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Autor Tópico: Coisas de ciência  (Lida 69123 vezes)

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Re: Coisas de ciência
« Responder #200 em: 2016-05-10 20:59:36 »
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Opinião: As 3 formas como a Google prevê que o smartphone irá transformar a forma como trabalhamos

Um Googler explica como a aprendizagem automática (machine learning) irá, em breve, tornar o seu smartphone numa solução mais eficiente e decisiva para resolver problemas

Por Rich Rao (*)

Quando as pessoas pensam em aprendizagem automática (machine learning) tendem a pensar em algo como carros que falam ou em robôs humanóides – coisas de ficção científica ou ficção distópica. Mas o que é certo é que aprendizagem automática não é uma coisa nem outra e está já a mudar o que os computadores conseguem fazer. Num futuro bastante próximo, irá transformar a forma como trabalhamos - começando pelo smartphone no seu bolso.

Conheça o seu novo assistente pessoal

Programas que podem aprender como realizar tarefas estão já hoje presentes nos espaços de trabalho, onde cada vez mais assumem o papel de nos pouparem tempo em tarefas mundanas, de modo a que nós humanos possamos dedicar mais tempo às coisas realmente importantes.

Isto é mais evidente no mobile onde os nossos smartphones estão a transformar-se em assistentes pessoais. Em breve, a produtividade no mobile não se irá resumir a receber notificações, definir lembretes ou a marcar reuniões enquanto nos deslocamos.

O software alimentado pela aprendizagem automática irá ajudar os nossos dispositivos a perceberem como funcionamos, como antecipamos as nossas necessidades e a tornarem os dias de trabalho mais produtivos (e esperamos que sejam também mais agradáveis). Estes pequenos luxos, habitualmente apenas disponíveis para executivos de topo estarão, em breve, disponíveis ao comum dos mortais. Eis apenas três exemplos:

1. Mantendo-o sempre a par de tudo e sem atrasos, a todo o momento

Neste momento, o seu smartphone pode dizer-lhe onde estão os maiores congestionamentos de trânsito no seu trajeto. Pode lembrá-lo daquela reunião importante marcada para essa tarde ou mesmo ajudá-lo a filtrar a sua caixa de e-mail, cada vez mais transbordante. Por outras palavras, pode transmitir e organizar a informação para si de uma forma alargada. Mas, mesmo assim, de uma forma limitada.

O que um smartphone não consegue ainda fazer é prever eventos de uma forma fiável e responder-lhes eficazmente. Imagine que o smartphone detecta que está atrasado para uma reunião. Então, ele chama um táxi ou outro meio de transporte e avisa os seus colegas dando-lhes uma estimativa de hora de chegada à reunião. Mais tarde, está a deslocar-se para a sua reunião diária e no caminho o seu dispositivo disponibiliza-lhe os documentos mais relevantes na ponta dos seus dedos e, assim que chega ao local, começa automaticamente a tomar notas.

Outro exemplo. Imagine aquelas folhas de despesas que a contabilidade lhe pede habitualmente para preencher. E se existisse uma aplicação para telemóvel que preenche automaticamente estas folhas mensais e lhe pergunta um dia antes de acabar o prazo se pretende enviar a folha para a contabilidade? 

O seu smartphone tem hoje elevada portabilidade e está equipado com diversas capacidades de geolocalização. A partir destas características será possível, em breve, detectar não só onde está mas também proporcionar-lhe o que precisa nesse preciso momento e local e de uma forma melhor do que com qualquer outro dispositivo. Deixará de ser necessário pesquisar ou esperar pela informação — ele irá encontra-lo e permitir-lhe que tome decisões de uma forma que, provavelmente, nunca imaginou que viesse a ser possível num ecrã na palma da mão. Mesmo que assim não seja, nunca voltará a estar atrasado ou desorganizado ou nunca voltará a ter uma desculpa para isto acontecer. Com tempo, o seu smartphone poderá até aprender como disponibilizar café ou outra coisa qualquer a tempo daquela reunião que começa às 09:00 da manhã.

2. Trabalho real à distância e sem PC

Um dia, sentados na nossa secretária, iremos olhar para trás e para a nossa agenda desse dia e pensar como não temos quase nada concluído. As pessoas demoram cada vez mais tempo nas deslocações para o trabalho e têm maior flexibilidade para trabalharem remotamente. Para o melhor e para o pior “estamos sempre ligados”. Os produtos baseados em métodos de aprendizagem automática irão libertar-nos de termos de escolher entre flexibilidade e produtividade e serão extensíveis a toda a empresa, do topo à base de colaboradores da companhia.

A transcrição de voz, alimentada pela aprendizagem profunda (deep learning) das redes neuronais, irá corrigir automaticamente os seus erros gramaticais e de uma forma mais precisa do que nunca. Na verdade, irão permitir desenvolver totalmente por voz o seu negócio – sem necessidade de um teclado ou de um ecrã. As melhorias relacionadas com as capacidades de entrada em todos os seus dispositivos irão continuar a tornar tudo ainda mais simples, desde a marcação de reuniões, à preparação de apresentações, passando pela organização de ficheiros, à colocação de anúncios de emprego, etc.

E não esqueçamos o e-mail. Neste momento, é bastante irritante enviar respostas longas num ecrã pequeno. E se um software conseguisse classificar e destacar automaticamente as mensagens mais importantes e depois prever e gerar respostas para si? Parte disto já é possível actualmente. Mas os futuros desenvolvimentos irão permitir-lhe ser muito mais rápido e ágil a responder e a manter-se ligado e sem estar tão colado a uma pedaço de vidro rectangular.

3. Tratar aqueles números para si

Você é capaz, provavelmente, de utilizar o seu smartphone para dividir a conta do almoço ou jantar em função do consumo de cada pessoa ou quem comeu ou bebeu mais. Mas em breve iremos utilizar os dispositivos móveis para cálculos muito mais complexos e valiosos. A aprendizagem automática irá tornar mais simples o processamento e a organização da informação externa para o trabalho – quer se trate dos processos de encerramento de vendas, criação de relatórios ou alterações em tempo real ao orçamento de marketing e a partir de qualquer dispositivo.

À medida que a aprendizagem automática possibilita a aquisição de competências valiosas de análise de dados e as torna disponíveis para todos, os smartphones tornar-se-ão poderosos para resolver desafios empresariais. O seu telefone irá ser muito mais eficiente e decisivo para resolver qualquer problema.

A aprendizagem automática não é ficção científica – já está aí presente em vários produtos e funcionalidades disponíveis hoje em dia. Ao mesmo tempo que há ainda muito trabalho pela frente – e continua a haver cépticos – a direção em que caminhamos é bem clara. O software e as aplicações do futuro prometem ajudar-nos a cumprir as tarefas impedindo que as mesmas fiquem por realizar, ajudar-nos a trabalhar a partir de qualquer local e a tomar decisões mais acertadas com o apoio da análise de dados.   

Estas mudanças serão graduais e nem todos os desenvolvimentos funcionarão de forma perfeita no início mas o seu efeito cumulativo será profundo na forma como trabalhamos, em particular no mobile. A aprendizagem automática está prestes a ter o seu momento de definição. E uma vez concluído não haverá retrocesso.

(*) dirige a área global de Android, Chrome e educação no Google for Work

jeab

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Re: Coisas de ciência
« Responder #201 em: 2016-05-11 16:47:31 »
Passear à velocidade do som. Sonho de Musk mais próximo

Há três anos, Elon Musk tinha um sonho: criar um veículo que transportasse pessoas à velocidade quase do som. A tecnologia subjacente a isto chama-se hyperloop e foi disponibilizada há três anos. A Hyperloop Technologies, que trabalha neste conceito, fechou uma ronda de 80 milhões de dólares.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/pme/start_ups/detalhe/passear_a_velocidade_do_som_sonho_de_musk_mais_proximo.html
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
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jeab

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Re: Coisas de ciência
« Responder #202 em: 2016-05-16 15:02:34 »
O robot-origami que realiza cirurgias dentro do corpo humano

Um micro robot-origami, feito à base de intestino de porco, foi criado numa parceria desenvolvida entre o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade de Sheffield e uma das suas principais características é que, após ser ingerido, o seu comportamento possibilita a remoção de objectos do interior dos estômagos.

Colocado dentro de uma cápsula e congelado, o micro robot em causa entra no estômago com o gelo já derretido e, nesse contexto, passa a ser accionada a sua função através de um campo magnético externo.

Para já, a sua única capacidade reside na remoção de objectos, mas os responsáveis pela criação pretendem que, a breve prazo, seja possível que o micro robot realize pequenas cirurgias.


http://auma.economico.sapo.pt/noticias/o-robotorigami-que-realiza-cirurgias-dentro-do-corpo-humano_249407?_swa_cname=newsletter&_swa_csource=afiliado&_swa_cmedium=email&cpid=economicot3
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Automek

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Re: Coisas de ciência
« Responder #203 em: 2016-07-30 15:11:35 »
A 'preocupação" em Israel já é o que fazer à água em excesso.

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Just a few years ago, in the depths of its worst drought in at least 900 years, Israel was running out of water. Now it has a surplus. That remarkable turnaround was accomplished through national campaigns to conserve and reuse Israel’s meager water resources, but the biggest impact came from a new wave of desalination plants.
...
Israel now gets 55 percent of its domestic water from desalination, and that has helped to turn one of the world’s driest countries into the unlikeliest of water giants.


O artigo completo aqui:
http://www.scientificamerican.com/article/israel-proves-the-desalination-era-is-here/?WT.mc_id=SA_TW_ENGYSUS_NEWS

jeab

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Re: Coisas de ciência
« Responder #204 em: 2016-08-16 19:59:04 »
Depois de muito reflectir, cheguei à conclusão que realmente a IE = Inteligência artificial vai ser o principio do fim da humanidade neste século.  Eles irão ser cada vez mais inteligentes e os humanos cada vez mais artificiais  :(
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Jérôme

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Re: Coisas de ciência
« Responder #205 em: 2016-09-14 15:43:29 »
.
« Última modificação: 2016-09-14 15:44:53 por Jérôme »

Thunder

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Re: Coisas de ciência
« Responder #206 em: 2016-09-15 15:44:25 »
Na RTP3 ontem (14/09) foi emitida uma entrevista ao investigador Tiago Reis. Trabalha na investigação da esquizofrenia.
Pessoas destas deviam ocupar mais vezes este tipo de espaços.
Nullius in Verba
Divide et Impera
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Facts do not cease to exist because they are ignored
Bulls make money, bears make money.... pigs get slaughtered

Incognitus

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Re: Coisas de ciência
« Responder #207 em: 2016-09-26 16:37:33 »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

deMelo

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Re: Coisas de ciência
« Responder #208 em: 2016-09-26 18:00:10 »
Vale a pena ver:

http://www.viralnova.com/chemical-reactions/


Muito fixe.

Falta o sodium e o potassio a reagir na água... que são os que nos ensinam na escola...
The Market is Rigged. Always.

Automek

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Re: Coisas de ciência
« Responder #209 em: 2016-09-26 18:23:53 »
Tá giro. E pensar que andamos uma vida inteira de putos a meter a água oxigenada nas feridas a sangrar.
O dos espasmos do polvo também está engraçado.

D. Antunes

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Re: Coisas de ciência
« Responder #210 em: 2016-09-26 19:51:00 »
Boa maneira de motivar os alunos para a química. Até fiquei com vontade de fazer algumas destas experiências.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

JoaoAP

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Re: Coisas de ciência
« Responder #211 em: 2016-09-29 11:16:16 »
A propósito dos problemas da Hillay Clinton, ela parece que sofre de Parkinson e tenha um implante na Cabeça.
Pelos vistos este procedimento ainda não estará aprovado pelo FDA.

[quote]NMC applauds FDA Endorsement of Parkinson’s Treatment
February 18, 2016
[/quote]
http://www.theneuromedicalcenter.com/nmc-applauds-fda-endorsement-of-parkinsons-treatment/



Ficam aqui dois vídeos sobre o assunto:

Aqui dá para ver um aparelho qq.
Parkinsons Disease Sufferer Turns Off Neurostimulator With Amazing Results
! No longer available


Aqui mais experiências:
Watch as Parkinson's treatment calms man's tremors in seconds
http://nypost.com/video/watch-as-parkinsons-treatment-calms-mans-tremors-in-seconds/

Vanilla-Swap

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Re: Coisas de ciência
« Responder #213 em: 2016-10-26 15:44:36 »
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A consciência pode ser um efeito colateral da “entropia”

26 Outubro, 2016 por HS
 
De acordo com um novo estudo, tal como o universo, o nosso cérebro pode ser programado para maximizar a desordem, um princípio semelhante ao da entropia. Ou seja, a nossa consciência pode ser simplesmente um efeito colateral disso mesmo.

A capacidade de ser conscientes de nós mesmos e do nosso ambiente é uma parte crucial do ser humano. Apesar disso, os investigadores ainda não compreendem verdadeiramente de onde vem essa capacidade e por que é que a temos.

Um novo estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, e da Universidade Paris Descartes, em França, apresenta uma nova possibilidade.

E se a consciência surge naturalmente como o resultado dos nossos cérebros a maximizar o seu conteúdo informativo? Noutras palavras, e se a consciência for um efeito colateral do nosso cérebro a mover-se em direção a um estado de entropia?

A entropia é o termo usado para descrever a evolução de um sistema de ordem para a desordem e o melhor exemplo desse fenómeno é, por exemplo, uma coisa tão simples como um ovo.

Quando está perfeitamente separado – gema e clara – pode dizer-se que este alimento tem baixa entropia. No entanto, quando é cozinhado, as duas partes desordenam-se de tal forma que fica com uma alta entropia.

A segunda lei da termodinâmica afirma que a entropia só pode aumentar num sistema. É por isso que não podemos, por exemplo, “descozinhar” o ovo.

Muitos físicos acreditam que, depois do Big Bang, o universo tem-se gradualmente movido de um estado de baixa entropia para um de alta entropia, algo que poderia explicar por que é que o tempo apenas se move para frente e, como consequência, porque não conseguimos voltar atrás.

Então, os investigadores canadianos e franceses decidiram aplicar o mesmo raciocínio para as conexões existentes no nosso cérebro e investigar se mostram algum padrão na forma como se ordenam enquanto estamos conscientes.

O estudo

Para descobrir isso, a equipa utilizou um tipo de teoria da probabilidade, chamado de mecânica estatística, para modelar as redes de neurónios nos cérebros de nove pessoas, incluindo sete que tinham epilepsia.

Especificamente, analisaram a sincronização de neurónios – se oscilaram em fase uns com os outros – para descobrir se as células do cérebro estavam ligadas ou não.

Os cientistas observaram dois conjuntos de dados: primeiro, compararam os padrões de conectividade quando os participantes estavam a dormir e acordados.

De seguida, observaram a diferença de quando cinco dos pacientes epilépticos estavam a ter convulsões e de quando os seus cérebros estavam num estado normal, isto é, em “alerta”.

Nas duas situações, os investigadores observaram a mesma tendência: os cérebros dos participantes apresentaram uma maior entropia quando estavam num estado consciente.

“Encontrámos um resultado surpreendentemente simples. Os estados de vigília normais são caracterizados pelo maior número de configurações possíveis de interações entre as redes cerebrais, o que representa altos valores de entropia”, escreveu a equipa no artigo, agora publicado na revista científica Physical Review E.

Ponto de partida

Antes de tirar conclusões sobre estes resultados, é importante perceber que existem grandes limitações neste trabalho, nomeadamente, o pequeno tamanho da amostra.

É difícil detetar eventuais tendências a partir de apenas nove pessoas, ainda para mais tendo em conta que os cérebros de todos os participantes responderam de forma ligeiramente diferente em cada estado.

No entanto, o estudo é um bom ponto de partida para futuras investigações, apontando para uma possível nova hipótese.

A equipa planeia agora investigar mais a fundo estes resultados, medindo o estado termodinâmico de diferentes regiões do cérebro para entender se o que acontece é realmente a verdadeira definição da entropia ou outro tipo de organização.

Também querem alargar as suas experiências ao comportamento cognitivo geral vendo, por exemplo, como a organização neural muda quando as pessoas estão concentradas numa tarefa e quando estão distraídas.

Hypescience

vbm

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Re: Coisas de ciência
« Responder #214 em: 2016-10-26 17:37:28 »
Hum... não vejo onde aumente a entropia quando o vivente se avere mais autoconsciente do que sucede e sente estar-lhe acontecer do que quando, alheado de si, consciencializa sobretudo o que está a acontecer no meio que o envolve.

A maior ocorrência de ligações neuronais é entrópica!? Porquê? A neguentropia é justamente um maior gasto de energia com um concomitante ganho de complexidade!

Mas claro, eu não sei nada disto. São impressões e leituras de divulgação já esquecidas.

jeab

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Re: Coisas de ciência
« Responder #215 em: 2016-10-28 11:48:42 »
http://www.bastanteinteressante.pt/a-recriacao-do-terramoto-de-1755-em-lisboa-que-se-tornou-viral/



« Última modificação: 2016-10-28 11:49:24 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

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Re: Coisas de ciência
« Responder #217 em: 2016-11-07 20:10:20 »
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Evolução do cromossoma Y pode fazê-lo desaparecer (e aos homens também)

 7 Novembro, 2016 por SN

De acordo com estudos recentes, o cromossoma Y, que só os homens possuem, está a deteriorar-se e pode vir a desaparecer completamente num futuro próximo.

Esta conclusão assustadora é do biólogo evolucionista Mark Pagel que, recentemente, escreveu um artigo sobre o tema para a BBC.

Pagel indica que os nossos antepassados do sexo masculino tinham cerca de 1.400 genes. No entanto, hoje em dia os homens não transportam mais de 27, enquanto as mulheres têm cerca de mil.

Entretanto, embora o cromossoma Y tenha muito poucos genes funcionais, é muito resistente e tem um papel fundamental no desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos.

Os cromossomas são estruturas localizadas no núcleo da célula. Os seres humanos têm 23 pares de cromossomas, mas apenas um par deles (Y e X) determina se o feto será do sexo feminino ou masculino.

Assim, as mulheres têm dois cromossomas X (XX) e os homens portam um cromossoma X e um cromossoma Y (XY). Um menino herda um cromossoma Y do seu pai e um cromossoma X da sua mãe, enquanto uma menina herda um cromossoma X da sua mãe e outro do seu pai.

No entanto, de acordo com investigadores, o cromossoma Y tem vindo a evoluir muito mais rápido do que o cromossoma X e começou a perder genes, o que poderá resultar mesmo no seu desaparecimento e, como tal, no desaparecimento dos homens.

Nascimentos virginais

O nascimento virginal ou partenogénese é o desenvolvimento de um feto a partir de uma célula feminina que não foi fertilizada. Noutras palavras, um tipo de reprodução assexual que poderá vir acontecer entre os seres humanos caso os homens deixem de existir.

No mundo animal, já há algumas espécies que se reproduzem naturalmente por partenogénese como, por exemplo, insetos, anfíbios, répteis, aves e tubarões.

Por que é que os homens são necessários?

Apesar desta assustadora versão da história, o biólogo usa, no mesmo artigo, alguns fatores em defesa do seu género.

Por exemplo, para Pagel, a competição sexual garante que os indivíduos pouco aptos para a reprodução sejam excluídos do processo. Portanto, a seleção sexual não só contribui para a preservação da saúde do património genético como ainda evita a sua extinção.

Além disso, durante séculos foi considerado inaceitável que uma mulher tivesse filhos sem um homem ao seu lado, e esta ideia de que uma criança precisa dos dois pais para crescer feliz, embora seja discutida, tornou-se tão normal na nossa sociedade que o desaparecimento dos homens poderia acarretar efeitos graves para a psicologia dos seres humanos, escreve.

ZAP / Sputnik News

jeab

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Re: Coisas de ciência
« Responder #218 em: 2016-12-05 15:32:35 »
Astronautas ajudam a acabar com o "cheiro a fritos"
Um método testado na Estação Espacial Internacional, com recurso a plasma frio, permite eliminar os odores das frituras.



Quem vive por cima de restaurantes de ‘fast-food’ pode em breve agradecer aos astronautas por resolverem o eterno problema do cheiro a fritos, refere a CBC. Com efeito, um novo método desenvolvido por investigadores alemães e testado na Estação Espacial Internacional, está a revelar-se eficaz na eliminação das moléculas de maus odores dos exaustores de cozinha que se produzem durante o processo de fritura.

 

Normalmente, essas moléculas são capturadas por dispendiosos exaustores comerciais que recorrem a químicos que produzem ozono e que podem ser prejudiciais à saúde. Com este novo processo, explica a CBC citando um comunicado da Agência Espacial Europeia [que financiou a investigação relativa a esta inovação], usa-se plasma frio para erradicar essas moléculas de mau cheiro.

 

O plasma forma-se normalmente através do gás quente, mas o Instituto Max Planck de Física Extraterrena, na Alemanha, desenvolveu uma forma de criar plasma frio à temperatura ambiente. E é seguro tocar-lhe, pelo que se torna atractivo para uma variedade de utilizações, incluindo no sector da restauração, destaca a CBC.

 

Os astronautas russos têm vindo a testar plasmas frios desde 2001, segundo a mesma fonte. E o professor Gregor Morfill, que é também CEO de uma empresa chamada Terraplasma, tem estado a desenvolver com a sua equipa as primeiras experiências na Estação Espacial Internacional.

 

Morfill apresentou esta tecnologia do plasma frio à Blümchen, fabricante alemã de frigideiras, que está agora a trabalhar no sentido de incorporar esta matéria nos exaustores industriais.

 

E como funciona? O sistema gera plasma frio ao desencadear uma descarga eléctrica no ar entre um eléctrodo de barra posicionado no centro de um eléctrodo cilíndrico. É então usado um campo magnético para fazer mover rapidamente esta descarga, propagando-a para produzir um disco de plasma. O ar viciado decorrente do processo de fritura passa então pelo disco para ser limpo, explica a CBC.

 

Na opinião de Alejandro Maranjoni, professor na Universidade de Guelph e investigador canadiano na área das ciências alimentares, mostra-se entusiasmado. "Quem imaginaria que poderíamos usar plasma frio para eliminar maus cheiros das frigideiras? Esta notícia serve também para lembrar como é importante continuar a financiar a investigação espacial", afirmou àquela rede pública de rádio e televisão do Canadá.


http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/tecnologias/detalhe/astronautas-ajudam-a-acabar-com-o-cheiro-a-fritos?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=tecnologia_ativos_2
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Incognitus

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Re: Coisas de ciência
« Responder #219 em: 2017-01-05 19:10:24 »
O mais interessante é isto não ser feito com giroscópios. Esta tecnologia deve dar o salto para produtos reais rapidamente.

Honda's amazing self-balancing motorcycle defies gravity
https://www.engadget.com/2017/01/05/hondas-amazing-self-balancing-motorcycle-defies-gravity/?sr_source=Twitter
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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