Tomada de pulso ao mercado em Janeiro de 2013

[rnbc]

Depois de ter passado o dia em revista (ando tão preguiçoso...) constato que hoje subiu tudinho, até os mortos se levantaram no cemitério. Estes momentos são bastante perigosos, como qualquer pessoa que tenha visto filmes com zombies sabe

O facto é que ter cash também é bastante mau, porque as impressoras estão ligadas a alta velocidade, portanto temos de investir em algum lado! Isso empurra o mercado para cima, nem que seja à biqueirada!

Só para tomar o pulso ao mercado, quão investidos estão os forenses? Isto para ter uma noção do capital livre que existirá para entrar no mercado, e fazê-lo subir. E os vossos amigos? Conhecem pessoas que raramente se aventuram na bolsa, e agora andam mais ativas? No fundo estou a tentar perceber se estamos próximos dum bear ou a meio duma escalada. Entre os meus contactos não sinto a euforia do final de bull, mas também na situação em que o nosso país está é difícil sentir coisas dessas...

[mig]

Estou investido na PT há um ano com perda significativa, a economia não promete mas existem empresas que aparentemente estão baratas,a Pt por exemplo vale 3,4 bls, menos do que os 25% que investiu na Oi.

Apesar da economia estar neste estado,acredito numa subida das bolsas para este ano, espero que os EUA  não estraguem tudo com o orçamento em Março.

[Zenith]

Tenho cerca de 50% investido em acções e 15% em obrigações.
Não tenciono mexer em mais de 10-15% da carteira, possivelmente vender umas asiaticas que subiram muito e já liquidei obg tesouro hoje.
com essa liquidez vou ver se há algumas empresas subvalorizadas (telecomunicações, PT, TEF FT são uma opção).
No mercado português única opção neste momento é a PT

[rnbc]

Esqueci-me de dizer que eu tenho cerca de 20% da carteira em Certificados do Tesouro, e 5% em obrigações. O resto está à espera de ser reinvestido: esteve na bolsa e em obrigações até há 2 semanas.

O facto de não ter vendido os CTs tem a ver com a minha crença em que uma eventual reestruturação da dívida não os afetará bem como aos certificados de aforro, visto serem um instrumento de poupança pessoal, serem usado por pessoas de fracos recursos, etc... No fundo sei que estou a assumir um risco, mas não me parece muito elevado. Na última bancarrota (1892) o que aconteceu foi exatamente o inverso: quem levou por tabela foram em primeiro lugar os credores internos de fracos recursos... Mas estamos em 2013, em democracia, etc etc.

[Zenith]

Também tenho cerca de 10% em CTs que trato como se fosse um DP, e não tenciono mexer.
Também tenho mesma percepção quanto aos CTs. Se na hipotese de uma eventual reestruturação os aforradores detentores de CTs tiverem um tratamento mais penalizador que credores internacionais então o meu voto nas eleições seguintes terá uma forte inflexão para a esquerda :-)