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Autor Tópico: Raça, Genética e QI  (Lida 87865 vezes)

D. Antunes

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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #360 em: 2015-03-09 19:32:20 »
tal como os aborigenes eu acho provavel que os negros tenham um QI menor... mas o inc leva a coisa demasiado longe nas suas conclusoes, ao ponto do absurdo. africa subsariana eh um caso unico e especial. os tipos nem civilizacao tinham e tem resultados de QI muito abaixo de todos os outros povos, pobres ou nao. mas os outros casos sao muito mais dificeis de perceber e de separar as variaveis. por exemplo os judeus: os tipos puxam pelos filhos duma forma que voces desconhecem (pois qs nao ha judeus em portugal). mas eu vivi nos EUA e tenho la amigos judeus. tb tenho amigos judeus na alemanha. o que eles fazem aos putos nao ha equivalente entre os vossos amigos. eles tem aquela mentalidade de povo perseguido mas especial. ja os arabes eh o oposto, a islao destruiu a educacao e toda a sua relevancia social. mas antes da idade negra do islao (nao foi sempre assim) eram povos com civilizacoes muito competitivas com momentos de relevancia mundial. se o comunismo tem um efeito incrivel sobre a coreia do norte (apesar do QI genetico) porque nao ha de o islao ter tb o seu efeito enorme ?

Comparação estranha. O comunismo na Coreia do Norte tem um grande efeito na economia (mas mantem o QI alto). O islão tb pode ter  influência na economia, mas tb queres que tenha influência significativa no QI.

Penso que os judeus e os asiáticos darem grande importância à educação possa ter alguma influência no QI. MAs o oposto tb pode ser verdade: dão muita importÂncia à educação porque vêm os outros judeus/asiáticos a terem bons resultados frequentemente pois a base genética é boa. Já os afro-americanos, se mesmo com esforço dificilmente obtêm bons resultados acabam por ter menos feedback positivo.
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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #361 em: 2015-03-09 19:41:05 »
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #362 em: 2015-03-09 19:45:46 »
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D

isso da correlacao inversao eu ja sabia e faz dos meus filhos genios

mas eh mau sinal para as mulheres :)

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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #363 em: 2015-03-09 19:46:23 »
tal como os aborigenes eu acho provavel que os negros tenham um QI menor... mas o inc leva a coisa demasiado longe nas suas conclusoes, ao ponto do absurdo. africa subsariana eh um caso unico e especial. os tipos nem civilizacao tinham e tem resultados de QI muito abaixo de todos os outros povos, pobres ou nao. mas os outros casos sao muito mais dificeis de perceber e de separar as variaveis. por exemplo os judeus: os tipos puxam pelos filhos duma forma que voces desconhecem (pois qs nao ha judeus em portugal). mas eu vivi nos EUA e tenho la amigos judeus. tb tenho amigos judeus na alemanha. o que eles fazem aos putos nao ha equivalente entre os vossos amigos. eles tem aquela mentalidade de povo perseguido mas especial. ja os arabes eh o oposto, a islao destruiu a educacao e toda a sua relevancia social. mas antes da idade negra do islao (nao foi sempre assim) eram povos com civilizacoes muito competitivas com momentos de relevancia mundial. se o comunismo tem um efeito incrivel sobre a coreia do norte (apesar do QI genetico) porque nao ha de o islao ter tb o seu efeito enorme ?

Ninguém nega esses efeitos, pelo contrário.

Aliás, ainda o outro dia "descobrimos" aqui no fórum que o mundo Islâmico tem uma prática maciça de "inbreeding" (casamentos e procriação entre familiares próximos). Ora, o "inbreeding" tem uma série de consequências nefastas que incluem entre elas uma quebra substancial da média do QI dos filhos ... ou seja, o Islão tem inclusive práticas que atingem o QI directamente (já nem falamos de práticas que possam criar um ambiente desfavorável para a realização do potencial dado pelo QI, como o comunismo).
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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #364 em: 2015-03-09 19:48:00 »
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D

isso da correlacao inversao eu ja sabia e faz dos meus filhos genios

mas eh mau sinal para as mulheres :)

Porque dizes que é mau sinal para as mulheres?

Entretanto, parece existir a possibilidade da genética da mãe ser algo mais influente para o QI dos filhos do que a do pai. E também há quem coloque a hipótese de tal possível efeito se dever ao ambiente criado pela mãe.
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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #365 em: 2015-03-09 19:55:08 »
porque as miudas desenvolvem tudo mais cedo que os rapazes, muito mais cedo

ja reparaste que os grandes genios sao qs sempre homens? embora os homens tb sejam mais auto-destrutivos

acho que em media as miudas tem menos dispersao nas qualidades, os homens dao mais extremos negativos e positivos

eu alias tenho uma teoria que vou explicar mal: eh que a seleccao natural faz-se (ou fazia-se) mais atraves dos homens do que das mulheres, com as mulheres a natureza eh mais conservadora e com os homens arrisca mais. alias basta um homem para engravidar muitas mulheres e ter muitos bebes mas o oposto funciona mal  :D
« Última modificação: 2015-03-09 20:04:18 por Neo-Liberal »

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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #366 em: 2015-03-09 19:59:17 »
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D

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mas eh mau sinal para as mulheres :)

Porque dizes que é mau sinal para as mulheres?

Entretanto, parece existir a possibilidade da genética da mãe ser algo mais influente para o QI dos filhos do que a do pai. E também há quem coloque a hipótese de tal possível efeito se dever ao ambiente criado pela mãe.

Ou ao ADN mitocondrial (todo materno). Ou ao cromossona X (nos homens ´só há 1 , herdado da mãe).
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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #367 em: 2015-03-09 20:12:55 »

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).


Eu sabia que existia regressão para a média, mas pensava que era menor.

Com este nível, manter a vantagem é quase impossível. Numa população com média = 100, um indivíduo com média = 120 teria que arranjar um parceiro com 160 para a média dos filhos se manter nos 120.
Mas se o que tem 160 quisesse manter a vantagem, teria que encontrar parceiro com 280. Boa sorte!

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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #368 em: 2015-03-09 20:15:27 »
porque as miudas desenvolvem tudo mais cedo que os rapazes, muito mais cedo

ja reparaste que os grandes genios sao qs sempre homens? embora os homens tb sejam mais auto-destrutivos

acho que em media as miudas tem menos dispersao nas qualidades, os homens dao mais extremos negativos e positivos

eu alias tenho uma teoria que vou explicar mal: eh que a seleccao natural faz-se (ou fazia-se) mais atraves dos homens do que das mulheres, com as mulheres a natureza eh mais conservadora e com os homens arrisca mais. alias basta um homem para engravidar muitas mulheres e ter muitos bebes mas o oposto funciona mal  :D

Mulheres a engravidar homens torna-se difícil. :D :D :D :D  Quando me pedem rio-me, mas deixo-as tentar se forem giras  ;)
 
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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #369 em: 2015-03-09 20:17:11 »

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).


Eu sabia que existia regressão para a média, mas pensava que era menor.

Com este nível, manter a vantagem é quase impossível. Numa população com média = 100, um indivíduo com média = 120 teria que arranjar um parceiro com 160 para a média dos filhos se manter nos 120.
Mas se o que tem 160 quisesse manter a vantagem, teria que encontrar parceiro com 280. Boa sorte!

Acho que os nossos bisnetos lerão o correio da manhã   :'(
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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #370 em: 2015-03-09 20:20:49 »
temos de ser paranoicos como os judeus e colocar exigencias para la do extracto social  :D

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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #371 em: 2015-03-09 21:07:30 »
porque as miudas desenvolvem tudo mais cedo que os rapazes, muito mais cedo

ja reparaste que os grandes genios sao qs sempre homens? embora os homens tb sejam mais auto-destrutivos

acho que em media as miudas tem menos dispersao nas qualidades, os homens dao mais extremos negativos e positivos

eu alias tenho uma teoria que vou explicar mal: eh que a seleccao natural faz-se (ou fazia-se) mais atraves dos homens do que das mulheres, com as mulheres a natureza eh mais conservadora e com os homens arrisca mais. alias basta um homem para engravidar muitas mulheres e ter muitos bebes mas o oposto funciona mal  :D

Se não me engano penso que também existem estudos no sentido de a variância/dispersão da inteligência nas mulheres ser menor. Teria que ir verificar. Isso explicaria ocuparem menos os extremos (menos incrivelmente inteligentes, menos incrivelmente burras). Isso "favoreceria" os homens num dos extremos (nos muito inteligentes), desde que ninguém pensasse no outro extremo ...  :D
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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #372 em: 2015-03-09 21:10:08 »
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D

Mas os exemples que dão levam a concusões muito mais radicais.
Dão exemplo defihos de pais com QI de 120 e cujos filhos vão ter QIs de 110 no caso de brancos e 100 no caso de negros. Algures entre a média da etnia e a média dos progenitores (claro que é estaitistico mas em média é que eles dizem que dá). Dão o mesmo exemplo mas com progressão ao contário quando os Qis de partida estão abaixo da média.

O que isso significa, é qe se uma determinada etnia com QI de 100 se escolher por exemplo 50.000 pessoas com QI de 120 (escolha ao acaso com excepção da característica do QI) e as enviarem para povoar um novo continente ou planeta, o que acontece é que afim de várias gerações a polução vai ter uma distribuição de QI iggual a da etnia original i.e. 100. O mesmo acontece se os seleccionados tiverem QI de 140, excepto que a convergência vai demorar mais tempo.

Este exemplo é desconcertante porque afirma que não havendo cruzamentos inter-étnicos, o QI médio a longo prazo não-depende de qq processo de selecção que se possa fazer mas da matriz étnica que temos que é imutável (pelo menos durante um nº significativo de gerações), e significa que qq processo de eugenização para melhorar QI a longo prazo é inútil.


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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #373 em: 2015-03-09 21:16:42 »
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D

Mas os exemples que dão levam a concusões muito mais radicais.
Dão exemplo defihos de pais com QI de 120 e cujos filhos vão ter QIs de 110 no caso de brancos e 100 no caso de negros. Algures entre a média da etnia e a média dos progenitores (claro que é estaitistico mas em média é que eles dizem que dá). Dão o mesmo exemplo mas com progressão ao contário quando os Qis de partida estão abaixo da média.

O que isso significa, é qe se uma determinada etnia com QI de 100 se escolher por exemplo 50.000 pessoas com QI de 120 (escolha ao acaso com excepção da característica do QI) e as enviarem para povoar um novo continente ou planeta, o que acontece é que afim de várias gerações a polução vai ter uma distribuição de QI iggual a da etnia original i.e. 100. O mesmo acontece se os seleccionados tiverem QI de 140, excepto que a convergência vai demorar mais tempo.

Este exemplo é desconcertante porque afirma que não havendo cruzamentos inter-étnicos, o QI médio a longo prazo não-depende de qq processo de selecção que se possa fazer mas da matriz étnica que temos que é imutável (pelo menos durante um nº significativo de gerações), e significa que qq processo de eugenização para melhorar QI a longo prazo é inútil.

É de esperar que esta regressão à média seja alterável a longo prazo. Simplesmente os montantes pelos quais poderá mudar no curto prazo são completamente esmagados pela regressão à média. Isto seria algo similar ao que se pensa que está a ocorrer com o efeito de Flynn e a disgenia. O efeito de  Flynn levou durante muitos anos a uma melhoria do QI a uma velocidade "rápida" (0.3 pontos/ano). Pensa-se que devido a melhorias ambientais. A disgenia provocada por uma multiplicação mais rápida dos QIs mais baixos por outro lado teve um efeito muito mais suave. Apenas quando as condições ambientais começam a estabilizar próximo do ideal (o que aparentemente já começou a ocorrer no Ocidente desenvolvido), é que a disgenia começa a ter um impacto negativo (como parece suavemente estar a acontecer).

-----

Assim, eventualmente, se seleccionasses QIs elevados seria provável conseguires lentamente subir o QI potencial a longo prazo (no curto, porém, o efeito visível seria o da regressão à média, que esmagaria o outro).

Penso também que isto se deverá ao QI depender de muitos genes diferentes. Se a característica dependesse de um ou poucos, seria possível obter rapidamente uma população seleccionada com um QI estavelmente mais elevado (da mesma forma que se consegue seleccionar um dado trait em plantas ou animais).

------

Em todo o caso esta observação é um bom argumento científico contra a eugenia. E a eugenia bem precisa de bons argumentos científicos contra, visto que de outra forma cientificamente até parece uma coisa defensável pelo ângulo do "bom motivo"/bem comum. Aliás, não espanta que muitos países mais ou menos colectivistas tenham adoptado essa prática, com especial ênfase para nazis e comunistas, mas tendo também ocorrido nos países Nórdicos na Europa, e nos EUA.

« Última modificação: 2015-03-09 21:23:51 por Incognitus »
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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #374 em: 2015-03-09 21:21:59 »
Mas não é o que se conclui dos estudos que referem e ainda por cima não se percebe como é que isso se harmoniza com o outro exemplo de subida de 12 pontos do QI através de algum treino.

vbm

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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #375 em: 2015-03-09 21:22:26 »
O 'problema' de ser burro ou inteligente deve estar a caminho de uma grande mutação civilizacional. Tenha-se presente que toda a filosofia antiga (grega) e moderna (Descartes et al.) foi ultrapassada pela filosofia e ciência contemporânea: tudo cada vez mais requer uma visão não-antropomórfica do mundo, desde a geometria à física, do átomo ao cosmos. A investigação científica é muito penalizada  com a propaganda acéfala e soporífera das televisões de todo o mundo a estupidificarem as massas para as subjugar e manipular sem protesto. É duvidoso que se consiga sustentar o elevado grau de abstração da ciência que já nada diz nem entusiasma os povos alheados de tudo (não do futebol, lol). Pode estar a caminhar-se para um caos ingerível!

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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #376 em: 2015-03-09 21:26:10 »
Mas não é o que se conclui dos estudos que referem e ainda por cima não se percebe como é que isso se harmoniza com o outro exemplo de subida de 12 pontos do QI através de algum treino.

A subida por factores ambientais, incluindo treino, não surpreende ... irá ser possível subir até um qualquer limite superior ditado pelo QI potencial que a pessoa encerra. Apesar de tudo sabemos que o cérebro tem alguma plasticidade, pode gerar novas ligações, pode até aumentar de densidade, etc.
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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #377 em: 2015-03-09 21:42:09 »
O mais provável é que simplesmente não sabemos o suficiente e que é melhor abster-se de grandes conclusões, já que se cai em artigos de síntese que oram admite efeito de treino ora  reduzem tudo à componente étnica, admitem que QIs considerados muito baixos não são impedimento para formação superior, o que leva a duvidar do mérito da métrica QI etc

Incognitus

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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #378 em: 2015-03-09 21:46:27 »
O mais provável é que simplesmente não sabemos o suficiente e que é melhor abster-se de grandes conclusões, já que se cai em artigos de síntese que oram admite efeito de treino ora  reduzem tudo à componente étnica, admitem que QIs considerados muito baixos não são impedimento para formação superior, o que leva a duvidar do mérito da métrica QI etc

Bem, QIs muito baixos nunca seriam um impedimento para formação superior se inseridos numa sociedade onde a média de QI é, em si, baixa.

Já agora, a regressão à média parece-me diminuir bastante o efeito da disgenia -- não o elimina, mas diminui-o substancialmente.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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D. Antunes

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Re:Raça, Genética e QI
« Responder #379 em: 2015-03-09 22:39:17 »

O que isso significa, é qe se uma determinada etnia com QI de 100 se escolher por exemplo 50.000 pessoas com QI de 120 (escolha ao acaso com excepção da característica do QI) e as enviarem para povoar um novo continente ou planeta, o que acontece é que afim de várias gerações a polução vai ter uma distribuição de QI iggual a da etnia original i.e. 100. O mesmo acontece se os seleccionados tiverem QI de 140, excepto que a convergência vai demorar mais tempo.

Este exemplo é desconcertante porque afirma que não havendo cruzamentos inter-étnicos, o QI médio a longo prazo não-depende de qq processo de selecção que se possa fazer mas da matriz étnica que temos que é imutável (pelo menos durante um nº significativo de gerações), e significa que qq processo de eugenização para melhorar QI a longo prazo é inútil.

Isso não poderia ser. Seria a negação do efeito da seleção natural.

Se enviares pessoas com QI 120 (selecionadas de uma população com QI 100) para um novo continente a geração seguinte terá QI 110 mas as seguintes manterão QI 110.

Se quiseres saber porque, é um pouco complexo, mas há várias maneiras independentes de explicar isso:

-o QI média da população passou a ser 110 , logo não há regressão para a média porque já está nos 110;

-os 120 resultaram (na maioria dos casos) de uma combinação de genes melhores do que a média com alguma sorte na combinação entre os genes. Os 110 filhos deles resultaram de genes melhores do que a média, mas num número equilibrado de combinações azaradas e sortudas (pois já não foram selecionados nessa geração).

-na população original, se dois 110 se casassem os filhos teriam 105 em média. Mas aí, os 110 (porque estão acima da média) são na sua maioria resultantes também de bons genes e sorte.
No novo continente, os 110 são TODOS filhos de dois 120. O 110 deve-se aos bons genes com efeito total neutro da sorte (a saída da sorte é que explica a queda de 120 para 110, os genes mantêm-se obviamente com as mesma qualidade só que pior combinados).



« Última modificação: 2015-03-09 22:45:43 por D. Antunes »
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