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Autor Tópico: Agricultura - Tópico principal  (Lida 169450 vezes)

Incognitus

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #400 em: 2015-03-29 12:51:59 »
O roundup teve downsides mas também upsides muito grandes. Provavelmente é uma das razões para a estabilidade de preços de muitos produtos agrícolas ao longo de décadas.

o tipo de agricultura para qual a monsanto desenvolve produtos não é sustentável nem a longo nem a médio prazo.
e o planeta vai ter que produzir muito mais do que produz...
talvez seja esse o futuro da humanidade. jardineiros orgânicos. já fomos, podemos voltar a sê-lo. os robots tratam do resto.

D/L

O que acabas de dizer é contraditório - a Monsanto permitiu yields mais elevados. O que permitiu mais comida, mais produtividade, preços mais baixos.

"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Deus Menor

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #401 em: 2015-03-29 13:18:35 »

O que acabas de dizer é contraditório - a Monsanto permitiu yields mais elevados. O que permitiu mais comida, mais produtividade, preços mais baixos.

Nitidamente.

Já para não falar da pressão legislativa para obrigar a baixar a toxicidade dos produtos, tanto para quem aplica como no impacto
ambiental.
« Última modificação: 2015-03-29 13:28:00 por Deus Menor »

JoaoAP

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #402 em: 2015-03-29 14:03:34 »
O roundup teve downsides mas também upsides muito grandes. Provavelmente é uma das razões para a estabilidade de preços de muitos produtos agrícolas ao longo de décadas.

o tipo de agricultura para qual a monsanto desenvolve produtos não é sustentável nem a longo nem a médio prazo.
e o planeta vai ter que produzir muito mais do que produz...
talvez seja esse o futuro da humanidade. jardineiros orgânicos. já fomos, podemos voltar a sê-lo. os robots tratam do resto.

D/L

O que acabas de dizer é contraditório - a Monsanto permitiu yields mais elevados. O que permitiu mais comida, mais produtividade, preços mais baixos.
Inc. isso vai "lixando" o solo.
Não é por acaso que muitos empresários espanhóis estão a vir para Portugal. Uma das razões é a exploração super-intensiva baseada neste e noutros tipos de produtos que vão lixando... tudo. A longo prazo, daquilo que alguém me vai informando, é contraproducente. Logo, é bom nos primeira décadas... mas a seguir ou repousas as terras etc... ou então a produção decai e muito.
Isto que afirmo de informação de quem me parece que entende alguma coisa.

Deus Menor

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #403 em: 2015-03-29 14:11:29 »

Inc. isso vai "lixando" o solo.
Não é por acaso que muitos empresários espanhóis estão a vir para Portugal. Uma das razões é a exploração super-intensiva baseada neste e noutros tipos de produtos que vão lixando... tudo. A longo prazo, daquilo que alguém me vai informando, é contraproducente. Logo, é bom nos primeira décadas... mas a seguir ou repousas as terras etc... ou então a produção decai e muito.
Isto que afirmo de informação de quem me parece que entende alguma coisa.

Muitas vezes a falta de formação , em certas produções agrícolas, leva a esse resultado.
Se um produto aumenta a produção ... aumenta-se a dose para produzir mais, não se respeitando o ponto de equilíbrio.
O mesmo se passa com o gado, as hormonas não são más per si, são nefastas quando utilizadas em excesso.

A tecnologia agro-alimentar requer formação.

Incognitus

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #404 em: 2015-03-29 14:42:49 »
O roundup teve downsides mas também upsides muito grandes. Provavelmente é uma das razões para a estabilidade de preços de muitos produtos agrícolas ao longo de décadas.

o tipo de agricultura para qual a monsanto desenvolve produtos não é sustentável nem a longo nem a médio prazo.
e o planeta vai ter que produzir muito mais do que produz...
talvez seja esse o futuro da humanidade. jardineiros orgânicos. já fomos, podemos voltar a sê-lo. os robots tratam do resto.

D/L

O que acabas de dizer é contraditório - a Monsanto permitiu yields mais elevados. O que permitiu mais comida, mais produtividade, preços mais baixos.
Inc. isso vai "lixando" o solo.
Não é por acaso que muitos empresários espanhóis estão a vir para Portugal. Uma das razões é a exploração super-intensiva baseada neste e noutros tipos de produtos que vão lixando... tudo. A longo prazo, daquilo que alguém me vai informando, é contraproducente. Logo, é bom nos primeira décadas... mas a seguir ou repousas as terras etc... ou então a produção decai e muito.
Isto que afirmo de informação de quem me parece que entende alguma coisa.

O principal problema é que vão aparecendo espécies que desenvolvem resistências, etc. É uma batalha constante.

Naturalmente uma produção mais intensiva vai tirar rapidamente os nutrientes do solo e é necessário repô-los, para isso não existe solução. Uma produção mais lenta fará o mesmo ao longo do tempo (eventualmente compensada por alguma reposição natural, mas isso não é uma vantagem, é apenas o resultado da produção ser mais lenta).

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Dilath Larath

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #405 em: 2015-03-29 17:22:32 »
O roundup teve downsides mas também upsides muito grandes. Provavelmente é uma das razões para a estabilidade de preços de muitos produtos agrícolas ao longo de décadas.

o tipo de agricultura para qual a monsanto desenvolve produtos não é sustentável nem a longo nem a médio prazo.
e o planeta vai ter que produzir muito mais do que produz...
talvez seja esse o futuro da humanidade. jardineiros orgânicos. já fomos, podemos voltar a sê-lo. os robots tratam do resto.

D/L

O que acabas de dizer é contraditório - a Monsanto permitiu yields mais elevados. O que permitiu mais comida, mais produtividade, preços mais baixos.
Inc. isso vai "lixando" o solo.
Não é por acaso que muitos empresários espanhóis estão a vir para Portugal. Uma das razões é a exploração super-intensiva baseada neste e noutros tipos de produtos que vão lixando... tudo. A longo prazo, daquilo que alguém me vai informando, é contraproducente. Logo, é bom nos primeira décadas... mas a seguir ou repousas as terras etc... ou então a produção decai e muito.
Isto que afirmo de informação de quem me parece que entende alguma coisa.

O principal problema é que vão aparecendo espécies que desenvolvem resistências, etc. É uma batalha constante.

Naturalmente uma produção mais intensiva vai tirar rapidamente os nutrientes do solo e é necessário repô-los, para isso não existe solução. Uma produção mais lenta fará o mesmo ao longo do tempo (eventualmente compensada por alguma reposição natural, mas isso não é uma vantagem, é apenas o resultado da produção ser mais lenta).

os solos esgotam-se de nutrientes. os solos em si desaparecem. a agricultura intensiva baseada am fertilizantes e herbicidas não é sustentável.
tem que se retornar ao solo o que se tira dele. não se pode simplesmente avançar para outro  terreno quando o primeiro ficar esgotado. não há suficiente.
na américa a coisa ainda foi passando porque são solos que só começaram a ser cultivados há 200/300 anos. noutras partes do mundo, com milénios de agricultura, o solo tem que ser regenerado. activa e passivamente.

D/L
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Dilath Larath

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #406 em: 2015-03-29 17:58:53 »
Naturalmente uma produção mais intensiva vai tirar rapidamente os nutrientes do solo e é necessário repô-los, para isso não existe solução. Uma produção mais lenta fará o mesmo ao longo do tempo (eventualmente compensada por alguma reposição natural, mas isso não é uma vantagem, é apenas o resultado da produção ser mais lenta).

Existem soluções. Muitas até.
Culturas que melhoram o solo através da captura de nitrogénio que é um dos fertilizantes mais usados.
Rotação de culturas em vez de monocultura.
Consociação de culturas.

e principalmente, fazer solo. e não  é passivamente, esperar que a mãe natureza vá fabricando, é fabricá-lo mesmo.

os ziliões de toneladas de resíduos orgânicos que vão para os aterros actualmente, têm que ser reciclados e manufacturado solo a partir deles.

basicamente a filosofia é a seguinte: uma parcela de terra pode debitar, eternamente, não é para 10 ou 20 anos, uma determinada quantidade de alimentos.
essa parcela de terra tem que ser gerida de forma a nunca diminuir esse potencial e se possível aumentá-lo.

se equacionarmos a produção dessa parcela com o número de seres vivos que ela tem que alimentar (humanos, gado, porcos, aves, insectos, bactérias, fungos,invertebrados, etc etc etc) esses mesmos seres vivos têm que retornar ao solo - a essa mesma parcela - todos os resíduos orgânicos que produzirem, de forma a manter a quantidade necessária de nutrientes e matéria orgânica no solo. De forma a que a produção desse solo se possa perpetuar e o único input que precisa seja a energia do sol.
a água tem que ser reciclada igualmente. tem que se manter a água doce no solo muito mais tempo antes de ela fazer o seu caminho para o oceano.
a mesma água tem que ter múltiplos usos - rega, alimentação, preparação de alimentos, higiene etc etc.
tem que se fechar o circuito ao máximo e conservar os elementos necessários à produção, dentro do circuito - energia, nutrientes, água e matéria orgânica.

a monocultura intensiva não faz nada disso. despeja-se nutrientes (nitrogénio, fósforo, potássio) no solo que já existe e rega-se à fartazana.
a água da rega vai levando os nutrientes e matéria orgânica para longe do solo e para os cursos de água e daí para os oceanos. nada é recuperado. o próprio solo é erodido e não reposto. chega a um ponto pára. mesmo que haja nutrientes disponíveis,  já não há solo. foi todo levado pela erosão. já não há media físico para cultivar. só há poeira e rocha. é insustentável.

D/L
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D. Antunes

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #407 em: 2015-03-29 19:11:48 »
Penso que deveria haver muito maior controle sobre os novos químicos que são lançados. Muitas vezes não são estudados efeitos a longo prazo, seja no desenvolvimento de crianças, seja na fertilidade, seja o potencial oncológico.

Outro grande problema são as nano-partículas, principalmente as provenientes dos motores a diesel. Estima-se que tenham um efeito muito significativo na sobrevida média. Não percebo porque o diesel paga menos imposto, sendo mais nocivo que a gasolina e porque não há maiores incentivos para motores a gás, que tem vantagens em termos de custos e de poluição.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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Incognitus

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #408 em: 2015-03-29 21:05:31 »
Penso que deveria haver muito maior controle sobre os novos químicos que são lançados. Muitas vezes não são estudados efeitos a longo prazo, seja no desenvolvimento de crianças, seja na fertilidade, seja o potencial oncológico.

Outro grande problema são as nano-partículas, principalmente as provenientes dos motores a diesel. Estima-se que tenham um efeito muito significativo na sobrevida média. Não percebo porque o diesel paga menos imposto, sendo mais nocivo que a gasolina e porque não há maiores incentivos para motores a gás, que tem vantagens em termos de custos e de poluição.

Sim, para alguns destes químicos (penso que a componente activa do Roundup é um deles) existem desconfianças severas de outros efeitos graves, que não apenas os ligados à agricultura.

Por outro lado, as pessoas querem os alimentos baratos e em quantidade. E isso tendencialmente só vai lá com métodos destes.

-----------

Uma coisa engraçada que tem pouco a ver. A produtividade das vacas ao longo do último século também é uma coisa assustadora (o gráfico abaixo só apanha metade do século, a tendência já vem mais de trás):



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Dilath Larath

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #409 em: 2015-03-29 21:16:29 »
Por outro lado, as pessoas querem os alimentos baratos e em quantidade. E isso tendencialmente só vai lá com métodos destes.

Assim não vai lá. Com métodos destes vamos chegar a um ponto em nem sequer interessa se os alimentos são caros. Não vai haver alimentos.
Sem solo, chapéu.
Há a alternativa da hidropónica. Mas não me parece que se possa alimentar os dez mil milhões que seremos em breve, só com base na cultura hidropónica.

D/L
« Última modificação: 2015-03-30 00:33:14 por Dilath Larath »
O meu patrão quer ser Califa no lugar do Califa

jeab

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #410 em: 2015-03-30 10:27:59 »
O Bezanas deve-se estar a rir às bandeiras despregadas com as calinadas sobre agricultura   ;D

Não é necessário solo para se fazer agricultura. Já tinha referido isto por aqui:

 - Na 2ª guerra mundial, um dos problemas era ter vegetais frescos nos navios de guerra que estavam meses no mar e começaram a reproduzir os vegetais em tabuleiros com substratos inertes e juntavam à água da rega os nutrientes necessários à alimentação das plantas no seu ciclo vegetativo.
- Após a 2ª guerra e com o estado de Israel a desenvolver-se, pegaram nessa idéia e desenvolveram-na, dando-lhe o nome de Hidroponismo, pois a única coisa que tinham era areia do deserto.
- Hoje o hidroponismo está bem implantado na agricultura, desde para alimentação caseira, como em extensões industriais.


 O que a mim me aterroriza, é a engenharia genética,  as modificação e manipulações genéticas que se fazem às plantas e não a degradação dos solos, pois o que levo à boca são esses alimentos e sem solo pode-se ter agricultura na mesma.

Por exemplo, modificaram milho com genes de uma alforreca para quando as plantas são atacadas por doenças e/ou pragas, brilham à noite, bastando ao agricultor aplicar pesticida na área exacta do ataque.
Também o fizeram com genes de outras espécies para potenciar a emissão de feromonas, que é utilizada pelas plantas para se comunicarem entre si, também com o objectivo de detetar e circunscrever ataques de pragas.


http://www.cienciahoje.pt/21692

Israel já faz isto à bué de tempo. Já conhecia desde 1992, embora com um sistema de túneis de plastico, de modo a evaporar a água e fazer que o resultado da condensação, regue diretamente as plantas.

http://www.wired.co.uk/news/archive/2009-05/01/irrigation-system-can-grow-crops-with-salt-water
« Última modificação: 2015-03-30 10:30:16 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Deus Menor

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #411 em: 2015-03-30 11:18:38 »

 O que a mim me aterroriza, é a engenharia genética,  as modificação e manipulações genéticas que se fazem às plantas e não a degradação dos solos, pois o que levo à boca são esses alimentos e sem solo pode-se ter agricultura na mesma.


O Homem faz cruzamentos de espécies à centenas de anos, para isolar ou reproduzir
a característica que lhe convém .
Mendel fez isso , o mercado das plantas faz isso.
O cruzamento entre variantes da espécie Humana implica alteração genética.

Nós , com a tecnologia de hoje, conseguimos fazer tudo muito mais rápido,
e admito que possa criar alguns receios.

JoaoAP

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #412 em: 2015-03-30 11:22:07 »
Jeab,
diz-me onde fazem isso com Oliveiras, citrinos, vinha, batatas, etc...
mas com produção ...

Para alfaces, tomates, morangos, grãos, etc... ainda se conhecem...

jeab

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #413 em: 2015-03-30 11:35:39 »
Jeab,
diz-me onde fazem isso com Oliveiras, citrinos, vinha, batatas, etc...
mas com produção ...

Para alfaces, tomates, morangos, grãos, etc... ainda se conhecem...


A questão é económica e não técnica. Quando for viável económicamente, há técnica mais que suficiente para isso. Por exemplo, em Espanha é normal ver-se citrinos e pronóideas em estufas. Há técnica e claro, económicamente é viável para eles. Cá, as peras rochas aprodecem no chão, quanto mais em estufas ...

Quando era moço, o meu pai mostrava-me  as oliveiras milenares de azeitão http://olharescruzados.blogs.sapo.pt/26662.html e eram o objectivo de qualquer olivicultor possuir muitas dessas.
Hoje em dia são espécies reproduzidas por clonagem e obtidas por manipulação genética, exploradas em alta densidade, tipo sebes, de porte baixo e a começarem a produzir precocemente ( ao 2º ano, pasme-se)  . claro que a cultura é intensível e as plantas substituidas ao 16º ano. Lá se foram os milénios ...http://www.olint.com/pt-br/olint-homenageia-os-pioneiros-do-sistema-super-intensivo
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jeab

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #414 em: 2015-04-05 21:00:24 »
A junção da aquacultura e do Hidroponismo , conseguiram um novo modo de produção a aquaponica.

https://youtu.be/u7oDLIsGev8
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #415 em: 2015-04-06 10:03:45 »
A junção da aquacultura e do Hidroponismo , conseguiram um novo modo de produção a aquaponica.

https://youtu.be/u7oDLIsGev8

Técnicas existem muitas, o importante é saber o rendimento, eficiência e retorno líquido.

jeab

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #416 em: 2015-04-06 10:56:39 »
A junção da aquacultura e do Hidroponismo , conseguiram um novo modo de produção a aquaponica.

https://youtu.be/u7oDLIsGev8

Técnicas existem muitas, o importante é saber o rendimento, eficiência e retorno líquido.

Correto :)   Nos primordios do hidroponismo em Portugal, eu era técnico reponsável por 5 Ha de estufas hortículas. O meu foco era redução de custos/versus produção. Estufas de semi-forçagem de paus de eucalipto, revestidos a plástico com duração trianual e troquei a mula e charrueco por motocultivador. A produção era vendida parte no mercado municipal, parte diretamente ao consumidor no local de produção e só o que não conseguia escoar a intermediários. Em encontro informal no almoço de curso, colegas meus à frente de produções modernas, com estufas em vidro de forçagem completa e culturas hidropónicas, olharam-me de esguelha, como o pobretanas e claro choveram os convites para ir visitar as explorações. E lá fui e claro ficava de boca aberta, não só pela tecnologia de ponta da altura, mas por ver solos altamente produtivos, isolados por plástico, para colocar sacos cheios de matéria estéril e depois darem toda a alimentação artificialmente a cada planta.
A coisa ficou deveras interessante quando chegámos à comparação de numeros e embora a produção deles fosse superior à minha no rácio m2, os custos eram 5 vezes superiores e pasme-se íam comercializar a preços semelhantes ao meu :) A maioria faliu após 5/6 anos de inicio de produção. Eu mantive-me à frente 15 anos das mesma exploração, melhorando paulatinamente as instalações/produção.
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #417 em: 2015-04-06 12:31:48 »


Correto :)   Nos primordios do hidroponismo em Portugal, eu era técnico reponsável por 5 Ha de estufas hortículas. O meu foco era redução de custos/versus produção. Estufas de semi-forçagem de paus de eucalipto, revestidos a plástico com duração trianual e troquei a mula e charrueco por motocultivador. A produção era vendida parte no mercado municipal, parte diretamente ao consumidor no local de produção e só o que não conseguia escoar a intermediários. Em encontro informal no almoço de curso, colegas meus à frente de produções modernas, com estufas em vidro de forçagem completa e culturas hidropónicas, olharam-me de esguelha, como o pobretanas e claro choveram os convites para ir visitar as explorações. E lá fui e claro ficava de boca aberta, não só pela tecnologia de ponta da altura, mas por ver solos altamente produtivos, isolados por plástico, para colocar sacos cheios de matéria estéril e depois darem toda a alimentação artificialmente a cada planta.
A coisa ficou deveras interessante quando chegámos à comparação de numeros e embora a produção deles fosse superior à minha no rácio m2, os custos eram 5 vezes superiores e pasme-se íam comercializar a preços semelhantes ao meu :) A maioria faliu após 5/6 anos de inicio de produção. Eu mantive-me à frente 15 anos das mesma exploração, melhorando paulatinamente as instalações/produção.

Excelente post que resume a forma como se deve investir na Agricultura:
sempre de forma sustentada.

Um dos maiores problemas na Agricultura é convencerem os novos
investidores a endividarem-se com base em estudos de amortização pouco
credíveis... nunca mais se livram da bola de chumbo agarrada ao pé.

Começar na Agricultura tem de ser com terrenos próprios e o mínimo de
investimento , o básico de preferência usado.

Vanilla-Swap

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #418 em: 2015-04-09 10:59:13 »
Se se avançar para a inspeção de tratores agrícolas com critérios rígidos vai ser o fim de muitos agricultores, estive a falar com alguns e todos dizem se a inspeção for rígida vai acabar com muitos agricultores.

Vanilla-Swap

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #419 em: 2015-04-11 12:04:52 »
esta ideia é muito boa, porque lidar com gado tem que se trabalhar a semana inteira.

http://expresso.sapo.pt/ovelhas-controladas-pela-net-sao-mais-produtivas=f918957

Só quem tenha grandes extensões de terreno pode dar uma folga.