Diferenças entre edições de "O enfraquecimento do Consumidor Americano"

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Este fim de semana, a Wal Mart baixou significativamente as suas previsões de vendas para Novembro e Dezembro, e no resto do retalho as vendas também parecem estar a ser abaixo do esperado. Isto em plena época natalícia, a mais forte para o comércio. Estes podem ser os primeiros sinais de um inevitável abrandamento do consumo (potenciado também por preços mais elevados nos combustíveis, e por alguma inflacção importada).
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Este fim de semana, a Wal Mart baixou significativamente as suas previsões de vendas para Novembro e Dezembro, e no resto do retalho as vendas também parecem estar a ser abaixo do esperado. Isto em plena época natalícia, a mais forte para o comércio. Estes podem ser os primeiros sinais de um inevitável abrandamento do consumo (potenciado também por preços mais elevados nos combustíveis, e por alguma inflação importada).
  
 
   
 
   
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Edição atual desde as 13h44min de 10 de novembro de 2008

O consumo privado representa, nos EUA, mais de 70% do PIB. O consumo privado não enfraqueceu durante a última recessão de 2001, e isto em grande medida aconteceu devido a taxas de poupança baixíssimas, por vezes negativas, e a uma expansão brutal e exponencial do crédito às famílias, tanto para consumo como principalmente para a compra ou refinanciamento de casas (e do qual muito em última análise acabava em consumo).


Este refinanciamento, devido ao começo da subida das taxas directoras, bem como à ligeira subida das taxas longas (às quais a maioria dos americanos indexam as suas hipotecas), começou a fraquejar já há alguns meses atrás.


Entretanto, não foi criado um volume de emprego substancial após a recessão (como era habitual), e no Verão passado deram-se os primeiros sinais de enfraquecimento do consumo privado.


Este fim de semana, a Wal Mart baixou significativamente as suas previsões de vendas para Novembro e Dezembro, e no resto do retalho as vendas também parecem estar a ser abaixo do esperado. Isto em plena época natalícia, a mais forte para o comércio. Estes podem ser os primeiros sinais de um inevitável abrandamento do consumo (potenciado também por preços mais elevados nos combustíveis, e por alguma inflação importada).


Um abrandamento do consumo tornaria quase inevitável uma nova recessão nos EUA, e uma queda substancial nos mercados dado que estes não a descontam. Neste momento, esse parece ser o cenário mais provável para 2005, também ajudado pelo facto de ser um ano “pós eleições” o­nde tradicionalmente se concentram as medidas políticas mais desagradáveis.


Conclusão Julgo que o abrandamento do consumo que agora se está a registrar é o começo de uma nova tese, que poderá levar a uma queda importante nos índices bolsistas norte-americanos a começar agora e a continuar no início de 2005.


Autor

Incognitus, em 3/12/2004


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