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Autor Tópico: Os imbecis que destruíram Portugal  (Lida 130104 vezes)

jeab

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Os imbecis que destruíram Portugal
« em: 2012-12-15 16:22:11 »
Os imbecis que destruíram Portugal

A dívida do nosso país pode ter muitas causas. Endógenas e exógenas, micro e macroeconómicas, conjunturais ou estruturais.  Há todavia um traço comum que, a meu ver, é a principal causa do estado a que chegámos, independentemente das dificuldades que todos os países enfrentam, da crise internacional e de tudo o resto que gostam de nos vender.

A causa de que falo é simples e nada tem de rebuscada: o nosso país tem sido governado por um grupo de pacóvios com tiques de parolo. Os novo-riquismo da política portuguesa é sem duvida o maior cancro da democracia partidária.

O dinheiro público, quando gasto de forma racional, não é contabilizável. A boa utilização destes recursos traduz-se em melhorias que, direta ou indiretamente, permitem à sociedade manter níveis de desenvolvimento elevado. E só com desenvolvimento o crescimento pode ser sustentável. E o pior é que isto nunca aconteceu neste país.

De que serve construir dezenas e dezenas de autoestradas se não temos dinheiro para nelas circular, nem tão pouco para as pagar ou sustentar? O maior centro comercial da europa? A maior ponte da europa? E ter alguma coisa à nossa medida, não pode ser? É coisa de pobre? De que serve gastarmos milhões em formação se não temos empregos? E aeroportos sem aviões? E dezenas de estádios de futebol às moscas? E escolas sem alunos? Submarinos ou cortes na saúde? Tanques ou reformas? E parcerias feitas para o Estado ser prejudicado? Privatizações em cima do joelho? E os dinheiro que jorrou da UE durante décadas, em que foi investido? Snack bares atrás do sol-posto? Jipes para passear nos montes alentejanos? Não querem gastar a próxima tranche da Troika em plasticina e paus de giz? Quem gastou o que não devia? Quem gastou o que não tinha? Quem gasta o que não tem? Que futuro pensavam estas alminhas iluminadas que iriamos ter? Imbecis.

A forma abusiva, parola, irresponsável, impune, pacóvia, descontrolada, despesista, acéfala e em muitos casos socialmente 'criminosa' como sucessivas gerações de governantes têm vindo a desbaratar o património de todos, os bens e o dinheiro que deveria ser alvo de uma gestão cuidada e rigorosa, é a principal causa do estado de falência em que estamos. O novo-riquismo, a falta de visão, a falta de formação, qualidade e competência dos políticos portugueses é a principal causa desta crise. A génese desta crise é política. Mas infelizmente a irresponsabilidade destas pessoas é directamente proporcional às responsabilidades exigidas pelos mesmos aos portugueses, com as quais são permanentemente confrontados, sem terem culpa alguma. Comemos e calamos.

Gastassem menos, parolos.

http://expresso.sapo.pt/os-imbecis-que-destruiram-portugal=f770230#ixzz2F8dIrpQ0
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Incognitus

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #1 em: 2012-12-15 16:34:01 »
Não é assim tão simples, a maior parte dos gastos encontra a aprovação dos Portugueses, ou de alguns Portugueses. Até para coisas como submarinos e Manoéis de Oliveira consegues achas um bom conjunto de defensores. O mesmo certamente para tudo quanto é estrada.
 
E o texto mistura coisas nas quais não deveria tocar, como o maior centro comercial, o que é que importa se alguém resolveu investir nisso e se alguém o frequenta?
 
 
« Última modificação: 2012-12-15 16:34:50 por Incognitus »
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jeab

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #2 em: 2012-12-15 17:54:39 »
Não é assim tão simples, a maior parte dos gastos encontra a aprovação dos Portugueses, ou de alguns Portugueses. Até para coisas como submarinos e Manoéis de Oliveira consegues achas um bom conjunto de defensores. O mesmo certamente para tudo quanto é estrada.
 
E o texto mistura coisas nas quais não deveria tocar, como o maior centro comercial, o que é que importa se alguém resolveu investir nisso e se alguém o frequenta?

Isso também não é assim tão simples ... porque alguém levou luvas para assinar uns papéis, alguém estúpidamente emperrou umas licenças para ver se caía algum e o promotor foi buscar algum ao amigo banqueiro que por sua vez se financiou com jogadas de chico-esperto em pedir dinheiro a 2% ap BCE e emprestar ao governo Tuga a 5% ...

Agora estamos enredados em dívida, burocracia e partidocracia ... e claro a pagar ... paga quem produz ... que é o imposto mais estúpido que conheço ... taxar a produção e imagine-se refinado ... quem mais produz, mais é taxado... só a tiro .
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james dean

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #3 em: 2012-12-15 17:55:44 »
Ja ca faltava o Manoel de Oliveira....INC....ES UM GAJO DE IDEIAS FIXAS!

JAMES

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #4 em: 2012-12-15 18:51:33 »
Não é assim tão simples, a maior parte dos gastos encontra a aprovação dos Portugueses, ou de alguns Portugueses. Até para coisas como submarinos e Manoéis de Oliveira consegues achas um bom conjunto de defensores. O mesmo certamente para tudo quanto é estrada.
 
E o texto mistura coisas nas quais não deveria tocar, como o maior centro comercial, o que é que importa se alguém resolveu investir nisso e se alguém o frequenta?

Isso também não é assim tão simples ... porque alguém levou luvas para assinar uns papéis, alguém estúpidamente emperrou umas licenças para ver se caía algum e o promotor foi buscar algum ao amigo banqueiro que por sua vez se financiou com jogadas de chico-esperto em pedir dinheiro a 2% ap BCE e emprestar ao governo Tuga a 5% ...

Agora estamos enredados em dívida, burocracia e partidocracia ... e claro a pagar ... paga quem produz ... que é o imposto mais estúpido que conheço ... taxar a produção e imagine-se refinado ... quem mais produz, mais é taxado... só a tiro .

O facto de existirem luvas vem do facto de existirem licenças e afins. O que já é por si um problema.
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #5 em: 2012-12-15 18:54:38 »
Ja ca faltava o Manoel de Oliveira....INC....ES UM GAJO DE IDEIAS FIXAS!

JAMES

O "Manoel de Oliveira" é o que se chama um "proxy" ou um "placeholder". Está ali para simbolizar todas as situações semelhantes. As situações semelhantes são basicamente situações em que se avançam interesses particulares com os recursos de todos, em nome do "bem comum".
 
Ou seja, sempre que falo do MO, não se trata realmente o MO. Eu não tenho problema nenhum com o MO, desde que quem o apoie sejam apenas aqueles que o desejam apoiar e não todos com carácter de lei.
 
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #6 em: 2012-12-16 11:16:17 »
 ;D ;D

Até para coisas como submarinos e Manoéis de Oliveira

Até me lembrei de escrever ao Inc na altura do 104º aniversário MO que lamenta haver poucos fundos nesta altura, mas que espera ainda fazer muitos filmes.

Devemos todos começar a fazer filmes como o Mo porque está aí o segredo da longevidade.

muze

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #7 em: 2012-12-16 13:15:15 »
;D ;D

Até para coisas como submarinos e Manoéis de Oliveira

Até me lembrei de escrever ao Inc na altura do 104º aniversário MO que lamenta haver poucos fundos nesta altura, mas que espera ainda fazer muitos filmes.

Devemos todos começar a fazer filmes como o Mo porque está aí o segredo da longevidade.
é um padrinho!! nem a morte quer nada com ele >:( ahahahahah

jeab

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #8 em: 2012-12-17 15:38:57 »
E depois do Natal?

O Natal é uma época festiva única para a maioria das pessoas e das famílias. É momento de reunião e de partilha, de frases feitas e suposta perfeição ainda que apenas momentânea e fugaz. Ainda assim, é um momento único na mente de crianças e adultos, cheio de momentos de ternura e carinho. Nesta altura tendemos a ignorar o que nos rodeia e entramos na habitual espiral de consumo para satisfazer petizes e graúdos.

Mas e depois do Natal? Depois, convém cairmos na realidade e pensar que o que aí vem depois do ano novo não será fácil. Iremos ter menos rendimento disponível, menos subsídios, mais impostos. Passamos a ser um país de gente rica, onde pelas novas regras do IRS cada um de nós pagará mais e sobretudo terá menos. E valerá a pena?
A sociedade portuguesa está hoje refém de um paradigma. Precisa ajustar um nível de vida que não podia sustentar e está obrigada a fazê-lo em tempo recorde. Precisamos empobrecer para quiçá um dia voltarmos ao ponto de onde partimos. Mas não será fácil.
A verdade é que precisamos de mais tempo e talvez mais dinheiro para podermos fazer este ajustamento que, além de inevitável, irá contribuir para um país mais sustentável. Mas não o podemos dizer.
Precisamos de reformar o Estado e dizer claramente aos portugueses que este que temos não é possível pagar. Precisamos apresentar as grandes alterações que precisamos fazer e deixar os portugueses discuti-las. Precisamos de ter coragem e ser firmes. Mas não o conseguimos fazer.
 A verdade é que em Portugal, por vezes, parece que vivemos num país do faz-de-conta. Todos sabem o que precisamos fazer, mas ninguém faz. Todos sabemos que isto assim não pode continuar, mas deixamos andar. Todos sabem que as gerações futuras pagarão os desmandos que se fizeram nos últimos 40 anos e que continuamos a fazer, mas todos falam e ninguém faz nada. Por vezes, dou comigo a pensar na injustiça que esta sociedade está a criar para o futuro. Quem hoje tem menos de 40 anos irá receber pouco ou nada de reforma, apesar de pagar as reformas aos pensionistas de hoje e no sentimento de profunda injustiça que isso gera.
Dou comigo a pensar nos governos e oposições e nas diferenças entre eles e chego à conclusão que todos dizem o que não pensam. O que faria de diferente a oposição responsável se estivesse hoje no Governo? A resposta é nada, pois o país está sob resgate e tem uma margem mínima de decisão. Tudo se decide em Berlim ou Paris e não em Lisboa.
Depois temos o problema de a nossa sociedade não gostar de ouvir verdades, de enfrentar problemas, de ainda acreditar em facilidades. Continuamos hoje a acreditar que o Estado tudo resolve e esquecemos que o Estado somos todos nós. Precisamos mudar esta mentalidade, de ser razoáveis e exigentes, connosco e com quem nos rodeia. Só assim conseguiremos mudar.
Precisamos de acabar com o poder das corporações e afirmar cada vez mais o poder do indivíduo (eu acredito que é o conjunto de indivíduos melhores, mais exigentes e rigorosos que faz uma sociedade forte). Em Portugal de cada vez que se fala de reformas, todos aplaudem, mas quando lhes toca a eles ninguém aceita.

Eu acredito nos portugueses e na sua capacidade de ultrapassar problemas e dificuldades se lhes explicarem porquê. Para isso precisamos de coragem. Será que há?
Bruno carneiro CEO Servdebt

http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/87667&sid=ve.sections/197389
 
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #9 em: 2012-12-17 15:52:10 »
O problema é que também precisamos de deixar de dizer que precisamos de mudar e afins.
 
O que nós realmente precisamos, é de um sistema que nos obrigue a tal, não de boas intenções.
 
É nisso que o capitalismo funciona muito bem - porque obriga uma pessoa a produzir para as outras se delas quiser obter produção. O problema aqui é que o nosso país é profundamente socialista, ou seja, acredita piamente na hipótese de obter dos outros sem lhes dar nada em troca.
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Automek

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #10 em: 2012-12-18 01:58:38 »
A estrutura demográfica da população também não ajuda (ou inviabiliza mesmo) à mudança do sistema.

Se excluirmos a malta com menos de 18 anos, temos que 20% têm 65+ e uns 23% têm 50-64 (a quem também já não interessa grandes mudanças). Uns 8% têm entre 18 e 25 e ainda não penaram o suficiente (e provavelmente acham mal cortar reformas aos avozinhos). Restam os inconformados dos 25-49, que estão em minoria e mesmo nesses, muitos ainda sobrevivem com ajuda dos pais reformados por isso não lhes interessa a mudança.

Incognitus

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #11 em: 2012-12-18 02:18:53 »
Isso pode significar que ainda se vai viver muito pior em Portugal ...
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Automek

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #12 em: 2012-12-18 02:32:25 »
Isso pode significar que ainda se vai viver muito pior em Portugal ...
Certamente que sim porque, embora outros países tenham a mesma (ou pior) estrutura etária, têm um PIB per capita que acomoda melhor erros semelhantes ao nosso. A nossa economia nunca vai conseguir crescer de forma decente porque já está enterrada neste tipo de compromissos de que ninguém quer abdicar (reformas, educação, saúde e prestações sociais; os juros é a única parcela em que já se conseguiria algum consenso).

jeab

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #13 em: 2013-01-19 20:00:19 »
Os imbecis que destruíram Portugal

A dívida do nosso país pode ter muitas causas. Endógenas e exógenas, micro e macroeconómicas, conjunturais ou estruturais.  Há todavia um traço comum que, a meu ver, é a principal causa do estado a que chegámos, independentemente das dificuldades que todos os países enfrentam, da crise internacional e de tudo o resto que gostam de nos vender.

A causa de que falo é simples e nada tem de rebuscada: o nosso país tem sido governado por um grupo de pacóvios com tiques de parolo. Os novo-riquismo da política portuguesa é sem duvida o maior cancro da democracia partidária.

O dinheiro público, quando gasto de forma racional, não é contabilizável. A boa utilização destes recursos traduz-se em melhorias que, direta ou indiretamente, permitem à sociedade manter níveis de desenvolvimento elevado. E só com desenvolvimento o crescimento pode ser sustentável. E o pior é que isto nunca aconteceu neste país.

De que serve construir dezenas e dezenas de autoestradas se não temos dinheiro para nelas circular, nem tão pouco para as pagar ou sustentar? O maior centro comercial da europa? A maior ponte da europa? E ter alguma coisa à nossa medida, não pode ser? É coisa de pobre? De que serve gastarmos milhões em formação se não temos empregos? E aeroportos sem aviões? E dezenas de estádios de futebol às moscas? E escolas sem alunos? Submarinos ou cortes na saúde? Tanques ou reformas? E parcerias feitas para o Estado ser prejudicado? Privatizações em cima do joelho? E os dinheiro que jorrou da UE durante décadas, em que foi investido? Snack bares atrás do sol-posto? Jipes para passear nos montes alentejanos? Não querem gastar a próxima tranche da Troika em plasticina e paus de giz? Quem gastou o que não devia? Quem gastou o que não tinha? Quem gasta o que não tem? Que futuro pensavam estas alminhas iluminadas que iriamos ter? Imbecis.

A forma abusiva, parola, irresponsável, impune, pacóvia, descontrolada, despesista, acéfala e em muitos casos socialmente 'criminosa' como sucessivas gerações de governantes têm vindo a desbaratar o património de todos, os bens e o dinheiro que deveria ser alvo de uma gestão cuidada e rigorosa, é a principal causa do estado de falência em que estamos. O novo-riquismo, a falta de visão, a falta de formação, qualidade e competência dos políticos portugueses é a principal causa desta crise. A génese desta crise é política. Mas infelizmente a irresponsabilidade destas pessoas é directamente proporcional às responsabilidades exigidas pelos mesmos aos portugueses, com as quais são permanentemente confrontados, sem terem culpa alguma. Comemos e calamos.

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http://expresso.sapo.pt/os-imbecis-que-destruiram-portugal=f770230#ixzz2F8dIrpQ0



Câmara usa dinheiro do Estado no aluguer de autocarros para manifs



A câmara municipal do Seixal alugou, no ano passado, sete autocarros para transportar manifestantes para Lisboa, de modo a poderem participar na manifestação convocada pela CGTP, no dia 31 de outubro.

Ao blogue «Má Despesa Pública» chegaram documentos com detalhes do processo, que se terá repetido a 15 de dezembro, dia em que a CGTP realizou outra manifestação, também na capital portuguesa.

Pelo que é referido nesses documentos, saíram autocarros de Corroios, Amora, Fernão Ferro, dos Serviços Operacionais da Câmara Municipal do Seixal e dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal.

Em causa, está o uso de dinheiro do Estado para alugar autocarros para transporte de pessoal para manifestações.

Contactada pela tvi24.pt sobre se confirmava esta informação e, se sim, qual o motivo que levou a câmara a utilizar as verbas para esse fim e que investimento estaria em causa, a câmara municipal do Seixal disse, por escrito, que entende «que este apoio não é uma despesa, mas sim um investimento, na medida em que o benefício gerado junto da comunidade municipal será muito superior ao seu valor monetário.

Afirma ainda que tal constitui «uma boa prática na parceria com as instituições do Concelho do Seixal, na prestação do serviço público e melhoria das condições de vida das populações».

A autarquia explica, também, que, «no âmbito da sua política de apoios públicos a instituições, desenvolve uma linha relacionada com a necessidade de deslocações destas entidades, de que são exemplo as Associações de Reformados, as Escolas dos vários níveis de ensino, as Associações Desportivas e Culturais, as Associações Ambientais, Parceiros Sociais, Comunidade Religiosa, Associações Juvenis, as Associações de Bombeiros entre outras».

Daí que, argumenta, «o apoio prestado amplia a resposta social destas instituições e constitui-se num esforço significativo da Câmara Municipal do Seixal ao dar resposta a cerca de 1.500 solicitações anuais, sendo no essencial o apoio baseado na frota municipal, constituindo o aluguer externo um último recurso».
http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/seixal-autocarros-manifs-manifestacoes-cgtp-aluguer/1411340-6377.html
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #14 em: 2013-01-19 20:05:33 »
 
Corrupção e Urbanismo


O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #15 em: 2013-01-19 20:06:01 »
Do Seixal lembro-me de outra há uns tempos atrás:

Câmara do Seixal comprou em Abril estátua de três mil euros

Incognitus

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #16 em: 2013-03-22 13:18:46 »
Não é assim tão óbvio, leprechaun. Para já, sistemas que prometem direitos independentemente da produção que fazes para os outros é que têm implícita escravatura. No capitalismo, por mais selvagem que seja, não é suposto alguém ser obrigado a trabalhar para terceiros de borla ou involuntariamente.
« Última modificação: 2013-03-22 13:19:07 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #17 em: 2013-04-23 11:50:17 »
Para não abrir outro tópico.

Um relato de como se ascende na política e no estado (PS, CDS ou PSD é indiferente).

Citar
Remodelar e pagar favores a um jornalista

Daniel Oliveira
8:00 Terça feira, 23 de abril de 2013
 
A remodelação a prestações continua. E esta semana foi-nos dado a conhecer o estado em que se encontra este governo. Para a secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação entrou Francisco Almeida Leite. O leitor é capaz de não conhecer a figura, mas trata-se de um ex-jornalista do "Diário de Notícias" conhecido pelos pouco discretos, muito comentados e embaraçosos fretes ao então líder da oposição Pedro Passos Coelho.

A fama vinha de longe, ainda Passos fazia oposição interna a Ferreira Leite.O que levou, a 4 de Março de 2009, Pacheco Pereira referir-se a este jornalista como "especialista na intriga interna do PSD" e a integra-lo num grupo de bloggers (quase todos do DN) que frequentemente "atacam Manuela Ferreira Leite e apoiam Passos Coelho".

Com Passos já no governo, os fretes continuaram, o que lhe valeu, há um ano, uma reprimenda do então Provedor do Leitor, por publicar informações dadas pelo governo (sobre das férias dos motoristas da Carris) sem cuidar de ouvir mais ninguém. E tendo, coisa inédita, como única fonte um "relatório interno que funciona como uma espécie de argumentário do Governo de resposta à greve" (palavras do jornalista). O moço de recados já nem disfarçava.

Não sendo este currículo jornalístico merecedor de grande orgulho, sobra o currículo político e técnico. Político? Tirando estes favores, zero. Currículo técnico para o cargo? Não se lhe conhece nenhum. A não ser ter aterrado, em junho do ano passado, pela mão de Passos Coelho, no Instituto Camões, diretamente vindo do DN. Uma queda para a política externa ou política cultural que surpreendeu todos. Talvez tivesse sido por causa da sua passagem pela "Guia TV Cabo". Sem rodriguinhos: esta subida meteórica não é mais do que um vergonhoso pagamento de favores a um jornalista pouco escrupuloso que ajudou o candidato à liderança do PSD, o candidato a primeiro-ministro e o primeiro-ministro. Ponto final, parágrafo.

Ainda assim, esta assombrosa escolha revela três boas notícias. Primeira: o PSD respeita a independência da comunicação social. Se noutros tempos os partidos que estavam no poder punham pessoas da sua confiança no "Diário de Notícias", o PSD vai tirando de lá os seus mais fiéis amigos. Dá-lhes lugares de assessores, administradores de institutos e, para o mais dedicado, guardou um lugar de secretário de Estado. Carla Aguiar, Eva Cabral, Francisco Almeida Leite, João Baptista, Licínio Lima, Luís Naves, Maria de Lurdes Vale, Paula Cordeiro, Pedro Correia e Rudolfo Rebelo. São estes os 10 jornalistas que passaram do DN para o governo. Alguns conheço pessoalmente e até trabalhei com eles. Alguns eram, antes abandonarem a profissão, bons jornalistas e nunca fizeram favores a ninguém. Mudaram de vida e têm direito a isso. Não é, definitivamente, o caso de Francisco Almeida Leite. Esta é a segunda boa notícia: o PSD não é ingrato e lembra-se dos serviços prestados, dando os melhores lugares aos mais empenhados.

A terceira boa notícia é que um governo que convida Francisco Almeida Leite para secretário de Estado só pode estar no fim da linha. Ou seja, está em estado de desintegração. Recordo que este lugar foi ocupado por Manuel Lobo Antunes (com um notável currículo diplomático), Durão Barroso e Luís Amado (com os currículos políticos que se conhecem). As duas últimas figuras não me inspiram especial simpatia. Mas convenhamos que serem sucedidos por Francisco Almeida Leite é uma indecência.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/remodelar-e-pagar-favores-a-um-jornalista=f802154#ixzz2RHYYRrKT

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #18 em: 2013-05-10 18:26:17 »
Aproveito este tópico e estou em parte contra.
Temos um país moderno que tem boas infra - estruturas, o que aconteceu foi como qualquer país em desenvolvimento que foi devido a fundos comunitários e a emissão de divida, desenvolveu -se, o que se entende por desenvolvimento? Melhores condições de vida para os seus habitantes. Este desenvolvimento teve duas etapas a vinda dos portugueses do ultramar e do desenvolvimento do norte do país com fábricas têxteis dado à nossa abertura à democracia, este foi o primeiro capitulo do desenvolvimento, o segundo capitulo é a entrada na comunidade económica europeia, tivemos que abdicar de estruturas colonialistas, a luta dos trabalhadores portugueses para se adaptarem ao novo modelo de vida foi gigantesca, esta passagem de grandes companhias principalmente no barreiro na outra margem, estes trabalhadores encontraram trabalho na construção civil, no comercio e nas pescas, outro fator foi a migração de habitantes de zonas rurais que procuraram dar melhor educação aos seus filhos, saindo quase a tempo da agricultura competitiva. Os serviços floresceram ainda mais com jovens políticos e jovens economista que tiveram apoio da troika para controlar as finanças. A natureza do povo português na luta pelo desenvolvimento humano levou os lideres de então a aceitar entrar na comunidade económica europeia, o sr Dr Mário Soares a ter esta visão nata do interesse da cultura portuguesa pelo desenvolvimento, depois vem o euro, onde um jovem politico o atual sr Presidente da Republica conseguiu esse feito, a europa então era benéfica. Contudo cometeram -se erros criaram -se estruturas caso de muitos ips que depois tiveram que ser remodelados para autoestradas, algumas zonas do pais conseguiram com o relatório Porter atrair investimento para as suas zonas, Portugal crescia, depois veio o Euro de futebol. Neste momento havíamos atingido o desenvolvimento de Portugal, os objetivos foram alcançados. Mas como gerir um pais desenvolvido e crescer ainda mais? O dr Sócrates tomou as rédeas de um pais desenvolvido e querer desenvolver mais, o despesismo e a falta de produtividade levou a não ter sucesso, entra o governo PSD-CDS, tenta conseguir equilibrar algo que falhou no mais desenvolvimento, o conseguir crescer mais objetivo não conseguido pelo Dr Sócrates os seus passos, tiveram que ser acertados pela troika, a troika está a criar uma base para podermos crescer ainda mais, mas leva a custos e crescer num pais desenvolvido como o nosso é difícil, não só para nós mas para muitos estados da União Europeia. Não foram nenhuns imbecis que destruíram Portugal, mas como desenvolver ainda mais ou seja gerir estruturas feitas, aumentar a produtividade, melhorar a relação empregador trabalhador, ou seja um ato de gestão da economia é algo difícil não só para nós como para muitos países desenvolvidos, a natureza portuguesa de procurar o desenvolvimento atingir e gerir esse desenvolvimento e fazer crescer ainda mais é algo difícil.

jeab

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #19 em: 2013-05-16 17:48:02 »
 :D
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!