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Autor Tópico: Os imbecis que destruíram Portugal  (Lida 130106 vezes)

Incognitus

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #40 em: 2013-06-15 21:48:17 »
Bem, os grevistas não querem ser claros quanto aos seus objectivos, porque os seus objetivos são "não queremos que se aplique a nós o que se aplica aos outros". O que até é compreensível, cada pessoa defende os seus interesses, mas dados como são a dizer que estão a defender o "bem comum", fica mal propagandearem que afinal o que defendem é o seu próprio interesse, como todos os outros, e pior ainda, defendem esse interesse mesmo quando o que estão a tentar evitar sejam as mesmas regras que se aplicam aos outros.
« Última modificação: 2013-06-15 21:48:32 por Incognitus »
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Automek

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #41 em: 2013-06-15 23:45:32 »
Cassete do BE foram os argumentos usados para responder à aluna? :)

Claro que é cassete do bloco de esquerda porque a Inês Gonçalves é a Coordenadora Nacional de Estudantes do Bloco de Esquerda. Querer fingir que era uma 'simples' aluna é o típico chico espertismo do BE, tal como aquelas manifestações "espontâneas" que de vez em quando ocorrem. É fácil apanhar ingénuos como a Luísa, daí estas tácticas serem bastante utilizadas. Esquecem-se é que a net é rápida a desmascarar embustes.

Feito o reparo, há que responder à mensagem, esquecendo a mensageira. E nem vale a pena perder muito tempo porque já há quem o tenha feito de forma excelente:

Citar
uma carta à inês
por rui a.

Cara Inês,

Começo por a felicitar pela carta que escreveu na sua página do facebook, que revela um espírito atento e empenhado, bem como um português de muito boa qualidade, o que, infelizmente, é cada vez mais raro nos jovens portugueses da sua idade.

Gostaria de aproveitar a ocasião que nos proporcionou para tentar contribuir para o debate de algumas das ansiedades que o seu texto levanta, e que são comuns a muitos outros jovens como você, bem como à maioria dos portugueses de hoje.

A mais importante de todas, você formula-a logo na primeira pergunta que faz: “Onde mora a preocupação com o futuro dos meus filhos? Dos meus netos? Quem a tem?” A resposta só pode ser uma: em si, cara Inês, e, quando os tiver, nos seus filhos adultos que sejam os progenitores dos seus netos.

Chama-se a isso responsabilidade individual (a única que verdadeiramente existe), e é muito por falta dela que Portugal se encontra no estado em que está: ninguém é responsável por nada, nem por coisa nenhuma, e, se um dia alguma coisa falhar, contamos com o estado, essa espécie de grande a amável paizinho, para nos dar aquilo de que precisamos.

O problema é que se há pessoas sérias, que vivem vidas normais sem pensarem em pendurar-se no estado, muitas outras há que preferem encarar uma vida tranquila à sombra dos contribuintes.

Evidentemente, cara Inês, se tudo falhar alguém nos deverá ajudar. Para isso existem seguros que as pessoas previdentes, isto é, responsáveis, devem fazer quando estão em boas condições para isso. Mas, admito, o estado poderá ser chamado a ajudar em situações limite, até porque está sempre a sacar-nos dinheiro supostamente para cumprir esses desígnios sociais, o que faz cada vez pior. Então, que o gaste com quem verdadeira e comprovadamente precisa, em vez de o desbaratar com políticas absurdas, a querer paternalmente substituir-se ao que deve ser da responsabilidade de cada um de nós.

De resto, cara Inês, permita-me que lhe diga que não me parece adequado que você parta para a vida, ainda apenas com 18 anos e com as capacidades que a sua carta deixam adivinhar, com o pessimismo de um idoso de 70 ou mais anos de idade.

Você acha que vai precisar de quem olhe pelo futuro dos seus filhos e dos seus netos? Não se acha capaz, com a inteligência que revela, de o vir a fazer, juntamente com a sua família e os seus amigos mais próximos, se necessário? Olhe que, apesar de dura, a vida não nos traz sempre infortúnios e devemos aproveitar os bons momentos para acautelarmos os maus. Por isso, aproveite-a e cuide dela. Faça-se a ela com coragem e arrojo. Não fique à espera que outros cuidem de si e dos seus.


Sobre as queixas e reclamações que faz da escola e do sistema de ensino que frequenta, tem toda, mas toda a razão, Inês. Contudo, repare que você se queixa – e muito bem – do ensino público e só do ensino público.

Em toda a sua extensa proclamação não vi uma única palavra sobre, nem uma única crítica ao ensino e a escola privada. Isso foi muito sensato da sua parte. Na verdade, a escola privada portuguesa funciona, quase sem excepção, exemplarmente, enquanto que a escola pública é sistematicamente vítima de maus tratos, e apresenta resultados constantemente insatisfatórios, apesar dos excelentes professores que muitas vezes tem.

E não se pode sequer dizer que seja por razões de dinheiro que uma funciona pior do que a outra, cara Inês, até porque o orçamento de estado gasta com a escola pública muito mais do que se gasta numa escola privada, onde um aluno é substancialmente mais barato do que na primeira.

A razão, mais uma vez, cara Inês, é de responsabilidade: na escola pública não há patrão a não ser o estado, e o estado é um patrão desprezível, incompetente, injusto, explorador, incerto e inseguro, ou seja, mau, como você bem refere. Sabe qual é a solução? É simples: privatizar a escola pública, acabar com essa absurda ficção de oferecer ensino gratuito, por igual, a pobres e a ricos, e deixar o estado suportar, nas escolas privadas, os estudos de quem comprovadamente não tem dinheiro suficiente para os pagar. Podia isso ser feito através do “cheque educação”, com o qual todos ficaríamos a ganhar: o país, que gastava menos dinheiro com um sistema de ensino cheio de problemas e vícios, que maltrata professores e alunos, como você bem refere; as escolas, que passavam a ter dono e quem cuidasse delas racionalmente; os professores, que teriam contratos de trabalho sérios e condições de trabalho dignas, como têm os seus colegas do ensino privado; e os alunos, claro, que beneficiariam de melhores escolas, com melhores instalações, melhores equipamentos e professores mais motivados.

Parece-lhe isto absurdo? Olhe que não, olhe que não. Absurdo é persistirmos no erro de pagar, a preço de ouro, um sistema de ensino e uma escola de que todos fundamentadamente se queixam. É quase um exercício de masoquismo. Quer ser verdadeiramente inovadora e revolucionária, Inês? Então, enfrente o status quo, combata os interesses instalados no estado, exija um modelo novo de ensino que rompa com um paradigma falido e caduco: exija a privatização do ensino público!

E pronto, cara Inês, era isto que lhe queria dizer, esperando não a ter maçado muito.

Cumprimentos cordiais
http://blasfemias.net/2013/06/14/uma-carta-a-ines/

Luisa Fernandes

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #42 em: 2013-06-16 15:04:31 »
Bem, os grevistas não querem ser claros quanto aos seus objectivos, porque os seus objetivos são "não queremos que se aplique a nós o que se aplica aos outros". O que até é compreensível, cada pessoa defende os seus interesses, mas dados como são a dizer que estão a defender o "bem comum", fica mal propagandearem que afinal o que defendem é o seu próprio interesse, como todos os outros, e pior ainda, defendem esse interesse mesmo quando o que estão a tentar evitar sejam as mesmas regras que se aplicam aos outros.


Resposta:

Quem não Offshora não mama...

Luisa Fernandes

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #43 em: 2013-06-16 16:22:53 »

Claro que é cassete do bloco de esquerda porque a Inês Gonçalves é a Coordenadora Nacional de Estudantes do Bloco de Esquerda. Querer fingir que era uma 'simples' aluna é o típico chico espertismo do BE, tal como aquelas manifestações "espontâneas" que de vez em quando ocorrem. É fácil apanhar ingénuos como a Luísa, daí estas tácticas serem bastante utilizadas. Esquecem-se é que a net é rápida a desmascarar embustes.




As opiniões da Inês começaram por ser más por não terem sido escritas pela Inês; depois, as opiniões da Inês continuaram a ser más, porque, apesar de terem sido escritas pela Inês, não eram as opiniões da Inês, mas de um homem de meia-idade com bigode; finalmente, as opiniões da Inês passaram a ser ainda piores, porque, sendo a Inês militante do Bloco de Esquerda, as suas opiniões passaram a ser a de um partido constituído por vários homens de meia-idade com bigode, como, por exemplo, o João Semedo e a Catarina Martins.

Aproveito para esclarecer que não tenho nenhum problema pelo facto de Passos Coelho não usar bigode e que me é indiferente que esteja na meia-idade ou na força da juventude. O facto de pertencer a um partido neoliberal também não me preocupa. O que me revolta é ser mais um
mentiroso que chegou a primeiro-ministro
.
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #44 em: 2013-06-16 17:08:25 »
PSD não é neo-liberal, por muito que isso lhe custe. Quanto muito neo-socialista, transvertido de partido de direita. Ora se até no nome têm social...
E para quem ofereceu o BPN, depois do socialista PS ter socializado as perdas, não necessita de muitas mais provas.

Bodega de partidos que rebentaram as contas públicas!
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #45 em: 2013-06-16 21:44:41 »
mesmo que a miuda nao fosse uma maluca comunista do BE que interessaria a opiniao dela, eh apenas blabla emocional que bem poderia aparecer numa telenovela

Automek

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #46 em: 2013-06-16 21:51:30 »
As opiniões da Inês começaram por ser más por não terem sido escritas pela Inês; depois, as opiniões da Inês continuaram a ser más, porque, apesar de terem sido escritas pela Inês, não eram as opiniões da Inês, mas de um homem de meia-idade com bigode; finalmente, as opiniões da Inês passaram a ser ainda piores, porque, sendo a Inês militante do Bloco de Esquerda, as suas opiniões passaram a ser a de um partido constituído por vários homens de meia-idade com bigode, como, por exemplo, o João Semedo e a Catarina Martins.

Aproveito para esclarecer que não tenho nenhum problema pelo facto de Passos Coelho não usar bigode e que me é indiferente que esteja na meia-idade ou na força da juventude. O facto de pertencer a um partido neoliberal também não me preocupa. O que me revolta é ser mais um mentiroso que chegou a primeiro-ministro.


Ai, ai Luísa, tu andas a ler uns posts na net e a responder a outros. Não dás conta do recado.

Nesta resposta do rui arroja que eu postei não há referencias, nem a bigodes, nem sequer aos coordenadores do Bloco. Apenas e só uma forte defesa da liberdade de escolha e da responsabilidade individual, coisa que a ti, por seres comunistas, te faz naturalmente confusão porque apenas concebes um mundo em que consigas impor a tua opção a todos os restantes.

Aliás, para ti tudo o que seja à direita dos amigos bloquistas são tudo neoliberais. Desconfio que até o Seguro, se um dia for bafejado pelo cargo de PM, terá a honra de receber idêntico epíteto da tua parte.

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #47 em: 2013-06-18 10:15:44 »
Um relatório muito pouco comum em Portugal.
Identifica os erros (neste caso também se podem chamar de roubos), quantifica-os e atribui responsabilidades.

Certamente não terá consequências judiciais e acabará por não ser mais do que apenas um relatório mas pode ser que consiga ser visto como um standard para o futuro, o que já não era mau.

Citar
Relatório da comissão das PPP arrasa Sócrates, regulador e gestão da Estradas de Portugal

RAQUEL ALMEIDA CORREIA 17/06/2013 - 23:16
Comissão repudia decisões políticas, conivência da EP e inércia do supervisor dos transportes. Relatório enviado para o Ministério Público.

 
Concessão da Lusoponte classificada como “um dos piores exemplos” MIRIAM LAGO/ARQUIVO



O relatório da comissão de inquérito às parcerias público-privadas (PPP), entregue nesta segunda-feira no Parlamento e a que o PÚBLICO teve acesso, arrasa as decisões tomadas por membros do Governo de José Sócrates. A administração da Estradas de Portugal (EP) é acusada de ter sido “conivente com a opção política vigente” e o regulador dos transportes considerado “incapaz” de exercer as funções de supervisão destes contratos.

As conclusões do relatório de 500 páginas, que será divulgado publicamente na terça-feira, começam por apontar que “a utilização massiva de PPP em Portugal como forma de financiamento do Estado desvirtuou o seu objectivo fundamental: reduzir custos para o Estado e melhor satisfazer as necessidades públicas”.

Um dos principais problemas identificados pela comissão foi o facto de os estudos encomendados pelo Estado para suportar a celebração destes contratos assentarem “em cenários inflacionados e pouco realistas”. Mas a comissão vai mais longe e afirma que “o recurso excessivo às PPP teve por base a necessidade de os agentes políticos realizarem obra sem formalmente se endividarem”, por via de um “aproveitamento político pernicioso” que resultou do facto de este tipo de encargos não ter impacto na dívida pública, naquela altura.

As maiores críticas são direccionadas aos contratos feitos no sector rodoviário, com destaque para a Lusoponte, que a comissão classifica como “um dos piores exemplos”. Neste caso, o relatório indica que os acordos de reequilíbrio financeiro desta concessão já custaram aos contribuintes portugueses quase 847 milhões de euros.

É, porém, na parte destinada às antigas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) que surgem as mais duras acusações aos responsáveis políticos, especialmente no que diz respeito às renegociações ocorridas em 2010, durante o Governo de José Sócrates. “A comissão considera inaceitável que o Governo à época tenha assumido e aceite crescimentos elevados de tráfego que não eram de todo previsíveis” e que, não se concretizando, obrigaram à compensação financeira dos concessionários.

Neste campo, o relatório aponta especificamente o dedo aos ex-secretários de Estado dos Transportes, Paulo Campos, e das Finanças, Carlos Costa Pina. No que diz respeito a este último, a comissão escreve que o “repudia politicamente” pela “desresponsabilização que evidenciou” na renegociação destas PPP.

A anterior gestão da EP, liderada por Almerindo Marques, também não escapa às críticas. Além de acusar a empresa de conivência com as opções políticas na massificação das PPP, a comissão quer que os administradores sejam “chamados a assumir as responsabilidades” a par dos governantes da altura, especialmente no que toca à contratação de subconcessões rodoviárias, como a obra do Túnel do Marão, parada desde 2011. Isto porque foram assumidos encargos que puseram em causa a sustentabilidade da EP, apesar dos alertas do Tribunal de Contas e da Inspecção-Geral de Finanças. O relatório cita uma “carta de conforto” enviada à empresa por dois ex-ministros de Sócrates (Mário Lino e Teixeira dos Santos) assegurando o cumprimento dos compromissos financeiros.

Já em relação ao IMTT, que supervisiona o sector dos transportes, o relatório indica que “acusou incapacidade em exercer na plenitude a sua função de regulador”, nomeadamente no que se refere às PPP do sector ferroviário.

O relatório dá conta que, mesmo com a última renegociação (feita pelo actual Governo com uma poupança de 300 milhões de euros ao longo da vida dos contratos), os contribuintes vão ser onerados em mais de 12 mil milhões de euros por causa das PPP. E termina afirmando que “entende, por força dos pedidos feitos por autoridades judiciais, enviar o relatório ao Ministério Público”.


http://www.publico.pt/economia/noticia/relatorio-da-comissao-das-ppp-arrasa-socrates-regulador-e-gestao-da-estradas-de-portugal-1597609

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #48 em: 2013-06-20 09:27:32 »
Citar
Autarcas de Portimão detidos por alegada corrupção, entre outros crimes económicos
20/06/2013

"Estão em causa contratos celebrados pela empresa municipal [Portimão Urbis] com outras empresas. Há suspeitas de corrupção, entre outros crimes de cariz económico", explicou a mesma fonte, acrescentando que uma das situações investigadas prende-se com o projecto Pictures Portugal - iniciativa privada para a criação da cidade do cinema em Portimão.
 
Luís Carito e Jorge Campos faziam parte, à data dos alegados factos (2011), do conselho de administração da empresa municipal Portimão Urbis. Os dois autarcas e mais três suspeitos foram detidos no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária que culminou hoje com a realização de buscas na autarquia e nas instalações da empresa municipal.
 
Segundo a fonte policial, além do vice-presidente e do vereador, foram também detidos Lélio Branca, administrador da Portimão Urbis, Artur Curado, da Algarve Film Comission, e Luís Marreiros, funcionário autárquico.
 
Os cinco suspeitos vão ser presentes na quinta-feira a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, uma vez que a investigação está a ser coordenada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
 
A Câmara de Portimão informou hoje que as buscas efectuadas pela Polícia Judiciária (PJ) nas instalações da autarquia decorreram no âmbito de uma investigação que envolve o vice-presidente Luís Carito e o vereador Jorge Campos.
 
Num curto comunicado enviado à comunicação social, a autarquia indicou que as buscas estão relacionadas com diligências processuais de que são alvo os dois autarcas, eleitos pelo Partido Socialista.
 
As buscas, segundo o município, "estão relacionadas com um processo que teve origem em denúncias anónimas em 2011, que envolvem a empresa municipal Portimão Urbis".

Finalmente alguns a bater com os costados nas grades
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #49 em: 2013-06-20 14:14:07 »
Sabes em que consistiu o crime?
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #50 em: 2013-06-20 14:28:02 »
de acordo com o CM
Citar
alegadas irregularidades com o dinheiro gasto em acções de formação

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/pj-investiga-contas-da-portimao-urbis

Mas disseram-me que mais coisas iriam aparecer.
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #51 em: 2013-06-21 10:28:21 »
O autódromo e esta cidade do cinema devem ter servido para desviar bastantes milhões de fundos europeus e da cm de Portimão.

Citar
Cidade do cinema, uma ficção que ninguém entende em Portimão
JOSÉ ANTÓNIO CEREJO 21/06/2013 - 00:00
 
O vice-presidente da Câmara de Portimão está entre os detidos
Autarcas e promotores detidos na quarta-feira estavam ao fim do dia a ser ouvidos pelo juiz.

Uma Hollywood europeia foi o que os autarcas socialistas e uns empresários que nunca ninguém viu prometeram a Portimão em 2009. Quatro anos depois, a anunciada cidade do cinema deixou de ser uma miragem e passou a ser um pesadelo. O vice-presidente da Câmara e quatro dos mentores do projecto foram detidos anteontem e continuavam ontem à noite a ser ouvidos no Tribunal Central de Instrução Criminal, pelo juiz Carlos Alexandre, por suspeitas de corrupção e outros crimes.

Visto de perto, o sonho revelado em 2009 parecia ser apenas mais uma ficção das muitas que encheram o país e a década de 90 de megaparques temáticos e empreendimentos que nunca viram a luz do dia. Uma ficcção idêntica à que levou as câmaras de Sintra, Cascais e Barreiro a embarcarem, também sem sucesso, na miragem cinematográfica .

Em Portimão, os propagandeados 3 mil milhões de euros de investimentos, 7 mil postos de trabalho, e 11 estúdios que começariam a funcionar em 2010 encheram de orgulho Manuel da Luz, o presidente de uma Câmara com cerca de 170 milhões de euros de dívidas. O que na altura não foi dito foi quem financiaria a operação. Seriam privados e fundos europeus, disse-se, mas só houve vagas referências à empresa que explorava o autódromo do Algarve - outro megaprojecto falhado na cidade, e que tinha uma estrutura de capital frágil e dependente de fundos públicos.

Nascida numa associação sem fim lucrativo que incluia o actor Joaquim de Almeida - a Algarve Film Commission -, a ideia foi assumida por uma empresa municipal, a Portimão Turis, depois absorvida pela Portimão Urbis. Mas tudo o que aconteceu desde então passou-se nos bastidores, não teve qualquer resultado visível, e tornou-se tema de investigação policial no início do ano passado.

Sem dinheiros privados envolvidos que se conheçam, a Câmara entrou com muitas centenas de milhar de euros para estudos e projectos. A Algarve Film Comission ainda foi contratada pela Portimão Turis em 2009 para fazer um estudo do mercado do cinema, por 120 mil euros, mas o seu presidente, Paulo Teixeira Pereira, disse ontem ao PÚBLICO que "a Câmara pagou pouco mais de metade" e que a associação deixou de ter qualquer ligação ao projecto em 2011. "Não faço ideia do que é que se passou depois e nem nos disseram que tinham criado as empresas."

As tais empresas também fazem parte do guião. No site da Picture Portugal, um grupo que lideraria o projecto, explica-se que ele resulta de uma joint venture entre a Picture Portugal Portimão SGPS e a Portimão Turis, que teria 20% do capital. O desenvolvido plano de negócio que lá está apresenta três subsidiárias da empresa mãe, mas nenhuma delas tem existência legal. A ficção parece remontar ainda a 2009.

No mesmo site aparecem também duas outras empresas, estas sim registadas em Maio de 2012: a Centralpicture Portugal SGPS e a Cinepicture Portugal Studios SA. A primeira tem como administrador único Artur Curado e a segundo tem no mesmo lugar Luis Marreiros. Ambos foram detidos anteontem pela PJ, juntamente com Luis Carito, vice-presidente da Câmara e ex-deputado do PS, Jorge Campos, vereador, e Lélio Branca, todos responsáveis da Portimão Urbis. No meio da confusão aparece ainda o Portimão Film Office, uma parceria entre a Algarve Film Commission e a Câmara, extinta em 2011, mas que continua a funcionar nas instalações da Portimão Urbis, as mesmas em que está a Centralpicture e a Cinepicture, empresas para quem é encaminhado quem se dirige por telefone ao Portimão Film Office.

Nas explicações que ontem terão dado ao juiz Carlos Alexandre figura certamente a razão pela qual a Portimão Urbis fez três contratos de consultadoria no valor de 222 mil euros, por ajuste directo, com a as empresas Simpliradar e Spring Clock. A primeira tem como único sócio Artur Curado e a segunda pertence apenas a Luis Marreiros. Outro ajuste directo sob suspeita, para formação profissional e no valor de 187.000 euros, é também o que a Portimão Urbis fez com a Triângulo da Performance, detida pela companheira de Luis Carito e actualmente denominada TP Consulting. No seu currículo Luis Marreiros diz-se também sócio gerente desta firma. Os registos oficiais, porém, não referem o seu nome.

http://www.publico.pt/local-lisboa/jornal/cidade-do-cinema-uma-ficcao-que-ninguem-entende-em-portimao-26720884

Incognitus

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #52 em: 2013-06-21 14:17:41 »
O Estado tem que se singir a coisas muito simples e concretas, não se pode espalhar pois dá sempre nisto - transforma-se num esquema para tirar a todos e dar a alguns.
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soueusou

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #53 em: 2013-06-21 17:39:32 »
um detalhe fantástico...

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/autarca-come-prova-em-busca

provavelmente vai poder alegar que não conseguiu ler o que estava no mandato...
podes não chegar à lua, mas tiraste os pés do chão

Iced

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #54 em: 2013-06-21 19:49:01 »
Hoje ao almoço dei uma vista de olhos pelo CM e a notícia é simplesmente hilariante...
A vida para ter interesse,deve ser construida por nos,de forma inteligente!
-devemos criar marcos na nossa vida,que sejam pontos de referencia!
-devemos amar muitas mulheres para sabermos o verdadeiro sentimento do amor!
-devemos combater de acordo com os nossos ideais,lutando e sendo solidarios,em busca de um mumdo melhor!
-devemos fazer aquilo que nos apetece,respeitando as regras socias!
-devemos por vezes ser egoistas,gostar de nos proprios,pois e impossivel dar felicidade a alguem,quando somos infelizes!

POR FIM,DEVEMOS SER GENUINOS!

JAMES

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #55 em: 2013-06-22 09:41:39 »
Os políticos começam cedo a "contornar" a lei.

Porto Jovens da JCP detidos quando pintavam mural sobre Governo~
http://www.noticiasaominuto.com/pais/84326/jovens-da-jcp-detidos-quando-pintavam-mural-sobre-governo#.UcVijPnVAxQ
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #56 em: 2013-06-22 12:00:35 »
Os políticos começam cedo a "contornar" a lei.

Porto Jovens da JCP detidos quando pintavam mural sobre Governo~
http://www.noticiasaominuto.com/pais/84326/jovens-da-jcp-detidos-quando-pintavam-mural-sobre-governo#.UcVijPnVAxQ


Não contornaram, é um direito constitucional vandalizar o património de todos nós!

http://aventar.eu/tag/pc-pinta-escadaria/

Automek

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #57 em: 2013-06-22 12:29:44 »
Num país decente agora o juiz obrigava os delinquentes a comprarem materiais de limpeza e a esfregarem a escadaria até não se ver um resto de tinta que fosse. Mas aqui de certeza que os polícias ainda são considerados fascistas.

valves1

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #58 em: 2013-06-22 20:34:28 »
Portugal esta a passar um periodo conturbado  e e preciso sabedoria para lidar com este tipo de questoes.
O obrigar os comunistas a limpar e um preciosismo. Enviar a conta da limpeza parece mais sensato e ja agora  utilizar este tipo de aproximacao a outro qualquer juventude partidaria que tenha a mesma ideia peregrina.
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

Automek

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #59 em: 2013-06-22 20:47:21 »
Sim, és capaz de ter razão Valces.
Passarem uma quantas horas a esfregar paredes, como trabalho comunitário, era capaz de ainda ser considerado um atentado à democracia porque são os democratas de esquerda (se fossem cruzes suásticas já o caso era diferente).