Exato valves, o bull, podemos dizer, começou em junho/julho 2012, pelo que ainda tem um caminho a percorrer, pelo que será de esperar uma subida e não descida nos próximos 2/3 anos.
O preço final da IPO dos CTT dependerá muito do interesse efetivo dos investidores institucionais, pelo que o preço máximo só será atingido se salvaguardar as expetativas de rendibilidade destes, logo de todos os investidores (incluindo os particulares).
Ou seja ninguém vai pagar mais que o Justo Valor dos CTT.
Penso que esta situação afastará o medo sobre o preço final ser exagerado (exceto se todos os investidores institucionais estiverem equivocados).
No prospeto podemos verificar que os CTT apresentam um potencial enorme caso o Banco de Portugal autorize o Banco Postal.
Imaginem só a rede de lojas/agentes CTT e Payshop e o potencial que isso pode aportar para a empresa.
A expansão internacional dos CTT também poderá vir a ser incrementada.
De notar também que o volume de correio endereçado per capita dos CTT é inferior ao de um conjunto de operadores equivalentes, tipo Bpost, Royal Mail, Swiss Post, etc.
A Margem Ebitda do Grupo CTT(14,6%) é inferior somente ao Bpost (17,4%), ficando acima de Royal Mail (10%), Australianos, Franceses, Espanhóis, etc.
Os preços em Portugal são mais reduzidos que a média europeia (cartas 20g - categoria standard rápida).
O negócio dos CTT apresenta tb correlação com o ciclo económico, pelo que estando este último a inverter, é de esperar que os CTT beneficiem também da retoma económica, logo os resultados da empresa tenderão a melhorar.
Considerando uma potencial subida do RL para 80M€ a 100M€/ano, e um per de 10 rapidamente temos um valor de 800M€ a 1.000 M€ que compara muito bem com o limite máximo do preço da IPO.
Um PER de 10 compara muito bem com o Royal Mail e Bpost (que apresentam PER bem superiores).