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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 598852 vezes)

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2060 em: 2014-03-31 19:16:41 »
A resposta à tua pergunta já te a dei por aqui muitas vezes. Não me vou repetir.
Mas... deixo-te um texto para leres (não é um vídeo), ok?

Citar
...
O menosprezo do Presidente pelos factores políticos da crise, que levou a manter em funções o "navio-fantasma" do governo da diarquia Passos-Portas, apoiado pela opinião publicada que assume o discurso da "inevitabilidade", pela imprensa económica e pelo establishment financeiro, assente na fraqueza de Seguro, impediu que a solução, arriscada, imperfeita, e com custos, das eleições antecipadas pudesse alterar os dados da questão e permitir mais espaço de manobra política. Conheço muita gente que nem queria ouvir falar de eleições e hoje começa a perceber que elas permitiriam alterar os dados políticos, que o actual impasse não permite.

 Por tudo isto, depois de amanhã vamos acordar na antecâmara do Inferno. Pensam que estou a exagerar? Na verdade, nestes dois anos, a realidade tem sido sempre pior do que a minha mais perversa imaginação, porque as coisas são como são, tão simples como isto. E são más. A partir de amanhã, haja convulsão mansa no PSD, ou forte no PS, acabarão por milagre as pontes, túneis e medicamentos gratuitos, que ninguém fará, nem pode fazer, e vai começar o discurso puro e duro da violência social contra quem tem salários minimamente decentes, quem tem emprego no Estado, quem recebe prestações sociais, quem precisa de serviços de saúde, quem quer educar os seus filhos na universidade, quem quer viver uma vida minimamente decente, quem quer suportar uma pequena empresa, quem paga, com todas as dificuldades, a sua renda, o seu empréstimo.

 O que nos vai ser dito, com toda a brutalidade, é que os nossos credores entendem que ainda não estamos suficientemente pobres para o seu critério do que deve ser Portugal. Apenas isto: vocês ganham muito mais do que deviam, não podem ser despedidos à vontade, têm mais saúde e educação do que deveriam ter, trabalham muito menos do que deviam, vivem num paraíso à custa do dinheiro que vos emprestamos e, por isso, se não mudam a bem mudam a mal. Isto será dito pelos mandantes. E isto vai ser repetido pelos mandados da troika, sob a forma de não há "alternativa" senão fazer o que eles querem. Haver há, mas nunca ninguém as quer discutir, quer quanto à saída do euro, quer quanto à distribuição desigual dos sacrifícios, de modo a deixar em paz os mecânicos de automóveis e as cabeleireiras e olhar para os que se "esquecem" de declarar milhões de euros, mas isso não se discute.

 Por que é que, dois anos depois de duros sacrifícios, estamos pior do que à data do memorando, por que é que nenhum objectivo do memorando foi atingido, por que é que o Governo falhou todos os valores do défice e da dívida, porque é que o desespero é hoje maior, a impotência mais raivosa, o espaço de manobra menor, isso ninguém nos explicará do lado do poder. Vai haver um enorme atirar de culpas, à troika, do PSD ao CDS ao PS, à ingovernabilidade atávica dos portugueses, aos sindicatos comunistas, aos juízes conservadores do Tribunal Constitucional, e o ar ficará denso de palavras de raiva e impotência. Mas "vamos no bom caminho", dirá o demónio de serviço à barca do Inferno. Depois de amanhã ouviremos essas palavras.

JPP

Para finalizar deixo-te uma pequena frase do nosso PM, para perceberes a força da nossa negociação na Europa:
"uns poupam e outros gastam"
Quem não Offshora não mama...

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2061 em: 2014-03-31 19:26:19 »
Esse texto é de forte ignorância, para quê usá-lo como argumento?

Tu queres algo impossível, Luísa. Os outros seres neste planeta não existem nem produzem nem trabalham para te melhorar a vida. Produzem e trabalham para melhorarem a vida deles, e se queremos aceder ao que fazem temos que lhes entregar produção de igual valor. A coisa resume-se a isso. Não há milagres para lá disso e quem os procura acaba a comer raízes.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Este Governo
« Responder #2062 em: 2014-04-02 19:19:10 »
[quote]"Mentiras" de Passos lideraram audiências na RTP

Tempo de antena do PS sobre as "mentiras" de Passos Coelho foi visto por mais de um milhão de telespectadores.

No 'ranking' total de audiências de todos os canais, o vídeo do PS foi o 7.º programa mais vistos do dia, só ultrapassado pelas novelas e espaços informativos emitidos pela SIC e pela TVI no horário nobre

No 'ranking' total de audiências de todos os canais, o vídeo do PS foi o 7.º programa mais vistos do dia, só ultrapassado pelas novelas e espaços informativos emitidos pela SIC e pela TVI no horário nobre

O direito de antena que o Partido Socialista ontem emitiu na RTP1 foi o programa mais visto do dia no canal público.

Segundo os dados de audiência divulgados pela GfK esta quarta-feira, o vídeo de sete minutos que contrapôs declarações de Passos Coelho enquanto líder da oposição e como primeiro-ministro foi acompanhado por mais de um milhão de telespectadores, gerando um share de 24%.

"Quando os 365 dias do ano são todos 1 de abril, quando a palavra dada nada vale", foi o mote do vídeo preparado pelo PS para assinalar o "simbolismo da data", 1 de abril, dia das mentiras, e que recordava as "promessas não cumpridas" por Passos Coelho e os resultados da sua governação.

Emitido imediatamente antes do Telejornal do canal público, o direito de antena conseguiu superar a audiência daquele bloco informativo da RTP, que ocupou o segundo lugar do ranking de audiências do canal público no dia de ontem, com uma audiência média de 964 mil telespetadores.

No ranking total de audiências de todos os canais, o direito de antena do PS foi o sétimo programa mais vistos do dia, só ultrapassado pelas novelas e espaços informativos emitidos pela SIC e pela TVI no horário nobre.

O programa que liderou audiências em todos os canais foi a novela da SIC "Sol de Inverno", com uma audiência média de 1,5 milhões  de telespectadores e um share de 30,6%.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mentiras-de-passos-lideraram-audiencias-na-rtp=f863752#ixzz2xkoi9Yny
[/quote]

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2063 em: 2014-04-03 16:20:55 »
Vale a pena ver os 7min.

Quem não Offshora não mama...

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2064 em: 2014-04-03 16:41:42 »
Vale a pena ver os 7min.
http://youtu.be/09VhRXsV-vo

É uma vergonha.
E chamam a isto, democracia!
« Última modificação: 2014-04-03 16:43:27 por vbm »

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Re:Este Governo
« Responder #2065 em: 2014-04-03 22:02:47 »
..... podíamos enviar o "Passos para trás" num cruzeiro destes......





.....algemado.... e para levar uns açoites....eh.eh....

(talvez goste.....)

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2066 em: 2014-04-04 20:35:02 »
Substituir cortes "temporários" por cortes permanentes é um gigantesco passo na transformação da pobreza conjuntural (que é aquela que os defensores do governo apresentam como um efeito colateral do "ajustamento") por uma pobreza estrutural (o corolário da tese do "vivemos acima das nossas posses", logo temos que regressar ao lugar virtuoso da nossa pobreza otiginal). 

O tempo é o grande construtor dessa pobreza estrutural,  cada dia que passa, é um novo plano de austeridade. Transformar os cortes em permanentes remete para uma ideia sobre os portugueses, a sociedade e o estado, que vai muito para além de um "estado de emergência" gerado pela bancarrota de há dois anos. Para além disso, permanente, ou seja para sempre, mostra a vontade de "empacotar" num armário recôndito, num gueto, ou num caixão, com o menor custo  e o mais depressa possível,  a geração presente que "não presta", não é competitiva e esperar pelo desabrochar de uma nova geração empreendedora, inovadora, não-piegas, que despreza os direitos (dos outros), e que está à espera desta "justiça geracional", com uma pequena ajuda dos que mandam.

JPP
« Última modificação: 2014-04-04 20:55:10 por Luisa Fernandes »
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Re:Este Governo
« Responder #2067 em: 2014-04-05 02:02:53 »
Infelizmente não é cortar ou não cortar que gera riqueza ou pobreza. E cortar, apesar de tudo, ao onerar menos a restante sociedade, tem até maior probabilidade de gerar mais riqueza.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zel

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Re:Este Governo
« Responder #2068 em: 2014-04-05 02:08:32 »
temos de avisar os paises africanos para pararem de cortar ! pumba, sera certamente o fim da fome em africa.

Lucky Luke

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Re:Este Governo
« Responder #2069 em: 2014-04-05 15:04:02 »
a renegociacao eh inevitavel mas negoceia-se em segredo e nao na praca publica
nesta altura precisa é essa de facto a melhor solução
mesmo porque entretanto já perdemos poder de negociação pois os bancos alemães e outros já se livraram muito da nossa dívida
e o funcionário do FMI, o asqueroso Gaspar até deixou na despedida a prendinha da seg social comprar mais dívida pública nacional

a renegociação já devia ter sido feita há muito
preferiu-se uma estratégia de agenda política em prol de alguns para lichar todos e agora...
agora aposta-se em tornar o despedimento ilegal mais barato  :D
este governo só serve mesmo para os grandes empresários pois nem para os empresários como classe ele é bom

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Re:Este Governo
« Responder #2070 em: 2014-04-05 20:20:56 »
Citar
este governo só serve mesmo para os "grandes empresários" pois nem para os empresários como classe ele é bom


.....eis a questão......eh.eh.....

(logo não é bom para o País e suas Gentes !)

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2071 em: 2014-04-16 21:23:53 »
Citar
Passos Coelho “Se tiver de pagar preço elevado por salvar país, não me importo”

Descansa, Pedro… Haverá Sempre Um Lugar Para Ti Numa Instituição Internacional

Basta ver a lista de governantes incompetentes e outros tipos do género que temos exportado nos últimos anos…

Lisboa sempre recompensou bem os que foram bem mandados.

E depois há sempre a conexão tropical do Michael Grass.

Agora a sério...
A verdadeira questão, a que importa a todos nós, é inversa: salvar o país destes “salvadores”. Que procuram salvaguardar os seus interesses pessoais e os dos seus mandantes acima dos do país.

E o preço que o país vai pagar por este salvador, esse, realmente é incalculável.
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Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2072 em: 2014-04-16 21:28:34 »
Portanto políticas que levem a acumular crédito e déficits são-te bem vindas.
 
Mas políticas que se destinem a continuar a conseguir obter crédito - o que obriga a pagar o anterior - já não são?
« Última modificação: 2014-04-16 21:28:56 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Este Governo
« Responder #2073 em: 2014-04-21 13:53:57 »
Há qualquer coisa em Passos Coelho que faz com que as pessoas lhe tolerem com alguma bonomia todas as suas mentiras. Ou que pelo menos não se indignem como se indignavam com Sócrates ou com Durão Barroso ou como se continuam a indignar com Portas. Talvez seja o ar grave e sereno com que mente. Talvez seja o estilo "pai tirano" que adotou e que sempre foi do agrado de muitos portugueses. Talvez seja a boa colocação da sua voz. É seguramente o mesmo que leva a que ninguém investigue seriamente o seu passado empresarial como os de outros governantes foram investigados. Que saia uma reportagem onde se explica como Miguel Relvas continua a fazer tráfico de influências junto do governo e do primeiro-ministro e Passos Coelho nem sequer seja confrontado com isso. Andem uns anos para trás, nos tempos em que vivíamos em "asfixia democrática", e imaginem se tal complacência seria possível.

Há uma benevolência da comunicação social com Passos Coelho que já não se usa. Querem o melhor exemplo? O espaço de opinião de José Sócrates, transformado numa "entrevista confrontacional", foi aplaudido pela maioria dos jornalistas. A entrevista de José Gomes Ferreira a Pedro Passos Coelho, transformada num espaço de opinião partilhada (à semelhança do encontro amigável de Passos Coelho com uns cidadãos, na RTP), não provocou grande incómodo nos intrépidos defensores do jornalismo corajoso e independente. Na realidade, a entrevista foi tão fácil que Passos Coelho acreditou que os país era composto por milhões de gomes ferreiras. E desembestou num chorrilho de mentiras sem pensar que havia um dia seguinte.

Antes de tudo, houve as afirmações que nós próprios poderíamos ter verificado.

Quando Passos Coelho disse, sem pestanejar, que o nosso sistema de pensões não é sustentável, ignorando as reformas que foram feitas por Vieira da Silva, há pouco mais de sete anos. Um sistema de pensões, que se baseia na previsibilidade e na confiança de quem faz descontos para ele, não se pode reformar de sete em sete anos. Mas, acima de tudo, não pode ser o primeiro-ministro a garantir que ele é insustentável sem se basear em dados indesmentíveis ou estudos sérios. Quem passa a vida a falar da nossa credibilidade junto dos nossos financiadores devia recordar-se de quem são os financiadores do sistema de pensões e da importância da credibilidade deste sistema para que os cidadãos o continuem a financiar.

Quando afirmou que os cortes nas despesas de funcionamento de Estado foram, entre 2010 e 2013, de 1600 milhões de euros, ignorando que entraram nas contas de 2010 os 880 milhões dos submarinos de Paulo Portas. Se retirarmos esse custo excepcional, da responsabilidade do seu atual vice, o corte ficou-se pelos 754 milhões. Menos de metade.

Quando disse que vai "desonerar os salários e pensões", talvez em 2016 (antes das últimas eleições também não ia reduzir os salários), no mesmíssimo momento em que anunciava que os cortes temporários passarão a definitivos, substituindo a CES por uma nova forma de cálculo das pensões e os cortes nos salários dos funcionários públicos por uma nova tabela remuneratória única. Ou seja, diz que vai desonerar no mesmíssimo momento em que transforma a oneração provisória em definitiva.

Quando mistura prestações sociais que resultam de contribuições com prestações não contributivas, para falar de "condições de recurso". Ou quando põe em pé de igualdade cortes feitos pelo anterior governo em salários a partir de 1500 euros e cortes feitos pelo seu, a partir de 675 euros.

Mentiras, jogos de palavras, falta de rigor. Mas os esclarecimentos sobre alguns temas da entrevista acabaram por vir em desmentidos do próprio governo, mostrando o completo desnorte que se vive na coligação.

Depois de Passos Coelho ter anunciado que um relatório sobre a reforma do CES e das pensões tinha sido entregue a Maria Luís Albuquerque (Pedro Mota Soares é uma jarra no Conselho de Ministros), os seus supostos autores mostraram-se espantados por desconhecerem por completo o documento que terão escrito. Ou seja, temos o primeiro relatório de "sábios" feito à revelia da sua sabedoria.

Depois de Passos Coelho desdizer Portas e garantir que "não há nenhuma promessa para baixar o IRS" e que esta poderia vir a acontecer apenas em 2016, Paulo Portas explicou que, ao contrário do que disse Passos Coelho, o governo vai "inverter a trajetória de agravamento do IRS" já "nesta legislatura". Para defender este ponto de vista, Portas até se socorreu do guião da reforma do Estado que ele próprio escreveu. E conseguiu concluir que entre ele e o primeiro-ministro não havia qualquer divergência.

Mas sejamos justos com Passos Coelho. Não é o único a improvisar. A diferença é que Maria Luís Albuquerque nem precisa de companhia para o fazer. Na mesma semana, a ministra das Finanças anunciou uma nova taxa para penalizar o consumo de produtos nocivos à saúde. O governo que não quer o "Estado paizinho", prefere ter o "Estado avozinha". Na hora da refeição, zela por uma alimentação saudável. Liberal no pouco que nos dá e estatista no muito que nos exige. Suponho que o Ministério das Finanças nomeará uma comissão de sábios nutricionistas que definirá uma dieta nacional obrigatória. Talvez até venha a fazer um relatório sem que alguma vez o tenha conhecido.

Mas estou em delírio. A forma vaga como a ministra apresentou a coisa - "poderão ser equacionados contributos adicionais do lado da receita, designadamente na indústria farmacêutica, ou de tributação sobre produtos que têm efeitos nocivos para a saúde" - já indiciava que Albuquerque estava, como Passos Coelho esteve na entrevista que deu, a inventar enquanto falava. Dúvidas houvesse, Pires de Lima, em mais um desmentido, explicou: "É um ficção, um fantasma que nunca foi discutido em Conselho de Ministros e cuja especulação só prejudica o funcionamento da economia". Estou à espera de ver Passos Coelho dizer, como disse em relação aos novos cálculos para as reformas, que tudo isto não passou de ruído vindo da oposição e de comentadores.

Quem, em tanto improviso, está a mentir? Nem eles sabem ao certo. Apenas sabemos que, Passos e Albuquerque, sempre de semblante austero e palavras rigorosas, são desmentidos a cada coisa que dizem. Tivessem os dois direito a entrevistas mais confrontacionais, suspeito que não precisavam de muitos minutos para tropeçarem nas suas próprias palavras. Esperemos que Passos seja ex-primeiro-ministro. Talvez então venha a ser confrontado com as suas próprias contradições.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/as-contradicoes-de-passos-coelho-em-entrevistas-nao-confrontacionais-atualizado=f866341#ixzz2zWaMZHEE
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Re:Este Governo
« Responder #2074 em: 2014-05-01 13:18:24 »
A  Narrativa de alguns liberais perante um novo aumento de taxas e impostos é que isso acontece porque o Governo não teve coragem para cortar nas funções sociais do Estado e que o “Estado” engole tudo e mais alguma coisa e é preciso reformá-lo. Sendo que o “reformador” Portas apresentou um guião da treta, que já foi para a trituradora de tão inútil e mau que era.

É mentira, porque neste momento, o défice é quase todo devido aos juros da dívida, sendo que essa dívida foi contraída em larga escala para obras do regime de que muita gente do Centrão dos Negócios beneficiou e que ainda beneficia, de forma mais aberta ou encoberta.
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Re:Este Governo
« Responder #2075 em: 2014-05-01 15:04:44 »
A  Narrativa de alguns liberais perante um novo aumento de taxas e impostos é que isso acontece porque o Governo não teve coragem para cortar nas funções sociais do Estado e que o “Estado” engole tudo e mais alguma coisa e é preciso reformá-lo. Sendo que o “reformador” Portas apresentou um guião da treta, que já foi para a trituradora de tão inútil e mau que era.

É mentira, porque neste momento, o défice é quase todo devido aos juros da dívida, sendo que essa dívida foi contraída em larga escala para obras do regime de que muita gente do Centrão dos Negócios beneficiou e que ainda beneficia, de forma mais aberta ou encoberta.

obras essas apoiadas pelo PCP, bloco de esquerda etc, partidos que ate queriam o TGV e o novo aeroporto

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Re:Este Governo
« Responder #2076 em: 2014-05-03 16:54:14 »
Amanhã o Pedro irá mexer os lábios, enquanto o som vem d’além.

Pós-troika Portugal obrigado pelos países ricos a saída limpa


O primeiro-ministro vai anunciar, no domingo ao final do dia, aquele que será o futuro de Portugal no pós-troika. Ao que o Expresso apurou, a decisão será a de uma saída limpa. E será uma decisão e não uma opção pois, segundo explicou aquela publicação um ministro, “não houve essa opção”.
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Re:Este Governo
« Responder #2077 em: 2014-05-04 14:32:08 »
ESTE PAÍS ESTÁ A MORRER TODOS OS DIAS ÀS MÃOS DESTES CANALHAS...

Todos os dias ouvimos da boca do “iceberg” Albuquerque, do Coelhone e da Portas, como a “realidade” de hoje, é diferente da de há quinze dias, e assim sucessivamente…e que, “uma mentira mil vezes repetida não se transforma em verdade ” !

Não existe estratégia nem boa governança. Existe incompetência, corrupção (este é o verdadeiro despesismo) e arranjinhos para tratar da vidinha.

Depois ainda existem pessoas neste fórum que perguntam o que acho do aumento do iva e da tsu? Só rir...

Para acabar este discurso, só quero lembrar que quando pagávamos altos juros em 2011 a divida era de 94% e hoje com juros "baixos" a divida é de 130%. A narrativa de então já não vale para hoje...beautiful.

Ps- mas não é só a incompetência politica actual que dói, pois como diz Joao Ermida um perigoso comunista "...a banca de investimento, não ajuda a crise a passar, pelo contrario, até a maximiza. "
« Última modificação: 2014-05-04 14:34:38 por Luisa Fernandes »
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Re:Este Governo
« Responder #2078 em: 2014-05-04 15:07:43 »
A subida da dívida era inevitável, porque:
* Existia dívida desorçamentada;
* Tínhamos déficits elevados;
* As receitas do Estado estavam inflaccionadas por actividade económica artificial que só existia devido à expansão da dívida;
* As despesas do Estado dispararam com o final dessa actividade.

Mas afinal achas que a subida do IVA e TSU para repor os salários e pensões mais elevados aos FPs foi uma coisa boa ou seria de evitar?  :D
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Re:Este Governo
« Responder #2079 em: 2014-05-04 15:39:58 »
Ouviste-me falar da origem da divida? Ou da narrativa "divida<=>juros?
Quanto à divida!!!! tem muito que se diga...
Por exemplo cortar, cortar, cortar, não diminui a divida, aumenta-a, pois a economia entra em estagnação e o desemprego aumenta. As coisas não são tão lineares como as finanças da tua casa. Eu sei que sabes, mas é pena continuares com essa narrativa.
Foi só um exemplo.... poderíamos falar em tb em alta finança, corrupção, etc...

Quanto ao repor dos salários dos FP com os aumentos do iva e da tsu ou é desonestidade intelectual ou burrice...
Até para os mais desinformados existem jornais.

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