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Autor Tópico: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal  (Lida 655024 vezes)

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #80 em: 2014-03-26 09:39:49 »
O BES foi o único banco que não aproveitou o dinheiro da troika. Antes de entrar em incumprimento vai buscar dinheiro lá.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #81 em: 2014-03-26 10:35:57 »
Também acho.

Não vejo o crédit agricole
a chegar-se à frente.

Luso11

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #82 em: 2014-03-26 11:21:22 »

O acesso aos fundos para capitalização da Banca tem um conjunto muito expressivo de exigências ... qualquer um dos bancos que a eles recorreu tem como 1ª prioridade liquidar a dívida e libertar-se dessas restrições limitativas ... no caso do BES admito que possam ser percebidas como quase humilhantes ( se é que isso existe na finança ).

O BES, apesar do período conturbado que atravessa , tem dono , sabe fazer contas ...  se subsistirem alternativas ( o BES já recorreu a várias e tem em preparação outras ) não veremos o BES a recorrer aos fundos de capitalização da banca.

Bons negócios

PS : não tenho nem tive nenhum tipo de ligação ao BES


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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #83 em: 2014-03-28 22:59:29 »
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BES arrisca aumento de capital

Sol.pt, 28 de Março, 2014


A vigilância reforçada do Banco de Portugal (BdP) ao Banco Espírito Santo (BES) provocou um novo rombo nas contas do grupo. Depois do prejuízo de 518 milhões de euros no BES em 2013, o Espírito Santo Financial Group (ESFG) foi forçado a constituir uma almofada adicional de 700 milhões de euros para cobrir o risco dos negócios não financeiros. A necessidade de um aumento de capital está agora mais próxima.
O ESFG é o braço financeiro do grupo, que detém participações no BES e na seguradora Tranquilidade, entre outras. A provisão de 700 milhões de euros surgiu para assegurar que a empresa tem capacidade para reembolsar um financiamento que o banco captou junto de investidores, através de papel comercial (uma nota de dívida).

O ESFG já reembolsou 60% desses empréstimos, que totalizaram 1.700 milhões de euros, mas o BdP quis assegurar que há dinheiro de parte para pagar o que resta. Questionado pelo SOL, o regulador do sector bancário explicou que “o acompanhamento efectuado ao ramo não financeiro do Grupo Espírito Santo insere-se no âmbito da análise da exposição das entidades financeiras perante empresas que não integrem o grupo bancário, em face da necessidade de ser verificado o cumprimento de limites máximos de concentração de riscos”.

O impacto da provisão nas contas do grupo só será conhecido quando o ESFG apresentar os resultados anuais. Há uma assembleia-geral (AG) marcada para 25 de Abril, mas um comunicado enviado à CMVM indica que esse encontro “não apreciará” as demonstrações financeiras de 2013. As contas serão discutidas em AG em “data não posterior a 31 de Maio de 2014”.

Na apresentação de contas do BES, Ricardo Salgado admitiu um eventual aumento de capital, em resultado dos testes de stress do BCE. A provisão de 700 milhões de euros aumenta a probabilidade de a família ter de injectar dinheiro no grupo.

O clã Espírito Santo já tinha tido um início de semana sobressaltado, com as duas multas no total de 1,1 milhões de euros que Espanha aplicou ao BES por infracções “muito graves” da normativa sobre a prevenção de branqueamento de capitais. O banco já indicou que vai recorrer.

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #84 em: 2014-03-29 12:40:01 »
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Possível extinção da Bespar torna BES "opável"

Reestruturação do grupo está a avançar e mudanças podem passar pelo desaparecimento da Bespar. ESFG foi obrigado a garantir risco de dívida do grupo BES. Auditoria à Espiríto Santo International revela insuficiências financeiras   

Ricardo Salgado teve de avançar com a constituição de provisões de 700 milhões de euros. Líder do BES tem a missão de reestruturar o grupo

O Grupo Espírito Santo está sob escrutinio do Banco de Portugal. A  holding que controla o BES, o Espirito Santo Finantial Group (ESFG), foi obrigado pelo supervisor bancário a uma provisão de 700 milhões de euros para garantir pagamento de dívida da Espirito Santo International (ESI) que se temia o grupo não conseguisse pagar.

Na sequência da reestruturação do grupo a extinção da Bespar, holding que controla 35,5% do BES e que integra participações da ESFG e do Crédit Agricole, é bem vista pelo supervisor e regulador, por clarificar a estrutura acionista do banco. Esta alteração torna o BES mais "opável".

A auditoria à ESI, com sede em Luxemburgo, revela que esta tem insuficiências financeiras que podem ascender a 2,5 mil milhões de euros. O relatório final da auditoria do Banco de Portugal encomendada à  KPMG será entregue a 1 de abril, apurou o Expresso. As conclusões desta poderão trazer novas exigências ao grupo.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/possivel-extincao-da-bespar-torna-bes-opavel=f863032#ixzz2xM3ojzx2

Automek

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Luso11

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #86 em: 2014-03-31 13:19:04 »

Gostei do teor da carta, não adianta nada de substantivo mas procura unir e reforçar a imagem e os valores do Banco. destacando os aspectos mais positivos da sua actividade.

Não ha muitos Presidentes de Bancos em Portugal em condiçoes de , no actual contexto,  se dirigirem aos seus Colaboradores nas mesmas circunstâncias.


Bons negócios
 

vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #87 em: 2014-03-31 13:46:20 »
Quanto a mim, o teor da carta aponta para o desendividamento
que se reflectirá necessariamente em desemprego acrescido,
seja no banco seja no grupo; e para a desblindagem
dos estatutos. a vulnerabilizar
a tomada de capital
por estrangeiros.
« Última modificação: 2014-03-31 13:46:55 por vbm »

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #88 em: 2014-04-01 12:21:38 »
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Salgado contra os incendiários que boicotam o BES

Ricardo Salgado fala de atenção "desproporcionada" à marca Espírito Santo e de "fugas de informações incendiárias para a comunicação social", movidas por "detratores". Escrevam-lhe, ele esclarece. Sim, ele; ele próprio.

Pedro Santos Guerreiro, 15:42 Segunda feira, 31 de março de 2014 

Quando, esta manhã, os sete mil colaboradores do Banco Espírito Santo ligaram o seu computador, tinham uma surpresa à espera. "Caros Colaboradores, os tempos que vivemos nos últimos anos têm sido muito exigentes". Ricardo Salgado, ele próprio, escrevera um comunicado interno na intranet. É uma forma rara de comunicação no BES, que antecipou o que poderia ser mais uma segunda-feira de "rádio alcatifa", com conversas de corredor sobre as notícias do fim de semana acerca do banco. O comunicado informou os colaboradores e esclareceu dúvidas. E assumiu um acossamento, acusando detratores de boicotar a solução no BES.

O comunicado confirma que a "holding" Bespar deverá ser extinta e frisa que o BES é diferente do GES. A altura da comunicação coincide assim com o noticiário dos últimos dias, incluindo as informações publicadas em primeira mão pelo Expresso no sábado. Mas há mais do que estas notícias nas linhas escritas por Salgado.

Há dois processos em curso no universo Espírito Santo, um sobre a clarificação das contas do Grupo, outro sobre a sucessão de poder. Os dois processos são supostamente independentes mas podem estar relacionados. Da "guerra aberta" com José Maria Ricciardi no final de 2013 à "paz podre" no início de 2014, a instabilidade permanece. É o próprio Ricardo Salgado quem o assume na "carta" de hoje, quando pela primeira vez fala, ainda que indiretamente, de estar a ser alvo de uma campanha feita através dos jornais. O alvo de Salgado não parecem ser, no entanto, os jornais. Mas sim as suas supostas fontes.

"O Grupo tem um perfil elevado em termos de visibilidade e atenção", escreve Salgado, sendo "alvo de uma permanente e impar curiosidade". O tom parece de desabafo: "Tudo o que tem direta e indiretamente a ver com a marca Espírito Santo é sujeito a uma, muitas vezes desproporcionada, atenção por parte da comunicação social." Mas não é só desabafo, é acusação: "A essa atenção também não é alheia a vontade de alguns de promover fugas de informações incendiárias para a comunicação social com o objetivo único de boicotar as soluções que estão a ser desenhadas." Quem? Salgado não diz. Mas tem nome para lhes dar: são detratores. "Independentemente do que alguns dos nossos detratores possam dizer, o BES está bem e recomenda-se". Tão bem como sempre: "coesos e firmes!", exclama.

A carta é uma carapuça à espera de quem a enfie. Na prática, portanto, é possível que a "rádio alcatifa" não tenha sido neutralizada, apenas mude de assunto. E assim, em vez de se estar a especular sobre as notícias do fim de semana (que na prática o comunicado confirma: a extinção da "holding" Bespar, que tem um impacto grande na estrutura e controlo do BES), o comunicado vira as atenções para saber quem são os detratores e que motivações os movem.

Nenhuma indicação é dada sobre quem são os detratores mas, tendo em conta o processo de sucessão em curso, é plausível especular que Ricardo Salgado se refere a "detratores" internos. Ora, nesse sentido há uma omissão importante no comunicado. Essa omissão pode ser ocasional, mas dificilmente se poderá entender como desprovida de significado: o BES Investimento.

O comunicado é genericamente em tom positivo, realçando os méritos e as conquistas do banco e da sua equipa. A meio, o presidente executivo do BES faz uma enumeração exaustiva dos méritos do banco e realça "a posição de banco reconhecidamente liderante: da banca de empresas à banca eletrónica, da melhor marca bancária ao melhor contributo em termos de sustentabilidade e responsabilidade social; da melhor gestora de ativos à melhor rede de particulares de retalho e afluentes; do melhor private banking à melhor gestão financeira". Muitas áreas de negócio são assim referidas. A banca de investimento não o é uma só vez. O presidente do BES Investimento é , recorde-se, José Maria Ricciardi, que permanece antagonizado com Ricardo Salgado.

"Algumas das notícias publicadas podem gerar dúvidas e perguntas", conclui Ricardo Salgado."Gostava desde já de vos deixar um repto: enviem-me por email as vossas questões." Sem "qualquer constrangimento ou reserva", frisa. "Eu tentarei responder a todas com o maior grau de informação possível. A explicitação das vossas dúvidas agora contribuirá para construir o nosso futuro mais próximo tal como construímos o passado recente: coesos e firmes!"

O comunicado, raro, mostra que o líder do BES está ao leme. Talvez o comunicado seja para unir. Talvez venha entrincheirar. Ou talvez seja Ricardo Salgado quem, amanhã, terá uma surpresa ao ligar o computador: "Você tem sete mil emails por responder".


Mensagem do Presidente da Comissão Executiva aos Colaboradores do Grupo BES



 

Caros Colaboradores,

Os tempos que vivemos nos últimos anos têm sido muito exigentes e têm apelado ao melhor de nós, enquanto grupo, enquanto instituição, enquanto equipa. E temos sabido estar à altura desse desafio pesadíssimo que é simultaneamente um reflexo das dificuldades económicas que atravessamos e da importância de continuarmos a desempenhar o papel que nos cabe neste contexto enquanto instituição financeira de referência.

A vossa participação, dedicação e envolvimento neste percurso tem sido inexcedível. O Grupo BES tem vários fatores distintivos em relação à sua concorrência mais direta mas há um em que tem uma vantagem competitiva clara: dispõe da melhor equipa entre todos os grandes bancos portugueses. Coletivamente, enquanto corpo que trabalha para um objetivo comum, somos imbatíveis. E isso reflete-se naquilo que o banco representa hoje no sistema financeiro e na economia:

 

- somos o único dos grandes bancos portugueses que não recorreu ao Estado para se recapitalizar - o que é uma medida da nossa robustez;

- somos o banco líder em satisfação dos clientes - o que é uma evidência da qualidade do serviço que prestamos;

- somos o banco que mais depósitos captou em 2013 - o que é revelador da confiança crescente dos clientes;

 

- somos o banco cotado que mais subiu em bolsa desde o fim do primeiro semestre de 2013 - o que é sinónimo do interesse dos investidores na nossa performance;

 

- temos uma capitalização bolsista que é equivalente à soma de todos os outros bancos cotados - uma demonstração de como nos distinguimos dos restantes bancos ao longo dos últimos anos;

 

- somos o banco com maior peso de investidores institucionais na sua estrutura acionista que inclui a presença de pesos pesados internacionais como Blackrock (maior conglomerado do mundo em gestão de ativos), Silchester, Capital Group e Bradesco - o que é indicador do nosso prestígio internacional.

 

Os tempos continuarão exigentes e difíceis mas estamos preparados para sair desta conjuntura económica mais fortes e reafirmando a posição de banco reconhecidamente liderante: da banca de empresas à banca eletrónica, da melhor marca bancária ao melhor contributo em termos de sustentabilidade e responsabilidade social; da melhor gestora de ativos à melhor rede de particulares de retalho e afluentes; do melhor private banking à melhor gestão financeira; somos os melhores a inovar na criação de produtos e os mais eficazes a fazer cross selling. Isto só para dar alguns exemplos.

 

Fruto do nosso percurso e performance, o Grupo tem um perfil elevado em termos de visibilidade e atenção. É alvo de uma permanente e impar curiosidade. Tudo o que tem direta e indiretamente a ver com a marca Espírito Santo é sujeito a uma, muitas vezes desproporcionada, atenção por parte da comunicação social. A essa atenção também não é alheia a vontade de alguns de promover fugas de informações incendiárias para a comunicação social com o objetivo único de boicotar as soluções que estão a ser desenhadas.

 

Este fim de semana foi publicada uma informação relativa à possibilidade de extinção da BESPAR o que se traduziria em que tanto o GES como o Crédit Agricole passariam a ter participações diretas no capital do BES. Recorde-se que o modelo que levou à criação da BESPAR em 91/92 visava responder às regras impostas pelo processo de privatizações. Por outro lado, o BES passará a ser um banco mais "apetecível" em termos de mercado de capitais. E um banco que é mais valorizado em termos de mercado de capitais é um banco que ganha graus de liberdade para corresponder cada vez melhor às expectativas dos seus clientes e dos seus colaboradores. A acontecer, será, portanto, uma evolução positiva e corresponde às recomendações da regulação. No entanto, a decisão de extinguir a BESPAR é uma decisão exclusiva dos acionistas e a ocorrer terá de ser devidamente comunicada ao mercado.

 

Independentemente do que alguns dos nossos detratores possam dizer, o BES está bem e recomenda-se. O facto de termos sido mais penalizados do que outros durante os anos de queda do PIB terá agora, com o regresso ao crescimento económico, o reverso favorável da medalha. Daí que a maioria dos analistas indiquem o BES como o banco mais bem apetrechado para beneficiar do crescimento da economia. Somos o banco privado com maior envolvimento no financiamento à atividade empresarial e ao comércio externo. Essas serão apostas que nos farão crescer mais rapidamente que os nossos concorrentes.

 

Uma última palavra em relação ao Grupo Espírito Santo (GES). Dada a proximidade entre as designações - Grupo Espírito Santo e Banco Espírito Santo - há tendência para confundir uma com a outra. Mas sabemos todos que são dimensões empresariais diferentes. Jurídica e formalmente diferentes.

 

O GES está colocado perante a necessidade de fazer uma profunda reorganização e algumas mudanças estruturais. O modelo de organização em que o GES assentou tinha a sua razão de ser num processo histórico de todos conhecido e que começou há mais de 145 anos e que teve um momento fraturante em 1975 com as nacionalizações. Mas esse modelo está ultrapassado e o GES prepara-se para um novo horizonte de desenvolvimento. Entretanto, terá de fazer uma reestruturação que não será isenta de dor e que passa por dimensões de deleverage, de redução do perímetro de atuação em termos de setores de atividade e de recapitalização. Este trabalho está a ser feito e haverá no curto prazo mais novidades sobre o GES. Não vos escondo que, entretanto, haverá desafios muito exigentes para ultrapassar. O GES está a preparar-se para todos eles e enfrentá-los-á de frente, sempre defendendo os interesses dos colaboradores e dos investidores, como é apanágio do Grupo.

 

Algumas das notícias publicadas podem gerar dúvidas e perguntas. Gostava desde já de vos deixar um repto: enviem-me por email as vossas questões. Se há algum tipo de questão que entendam por oportuno colocar, enviem-me sem qualquer constrangimento ou reserva. Eu tentarei responder a todas com o maior grau de informação possível. A explicitação das vossas dúvidas agora contribuirá para construir o nosso futuro mais próximo tal como construímos o passado recente: coesos e firmes!

 

Ricardo Espírito Santo Salgado

Presidente da Comissão Executiva

31 de Março de 2014



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Ler mais: http://expresso.sapo.pt/salgado-contra-os-incendiarios-que-boicotam-o-bes=f863381#ixzz2xdGe09GE

hermes

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #89 em: 2014-04-02 09:32:05 »
Mau, agora temos o presidente no seu momento Venezuela a vestir a pele de Hugo Chávez / Nicolás Maduro...
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #90 em: 2014-04-03 09:23:51 »
«Sector financeiro português tem vindo a despertar interesse no exterior,
fruto da menor percepção de risco sobre o País.
Entrada, em busca de oportunidades,
está a ser o motor da recuperação
dos títulos em bolsa.»


in Jornal de Negócios, 3/4/14
« Última modificação: 2014-04-03 09:24:45 por vbm »

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #91 em: 2014-04-04 21:54:23 »
Citar
BES volta a adiar assembleia geral

04 Abril 2014, 21:27 por Jornal de Negócios

A reunião de accionistas do BES já esteve marcada para três datas e esta sexta-feira foi agendada para uma nova: 5 de Maio.

O Banco Espírito Santo anunciou esta sexta-feira uma alteração ao calendário de eventos societários para 2014, que implicam mexidas nas datas da assembleia geral e de apresentação de resultados do primeiro trimestre (que serão comunicados a 15 de Maio).

De acordo com o comunicado do banco, publicado esta noite na CMVM, a assembleia-geral anual do BES vai decorrer a 5 de Maio.

A reunião de accionistas, que começou por estar agendada para 2 de Abril, foi adiada para dia 14 do mesmo mês e a 22 de Março, voltou a ser reagendada, desta vez para 28 de Abril. Agora conhece uma nova data. O banco não justifica no comunicado a razão do adiamento.

O adiamento anterior, como noticiou o Negócios em Março, esteve relacionado com a necessidade de reflectir nas contas os impactos da avaliação do Banco de Portugal aos grandes clientes bancários.

A avaliação do Banco de Portugal a 12 grupos empresariais que estão na lista dos maiores clientes da banca levou os oito maiores grupos financeiros nacionais a registar imparidades e provisões adicionais de 1.003 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados na passada sexta-feira, 28 de Março, pela entidade de supervisão liderada por Carlos Costa. Deste montante, quase três quartos foi assumido pelo Espírito Santo Financial Group e pelo BES, que em conjunto contabilizaram imparidades e provisões de 728 milhões de euros.

O Espírito Santo Financial Group também anunciou recentemente o adiamento da sua AG para aprovar as contas, uma vez que vai constituir uma provisão de 700 milhões por causa do papel comercial emitido por empresas da área não financeira que foi vendido aos balcões do BES.

A estrutura de topo do braço não financeiro do GES informou que “a próxima assembleia-geral anual, agendada para 25 de Abril, não se destinará à aprovação das contas anuais auditadas do ESFG” relativas a 31 de Dezembro de 2013. “Essa aprovação será adiada para uma data não posterior a 31 de Maio”, anunciou a “holding” a 25 de Março.

Thorn Gilts

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #92 em: 2014-04-08 12:46:26 »
Mau, agora temos o presidente no seu momento Venezuela a vestir a pele de Hugo Chávez / Nicolás Maduro...

Será uma red flag?
we all have a story we nevel tell

hermes

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #93 em: 2014-04-08 20:45:34 »
Mau, agora temos o presidente no seu momento Venezuela a vestir a pele de Hugo Chávez / Nicolás Maduro...

Será uma red flag?

No mínimo revela falta de bom-senso, pois criou / alimentou uma notícia, que não devia ter sido criada / alimentada. Como por norma / formação, um banqueiro tem de ter e cultivar o bom-senso, então é porque algo está a subcarregá-lo e por isso a fazer com que aflorem à superfície respostas normalmente suprimidas.

Pode ser só um sintoma de problemas sucessórios, mas ultimamente o BES tem propiciado que se fale dele...
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #94 em: 2014-04-09 01:32:24 »
Eu continuo a ter conta no Espírito Santo Investment Bank com toda a confiança. Não me parece que haja alguma corretora melhor do que esta, se tivermos em conta a segurança e qualidade do serviço juntas.

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #95 em: 2014-05-07 01:16:24 »
......????



....new chairman......eh,..eh....



Thorn Gilts

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #96 em: 2014-05-08 13:20:25 »
O Durão Barroso para chairman do BES? Parece que sim, há pressão, mas o BES tem sempre alguém da família como chairman, não?
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itg00022289

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #97 em: 2014-05-23 17:40:20 »
...dasss 1.2 mil milhoes !!!

Este Ricardo Salgado superou todas as minhas expectativas :)

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Holding do Grupo Espírito Santo escondeu 1200 milhões de euros em dívida

PÚBLICO 23/05/2014 - 09:15
A ESI, que controla a área financeira e não financeira do Grupo Espírito Santo, está em falência técnica.

 
Ricardo Salgado diz que houve "negligência grave" na gestão da ESI RUI GAUDÊNCIO
 

As irregularidades detectadas nas contas da Espírito Santo International (ESI) traduzem-se na ocultação de 1200 milhões de euros em dívida nas contas de 2012, de acordo com o relatório de auditoria da Espírito Santo Financial Group (ESFG), a que o semanário Expresso teve acesso.

Segundo o Expresso, a ESI não registou 1200 milhões de euros de dívidas nas contas de 2012 e “é essa a natureza e o valor das ‘irregularidades materialmente relevantes’ detectadas na auditoria às contas da holding controlada pela família Espírito Santo”.

Esta semana, no prospecto do aumento de capital que tem em curso, o BES admitiu que a auditoria pedida pelo Banco de Portugal à ESI havia detectado "irregularidades" nas contas e que uma outra auditoria, conduzida pela ESFG, tinha comprovado a existência de “irregularidades materialmente relevantes", capazes de pôr em causa a reputação e a queda das cotações do banco.

Essas irregularidades deixavam a holding numa “situação financeira grave”, assumiu o banco liderado por Ricardo Salgado. Uma “situação de falência técnica”, segundo o Expresso, que cita o relatório de 7 de Abril da comissão de auditoria da ESFG, dona do BES.

Este relatório, assim como o de outra auditoria paralela realizada pela KPMG (encomendada pelo Banco de Portugal), foram entregues à CMVM e ao supervisor financeiro, e a existência de irregularidades tornou-se pública no prospecto do aumento de capital que o banco divulgou no início da semana, embora não se soubesse nem a sua natureza, nem o montante.

Na sequência das conclusões da auditoria, a ESI, a holding que controla a área financeira (BES) e não financeira (Rioforte) do Grupo Espírito Santo (GES), foi obrigada a reescrever as suas contas e, em consequência, viu o passivo agravar-se, passando a capitais próprios negativos de 2500 milhões de euros.

Parte da dívida que ficou por registar nas contas de 2012 foi contraída por empresas do grupo em situação económica difícil. O problema seria maior se a dívida da ESI colocada no ano passado como papel comercial juntos dos clientes do BES estivesse por saldar, mas “dos 2000 milhões que chegaram a estar colocados junto de clientes, apenas 300 milhões estão hoje por devolver aos particulares, o que acontecerá nos próximos meses”, escreve o Expresso.

“Houve uma negligência grave. Dolo acho que não”, afirmou Ricardo Salgado, numa entrevista publicada na quinta-feira no Jornal de Negócios a propósito do tema.

No prospecto da oferta, um dos motivos pelos quais o BES admitia que a sua reputação pudesse vir a ser posta em causa prendia-se com o facto de alguns antigos administradores da ESI serem também administradores do banco.

Na entrevista ao Negócios, Ricardo Salgado afirmou nada saber sobre a situação, garantindo ter sido apanhado desprevenido. A responsabilidade, explicou o banqueiro, foi admitida pelo responsável das contas da ESI, no Luxemburgo, Francisco Machado da Cruz, que entretanto pediu a demissão.

soueusou

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #98 em: 2014-05-23 17:51:47 »
acima de tudo acho que deveriam dar memofant a todos os dirigentes do BES. Já o chefão se tinha esquecido de declarar 7.5M€ em IRS, e agora encontraram, meios perdidos nos balanços, 1.200M€ de dívida.
podes não chegar à lua, mas tiraste os pés do chão

Kin2010

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #99 em: 2014-05-23 18:06:50 »
Hmmmmm... Não será isto uma manobra para lançar o alarme, e assim as pessoas não acorrerem ao aumento de capital, para assim o GES reforçar a sua posição no BES? A utilização de palavras como "falência técnica" pode criar esse efeito.