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Autor Tópico: Grécia - Tópico principal  (Lida 1837443 vezes)

Automek

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8460 em: 2015-07-13 21:49:46 »
Teve de ser o PSG a dizer que uma parte é para substituir a dívida anterior. Aquilo por vontade da SIC era sempre a somar, mesmo os empréstimos já amortizados.  :D

Zel

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8461 em: 2015-07-13 21:52:03 »
eh impressionante a incompetencia do sousa tavares, que se presta a figura ridicula de comentar todos os assuntos que nao percebe

esse borrego perdeu 2 milhoes de euros no BES e dias mais tarde disse que o salgado era o melhor banqueiro portugues
mesmo sendo familia eh esquisito
« Última modificação: 2015-07-13 22:05:35 por Oxi-Liberal »

tommy

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8462 em: 2015-07-13 21:54:31 »
Teve de ser o PSG a dizer que uma parte é para substituir a dívida anterior. Aquilo por vontade da SIC era sempre a somar, mesmo os empréstimos já amortizados.  :D

:D E o pior é que reflectem bem a população...comem aquilo tudo. Nem sabem distinguir mil milhões de milhões. É tudo igual.   :D

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8463 em: 2015-07-13 21:55:53 »
eh impressionante a incompetencia do sousa tavares, que se presta a figura ridicula de comentar todos os assuntos que nao percebe

sete borrego perdeu 2 milhoes de euros no BES e dias mais tarde disse que o salgado era o melhor banqueiro portugues
mesmo sendo familia eh esquisito

Ele tem poder de compra pelo menos para algo de qualidade superior , mas acho que se fica pelo jack daniels.... ja Jim Morrison adora e delirava ao som de cada gota... ou litro...

Automek

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8464 em: 2015-07-13 22:05:50 »
Cá está. Se a Inglaterra tem de entrar nisto temos o caldo entornado. Esta caldeirada dos gregos nem tinha passado da porta da rua se a Inglaterra pertencesse à zona euro.

Citar
O empréstimo ponte ou de transição poderá abrir mais uma fonte de clivagem entre os países da União Europeia, desta vez alargada aos 28 membros. A utilização do EFSM (mecanismo europeu de estabilização financeira) para suportar o financiamento urgente, que pode chegar a 8600 milhões, para evitar o default (incumprimento) grego, estará já a levantar reservas no Reino Unido. O governo eurocético de David Cameron prometeu excluir o país de novas ajudas aos países do euro. O EFSM é um mecanismo de financiamento de emergência para os 28 estados membros que tem como garantia o orçamento comunitário. De acordo com as contas da Bloomberg, o Reino Unido poderá ter que entrar com mil milhões de libras (1400 milhões de euros) se este mecanismo for usado para avançar fundos urgentes a Atenas.
Observador

tommy

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8465 em: 2015-07-13 22:10:17 »
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Na sua primeira entrevista após ter deixado de ser ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis mostra-se pessimista e diz que nas reuniões do eurogrupo tanto fazia apresentar um plano estruturado como cantar o hino nacional da Suécia, pois os credores não estavam, sequer, interessados em negociar

ALEXANDRE COSTA
“Eu confio e espero que o nosso Governo irá insistir na reestruturação da dívida, mas não vejo como o ministro das Finanças alemão (Wolfgang Schäuble) irá alguma vez aprovar isso. Se o fizer, será um milagre”, afirma Yanis Varoufakis, na entrevista publicada esta segunda-feira pela “NewStatesman”, a primeira concedida após ter deixado ser ministro das Finanças da Grécia, .
Varoufakis diz que as reuniões do eurogrupo são uma espécie de orquestra dirigida pelo ministro Schäuble,: “É como uma orquestra bem afinada e ele é o maestro. Tudo acontece em sintonia. Há momentos em que a orquestra fica desafinada, mas ele intervém e volta a colocar tudo na ordem”.
Nas reuniões do eurogrupo, afirma que ninguém faz verdadeira oposição a Schäuble, que mesmo o ministro das Finanças francês “limitou-se a fazer alguns ruídos”, acabando sempre por no fim aceitar a linha oficial determinada pela Alemanha.
Varoufakis diz que quando o presidente do eurogrupo ameaçou expulsar a Grécia do euro, solicitaram pareceres a especialistas jurídicos, que indicaram que o grupo não tem sequer uma existência legal, lamentando que seja nesse grupo, “que não tem sequer uma base legal”, que resida o “maior poder para determinar as vidas dos europeus”.
O ex-ministro grego considera que os credores não estavam sequer interessados em negociar e que se sentia exasperado nas intermináveis reuniões, onde ninguém estava interessado nos planos estruturados que apresentava, e que sentia que apresentá-los ou “cantar o hino nacional da Grécia” daria lugar ao mesmo resultado.
As negociações demoraram uma eternidade, pois “o outro lado recusava-se a negociar”, recorrendo a diversas estratégias para prolongar o processo, ao mesmo tempo que o banco central europeu criava pressão “diminuindo a liquidez dos bancos gregos”.
De Schäuble recorda um discurso “totalmente consistente” e que o governante alemão lhe explicou que o programa de resgate económico já tinha sido aceite pelos anteriores Governos (gregos) pelo que não havia campo para alteração, pois se cada vez que houvesse eleições num dos 19 Estados membros os acordos mudassem eles “perderiam todo o significado”.
Diz que chegou ao ponto de lhe responder: “Bem, talvez nós devêssemos pura e simplesmente deixar de ter eleições nos países endividados”.
Varoufakis lamenta que os supostos defensores da democracia europeia sejam pessoas sem “quaisquer escrúpulos democráticos”, considerando que “a eurozona é um local muito inóspito para pessoas decentes”.
Pessimista quanto ao futuro afirma que “se nós (Syriza) conseguirmos sair desta trapalhada unidos, e lidar adequadamente com um Grexit… seria possível ter uma alternativa”, acrescentando: “Não tenho a certeza que conseguiríamos gerir isso (a saída do euro), porque gerir o colapso de uma união monetária requer alto nível de capacidade técnica, e não tenho a certeza que nós a tenhamos aqui na Grécia sem o auxílio de gente de fora”.

Ri-me com a do hino...  :D 7 passos à frente não vale um caracol a negociar, mas dá para rir um bocado

Zenith

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8466 em: 2015-07-13 22:58:20 »
A qualidade da nossa TV:

Na RTP dizem que o "fundo" a ser criado usando o capital arrecadado nas privatizações é de 50 MM euros. Não há ninguém na redacção que conheça o significado dos símbolos do SI?

Na SIC colocam a letras garrafais que a dívida actual é de 320 G euros e que com o novo acordo passará para mais de 400 G euros. Que saltará de 177% do PIB para 224% do PIB (penso que eram estes os valores).
Perguntam ao Miguel S. Tavares sobre o que ele acha e ele discorre argumentos com base nesta premissa. A seguir tem que ser o Pedro Guerreiro a dizer que não se podem fazer as contas desta forma.

Mas não está certo?  giga =10^9 ou um bilião americanos

secret

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8467 em: 2015-07-14 00:24:40 »
A qualidade da nossa TV:

Na RTP dizem que o "fundo" a ser criado usando o capital arrecadado nas privatizações é de 50 MM euros. Não há ninguém na redacção que conheça o significado dos símbolos do SI?

Na SIC colocam a letras garrafais que a dívida actual é de 320 G euros e que com o novo acordo passará para mais de 400 G euros. Que saltará de 177% do PIB para 224% do PIB (penso que eram estes os valores).
Perguntam ao Miguel S. Tavares sobre o que ele acha e ele discorre argumentos com base nesta premissa. A seguir tem que ser o Pedro Guerreiro a dizer que não se podem fazer as contas desta forma.

Mas não está certo?  giga =10^9 ou um bilião americanos

a questão é que a divida não salta assim de 320 para 400. muito do que se vai emprestar é para refinanciar divida já existente.

Lark

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8468 em: 2015-07-14 01:03:28 »
perguntas:
1. o parlamento já começous os trabalhos sobre a provação do draft de acordo saído da maratona negocial de buxelas?
foi-lhe dado setenta e duas horas a partir  das 00:00 de segunda feira. o prazo esgota-se às 00:00 de quinta-feira.
estou correcto?

2. what if o parlamento regeita as condições impostas pelas instituição troikianas?

3 what if o parlamento faz uma contra proposta encarregando o tsipras de de a apresentar à UE?

ainda me parece longe de isto estar acabado.

mas posso estar errado.

quanto à aposta com o inc: vou apelar à arbitragem do kitano.
para mim não há ainda acordo já que ele terá que ser ratificado pelos parlamentares gregos.
se o for, mesmo depois de 15 de julho, considerarei que que o inc terá ganho a aposta, já que considerarei a data do acordo como domingo/segunda 12/13 julho
se nao for ratificado, não há acordo na prática. na minha opinião.

estes aspectos não foram salvaguardados na aposta.
por isso peço a o kitano (se quiser escolher mais um par de pares  idóneos) e tomem uma decisão sobre esta questão.

se o inc estiver de acordo com a minha interpretação, não há necessidade de arbitragem.

L


« Última modificação: 2015-07-14 01:06:13 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
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------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Thunder

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8469 em: 2015-07-14 01:28:49 »
A qualidade da nossa TV:

Na RTP dizem que o "fundo" a ser criado usando o capital arrecadado nas privatizações é de 50 MM euros. Não há ninguém na redacção que conheça o significado dos símbolos do SI?

Na SIC colocam a letras garrafais que a dívida actual é de 320 G euros e que com o novo acordo passará para mais de 400 G euros. Que saltará de 177% do PIB para 224% do PIB (penso que eram estes os valores).
Perguntam ao Miguel S. Tavares sobre o que ele acha e ele discorre argumentos com base nesta premissa. A seguir tem que ser o Pedro Guerreiro a dizer que não se podem fazer as contas desta forma.

Mas não está certo?  giga =10^9 ou um bilião americanos

Para esclarecer Zenith:

São duas situações diferentes.

A 1ª na RTP em que colocam em grafismo 50 MM euros. Em relação a essa situação é que referi a questão das siglas do SI. Eles usaram mesmo "MM".

A 2ª foi na SIC. Eles não Usaram "G". Colocaram em grafismo 320 000 000 000 (mesmo assim por extenso).
Mas na situação da SIC o que queria alertar foi o erro grosseiro e grave de dizerem que a dívida salta de 177% para 224% (estou a referir de cor). E do Miguel S. Tavares emitir uma opinião forte com base numa premissa errada. Se não estava lá o Pedro Guerreiro a situação passava em branco.
E para os menos atentos passou em branco pois ele não explicou o erro, apenas referiu que ele existia. No meio daquele paleio todo a ideia foi que o futuro aumento de dívida é culpa do 3º resgate.
« Última modificação: 2015-07-14 01:29:46 por Thunder »
Nullius in Verba
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purehawk

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8470 em: 2015-07-14 01:40:02 »
Então como é que está essa coisa da Grécia?
A Grécia sempre vai expulsar o euro da sua economia ou perdoa todos os países do euro e continua a aceitar euros na sua economia?

     :)

pedras11

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8471 em: 2015-07-14 02:02:33 »
estou orgulhoso do nosso Pedro, o desbloqueador...

Ainda ninguém me explicou o que se vai fazer quando a dívida pública Grega chegar aos 200% do PIB

Incognitus

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8472 em: 2015-07-14 02:10:15 »
estou orgulhoso do nosso Pedro, o desbloqueador...

Ainda ninguém me explicou o que se vai fazer quando a dívida pública Grega chegar aos 200% do PIB

Sem o Syriza ela nunca lá chegaria, este ano já estaria a descer em % do PIB ...
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8473 em: 2015-07-14 02:14:18 »
perguntas:
1. o parlamento já começous os trabalhos sobre a provação do draft de acordo saído da maratona negocial de buxelas?
foi-lhe dado setenta e duas horas a partir  das 00:00 de segunda feira. o prazo esgota-se às 00:00 de quinta-feira.
estou correcto?

2. what if o parlamento regeita as condições impostas pelas instituição troikianas?

3 what if o parlamento faz uma contra proposta encarregando o tsipras de de a apresentar à UE?

ainda me parece longe de isto estar acabado.

mas posso estar errado.

quanto à aposta com o inc: vou apelar à arbitragem do kitano.
para mim não há ainda acordo já que ele terá que ser ratificado pelos parlamentares gregos.
se o for, mesmo depois de 15 de julho, considerarei que que o inc terá ganho a aposta, já que considerarei a data do acordo como domingo/segunda 12/13 julho
se nao for ratificado, não há acordo na prática. na minha opinião.

estes aspectos não foram salvaguardados na aposta.
por isso peço a o kitano (se quiser escolher mais um par de pares  idóneos) e tomem uma decisão sobre esta questão.

se o inc estiver de acordo com a minha interpretação, não há necessidade de arbitragem.

L

Se o parlamento rejeitar ou fizer uma contra-proposta (a mesma coisa que rejeitar), claramente não há acordo e o acordo afunda.

Sim, supostamente o Parlamento tem que aprovar as medidas em questão até ao final de Quarta-feira, embora não surpreendesse nada entrarem pela madrugada de quinta.

Eu aceito a interpretação de que se o parlamento rejeitar o acordo não houve acordo na prática. A contra-proposta tb deve ter a mesma interpretação, a menos que em vez de contra-proposta o parlamento esteja a pedir instruções sobre o que aprovar.
« Última modificação: 2015-07-14 02:15:03 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8474 em: 2015-07-14 08:55:36 »
Epah, já não se pode ir à praia descansado que isto avança logo umas 4 ou 5 páginas...

Em relação às mentiras, do Passos e do Tsipras, eu sei que sou um bocado utópico mas é assim que penso, se todos tivessem um mínimo de exigência para com os que nos governam, não aceitariam mentiras a este nível e as coisas seriam debatidas com mais seriedade, um partido que quisesse ganhar teria de ser mais credível e menos aldrabão nas campanhas eleitorais, até porque seria obrigado a demitir-se se não cumprisse minimamente aquilo com que se tinha comprometido...

Acho que por cá isto só lá vai daqui a algumas gerações... espero!


esperas que só lá vá daqui a algumas gerações?  :o :o :D

Infelizmente sim, as gerações atuais, sobretudo as mais velhas votam por interesses ou uma espécie de "partidarite", votam num partido da mesma forma que são adeptos do clube A, b ou C. Enquanto as coisas estiverem assim a pressão sobre os políticos, para que apresentem propostas credíveis, é mínima. Nessas circunstâncias mentir ou dizer apenas generalidades sem grande conteúdo (aquilo que o Costa tem estado a fazer) é o mais eficaz... o que não impede que eu defenda que assim não deve ser!

Eu não vou certamente votar num dos partidos que estiveram no poder nem nos que estão atualmente. Outro dos problemas das atuais gerações é que tendem a votar em quem tem hipóteses de ganhar e não no partido que apresenta propostas mais de acordo com a sua forma de ver as coisas. É o chamado "voto útil", que para mim é uma aldrabice que tende a desvirtuar ainda mais a verdade daquilo que o povo quer para o futuro....

Automek

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8475 em: 2015-07-14 09:03:36 »
Já tens sorte em ter um partido em quem votar, que reflecte as tuas ideias. Eu não tenho nenhum...

karnuss

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8476 em: 2015-07-14 09:26:59 »
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Europe's Insane Deal With Greece

70 JUL 13, 2015 11:24 AM EDT
By Eric Beinhocker

If the definition of insanity is doing the same thing over and over and expecting a different result, the leaders of Europe and Greece are insane.

After a 17-hour summit, Europe's leaders have reached a deal. If the Greek parliament passes a package of reforms by Wednesday night, the country's creditors will move forward with a third bailout on terms that are much stricter than previous proposals.

If the deal proceeds, it will avert the immediate chaos that Greece's uncontrolled exit from the euro area would entail, and enable European leaders to talk about something else for a while. Unfortunately, it does nothing to address the fundamental issues that have repeatedly landed Europe in crisis since 2009. Former German Economic Minister Karl-Theodor zu Guttenberg quipped that Europe hasn’t been kicking the can down the road, it's been kicking it up a hill and wondering why it keeps rolling back on its foot.

The core issue: Although the European Union can handle economies of widely varying types and levels of development, the euro area cannot. Greece’s gross domestic product per person was about half of Germany’s when it joined the euro in 2001. Since then, Greece’s competitiveness relative to Germany’s has slid by about 40 percent.

For a currency union to handle widely divergent economies, they must be deeply integrated across multiple dimensions. In the U.S., the average citizen of Mississippi makes just $20,618 a year, compared with $37,892 in Connecticut -- almost as big a gap as between Greece and Germany. Yet the U.S. doesn’t worry about a “Missexit,” because the country has various mechanisms for smoothing over differences among its states. The recent problems of Puerto Rico show the danger of being locked to a currency without such buffers.

The mechanisms include large fiscal transfers-- by necessity currency unions are transfer unions. Last year, 28 U.S. states sent the equivalent of 2.3 percent of their gross domestic product through the federal budget to the other 22 states. The biggest donor, Delaware, gave 21 percent. The biggest recipient, North Dakota, got 90 percent. By contrast, in 2011 Germany made a net contribution of 0.2 percent of its GDP to the EU budget, while Greece received 0.2 percent. Would German voters really support a tenfold jump in their contributions from 210 euros to 2,100 euros per person?

Greece's Fiscal Odyssey

Large-scale fiscal transfers are not the only mechanism needed. Mississippi has probably run the equivalent of a current account deficit with New York ever since the Civil War. Every April, the banks in the Federal Reserve system reallocate assets and smooth over such regional imbalances. By contrast, when Greece runs a deficit with Germany -- for example, due to trade with Germany or capital flight from Greece -- its central bank accumulates debts to the Bundesbank indefinitely. The Bundesbank currently holds more than 500 billion euros in credits against other euro zone central banks. Again, would German taxpayers be willing to see the Bundesbank regularly write off some portion of those liabilities?

Another reason U.S. states don't pop out of the dollar area is that they (with the exception of Vermont) have to balance their operating budgets. Only the federal government can run a long-term deficit. Again, Germany and other EU states have explicitly rejected any kind of euro-area sovereign-bond arrangement that would pool deficits. Finally, the U.S. has a deep single market for products, services and labor and a true national banking union, all of which in Europe are only partially completed projects. The lack of truly integrated markets allowed real interest rates and inflation to diverge across the euro zone, leading to a loss of competitiveness and a credit boom and bust in the south.

Thus, the euro area is stuck in a dysfunctional netherworld between a fully integrated union and a more flexible exchange rate mechanism. So Greece has to become a lot more like Germany (unlikely), the euro area needs to become a lot more like the U.S. (also unlikely), or we’ll have another crisis (very likely).

I have argued that given political reality the only long-term solution is a managed exit for Greece, in which the country would stay in the EU and receive lots of help from fellow member states. Although the transition would be difficult, it would ultimately allow the Greeks to regain sovereignty over their economy and rekindle growth, while helping Europe heal its divisions and move on.

The counterargument is that minimizing the pain of a Greek exit would encourage others to run for the door, unraveling the whole euro project. At the moment, though, no other country is as unstable as Greece. Given the costs and uncertainties of even a managed exit, it's unlikely that others would want to follow Greece’s path. If over the coming decades a few do, a small number of managed exits might be better than constant crisis or a true unraveling.

The euro was never conceived as an end in itself. It was created as a means toward greater growth and unity. It has failed badly on both counts. If U.S.-style integration is politically unrealistic, then the only hope for long-term stability is a slimmed-down euro area of more homogeneous countries.

Europe must get out of its halfway house of horrors. Repeated bailouts and austerity won’t achieve that. Europe's leaders may buy themselves a period of respite this week, but eventually they must choose: Either integrate far more deeply, or help the euro area's most troubled members escape.

This column does not necessarily reflect the opinion of the editorial board or Bloomberg LP and its owners.

To contact the author on this story:
Eric Beinhocker at info@inet.ox.ac.uk

To contact the editor on this story:
Mark Whitehouse at mwhitehouse1@bloomberg.net


http://www.bloombergview.com/articles/2015-07-13/europe-s-insane-deal-with-greece
« Última modificação: 2015-07-14 09:28:43 por karnuss »

karnuss

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8477 em: 2015-07-14 09:33:51 »
E agora vamos ao que interessa neste tópico: sendo que fica no Euro... Ainda vale a pena investir na Grécia, ou a possibilidade de uma forte recuperação ficou mesmo severamente limitada?
« Última modificação: 2015-07-14 09:36:18 por karnuss »

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8478 em: 2015-07-14 09:47:44 »
Desculpa mas isto é muito mais importante , sao as ferias do Rock Star Varoufakis !  Ferias bem merecidas!

http://www.huffingtonpost.it/2015/07/13/varoufakis-in-vacanza_n_7784456.html

kitano

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8479 em: 2015-07-14 10:06:57 »
perguntas:
1. o parlamento já começous os trabalhos sobre a provação do draft de acordo saído da maratona negocial de buxelas?
foi-lhe dado setenta e duas horas a partir  das 00:00 de segunda feira. o prazo esgota-se às 00:00 de quinta-feira.
estou correcto?

2. what if o parlamento regeita as condições impostas pelas instituição troikianas?

3 what if o parlamento faz uma contra proposta encarregando o tsipras de de a apresentar à UE?

ainda me parece longe de isto estar acabado.

mas posso estar errado.

quanto à aposta com o inc: vou apelar à arbitragem do kitano.
para mim não há ainda acordo já que ele terá que ser ratificado pelos parlamentares gregos.
se o for, mesmo depois de 15 de julho, considerarei que que o inc terá ganho a aposta, já que considerarei a data do acordo como domingo/segunda 12/13 julho
se nao for ratificado, não há acordo na prática. na minha opinião.

estes aspectos não foram salvaguardados na aposta.
por isso peço a o kitano (se quiser escolher mais um par de pares  idóneos) e tomem uma decisão sobre esta questão.

se o inc estiver de acordo com a minha interpretação, não há necessidade de arbitragem.

L

Se o parlamento rejeitar ou fizer uma contra-proposta (a mesma coisa que rejeitar), claramente não há acordo e o acordo afunda.

Sim, supostamente o Parlamento tem que aprovar as medidas em questão até ao final de Quarta-feira, embora não surpreendesse nada entrarem pela madrugada de quinta.

Eu aceito a interpretação de que se o parlamento rejeitar o acordo não houve acordo na prática. A contra-proposta tb deve ter a mesma interpretação, a menos que em vez de contra-proposta o parlamento esteja a pedir instruções sobre o que aprovar.

Por enquanto não parece necessária a arbitragem
"Como seria viver a vida que realmente quero?"