Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Grécia - Tópico principal  (Lida 1838049 vezes)

hermes

  • Global Moderator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2836
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9140 em: 2015-07-27 16:51:41 »
partidarismos não conseguem levar uma economia ás costas, está-se a ver o caso brasileiro o lula foi o maior enquanto o mercado foi a favor, 2001/2007 matérias primas em alta constante, depois seguiu-se a mesma politica e foi o que se viu e ve, e porque? porque as matérias primas estão em queda o ouro e o crude ainda teem segurado um pouco mas se continuarem a deslizar então instala-se o caos nos emergentes.

os gregos caso não mudassem de partido estavam praticamente na mesma assim como Portugal entre outros que estão na mesma situação, se sofrermos aqui um crash podemos nos preparar para o pior, pois num sistema já enfraquecido basta um pequeno empurrão para capitular

Lá que a tua análise económica esteja correcta isso não quer dizer que todos os problemas de Portugal sejam pregos económicos.

Na próxima crise cá teremos a troika outra vez. Desde que a crise venha do exterior a ajuda tb vem. Basta a Portugal facilitar a vida dos políticos da Europa do Norte dando a aparência de estar a cooperar, pois os eleitores desses países verão o problema como um acto da natureza que se abateu sobre um país ainda fragilizado e por sua vez os políticos desses países não querem ficar para a História como os destruidores do ideal europeu.

pois...mas ao que parece toda a gente ignora o efeito dominó...ao cair a grecia a seguir será Portugal depois a espanha ou italia frança e assim por diante.....

Não te parece que o esforço da comunidade europeia para manter a grecia no euro foi demasiado elevado? e porque? foi precisamente para tentar evitar o desmoronamento imediato, através do contagio

Sim, foi elevado. Não pelo esforço da UE e sim pela ostensiva falta de mérito dos gregos.
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

tommy

  • Visitante
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9141 em: 2015-07-27 17:27:26 »
http://expresso.sapo.pt/opiniao/2015-07-25-O-exemplo-da-Suecia

Citar
O exemplo da Suécia
25.07.2015

Varoufakis não mede aquilo que diz. Talvez com o exemplo de um sueco habituado a gerir a coisa pública se torne claro por que razão faziam falta adultos na sala

Julgo que a melhor forma de começar este texto é pelo final: a proposta que Yanis Varoufakis fez aos credores antes de deixar o Governo grego, e que explicou detalhadamente na sua nova crónica mensal no “Diário de Notícias”, é uma aldrabice, e estou a medir as palavras. Foi muito bem chumbada pelos ministros das Finanças da zona euro e essa decisão não deve ser confundida com qualquer falta de solidariedade. Foi um ato de inteligência.


Gostava de ler este texto até ao fim, mas está limitado.  :'(

Paquinho

  • Ordem dos Especialistas
  • Full Member
  • *****
  • Mensagens: 200
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9142 em: 2015-07-27 17:43:54 »
http://expresso.sapo.pt/opiniao/2015-07-25-O-exemplo-da-Suecia

Citar
O exemplo da Suécia
25.07.2015

Varoufakis não mede aquilo que diz. Talvez com o exemplo de um sueco habituado a gerir a coisa pública se torne claro por que razão faziam falta adultos na sala

Julgo que a melhor forma de começar este texto é pelo final: a proposta que Yanis Varoufakis fez aos credores antes de deixar o Governo grego, e que explicou detalhadamente na sua nova crónica mensal no “Diário de Notícias”, é uma aldrabice, e estou a medir as palavras. Foi muito bem chumbada pelos ministros das Finanças da zona euro e essa decisão não deve ser confundida com qualquer falta de solidariedade. Foi um ato de inteligência.


Gostava de ler este texto até ao fim, mas está limitado.  :'(


« Última modificação: 2015-07-27 17:44:25 por Paquinho »

tommy

  • Visitante
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9143 em: 2015-07-27 17:50:32 »
Obrigado Paquinho. Excelente crónica....curta e objectiva.

varoufakis só entretem acéfalos. como o krugman.

Zenith

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5259
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9144 em: 2015-07-27 18:35:55 »
http://expresso.sapo.pt/opiniao/2015-07-25-O-exemplo-da-Suecia

Citar
O exemplo da Suécia
25.07.2015

Varoufakis não mede aquilo que diz. Talvez com o exemplo de um sueco habituado a gerir a coisa pública se torne claro por que razão faziam falta adultos na sala

Julgo que a melhor forma de começar este texto é pelo final: a proposta que Yanis Varoufakis fez aos credores antes de deixar o Governo grego, e que explicou detalhadamente na sua nova crónica mensal no “Diário de Notícias”, é uma aldrabice, e estou a medir as palavras. Foi muito bem chumbada pelos ministros das Finanças da zona euro e essa decisão não deve ser confundida com qualquer falta de solidariedade. Foi um ato de inteligência.


Gostava de ler este texto até ao fim, mas está limitado.  :'(



Não li o que o Varoufakis escreveu no DN, mas se olharmos para o texto as diferenças que o autor define como fulcrais só poderiam ser avaliadas depois do plano ser implementado e se ver os resultados.
Enquanto se tratar de um plano não estou a ver grandes diferenças. Os activos tóxicos dos bancos suecos foram para um banco mau, pertencente 100% ao estado, com administradores nomeados pelo governo e que portanto respondiam perante o o governo ou parlamento. A parte que ficou nos bancos nacionalizados aí idem (com bancoda Suécia ao barulho imagino) . Os administradores nomeados pelo estadonão eram políticos nem funcionários públicos e foi-lhes concedida razoável autonomia. Não estou a ver nada de muito diferente com o que se passa aqui em Portugal com empresas públicas (pelo menos formalmente). Mesmo agora com os novos modelos de resgate, o NB tem uma administração com autonomia dependente do BdP que realmente interfere muito  mas que supostamente é independente.
A crítica só faz sentido se o Varoufakis tiver escrito que o tal fundo ia ser gerido directamente pelo ministro das finanças aou algum secretário de estado e mesmo assim as coisas não são paralelas.
O Varoufakis só poderia ser julgado pelo aqui que  faria e não pelo plano que tencionava implementar. Esse plano que no que toca a principios me parece muito semelhante ao do resgate dos bancos, com excepção de que empresas gregas não foram parar à esfera do estado porque este teve de acorrer para salvar os contribuintes dos prejuizos que a má gestão privada tinha acumulado, mas já estavam na esfera pública.
Se nos abstrairmos das diferenças entre empresas financeiras e não financeiras (se formos por aí então o artigo não faz sentido), no papel temos exactamente a mesma coisa:
Suécia: estado tem bancos que recapitaliza e consonate o andamento das coisas decide como e quando são privatizados, e me paralelo empresa pública que ficou com activos tóxicos vai vendendo.
Grécia: o tal fundo tem empresas que através da emissão de obrigações são capaitalizadas e estado consoante andamente decide como e quando são privatizadas.

De resto a observação que os privados estão habituados a gestão parcimoniosa e por isso são de maior confiança, não faz sentido no caso sueco. Os bancos ficaram livres dos activos tóxicos e foram recapitalizados, e a empresa que ficou com os tais activos tóxicos era uma empresa de liquidação e não destinada a fazer investimentos e por isso distinção entre parcimónia e prodigalidade não faz muito sentido. Como empresa liquidatária desempenhou bem o seu papel pelo que reza a história.
« Última modificação: 2015-07-27 18:54:54 por Zenith »

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13794
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9145 em: 2015-07-27 20:21:19 »
Citar
Grécia: o tal fundo tem empresas, que através da emissão de obrigações são capitalizadas e o estado consoante o andamento, decide como e quando são privatizadas.

No fundo, o tal fundo, parqueamento de empresas a laborar, é um activo que pretexta e justifica adicional endividamento rolante, garantia lateral de alguma razoável performance na gestão da dívida pública. Esta, por sua vez, tem seu êxito condicionado pela evolução de rendimento, não só das empresas do fundo, como da economia em geral, a fonte abastecedora de impostos para a gestão da coisa pública.

Por mim, alargando a ideia do 'fundo de empresas', toda a economia grega haveria de contribuir para o paulatino fluir de juros para os estrangeiros e os credores, na base de toda a dívida ser consolidada em perpetuidades a gerir conforme as disponibilidades do tesouro público grego, e segundo a conveniência ditada pela taxa de juro corrente no mercado de capitais.

[E se de tal tarefa fosse incumbido o Goldmann Sachs, a preço de um belo success fee, a dívida grega talvez se 'exportasse' a elevada velocidade para qualquer imparidade do 1º ou do 2º ou do 3º mundo! :))]
« Última modificação: 2015-07-27 21:56:54 por vbm »


tommy

  • Visitante
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9147 em: 2015-07-27 20:59:46 »
Citar
GREECE
Europe Should Learn to Let Go
Leonid Bershidsky
2 JUL 27, 2015 2:10 PM EDT
By Leonid Bershidsky
a A
Elect far-left politicians to run a country and they will still plot a revolution. That, apparently, is what ministers from the Syriza bloc were doing while negotiations with creditors were taking place. Though none of the crazy things they planned came to pass, Greece's radicals may someday be tempted to carry out a Syriza-style "Plan B." Euro-zone officials need to prepare for this eventuality and work out an exit procedure -- one that might still be needed.

Panagiotis Lafazanis, who served as energy minister until Prime Minister Alexis Tsipras fired him for refusing to support the latest Greek bailout plan, revealed one such plot from July 14, during a meeting of the Left Platform, Syriza's extreme wing. His alleged idea was to end all talks with the creditors, arrest central bank governor Yannis Stournaras -- a well-known Grexit opponent -- and seize the national mint, where the country's cash reserves are kept. The money -- 22 billion euros ($24.4 billion), Lafazanis figured -- would be used to pay wages and pensions while the government printed and distributed drachmas.

The plan, of course, was ridiculous (and worthy of parodies such as this one). If the government raided the mint, the European Central Bank would probably declare the euros kept there counterfeit, and even if it somehow failed to do that, the money -- there was actually much less of it in the vaults than Lafazanis thought -- wouldn't last long enough to allow an organized reintroduction of the drachma.

Lafazanis admitted in an interview published on Sunday that he had called on the government to raid central-bank reserves in defiance of the ECB, but he denied proposing that Stournaras be arrested, calling those accusations "old-fashioned anti-Communism." He is unashamed about the mint part: That, he said, was "for the Greek economy and Greek people to survive."

Another, more sophisticated Plan B originated with the former finance minister, Yanis Varoufakis. On Sunday, the Greek newspaper Kathimerini published what it said was a transcript of Varoufakis's July 16 phone call with a former U.K. finance minister, Norman Lamont, in which Varoufakis described a scheme to use Greek's tax identification numbers to set up a parallel payment system that the government would run if banks were forced to close.

The system supposedly would have enabled people to send and receive money using their tax accounts. To develop the system, Varoufakis needed access to the tax identification numbers, but, according to the article, he couldn't get it without alerting the top tax official -- technically his subordinate, but in practice an appointee approved by the creditors. Kathimerini quoted Varoufakis saying he asked a friend at Columbia University to hack the Greek tax authority to obtain the numbers:

"So I authorized him -- and you can't tell anyone that, this is totally between us…"

Norman Lamont interrupts: "There are certainly others listening but they will not tell it to their friends."

Varoufakis (laughing): "I know. I know they are. And even if they do I will deny I said it, so we decided to hack into my ministry's own software program in order to be able break it up to just copy, just to copy the code of the tax systems website onto a large computer in his office so that he can work out how to design and implement this parallel payment system."

When the story broke, Varoufakis did issue a denial of sorts, tweeting: "So, I was going to 'hijack' Greek citizens' tax file numbers? Impressed by my defamers' imagination." Kathimerini did use the word "hijack" to describe Varoufakis's plan, but it never attributed that word to Varoufakis. The hacking episode -- which, if it took place, involved massive theft of Greeks' personal data and their transfer to a U.S. individual's computer -- wasn't mentioned in the tweet.

Apparently aware that the denial didn't quite work, Varoufakis today admitted that he tried to turn the tax agency's web interface into a payment system, while denying that it was part of any euro-exit Plan B. The system, Varoufakis's statement said, should be implemented anyway, regardless of progress in Greece's negotiations with creditors. "During the five months of negotiations that gripped Europe and changed the debate throughout the Continent, the Ministry of Finance did everything possible to serve the public interest against many odds," the statement said. "The current media campaign to besmirch these efforts will fail to dent the legacy of a crucial five month struggle for democracy and common sense."

The statement, however, did not directly deny the hacking episode. Nor did it make clear why a country that has banks needs a parallel payment system.

Even if Lafazanis and Varoufakis were not planning raids and arrests or committing cybercrime against their own government, the acknowledged part of their plan was unorthodox, to put it mildly. Greeks could have woken up one morning to find they were being paid in banknotes disavowed by the ECB and forced to make payments outside the banking system -- a whole country of financial outlaws. I can see why Prime Minister Alexis Tsipras chose to make another deal with the creditors rather than go through with a half-baked Bolshevik revolution for which his government had no mandate. It's also understandable why neither Lafazanis nor Varoufakis has a government job now.

Still, keeping the euro may not be Greece's best option, and it's far from certain that the country will work out, much less execute, an effective medium-term reform program acceptable to the creditors. Greece may again find itself thinking about a euro exit, a default and a devaluation. It may happen to other countries, too. It's understandable that Europe wants to treat such situations as impossible for political reasons, but they can't be ruled out for economic ones.

The ECB and the euro-zone governments should design an orderly exit process that members could activate as a last resort -- an algorithm including the printing and distribution of a national currency, all the necessary notifications, the treatment of euro balances in the currency bloc's payment system, and perhaps financial aid to make a smooth exit possible. Yes, that amounts to creating a door that will tempt many a potential renegade, but that's better than having eager revolutionaries devise harebrained schemes. The European Union can't allow even the remote possibility of having such DIY experiments sprung on the citizens of a member country.

This column does not necessarily reflect the opinion of the editorial board or Bloomberg LP and its owners.

To contact the author on this story:
Leonid Bershidsky at lbershidsky@bloomberg.net

To contact the editor on this story:
Paula Dwyer at pdwyer11@bloomberg.net

http://www.bloombergview.com/articles/2015-07-27/europe-should-learn-to-let-go


Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9148 em: 2015-07-27 21:56:10 »
Paul Krugman - New York Times Blog

Contingency Plans

! No longer available


People are apparently shocked, shocked to learn that Greece did indeed have plans to introduce a parallel currency if necessary. I mean, really: it would have been shocking if there weren’t contingency plans. Preparing for something you know might happen doesn’t show that you want it to happen.

Someday, maybe, we’ll know what kind of contingency plans the United States has had over the years. Plans to invade Canada? Probably. Plans to declare martial law in the event of a white supremacist uprising? Maybe.

The issue now becomes whether Tsipras was right to decide not to invoke this plan in the face of what amounted to extortion from the creditors. I think he called it wrong, but God knows it was an awesome responsibility — and we may never know who was right.

krugman
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9149 em: 2015-07-27 22:24:15 »
VAT hikes: plain souvlaki 13% – plain souvlaki with salt 23%

HA! The legislator knows much better when a plain souvlaki is a plain souvlaki! A plain souvlaki grilled on the skewer consists of plain meat cubes. It is sold with with 13% Value Added Tax. However, as of today and the new V.A.T. hikes in effect, a plain souvlaki turns into a “processed product” if salt is added. Without regret, the legislator charges another 10% V.A.T. for the simple hand move that turns the plain souvlaki cubes into a delicacy.

This is a real fact in the real Greek surreal story of VAT hikes and Agreements with Creditors and never ending debt loaded with new debt and loans.

Rumors that another 10% VAT for black ground pepper, a 10% VAT for fragrant oregano and an additional 10% VAT for some splashes of fresh lemon juice are claimed to belong to the sphere of pure and sick phantasy. Legislators are not like that, aren’t they?

Fact is however, that they managed to implement a 10% VAT hike to Greeks’ most holly snack: the souvlaki. Although it should and is considered basic food and the cheapest option for dine out.

It’s the pinch of salt that makes the difference in taste and the wallet.

I have no idea whether the VAT will be 10% or 23%, if the customer says “just very little bit of salt” or whether customers will be allowed to bring their salt & pepper along in the souvlaki tavern.

I also have no idea about the VAT for Souvlaki wrapped in pitta bread with tomatoes, onions, parsley and tzatziki sauce. With all this craziness I wouldn’t be surprised if the VAT is 67% of something. Just kidding…

PS I just think of all the thousands souvlaki taverns and grills that opened amid the economic crisis as it was considered a damned sure business because “the Greek will never stop eating Souvlaki.”

I also think of all the low-pensioners who have a souvlaki-pitta bread as the cheapest lunch or dinner to still their hunger for just 2 euros.

keeptalkinggreece
« Última modificação: 2015-07-27 22:25:01 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9150 em: 2015-07-28 00:02:54 »
Já perguntaram ao Varoufakis se aprova ? No fim de contas foi a única vitória que conseguiu como ministro das finanças.
A troika tem um novo nome. Saiba qual é

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9151 em: 2015-07-28 04:10:32 »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9152 em: 2015-07-28 04:20:58 »
Professor James K. Galbraith’s statement on the Ministry of Finance Working Group convened by former finance minister Yanis Varoufakis
Posted on July 27, 2015 by yanisv

I spent five months from early February through early July in close association with the Greek Finance Minister, Yanis Varoufakis, and was part of the Working Group that did contingency planning for potential attempts to asphyxiate the Greek government, including aggressive moves to force the country out of the euro. Since a great deal of public confusion has now arisen over this effort, the following should be stated:(1) At no time was the Working Group engaged in advocating exit or any policy choice. The job was strictly to study the operational issues that would arise if Greece were forced to issue scrip or if it were forced out of the euro.

(2) The group operated under the axiom that the government was fully committed to negotiating within the euro, and took extreme precautions not to jeopardize that commitment by allowing any hint of our work to reach the outside world. There were no leaks whatever, until the existence of the group was disclosed by the former Finance Minister himself, in response to criticism that his ministry had made no contingency plans when it was known that forces within the Eurozone were planning the forced exit of Greece.

(3) The existence of preliminary plans could not play any role in the Greek negotiating position, since their circulation (before there was a need to implement them) would have destabilized government policy.

(4) Apart from one late, inconclusive telephone conversation between MP Costas Lapavitsas and myself, we had no coordination with the Left Platform and our Working Group’s ideas had little in common with theirs.

(5) Our work ended for practical purposes in early May, with a long memorandum outlining major issues and scenaria that we  studied.

(6) My work in this area was unpaid and unofficial, based on my friendship with Yanis Varoufakis and on my respect for the cause of the Greek people.

fonte
« Última modificação: 2015-07-28 04:22:09 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13794
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9153 em: 2015-07-28 08:43:08 »
Os reaccionários nunca aceitarão lealdade, discrição, inteligência
com nada diferente do que mais conhecem,
vigarice, coscuvilhice, grosseria.

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13794
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9154 em: 2015-07-28 09:46:31 »

Mas preciso de perceber o 'breakdown' dos países euro, 1/3 e 2/3,
polo germânico, polo latino (ou não-alemão), em termos
de variação de competitividade e excedente
de inflação alemã, nos dois segmentos
económicos. Presumo ser
uma repartição simples.
Verei.

Tentei, mas não consigo. Possivelmente, a ideia ou interpretação de que parto está errada.
Registo o meu impasse, pois não vou poder continuar a matutar nisto, nem sei que fontes consultar.

Connolly diz que o 'bloco deficitário', cerca de 2/3 da economia da zona euro, precisa de manter
a inflação interna em 3% p.a. e aumentar a competitividade face ao exterior do bloco,
de 30% em 5 anos. Esse objectivo impõe a desvalorização cambial do euro em 50%.

Assim sendo, o 'bloco germânico', complementar do 'deficitário' na composição da zona monetária
do euro, teria de contribuir com a seguinte desvalorização interna da moeda:


  • 2/3*1.3*1.03^5 + 1/3*(1+x)^5 = 1.5

O que dá,

1/3*(1+x)^5 = 1.5 - 1.0 = 0.5;
(1+x)^5 = 0.5*3 = 1.5;
1+x = 1.0845;

x = 8.45% > 6.5%.

Isto é, não encontro a inflação interna de 6.5% que o texto indica, mas sim um valor maior.

Tentei calcular um diferencial que ajustasse o cálculo ao resultado, quer supondo uma repartição
dos dois blocos do euro, 'deficitário' e 'germânico' de 70% e 30%, respectivamente
- o que já daria o resultado... mas porquê dizer 'cerca de 2/3 e 1/3' e não
'70 e 30 p.c'!? - ou embutindo um acréscimo de competitividade do bloco
alemão de 1.0845/1.065 -1 = 1.83% -;

mas são ajustamentos aritméticos que não satisfazem porque o texto,
que aponta as condições e o resultado, deveria estar em conformidade com a aritmética! :)).

De modo que, deve ser deficiência minha em perceber o modelo dual da zona euro, das relações
internas dos dois blocos entre si e da relação externa à zona da moeda euro, pelo que
deve faltar alguma coisa na representação que imaginei dessas relações!

Gostava de perceber isto, mas não posso continuar a tentar resolver a diferença pela minha imaginação!


« Última modificação: 2015-07-28 14:25:14 por vbm »

Counter Retail Trader

  • Visitante
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9155 em: 2015-07-28 09:56:52 »
Estou a ouvir a gravação por acaso acedi atraves de outro link que tem texto tambem.

"While discussing how he authorized a childhood friend to hack into the Greek finance ministry’s software (more on that later), he cautions listeners: “You can’t tell anyone that. This is totally between us.”

“And even if [someone does], I will deny I said it,” Varoufakis adds."


Sinceramente so com isto podemos ver que ele é mais do mesmo , como se houvesse duvidas ... tambem o se ter virado para o fundos que representam tudo o que ele abomina..

Visitante

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 3766
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9156 em: 2015-07-28 11:43:23 »
Parece cusquice mas não é, são notas biográficas dos interlocutores.

Desamor no Olimpo: como a riquíssima Sra. Varoufakis irrita a discreta Sra. Tsipras
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4699558&page=-1

Zenith

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5259
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9157 em: 2015-07-28 12:02:03 »
Não percebo porque é que ele diz qu ia negar tudo quando está a ser retransmitido.
Quanto ao copiar software não vejo problema nenhum. O software deve pertencer à Grécia (quando ele diz que pertence à troika devia estar a referir-se ao controlo), eles queriam copiar a interface para quando desligassem o antigo não houvesse qq alteração do ponto de vista do utilizador, mas tal não devia ser detectado pela troika. Parece-me mais qq coisa do género: copiem o nosso sistema mas façam-no de forma que X não saiba.

Mas o esquema ia salvo milagre dar barraca quando se comutasse do antigo para o novo. Pelo menos nunca vi nenhum software complexo funcionar logo sem ensaios prévios em ambientes reais.

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9158 em: 2015-07-28 14:16:35 »
Não percebo porque é que ele diz qu ia negar tudo quando está a ser retransmitido.
Quanto ao copiar software não vejo problema nenhum. O software deve pertencer à Grécia (quando ele diz que pertence à troika devia estar a referir-se ao controlo), eles queriam copiar a interface para quando desligassem o antigo não houvesse qq alteração do ponto de vista do utilizador, mas tal não devia ser detectado pela troika. Parece-me mais qq coisa do género: copiem o nosso sistema mas façam-no de forma que X não saiba.

Mas o esquema ia salvo milagre dar barraca quando se comutasse do antigo para o novo. Pelo menos nunca vi nenhum software complexo funcionar logo sem ensaios prévios em ambientes reais.

ele tentou entrar no software do seu próprio ministério.
o hardware era do ministério mas o software era da comissão europeia. fantástico. já por aí se vê a soberania que a grécia detinha dentro do seu próprio governo.
o software era controlado em e por bruxelas. e ainda é concerteza.

ele tentar hackar o programa do ministério das finanças é a mesma coisa que eu tentar hackar o computador cá de casa.

L
« Última modificação: 2015-07-28 14:17:07 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #9159 em: 2015-07-28 14:24:06 »
Parece cusquice mas não é, são notas biográficas dos interlocutores.

Desamor no Olimpo: como a riquíssima Sra. Varoufakis irrita a discreta Sra. Tsipras
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4699558&page=-1


isso é mais que evidente que é a propaganda a funcionar.
a tentar transformar algo político e relevante numa rivalidade entre as mulheres do varoufakis e do tsipras.
nojento...
desqualifica as mulheres - tentam reduzi-las a duas mulherzinhas invejosas e desavindas - e rebaixa ao mesmo tempo os políticos.

não sabia que a UE tinha uma máquina propagandística tão bem oleada.
mas também não sabia que a distribuição do software dos ministérios não era da microsoft ou da sap ou da oracle mas sim da Bruxelas AG.

vai-se aprendendo.
mas enquanto aprendemos a UE perde qualquer dignidade que alguma vez tenha conseguido obter...

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt