considerar, mas a tendência é clara. A principal excepção a isto foram os anos do Clinton, em que existiu um aumento de impostos, contenção de gastos (parte devida a gridlock), crescimento económico e uma bolha accionista.

isto era uma resposta ao Neo?

Isto era uma resposta à tua resposta à minha resposta ao Neo. Podes seguir tudo nas citações. A parte do abuso é relativa às tuas duas primeiras linhas sobre "propaganda". Não, aquilo não é propaganda, é a realidade.

O resto é self-explanatory.
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Re: Krugman et al
« Responder #1999 em: 2015-05-10 18:32:49 »
Nos EUA o abuso da função pública é ainda mais agressivo do que em Portugal (onde nos últimos 5 anos a coisa estava a ser progressivamente normalizada). O Messiah já deixou aqui um exemplo bem claro, e existem exemplos ainda mais brutais em sub-sectores, nomeadamente os ligados a prisões (guardas prisionais, psicólogos prisionais, etc). O esquema das pensões que o Messiah descreveu está espalhado por muitos Estados e transforma praticamente todos os FPs a ele expostos em milionários na prática.

onde é que está isso?
está a parecer-me propaganda.

coloquei um gráfico elaborado pelo citibank. não me parece uma fonte suspeita.
parece que caiu o céu e o inferno?

não está correcto?
quero ver provas substanciais desse facto.
até lá, não vou dizer que é BS, porque não quero entrar nesse tom outra vez.
mas pôr em causa um gráfico do citi  - não é porque seja do citi, é porque não há razão objectiva para duvidar dele - sem apresentar a razão pela qual se entende que o gráfico mente, não é nada correcto.

suponho que o nosso troll residente tenha vindo com a trollada do costume. assim não vamos lá.

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* Contribuem 2% por mês para a reforma;
* Chegada a reforma, que pode ocorrer tão cedo quanto aos 50-55 anos (lembras-te do Krugman a dizer que os Americanos como um todo se reformavam tarde?) os professores recebem o que contribuiram, capitalizado, num só bolo (podem ser uns $150k-$200k);
* Nessa altura, também passam a receber a reforma do Estado (como reparas, para a qual não contribuem efectivamente, porque recebem a contribuição de volta), que corresponde praticamente ao salário dos melhores anos;
* E, algo que eu nunca ouvi falar e que se teria que confirmar várias vezes, ainda recebem uma reforma da Segurança Social dos EUA (que é fraca, o máximo é cerca de $30,000/ano ou $2,500/mês);

Se não te parece abusivo é porque nada te pareceria abusivo. E como é que poderia ser propaganda, o Messiah refere-se até a um caso que o afecta E beneficia. Mais honesto não poderia ser.

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Sobre o gráfico, o Japão está errado porque o gráfico é funcionários públicos/employment e o Japão aparece para aí a 3.5%, quando a Singapura, que é o país com o menor rácio nesse campo, tem para aí 6.5%. O Japão é baixo, porém, está abaixo dos 10%, mas não é certamente 3.5%). Daí que eu diga que o Japão ali parece baseado na população total e não nos empregados.

De resto estes números variam muito de fonte para fonte, como reparaste noutro gráfico e dados que coloquei já é tudo diferente. Aquilo que constitui "funcionário público" varia muito de estudo para estudo e não é necessariamente consistente de pais para país. Além disso no caso do Japão pelo menos a forma como o sector da saúde está estruturado minimiza o número de funcionários públicos (porque as pessoas podem ir a hospitais públicos ou privados, logo existirão tendencialmente menos públicos).

Aqui uma curiosidade, na França isso também acontece o que também deveria ter o mesmo efeito. Ou seja, um número elevado de FPs/empregados na França ainda assim deverá estar a subestimar o verdadeiro peso dos FPs em França.

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O Neo demonstrou com dados que o sector público dos EUA está em crescimento no longo prazo. É algo basicamente indiscutível. O prazo é maior do que aquele que estás a considerar, mas a tendência é clara. A principal excepção a isto foram os anos do Clinton, em que existiu um aumento de impostos, contenção de gastos (parte devida a gridlock), crescimento económico e uma bolha accionista.

isto era uma resposta ao Neo?

Isto era uma resposta à tua resposta à minha resposta ao Neo. Podes seguir tudo nas citações. A parte do abuso é relativa às tuas duas primeiras linhas sobre "propaganda". Não, aquilo não é propaganda, é a realidade.

O resto é self-explanatory.

desculpa lá, devo estar em flash crash cognitivo, mas não vejo ali nenhuma intervenção do Neo.
só minhas e tuas.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
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If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt