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Autor Tópico: A demissão do papa foi politica, vem aí Guerra! - Especulação ou não!  (Lida 2897 vezes)

cp

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A demissão do papa foi uma demissão forçada pela politica mundial. O Mundo prepara uma Guerra de nações!

"...a ‘utility' estatal russa Gazprom voluntariou-se por seu turno para pagar todo o resgate, desde que o Chipre lhe conceda os direitos exclusivos à exploração das jazidas de gás existentes ao largo da costa do país, rasgando os acordos que já tinha efectuado nesse sentido com empresas dos EUA..." http://economico.sapo.pt/noticias/chipre-rejeita-resgate-europeu_165168.html

É certo que há lideres mundiais que se reunem secretamente, e da ultima reunião da qual participou o ex-papa, foi traçado um modelo que resultaria uma Guerra Mundial, ogajo não estava preparado pra isso e demitiu-se!

http://multigestao.com

"Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças."  (Sun Tzu, 500 a.C.).

vbm

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A "europa", "herdeira" do Império Romano, tende a esquecer-se da sua componente mediterrânica e asiática... Se bem que Roma haja sucumbido aos bárbaros no séc. V, o Império Romano do Oriente subsistiu mais mil anos, até ao séc. XV, com a Igreja Cristã Ortodoxa e Grega activa e interveniente. A Europa do Báltico anda iludida se crê que dominará politicamente a do Sul Mediterrânico.

pereira

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A "europa", "herdeira" do Império Romano, tende a esquecer-se da sua componente mediterrânica e asiática... Se bem que Roma haja sucumbido aos bárbaros no séc. V, o Império Romano do Oriente subsistiu mais mil anos, até ao séc. XV, com a Igreja Cristã Ortodoxa e Grega activa e interveniente. A Europa do Báltico anda iludida se crê que dominará politicamente a do Sul Mediterrânico.

Foi curiosamente essa Igreja que ofereceu o seu espólio para ajudar o país e assim preservar a sua independencia de poderes estrangeiros que tudo indica querem dominar a economia cipriota.

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/03/20/igreja-ortodoxa-poe-espolio-a-disposicao-do-governo-cipriota-para-salvareconomia

vbm

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Sim. Vi hoje no telejornal. Oferecem-se para hipotecar as terras de que são proprietários, e com os empréstimos que angariem, propõem-se subscrever as obrigações que Chipre emita para pagar o que deve a estrangeiros. Notável: foi a primeira vez que um plano de resgate financeiro de um Estado-Membro foi por este reprovado e rejeitado no Parlamento nacional!

Quanto à referência histórica do Mediterrâneo Oriental, ela deve-se, subjectivamente, a que tenho lido pequenos textos sobre a Antiguidade - a Europa-América anda a saldar aqueles livros antigos da colecção dos cadernos culturais da editorial Inquérito - onde há obras magníficas, clássicas, várias traduzidas por autores portugueses de grande qualidade e renome - e impressiona-me a grandeza civilizacional alcançada desde o séc. VI a.C. ao séc. VI d.C..

Impressionante a vida do "último Romano", Boécio, um nobre de extraordinária cultura, condenado à morte em 524 d.C. pelo rei ostrogodo Teodorico, um bárbaro, governante astuto que manteve o Senado e o sistema dos Cônsules, mas que no final do reinado, suspeitando conspirações contra a coroa, mandou executar nobres romanos discricionariamente, sem julgamento.

O último imperador de Roma foi Rómulo Augústulo deposto em 476 d.C. por legiões da Gália. Contudo, a Grécia e a língua grega prosseguiu mais mil anos em todo o Império Romano do Oriente com séde em Constantinopla. Só os Turcos abalaram este regime, sucedendo-lhe o Império Otomano.

pereira

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Já que estamos em maré de especulações (ou não), ainda hoje li um post de um amigo sobre os perigos que podem pairar também sobre o regime monarquico em Espanha.

Pode parecer de um dramatismo excessivo, mas é um raciocínio que podemos considerar plausível conhecendo nuestros hermanos:

http://arturvictoria.info/?p=2627&goback=%2Egde_3759886_member_219005997

vbm

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A troca directa e a moeda 'privada', meros vales em grupos restrictos, não são sucedâneo suficiente do papel-moeda, de curso forçado pelo poder de povos soberanos, nem para as instituições de crédito que guardam poupanças da população e as aplicam em investimento reprodutivo ou necessidade colectiva. A economia de casino, timbre de uma fracção degenerada do capitalismo financeiro, requer antes regras de controlo de capital e não o derrube do sistema monetário, substituível por um vácuo reaccionário e caótico. A especulação de quais os ramos de actividade que no futuro se apresentarão como os mais necessários e mais rentáveis, a par dos que inevitavelmente declinarão é uma atitude racional útil para a sociedade e para o especulador desde que acerte. Apenas a manipulação fraudulenta do mercado deve ser reprimida e sancionada, não a sã inteligência de uma razão discursiva sobre a realidade das coisas.

Tens razão de ser reticente quanto a Chipre, dado os oligarcas russos lá terem sediado o seu paraíso fiscal. No entanto, aplaudo o desassombro com que o parlamento reprovou os termos da negociação do governo com a União Europeia. Multi-secular a oposição da Grécia à Turquia. Como achas que pode resolver-se?


Incognitus

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Re: Mais notável ainda!
« Responder #6 em: 2013-03-22 13:23:16 »
Foi curiosamente essa Igreja que ofereceu o seu espólio para ajudar o país e assim preservar a sua independência de poderes estrangeiros que tudo indica querem dominar a economia cipriota.

Sim. Vi hoje no telejornal. Oferecem-se para hipotecar as terras de que são proprietários, e com os empréstimos que angariem, propõem-se subscrever as obrigações que Chipre emita para pagar o que deve a estrangeiros. Notável: foi a primeira vez que um plano de resgate financeiro de um Estado-Membro foi por este reprovado e rejeitado no Parlamento nacional!

Muito mais notável seria se Chipre, e outros países, não tivessem de recorrer a um tipo de "economia de casino" que está a minar as bases da economia mundial, a começar pela indispensável confiança nos próprios instrumentos financeiros. É também por isso que a "monocultura monetária", baseada no uso exclusivo da moeda "legal tender", tem os seus dias contados, pois euro, dólar, libra e afins cada vez merecem menos a confiança das pessoas que, de um modo crescente, já fazem as suas transações noutros tipos de moeda, incluindo aqui os sistemas de "pontos" ou "cartões de desconto" e similares, que o comércio de há muito vem usando para fidelizar os clientes.

Em suma: de pouco ou nada servem medidas e resgates financeiros - sejam nacionais ou internacionais - se não houver uma mudança radical no modo de pensar e agir das pessoas, pois aquilo a que estamos a assistir não é nada de novo e tem precedentes históricos, se bem que desta vez haja realmente uma diferença importante... é que há gente que começa a estar informada!

Quanto a Chipre, a mera questão turca é suficiente para não augurar nada de bom. De resto, em termos étnicos a ilha é uma extensão da Grécia, o que significa que ambas as nações se deverão afundar irmãmente em conjunto, a não ser que consigam mesmo mudar de rumo, o que exige um esforço hercúleo e o tipo de compromisso e sacrifícios a que os povos do sul dificilmente se dispõem...

Curiosamente, talvez Portugal tenha algo importante a dizer a esse respeito, e veremos isso nos próximos anos!

Leprechaun, tu não compreendes suficientemente como funciona o sistema, para produzires textos tão longos sobre o dito. Já mostraste isso em relação à banca, e deverias dar-te conta do que entendes e não entendes, primeiro.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com