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Autor Tópico: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?  (Lida 256712 vezes)

Kin2010

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1460 em: 2017-02-22 00:24:25 »

O que disseste acima, de aceitar de 2 países e rejeitar dos outros, é uma proposta bárbara, que colocaria o mundo a ferro e fogo, cheio de ódios tendentes à guerra. Por ex, preterias os gregos e checos, apesar de >97% deles não serem criminosos. Era um passo certo para colocar o mundo inteiro em polvorosa, com as pessoas a odiarem-se em função da nacionalidade. Guerra sem fim garantida.

E sobre as diferenças de crime entre estados, é fácil ver que alguns têm >> taxa de crime: basta terem mais pobres, mais negros, etc, por isso a Louisiana e o Illinois devem ter >> que outros estados.

1- Cada país tem o direito de decidir aceitar quem quer. Não é direito de quem emigra ser aceite, pode ser aceite ao não. Cada país tem o direito de aceitar quem quiser.
O facto de os EUA aceitarem uns e não outros não levaria a guerras.  Não estou a ver a Rep. Checa a invadir a Finlândia ou os EUA por os EUA aceitarem os finlandeses. Nalguns casos poderá ser apenas improvável, não ser impossível, mas, sinceramente,parece-me quase um absurdo.

Levaria a guerras a médio prazo, através do muito provável corte de relações diplomáticas, do realinhamento geopolítico dos países vítimas dessa discriminação (fariam tudo para se juntarem a outro bloco, possivelmente anti-EUA), do crescendo de acusações mútuas, depois de um ou outro acto de vandalismo e violência, depois de uma retaliação e contra-retaliação... E tudo seria inicialmente verbal, e depois com ataques verbais piores, e depois violência de baixo nível, e depois covert operations, e depois guerra. Este percurso seria muito provável. Já estamos a ver um princípio disso com o México e a Venezuela. Não foram atacados ainda, mas para lá se caminha.

O país que proíbe os imigrantes é geralmente o mais rico e forte (a não ser que seja muito mais pequeno). Estás a ver o México ou a Venezuela ataccarem os EUA por fechar a fronteira?

Claro que não. Mas estou a ver na direcção oposta. Ora lê o que eu escrevi acima.

Kin2010

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1461 em: 2017-02-22 00:34:29 »

A Europa deve ser para os descendentes dos europeus. O meu motivo é simplesmente Darwinista. Se somos mais fortes militarmente é estúpido sermos colonizados por árabes.
Os imigrantes há muito tempo podem cá gozar a reforma, nada a opor. Os descendentes poderiam ser incentivados ao longo de décadas a partir, reduzindo muito os custos humanos. O objectivo seria que, no longo prazo, a Europa fosse para os filhos dos europeus.

Se nada for feito vais ver quantos cristãos vão sobrar em Anderlecht dentro de 20 ou 30 anos. No Kosovo já são só 3%.

Isso é ser muito pessimista sobre a flexibilidade e a evolução cultural das populações. À medida que as comunidades de imigrantes se integrarem, e a economia melhorar, eles modificar-se-ão radicalmente nos comportamentos. A sua criminalidade diminuirá, o QI aumentará, e a própria taxa de natalidade diminuirá. Isso é a bem conhecida transição demográfica. Por isso, mesmo as grandes diferenciais na taxa de natalidade observadas hoje, não vão ter essas implicações negativas de que se fala. Aliás, vai aos EUA e compara os imigrantes do sul da Europa que migraram para lá nos anos 30, e os seus descendentes 2 gerações depois. São radicalmente diferentes, em tudo o que eu disse acima.


Reg

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1462 em: 2017-02-22 00:36:31 »
e tu es muito otimista 


antes deles se intregarem ainda vao fazer muitas vitimas

porque  agora eles querem Sharia...estao na fase maluca...


alias desde 1970  estao malucos pelo islao outra vez  mas nos ultimos anos pioraram


a cultura dos arabes e pior para mudar  eles foram os menos mudaram do mundo  com globalizaçao

como dizia neoliberal eles sao muito  tribalistas.
« Última modificação: 2017-02-22 00:57:46 por Reg »
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D. Antunes

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1463 em: 2017-02-22 00:49:39 »

O que disseste acima, de aceitar de 2 países e rejeitar dos outros, é uma proposta bárbara, que colocaria o mundo a ferro e fogo, cheio de ódios tendentes à guerra. Por ex, preterias os gregos e checos, apesar de >97% deles não serem criminosos. Era um passo certo para colocar o mundo inteiro em polvorosa, com as pessoas a odiarem-se em função da nacionalidade. Guerra sem fim garantida.

E sobre as diferenças de crime entre estados, é fácil ver que alguns têm >> taxa de crime: basta terem mais pobres, mais negros, etc, por isso a Louisiana e o Illinois devem ter >> que outros estados.

1- Cada país tem o direito de decidir aceitar quem quer. Não é direito de quem emigra ser aceite, pode ser aceite ao não. Cada país tem o direito de aceitar quem quiser.
O facto de os EUA aceitarem uns e não outros não levaria a guerras.  Não estou a ver a Rep. Checa a invadir a Finlândia ou os EUA por os EUA aceitarem os finlandeses. Nalguns casos poderá ser apenas improvável, não ser impossível, mas, sinceramente,parece-me quase um absurdo.

Levaria a guerras a médio prazo, através do muito provável corte de relações diplomáticas, do realinhamento geopolítico dos países vítimas dessa discriminação (fariam tudo para se juntarem a outro bloco, possivelmente anti-EUA), do crescendo de acusações mútuas, depois de um ou outro acto de vandalismo e violência, depois de uma retaliação e contra-retaliação... E tudo seria inicialmente verbal, e depois com ataques verbais piores, e depois violência de baixo nível, e depois covert operations, e depois guerra. Este percurso seria muito provável. Já estamos a ver um princípio disso com o México e a Venezuela. Não foram atacados ainda, mas para lá se caminha.

O país que proíbe os imigrantes é geralmente o mais rico e forte (a não ser que seja muito mais pequeno). Estás a ver o México ou a Venezuela ataccarem os EUA por fechar a fronteira?

Claro que não. Mas estou a ver na direcção oposta. Ora lê o que eu escrevi acima.

Estás a dizer que, se os EUA não aceitarem mexicanos no seu território, os mexicanos vão-se aliar a inimigos dos EUA e estes acabarão por invadir o México?
Os mexicanos fazem chantagem: ou aceitam muitos mexicanos ou sermos aliados do Irão? Coreia do Norte?
Então, os EUA ficam tão cheios de medo que voltam atrás e escancaram as fronteiras.

Pensa numa coisa: os EUA têm o direito de ter a política de imigração que quiserem. Os mexicanos só têm a ganhar em ter boas relações com os EUA, quer existam mais, quer existam menos mexicanos nos EUA. OS EUA tb têm a ganhar com boas relações com o México. Mas é óbvio que o mercado dos EUA é muito maior...

De qualquer modo Kin, o teu argumento, mesmo que seja correcto, funciona numa perspectiva de observador de fora, não numa perspectiva do país que recebe imigrantes, que é quem decide.
Esse país, se achar melhor fechar as fronteiras fá-lo-á. Não estará preocupado com guerras futuras que sejam desencadeadas por ele próprio, pois poderá sempre não as desencadear, se não as quiser, ou desencadear, porque as quer.
« Última modificação: 2017-02-22 01:03:05 por D. Antunes »
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1464 em: 2017-02-22 01:15:33 »
Sim, o país forte e que expulsa imigrantes poderá não se preocupar com a guerra futura porque é forte e ganharia. Mas isso são pessoas insensíveis do país forte, daquelas a quem é indiferente a sorte das vidas das pessoas do país fraco. As pessoas sensíveis, mesmo que pertençam ao país forte, têm a obrigação de alertar para esse perigo.

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1465 em: 2017-02-22 01:19:46 »
Sim, o país forte e que expulsa imigrantes poderá não se preocupar com a guerra futura porque é forte e ganharia. Mas isso são pessoas insensíveis do país forte, daquelas a quem é indiferente a sorte das vidas das pessoas do país fraco. As pessoas sensíveis, mesmo que pertençam ao país forte, têm a obrigação de alertar para esse perigo.

Mas poderá sempre fechar as fronteiras, mas não desencadear a guerra.
Não vejo que uma coisa seja dependente da outra.

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1466 em: 2017-02-22 01:21:47 »
Hungria dentro UE fechou fronteira apesar prostestos  dos outros  esta longe ser pais forte da europa

pelo menos fechar fronteira pode fazer 
« Última modificação: 2017-02-22 01:27:20 por Reg »
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1467 em: 2017-02-22 01:24:31 »

A Europa deve ser para os descendentes dos europeus. O meu motivo é simplesmente Darwinista. Se somos mais fortes militarmente é estúpido sermos colonizados por árabes.
Os imigrantes há muito tempo podem cá gozar a reforma, nada a opor. Os descendentes poderiam ser incentivados ao longo de décadas a partir, reduzindo muito os custos humanos. O objectivo seria que, no longo prazo, a Europa fosse para os filhos dos europeus.

Se nada for feito vais ver quantos cristãos vão sobrar em Anderlecht dentro de 20 ou 30 anos. No Kosovo já são só 3%.

Isso é ser muito pessimista sobre a flexibilidade e a evolução cultural das populações. À medida que as comunidades de imigrantes se integrarem, e a economia melhorar, eles modificar-se-ão radicalmente nos comportamentos. A sua criminalidade diminuirá, o QI aumentará, e a própria taxa de natalidade diminuirá. Isso é a bem conhecida transição demográfica. Por isso, mesmo as grandes diferenciais na taxa de natalidade observadas hoje, não vão ter essas implicações negativas de que se fala. Aliás, vai aos EUA e compara os imigrantes do sul da Europa que migraram para lá nos anos 30, e os seus descendentes 2 gerações depois. São radicalmente diferentes, em tudo o que eu disse acima.

O que dizes é em grande parte verdade. Mas o aumento do número de imigrantes muçulmanos também aumenta o perigo de se evoluir para uma guerra civil ou uma república islâmica. Muitos países muçulmanos regrediram em liberdades. Os sérvios foram expulsos do Kosovo.
Porquê arriscar? O seguro morreu de velho e o desconfiado ainda cá anda.

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1468 em: 2017-02-22 01:28:47 »
A forma de o evitar é fazer como disse. Por exemplo, se colocas uma barreira no QI acima de 100 ou 105 ou algo assim, o que entra terá uma propensão ao crime muito menor. O que entra vai melhorar o país que recebe.

Por essa ordem de ideias, se matassem todos os portugueses e os substituíssemos por 10 milhões de doutorados isto ficaria uma maravilha, melhoraria imenso o país.
O objectivo não deve ser melhorar o país. Um país é um território e uma população. O objectivo deverá ser melhorar a vida dessa população mantendo o território para essa população e seus descendentes.
Meter um milhão de estrangeiros a vivier em Portugal é parecido com perdermos 10% do nosso país. Se nos quisessem roubar o Minho ou o Algarve as forças armadas defenderiam, mas se formos colonizados por estrangeiros ninguém faz nada. Parece que o cavalo de Tróia é melhor aceite.

Bem, o meu problema não é sermos colonizados, mas sermos colonizados por colonizadores de má qualidade ...  :D

"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1469 em: 2017-02-22 01:30:36 »

A Europa deve ser para os descendentes dos europeus. O meu motivo é simplesmente Darwinista. Se somos mais fortes militarmente é estúpido sermos colonizados por árabes.
Os imigrantes há muito tempo podem cá gozar a reforma, nada a opor. Os descendentes poderiam ser incentivados ao longo de décadas a partir, reduzindo muito os custos humanos. O objectivo seria que, no longo prazo, a Europa fosse para os filhos dos europeus.

Se nada for feito vais ver quantos cristãos vão sobrar em Anderlecht dentro de 20 ou 30 anos. No Kosovo já são só 3%.

Isso é ser muito pessimista sobre a flexibilidade e a evolução cultural das populações. À medida que as comunidades de imigrantes se integrarem, e a economia melhorar, eles modificar-se-ão radicalmente nos comportamentos. A sua criminalidade diminuirá, o QI aumentará, e a própria taxa de natalidade diminuirá. Isso é a bem conhecida transição demográfica. Por isso, mesmo as grandes diferenciais na taxa de natalidade observadas hoje, não vão ter essas implicações negativas de que se fala. Aliás, vai aos EUA e compara os imigrantes do sul da Europa que migraram para lá nos anos 30, e os seus descendentes 2 gerações depois. São radicalmente diferentes, em tudo o que eu disse acima.

Isso pode acontecer, mas para quem tem que viver com os primeiros é um pouco irrelevante. Por absurdo, é como dizer a alguém a arder numa fogueira da inquisição que daí a 500-600 anos os cristãos já serão muito mais tolerantes e simpáticos.
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1470 em: 2017-02-22 01:51:55 »
A forma de o evitar é fazer como disse. Por exemplo, se colocas uma barreira no QI acima de 100 ou 105 ou algo assim, o que entra terá uma propensão ao crime muito menor. O que entra vai melhorar o país que recebe.

Por essa ordem de ideias, se matassem todos os portugueses e os substituíssemos por 10 milhões de doutorados isto ficaria uma maravilha, melhoraria imenso o país.
O objectivo não deve ser melhorar o país. Um país é um território e uma população. O objectivo deverá ser melhorar a vida dessa população mantendo o território para essa população e seus descendentes.
Meter um milhão de estrangeiros a vivier em Portugal é parecido com perdermos 10% do nosso país. Se nos quisessem roubar o Minho ou o Algarve as forças armadas defenderiam, mas se formos colonizados por estrangeiros ninguém faz nada. Parece que o cavalo de Tróia é melhor aceite.

Bem, o meu problema não é sermos colonizados, mas sermos colonizados por colonizadores de má qualidade ...  :D

Do ponto de vista de selecção natural, se os colonizadores forem de muito má qualidade até seria menos mau   :D


Mas já que insistes num ponto de vista economicista, diria:
-para um português pouco diferenciado e pouco inteligente, sermos colonizados por pessoal esperto e com QI elevado seria bom. O país ficaria mais rico e teria melhores hipóteses de viver bem (nos países ricos até os que têm menos não vivem muito mal). É a conhecida história do condutor de autocarros em Estocolmo ou em Nova Deli. O primeiro trabalha menos horas, com menos poluição e stress e ganha 10x mais, beneficiando, não da sua produtividade, mas na de outros que tornam a Suécia competitiva e que pagam elevados impostos que financiam o seu salário;
-para um português diferenciado isso poderia aumentar a competição. Não é tão óbvio que melhorasse a sua vida. Basta ver o oposto: muitos portugueses vivem bem em países pobres como Moçambique. Provavelmente o salário médio de um engenheiro português em Moçambique é superior ao dos que cá ficaram. Em terra de cegos...
« Última modificação: 2017-02-22 01:53:27 por D. Antunes »
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“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1471 em: 2017-02-22 02:02:22 »
Sim, o país forte e que expulsa imigrantes poderá não se preocupar com a guerra futura porque é forte e ganharia. Mas isso são pessoas insensíveis do país forte, daquelas a quem é indiferente a sorte das vidas das pessoas do país fraco. As pessoas sensíveis, mesmo que pertençam ao país forte, têm a obrigação de alertar para esse perigo.

Mas poderá sempre fechar as fronteiras, mas não desencadear a guerra.
Não vejo que uma coisa seja dependente da outra.

Pois, poderá. Mas poderá mesmo haver guerra, porque ninguém é perfeito, nem mesmo os povos que acham que têm um certo Exceptionalism. Como todos os povos têm muita gente tacanha e primitiva, incluindo os povos mais desenvolvidos do Mundo, o virem a médio prazo a cometer guerras injustas e crimes contra a humanidade é uma possibilidade real. Até porque já fizeram isso antes. Quando um processo desses se desenvolve no futuro, ele poderá ter sido desencadeado pelo que se está a decidir agora, mas já não dependerá das boas intenções de quem está a decidir algo agora, e por isso justifica-se preocuparmo-nos agora.



Kin2010

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1472 em: 2017-02-22 02:08:49 »

A Europa deve ser para os descendentes dos europeus. O meu motivo é simplesmente Darwinista. Se somos mais fortes militarmente é estúpido sermos colonizados por árabes.
Os imigrantes há muito tempo podem cá gozar a reforma, nada a opor. Os descendentes poderiam ser incentivados ao longo de décadas a partir, reduzindo muito os custos humanos. O objectivo seria que, no longo prazo, a Europa fosse para os filhos dos europeus.

Se nada for feito vais ver quantos cristãos vão sobrar em Anderlecht dentro de 20 ou 30 anos. No Kosovo já são só 3%.

Isso é ser muito pessimista sobre a flexibilidade e a evolução cultural das populações. À medida que as comunidades de imigrantes se integrarem, e a economia melhorar, eles modificar-se-ão radicalmente nos comportamentos. A sua criminalidade diminuirá, o QI aumentará, e a própria taxa de natalidade diminuirá. Isso é a bem conhecida transição demográfica. Por isso, mesmo as grandes diferenciais na taxa de natalidade observadas hoje, não vão ter essas implicações negativas de que se fala. Aliás, vai aos EUA e compara os imigrantes do sul da Europa que migraram para lá nos anos 30, e os seus descendentes 2 gerações depois. São radicalmente diferentes, em tudo o que eu disse acima.

Isso pode acontecer, mas para quem tem que viver com os primeiros é um pouco irrelevante. Por absurdo, é como dizer a alguém a arder numa fogueira da inquisição que daí a 500-600 anos os cristãos já serão muito mais tolerantes e simpáticos.

Mas que comparação! A situação actual no que respeita a crime, por ex, nos países ocidentais, é a melhor de todos os tempos. Os racistas e saudosos de tempos passados com menos imigrantes gostam de sonhar com a tal situação tipo anos 1950s, que era racialmente mais homogénea, em que toda a gente parecia certinha e bem comportada. Ora bem, lamento desapontá-los, mas nessa época havia mais crime do que agora. Tal como havia mais acidentes de viação, problemas de intoxicação e outros. Todas essas coisas se reduziram imenso com o desenvolvimento e a regulação. Anos 80 melhor que 70, anos 90 melhores que 80, etc. E essas melhorias deram-se com uma crescente % de imigrantes.

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1473 em: 2017-02-22 02:14:50 »
maior percentagem  de migrantes nas cadeias queres dizer, eles nao estao adaptar  ocidente  como tu pensas


« Última modificação: 2017-02-22 02:29:08 por Reg »
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1474 em: 2017-02-22 10:11:07 »
Temos que respeitar a outras culturas, nao é? (A menos que sejam ocidentais...)

Marine Le Pen was set to meet Lebanon's Grand Mufti during a visit to the country.
The far-right French politician was asked to wear headscarf; she refused to do so.

http://edition.cnn.com/2017/02/21/europe/marine-le-pen-headscarf-lebanon-grand-mufti/
The ultimate result of shielding men from the effects of folly, is to fill the world with fools.

Incognitus

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1475 em: 2017-02-22 13:49:51 »

A Europa deve ser para os descendentes dos europeus. O meu motivo é simplesmente Darwinista. Se somos mais fortes militarmente é estúpido sermos colonizados por árabes.
Os imigrantes há muito tempo podem cá gozar a reforma, nada a opor. Os descendentes poderiam ser incentivados ao longo de décadas a partir, reduzindo muito os custos humanos. O objectivo seria que, no longo prazo, a Europa fosse para os filhos dos europeus.

Se nada for feito vais ver quantos cristãos vão sobrar em Anderlecht dentro de 20 ou 30 anos. No Kosovo já são só 3%.

Isso é ser muito pessimista sobre a flexibilidade e a evolução cultural das populações. À medida que as comunidades de imigrantes se integrarem, e a economia melhorar, eles modificar-se-ão radicalmente nos comportamentos. A sua criminalidade diminuirá, o QI aumentará, e a própria taxa de natalidade diminuirá. Isso é a bem conhecida transição demográfica. Por isso, mesmo as grandes diferenciais na taxa de natalidade observadas hoje, não vão ter essas implicações negativas de que se fala. Aliás, vai aos EUA e compara os imigrantes do sul da Europa que migraram para lá nos anos 30, e os seus descendentes 2 gerações depois. São radicalmente diferentes, em tudo o que eu disse acima.

Isso pode acontecer, mas para quem tem que viver com os primeiros é um pouco irrelevante. Por absurdo, é como dizer a alguém a arder numa fogueira da inquisição que daí a 500-600 anos os cristãos já serão muito mais tolerantes e simpáticos.

Mas que comparação! A situação actual no que respeita a crime, por ex, nos países ocidentais, é a melhor de todos os tempos. Os racistas e saudosos de tempos passados com menos imigrantes gostam de sonhar com a tal situação tipo anos 1950s, que era racialmente mais homogénea, em que toda a gente parecia certinha e bem comportada. Ora bem, lamento desapontá-los, mas nessa época havia mais crime do que agora. Tal como havia mais acidentes de viação, problemas de intoxicação e outros. Todas essas coisas se reduziram imenso com o desenvolvimento e a regulação. Anos 80 melhor que 70, anos 90 melhores que 80, etc. E essas melhorias deram-se com uma crescente % de imigrantes.

A melhoria dar-se durante um aumento da % de imigrantes (de má qualidade, os únicos que interessam) não significa que a melhoria tenha por eles sido provocada. A probabilidade é inteiramente de que a melhoria seria maior sem os mesmos.

A imigração até pode ser um factor extremamente positivo a todos os níveis. Mas já que existe muita procura, é do interesse dos países destino filtrar essa procura pela qualidade. No fundo, exceptuando imigração ilegal, é o que os EUA têm feito.
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D. Antunes

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1476 em: 2017-02-22 15:53:54 »
Provavelmente a redução da criminalidade desde os anos 50 tem a ver com o envelhecimento da população e a redução da % de jovens.

Outro factor importante é a descriminalização do aborto. Isso reduziu a quantidade de nascimentos de mães pobres e solteiras. A pobreza e a uniparentalidade relacionam-se muito com o crime. Em diversos países em que o aborto foi liberalizado, a criminalidade caiu bastante passadas 2 décadas.

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1477 em: 2017-02-22 17:18:51 »
[ ] Em diversos países em que o aborto foi liberalizado,
a criminalidade caiu bastante passadas 2 décadas.

E isso é bom!?

{Ou, ser bom, está implícito na constatação?}

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1478 em: 2017-02-22 17:58:50 »
[ ] Em diversos países em que o aborto foi liberalizado,
a criminalidade caiu bastante passadas 2 décadas.

E isso é bom!?

{Ou, ser bom, está implícito na constatação?}

Diminuir a criminalidade é bom.
Por outro lado, contribuiu para o envelhecimento da população.
O aborto ser aceitável moralmente é o paradigma dos temas fracturantes. Nem vale a pena abrir a discussão.
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1479 em: 2017-02-22 20:29:10 »
Diminuir a criminalidade é bom.
Por outro lado, contribuiu para o envelhecimento da população.
O aborto ser aceitável moralmente é o paradigma dos temas fracturantes. Nem vale a pena abrir a discussão.

Obrigado, por aceitares a polémica.
Retorquirei, apenas, 'diminuir a criminalidade',
se não corresponder a uma perda de coragem
e impetuosidade dos primatas humanos.

O envelhecimento da população dá desequilíbrio
demográfico:- não é bom, se acompanhado
de baixa da natalidade e de crescimento
demográfico.

O aborto é aceitável se voluntário,
higiénica e medicamente assistido.