Bom...
Alexander Stubb, ministro das Finanças da Finlândia, um dos países mais relutantes em emprestar mais dinheiro à Grécia, afirma que “o envolvimento do FMI era condição sine qua non para nós”. “É muito importante que o Fundo seja envolvido e nós estamos muito satisfeitos que assim seja”, disse à chegada reunião dos ministros das Finanças em Bruxelas.
Na verdade, a participação do FMI no novo programa de ajuda financeira à Grécia está dependente do pagamento do montante que a Grécia deve ao Fundo. O prazo para o pagar os 1,55 mil milhões esgotou-se no último dia 30 de junho. Quando anunciou o acordo sobre o novo pacote de ajuda financeira na ordem de cerca de 86 mil milhões de euros, a Comissão Europeia deixou claro que “a participação do FMI no novo programa só ocorrerá se a Grécia pagar o que deve ao fundo”. O que parece pouco provável.
Sobre a reunião do Eurogrupo, marcada para esta tarde, Stubb antevê “uma longa noite”. Mais uma. Para o ministro finlandês, o acordo sobre o financiamento transitório, de curto prazo, à Grécia (que é o passo que se segue) “não será fácil”. “Não será fácil porque há muitos parlamentos e governos que não têm mandato para dar mais dinheiro a outro país, ou dinheiro incondicional”, disse.