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Autor Tópico: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal  (Lida 654387 vezes)

J_D

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1920 em: 2014-08-13 13:02:53 »
Já conseguiram arranjar maneira de relacionar a actual administração do Novo Banco com a Eurofin.

http://online.wsj.com/articles/espirito-santo-saga-entangles-swiss-company-1407149961

rs_trader

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1921 em: 2014-08-13 13:05:09 »
Gaia...o objectivo encoberto...foi afastar-te das....do vinho verde!

LOL

se o objectivo era esse nao sei se foi atingido.
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Mystery

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1922 em: 2014-08-13 13:09:49 »
E Aquela Ideia Excelente De Privatizar A CGD?

Depois de tudo o que sabemos – e que eles já sabiam há bastante tempo – percebe-se melhor que apenas queriam mais um pote para lamberem o mel e nos deixarem a pagá-lo.

É, realmente, muito interessante recordar todos aqueles que defenderem essa medida, ainda muito recentemente, e questionarmo-nos sobre o porquê…  :-\

o facto da cgd ser publica tem servido para ocultar uns buracos gigantescos da opiniao publica

tu como sindicalista da instituicao devias saber melhor...
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1923 em: 2014-08-13 13:10:56 »
por fim, estao a falar aqui muito de cor e longe da realidade e do impacto que isto vai ter na economia real...

tenho nota de centenas largas de casos dramaticos. poupancas de vida perdidas porque acreditaram no gestor que lhes prometeu um deposito a prazo. de empresas que tiveram financiamento, mas parte tinha de ser investido em obrigacoes subordinadas.

Casos de empresas que tinha a sua tesouraria em papel comercial. empresas pequenas, convencidas pelos gestores, que vao fechar portas, despedir gente... destruir postos de trabalho...

caos dramaticos... porque quando se aperceberam dos problemas pensaram em vender...mas o governador prometia que estava tudo bem.


os depósitos a prazo não se "vendem"...

conheço vários casos similares do BPN, fazem-se de vítimas mas sabiam e sabem muito bem o que estão a fazer

haverá outros casos que foram ao engano, mas pergunto, deve o contribuinte pagar pela ignorância financeira dos outros?


Sei de alguns casos em que vitimas são funcionários de balcões do BES. Há um balcão em que todos os seus 7 funcionários foram ao aumento de capital, alguns com todas as poupanças que tinham...


a palavra chave aqui é "vitimas".  :)


http://www.darwinawards.com/
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vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1924 em: 2014-08-13 13:12:00 »
Gaia...o objectivo encoberto...foi afastar-te das....do vinho verde!

LOL

se o objectivo era esse nao sei se foi atingido.

:))

rs_trader

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1925 em: 2014-08-13 13:39:17 »
uma pergunta. a cmvm limita a exposicao a um mesmo grupo economico em x% de um fundo.

o banco de portugal nao tem uma regras deste genero para as instituicoes financeiras?
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vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1926 em: 2014-08-13 13:46:42 »
Instituições financeiras que recebem depósitos ou que não recebem? Estras últimas têm limite. São os bancos. As outras, penso que não! Se o Fundo falir ou deixar de render, o problema é dos que nele participam!

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1927 em: 2014-08-13 13:54:19 »
Instituições financeiras que recebem depósitos ou que não recebem? Estras últimas têm limite. São os bancos. As outras, penso que não! Se o Fundo falir ou deixar de render, o problema é dos que nele participam!

mas e neste caso esse limite foi ultrapassado? se foi quando? quando a meio do mes eles anunciaram a exposicao esse limite ja tinha sido ultrapassado? ou so nas contas de fim de julho?

se existe um limite o bp deve ter uma forma facil de verificar esses limites. na cmvm os limites sao verificados quando os fundos remetem as carteiras mensais. e sei que sao controlados pq quando trabalhei nessa area de vez em quando recebia um email deles....
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Zenith

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1928 em: 2014-08-13 15:13:55 »
Há coisas que á medida que situação evolui não comprrendo.

Porquê a criação de um banco mau?
Poderia compreender se os activos tóxicos fossem para uma instituição espeacilaizada em liquidações o que poderia significar melhores proveitos na liquidação mas não parece ser o caso.
Poderia compreender que a existencia desses activos toxicos pudesse impedir o bom funcionamento do banco, mas fundamentalmente no início eram o linha de cash para o BESA (3,3 mil milhoes) e a aexposição ao GES (1,3 mil milhoes). Como ontem ja decidiram que afinal creditos sobre o BESA ficavam no novo banc, não se percebe muito bem como é que 1,3 mil milhoes que represenat 1,6% dos activos possam emperrar o funcionamento do banco.
Outra hipotese era a de um banco mau ter parte activa na reestruturação do GES, mas não há indicações quanto a isso.

Outra coisa que não entendo são as subordinadas.O conceito de bail-in é que os credores entrem no capital através da conversão de créditos (ao valor nominal ou com haircut). Aqui afasta-se logo essa hipotese. Em vez de pedirem aos credores para colaborarem na reestruturação do banco, estes são afastados como se fossem peste.
Qual é diferença entre eliminar uma dívida e converte-la em capital? Os accionistas antigos é que sofrem porque sua posição fica diluída, mas parece-me que balanço vai ficar igual.






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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1929 em: 2014-08-13 15:17:50 »
Há coisas que á medida que situação evolui não comprrendo.

Porquê a criação de um banco mau?
Poderia compreender se os activos tóxicos fossem para uma instituição espeacilaizada em liquidações o que poderia significar melhores proveitos na liquidação mas não parece ser o caso.
Poderia compreender que a existencia desses activos toxicos pudesse impedir o bom funcionamento do banco, mas fundamentalmente no início eram o linha de cash para o BESA (3,3 mil milhoes) e a aexposição ao GES (1,3 mil milhoes). Como ontem ja decidiram que afinal creditos sobre o BESA ficavam no novo banc, não se percebe muito bem como é que 1,3 mil milhoes que represenat 1,6% dos activos possam emperrar o funcionamento do banco.
Outra hipotese era a de um banco mau ter parte activa na reestruturação do GES, mas não há indicações quanto a isso.

Outra coisa que não entendo são as subordinadas.O conceito de bail-in é que os credores entrem no capital através da conversão de créditos (ao valor nominal ou com haircut). Aqui afasta-se logo essa hipotese. Em vez de pedirem aos credores para colaborarem na reestruturação do banco, estes são afastados como se fossem peste.
Qual é diferença entre eliminar uma dívida e converte-la em capital? Os accionistas antigos é que sofrem porque sua posição fica diluída, mas parece-me que balanço vai ficar igual.

O banco mau é para ser possível entrar novo capital (no Novo Banco) sem ficar automaticamente com parte das perdas já existentes e atribuíveis aos accionistas anteriores.

Uma alternativa seria reduzir o capital a zero e depois aumentá-lo pelo necessário.
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1930 em: 2014-08-13 15:34:05 »
Se as perdas já estão provisionadas qual o problema? Mas o novo banco até podia vender por 5 ou 10% a uma entidade especializada em reestruturações, antes de privatizar banco. Banco mau vai fazer isso melhor?
Mas se para os accionistas até se pode pensar numa atitude vingativa, para os detentores de subordinadas qual a motivação para os afastar em vez de aceitar a divida como capital?
Porque esse afastamento contradiz os procedimentos definidos para futuros bail-ins em que credores subordinados entram em segundo lugar na tentativa de reforçar capitais.

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1931 em: 2014-08-13 15:37:22 »
Se as perdas já estão provisionadas qual o problema? Mas o novo banco até podia vender por 5 ou 10% a uma entidade especializada em reestruturações, antes de privatizar banco. Banco mau vai fazer isso melhor?
Mas se para os accionistas até se pode pensar numa atitude vingativa, para os detentores de subordinadas qual a motivação para os afastar em vez de aceitar a divida como capital?
Porque esse afastamento contradiz os procedimentos definidos para futuros bail-ins em que credores subordinados entram em segundo lugar na tentativa de reforçar capitais.

Qualquer coisa que seja feita que não elimine os accionistas anteriores e obrigacionistas anteriores - mesmo transformar estes últimos em capital - reduz o valor disponível para justificar o investimento dos novos investidores. Ora, esse valor já é marginal como estamos, daí compreende-se a opção por fazer arder.
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1932 em: 2014-08-13 15:39:10 »
Como é que reduz?

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1933 em: 2014-08-13 15:55:53 »
Como é que reduz?

Se a entidade tiver um valor X, esse valor ou vai todo para os novos investidores, ou vai para os novos investidores + o que sobrar dos antigos + o que se converter de dívida para capital dos antigos obrigacionistas subordinados.
« Última modificação: 2014-08-13 15:56:12 por Incognitus »
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1934 em: 2014-08-13 16:10:08 »
Mas um novo investidor para querer logo á partida 100% tem de estar convencido que isto vai ser um filão. Se ficar com 50% paga metade e fica com controlo. Se a base accionista antiga estiver muito diluida até com 25 ou 30% tem controlo. Se se transformar num filão sempre pode fazer uma OPA.
Na situação portuguesa actual e prevsões a médio prazo, parece-me mais racional alguém investir 1,5-2bilioes ficar com controlo e ver onde as modas param do que entrar logo de rompante com 5 bilioes.

Até é possivel que CC tenha recebido intenções para os 100% (se o banco estiver totalmnete saudavel e com boas perspectivas  situação portuguesa melhira então sim , talvez bla bla bla), mas na altura de venda a proposta é capaz de ser 2 bilioes por 100% (a evoluação em PT não foi tão favoravel como pensavamos, o banco perdeu clientes etc etc e não podemos dar mais que 2)
« Última modificação: 2014-08-13 16:11:48 por Zenith »

Tranquilo

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1935 em: 2014-08-13 16:11:40 »
E Aquela Ideia Excelente De Privatizar A CGD?

Depois de tudo o que sabemos – e que eles já sabiam há bastante tempo – percebe-se melhor que apenas queriam mais um pote para lamberem o mel e nos deixarem a pagá-lo.

É, realmente, muito interessante recordar todos aqueles que defenderem essa medida, ainda muito recentemente, e questionarmo-nos sobre o porquê…  :-\

o facto da cgd ser publica tem servido para ocultar uns buracos gigantescos da opiniao publica

tu como sindicalista da instituicao devias saber melhor...

Eis uma realidade sobre a qual não vejo ninguém a reclamar nem tão só a pronunciar-se (não é Luísa?):
Resultados da CGD 2011 - prejuízos de 488,4 milhões de euros
Resultados da CGD 2012 - prejuízos de 394,7 milhões de euros
Resultados da CGD 2013 - prejuízos de 576,0 milhões de euros
Resultados da CGD dos últimos 3 anos - prejuízos de 1.476,1 milhões de euros, assumidos como é óbvio pelo dinheiro de todos nós pois é um banco público.
E quanto a 2014 só não estão a registar prejuízos acumulado porque tiveram que vender à pressa, a Seguradora Fidelidade e os hospitais privados que lhes pertenciam, aos chineses da FOSUN, e que resultou na entrada de 1.000 milhões de euros para os cofres da CGD, e que deveriam ter sido usados ou para reduzir o défice ou para amortizar divida pública, ...
E tudo isto a adicionar aos anteriores aumentos de capital que o accionista Estado (todos nós !!!) teve que fazer para poder injectar dinheiro na CGD.
Note-se bem: estes custos não estão a sair do bolso dos privados mas totalmente do bolso dos contribuintes.
Mas como são os contribuintes que andam a ser obrigados a tapar o buraco sem ninguém dar por nada, irá continuar tudo é muito preocupado com o BES, o BCP, o BPI e o BANIF que estão a pagar ao Estado e com lucro para este.
A Bolsa ou a Vida !? A Vida porque a Bolsa faz-me falta...

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1936 em: 2014-08-13 16:13:28 »
Mas um novo investidor para querer logo á partida 100% tem de estar convencido que isto vai ser um filão. Se ficar com 50% paga metade e fica com controlo. Se a base accionista antiga estiver muito diluida até com 25 ou 30% tem controlo. Se se transformar num filão sempre pode fazer uma OPA.
Na situação portuguesa actual e prevsões a médio prazo, parece-me mais racional alguém investir 1,5-2bilioes ficar com controlo e ver onde as modas param do que entrar logo de rompante com 5 bilioes.

Até é possivel que CC tenha recebido intenções para os 100% (se o banco estiver totalmnete saudavel e com boas perspectivas  situação portuguesa melhira então sim , talvez bla bla bla), mas na altura de venda a proposta é capaz de ser 2 bilioes por 100% (a evoluação em PT não foi tão favoravel como pensavamos, o banco perdeu clientes etc etc e não podemos dar mais que 2)

Não paga metade se o que é necessário é dinheiro fresco do montante X.
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1937 em: 2014-08-13 16:19:00 »
Pois, mas a se a base accionista antiga mais ex-credores já lá tiverem X/2, paga X/2 e fica controlo. Até se la tivessem 2/3X e estivesse muito diluida (o que será o caso) 1/3X é mais que suficiente para controlo. (os 2/3 é dificil de alcançar embora só as subordiadas pudesem representar  15-20% dos possiveis 5 bilioes).

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1938 em: 2014-08-13 16:21:27 »
Pois, mas a se a base accionista antiga mais ex-credores já lá tiverem X/2, paga X/2 e fica controlo. Até se la tivessem 2/3X e estivesse muito diluida (o que será o caso) 1/3X é mais que suficiente para controlo. (os 2/3 é dificil de alcançar embora só as subordiadas pudesem representar  15-20% dos possiveis 5 bilioes).

Não, porque a base accionista anterior e a conversão de créditos de obrigacionistas NÃO são o dinheiro fresco que a situação exige, e portanto não diminuem o que é necessário ir buscar. Só diminuem, se arderem.

Uma conversão em capital só diminui o dinheiro necessário se ocorrer em excesso do que já se planeou queimar.

Se precisas digamos de 6000 milhões podes conseguir 2000 ardendo accionistas e obrigacionistas e 4000 de dinheiro novo. Ou 2000 ardendo accionistas e obrigaccionistas e 1000 convertendo dívida sénior em capital e 3000 de dinheiro novo.

As conversões têm que ser adicionais, ou então não reduzes o dinheiro novo necessário.
« Última modificação: 2014-08-13 16:24:44 por Incognitus »
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #1939 em: 2014-08-13 16:30:07 »
Nas obrigações cada euro de dívida pode ser transformado em 1 eur de capital (haircut seria para favorecer accionistas antigos). Capital era cerca de 6bilioes. Claro que teria de ser reduzido. Se atendessemos á ultima cotação seria 600-700milhoes.
Mas mesmo que acciinistas ficassem a zero, qual o problema com detentores de subordinadas? Por cada euro de entrada no capital dívida ficava reduzida de 1 eur.
De resto compra a 100% não representa nenhuma entrada de dinheiro. Estado e o fundo meteram lá 4,9bilioes, quando foi vendido se for por esse mesmo valor bancos e estado recebem a parte que lhes cabe.