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Autor Tópico: Educação - Tópico principal  (Lida 378350 vezes)

Zenith

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #940 em: 2015-08-11 13:17:06 »
Os chineses entraram nos testes de Pisa em 2009 ou 2010 (embora apenas zonas de shanghai e Hong Kong) e limparam tudo.
Pardoxalmente não fizeram grande alarde desse sucesso. Parece que ainda estão mais desesperados que os americanos com o sistema de ensino, em que a tradição confucionista de encher as cabeças ao máximo produz pessoas sem imaginação.

Lembro de uma vez ter visto na TV uma reportagem na Coreia aquando do lançamento do Iphone (já n sei que modelo) e do sucesso que tinha tido no país da LG e samsung, em que um dos entrevistados disse o seguinte: "os nossos fabricantes nunca seriam capazes de conceber um produto como este".
 Claro que depois de o ver replicam e melhoram, mas centelha da criatividade original falha.

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #941 em: 2015-08-11 13:19:49 »
ricos ha mais tempo? em relacao ao japao nao pega. olha que a suica, escandinavia etc eram regioes pobres ate ha pouco tempo. o unico pais rico durante muito tempo foi inglaterra
a alemanha e a europa ficaram destruidas e tiveram de recomecar. nao vejo nisso grande argumento em relacao ao japao, que ja teve 70 anos desde a guerra e ja era uma potencia industrial bem antes disso.
e nao acredito que alguma vez a china supere economicamente o japao em pib per capita.

Bem, eu também não digo que supera. São muitas capitas, e muitas delas enfiadas no interior sem possibilidade de serem lá muito produtivas.
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #942 em: 2015-08-11 13:23:03 »
Os chineses entraram nos testes de Pisa em 2009 ou 2010 (embora apenas zonas de shanghai e Hong Kong) e limparam tudo.
Pardoxalmente não fizeram grande alarde desse sucesso. Parece que ainda estão mais desesperados que os americanos com o sistema de ensino, em que a tradição confucionista de encher as cabeças ao máximo produz pessoas sem imaginação.

Lembro de uma vez ter visto na TV uma reportagem na Coreia aquando do lançamento do Iphone (já n sei que modelo) e do sucesso que tinha tido no país da LG e samsung, em que um dos entrevistados disse o seguinte: "os nossos fabricantes nunca seriam capazes de conceber um produto como este".
 Claro que depois de o ver replicam e melhoram, mas centelha da criatividade original falha.

Eu não compro a ideia de que serão pouco criativos. Acho isso subjectivo demais. É algo em que se quer acreditar no Ocidente, mas provavelmente irá revelar-se errado.

Partindo de trás é natural que o esforço durante muitos anos é de "catching up", que não envolve criar, envolve mais copiar e melhorar. Mas quando se chega ao topo, passa a ser necessário criar.

De referir que em termos de hardware os Coreanos não têm problema nenhum em fazer igual ou melhor que o iPhone. O problema está em que antes de estarem nessa situação, já o ecosistema da Apple estava estabelecido, bem como a sua marca e status. 
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #943 em: 2015-08-11 13:41:17 »
Em termos de tecnologia de base ou HW a questão de criatividade não se põe muito. Está quase tudo standardizado depois de um processo que terá levado vários anos e é uma questão de dominar ou não a tecnologia. Onde a questão da criatividade se punha era na capacidade de conceber uma interface para o utilizador inovadora e apelativa. Depois de ter visto uma não há grandes dificuldades em copiar (se se conseguir ultrapassar os problemas de patentes).

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #944 em: 2015-08-11 13:47:18 »
Em termos de tecnologia de base ou HW a questão de criatividade não se põe muito. Está quase tudo standardizado depois de um processo que terá levado vários anos e é uma questão de dominar ou não a tecnologia. Onde a questão da criatividade se punha era na capacidade de conceber uma interface para o utilizador inovadora e apelativa. Depois de ter visto uma não há grandes dificuldades em copiar (se se conseguir ultrapassar os problemas de patentes).

Mas o problema para os Coreanos é que a Apple chegou mais cedo a essa interface.

No entanto, tal como disse no tópico da Tesla, existe inovação a acontecer em muitas coisas no Oriente. Por exemplo aqueles autocarros eléctricos que descrevi.

A emissão de patentes na China também está a explodir, e já excede a dos EUA.
« Última modificação: 2015-08-11 13:48:13 por Incognitus »
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Zel

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #945 em: 2015-08-11 13:50:52 »
o orientais nao toleram bem a destruicao criativa e tem uma cultura hierarquica, elitista e centralizadora.

isso para para ver por exemplo no japao, que tem uma economia interna pouco produtiva, cheia de subsidios e super regulada, baixando assim o verdadeiro nivel de vida dos locais
depois o super sector exportador ajuda a disfarcar o que se passa internamente, ai ja podem ser criativos
« Última modificação: 2015-08-11 13:52:00 por Neo-Liberal »

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #946 em: 2015-08-11 13:59:02 »
o orientais nao toleram bem a destruicao criativa e tem uma cultura hierarquica, elitista e centralizadora.

isso para para ver por exemplo no japao, que tem uma economia interna pouco produtiva, cheia de subsidios e super regulada, baixando assim o verdadeiro nivel de vida dos locais
depois o super sector exportador ajuda a disfarcar o que se passa internamente, ai ja podem ser criativos
Neo, isto não podia ser uma descrição da economia portuguesa ?

Zel

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #947 em: 2015-08-11 14:09:03 »
o orientais nao toleram bem a destruicao criativa e tem uma cultura hierarquica, elitista e centralizadora.

isso para para ver por exemplo no japao, que tem uma economia interna pouco produtiva, cheia de subsidios e super regulada, baixando assim o verdadeiro nivel de vida dos locais
depois o super sector exportador ajuda a disfarcar o que se passa internamente, ai ja podem ser criativos
Neo, isto não podia ser uma descrição da economia portuguesa ?

mas eles tem um sector exportador incrivel e nos temos sapatos

karnuss

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #948 em: 2015-08-11 14:33:06 »
Também tive vizinhos coreanos que não apreciavam o país por aí além mas acabaram por regressar porque queriam dar boa educação ao filho e achavam que em Franca/Europa se estudava pouco/com pouca intensidade.

Acho que a cultura tão centrada em estudo/trabalho por longas horas lhes limita muito o pensamento "out of the box", falta de criatividade.
São muito bons a melhorar o que existe mas mais dificuldade para criar algo novo.

É uma questão cultural e religiosa. Os chineses acreditam irão levar para a vida eterna (após a morte) tudo o que acumularem na sua existência terrena, logo vivem para acumular a maior quantidade de dinheiro possível. Estou com o Neo aqui, é realmente uma tristeza viver-se somente para trabalhar e acumular dinheiro. Não foi certamente para isto que nós cá fomos colocados...

Viver para trabalhar e acumular dinheiro tem como contraparte viver para providenciar mais aos outros do que usufrui o próprio, o que até nem é muito mau. Possivelmente os "outros" que beneficiam disto são  ... os Ocidentais.

Até pode ser verdade, mas para o próprio (que é na realidade o que interessa aqui) é muito mau. E não é forma de viver.

karnuss

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #949 em: 2015-08-11 14:39:19 »
Concordo, mas forçar alguém a ler uma coisa que não gosta e/ou elaborada, quando não tem hábitos de leitura, é matar um potencial leitor à nascença. Eu arrisco-me a dizer que a baixa taxa de leitores em portugal é exactamente pelas obras que são escolhidas nas escolas. Qualquer réstia de esperança daquela pessoa vir a ler é aniquilada pelas nossas escolas.


Acho que o Plano Nacional de Leitura vem colmatar um  pouco essa falta.


Não conheço o plano, mas se for uma coisa que indica o que deve ou tem que ser lido, é um nado morto à partida. Antes de tudo é preciso que as crianças leiam alguma coisa que gostem, nem que seja o Harry Potter.


Não é isso, é simplesmente um conjunto de livros  cuja leitura é recomendada (mas não obrigatória), segundo um conjunto de critérios. por exemplo, a coleção "Uma Aventura" e a coleção "Viagens no Tempo" estão lá, asism como Robert Ludlum (a trilogia Bourne) ou George Orwell (1984), na seção de livros em inglês.

Podem ver a lista completa aqui: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/escolas/uploads/livros/57_todas_as_listas_2015(10).pdf


Eu considero uma excelente iniciativa! É praticamente um guia para a biblioteca que cada português devia ter :)

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #950 em: 2015-08-11 15:35:33 »
Concordo, mas forçar alguém a ler uma coisa que não gosta e/ou elaborada, quando não tem hábitos de leitura, é matar um potencial leitor à nascença. Eu arrisco-me a dizer que a baixa taxa de leitores em portugal é exactamente pelas obras que são escolhidas nas escolas. Qualquer réstia de esperança daquela pessoa vir a ler é aniquilada pelas nossas escolas.


Acho que o Plano Nacional de Leitura vem colmatar um  pouco essa falta.


Não conheço o plano, mas se for uma coisa que indica o que deve ou tem que ser lido, é um nado morto à partida. Antes de tudo é preciso que as crianças leiam alguma coisa que gostem, nem que seja o Harry Potter.


Não é isso, é simplesmente um conjunto de livros  cuja leitura é recomendada (mas não obrigatória), segundo um conjunto de critérios. por exemplo, a coleção "Uma Aventura" e a coleção "Viagens no Tempo" estão lá, asism como Robert Ludlum (a trilogia Bourne) ou George Orwell (1984), na seção de livros em inglês.

Podem ver a lista completa aqui: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/escolas/uploads/livros/57_todas_as_listas_2015(10).pdf


Eu considero uma excelente iniciativa! É praticamente um guia para a biblioteca que cada português devia ter :)


Eu continuo a ser da opinião de que primeiro deviam preocupar-se em achar o que quer que a criança quisesse ler. E deixá-lo ler uns quantos daqueles que ela gosta, até criar o gosto por ler. Depois já podiam fazer sugestões de outros que achassem mais apropriados, que já seria diferente (desde que não fossem as sugestões tão horríveis que a criança regredisse).

E uma BOA ideia seria começar logo por modas muito espalhadas, tipo o Harry Potter, a cena dos lobisomens e vampiros cujo nome me escapa, etc. Porquê? Porque associa a leitura a algo que facilita a inserção social no grupo e vice-versa.
« Última modificação: 2015-08-11 15:37:59 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #951 em: 2015-08-11 17:39:03 »
eu comecei por BDs e resultou, o inc tem razao
hoje em dia leio uns 50 livros por ano, a amazon adora-me
« Última modificação: 2015-08-11 17:39:51 por Neo-Liberal »

karnuss

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #952 em: 2015-08-11 17:44:35 »
Mas o Harry Potter já lá está, assim como a trilogia "O senhor dos anéis", ou BDs top (Corto Maltese, Asterix, Blake e Mortimer). Naturalmente estes livros teriam de fazer sempre parte de qualquer Plano de Leitura decente, pela sua qualidade e pelo interesse que despertam.

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #953 em: 2015-08-11 17:47:50 »
Mas o Harry Potter já lá está, assim como a trilogia "O senhor dos anéis", ou BDs top (Corto Maltese, Asterix, Blake e Mortimer). Naturalmente estes livros teriam de fazer sempre parte de qualquer Plano de Leitura decente, pela sua qualidade e pelo interesse que despertam.

Sim, mas quando digo "Harry Potter", isso é um exemplo/placeholder. Ter o Harry Potter numa lista é, em si, um problema. Porque o que os putos querem ler pode ser (aliás, já é) outra coisa daqui a pouco tempo, e aí o "Harry Potter" passa a ser quase tão bom quanto "Os Lusíadas".

A ideia é criar o gosto pela leitura dando-lhes o que eles querem ler, o que desejam ler, se calhar até reforçado por andar tudo a ler o mesmo, o que está na moda (pressão social). Não soa bem, mas é o que os vai fazer ler alguma coisa, depois mais tarde ou mais cedo logo aceitam sugestões (a tal lista) ou começam a decidir (realmente) pela sua própria cabeça.

-----

Eventualmente em lugar da lista o apropriado seria um método para DESCOBRIR o que é que parecem (alguns) estar a desejar ler. Descobrir tendências, torná-las mais amplas. Por exemplo, facilitar o acesso a um Harry Potter quando ninguém o anda a ler não serve para grande coisa. Facilitar o acesso a um Harry Potter quando é uma moda, será como fogo em palha seca especialmente entre as camadas mais desfavorecidas (logo aquelas que menos iriam ler).
« Última modificação: 2015-08-11 17:50:07 por Incognitus »
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #954 em: 2015-08-11 17:56:58 »
eu comecei pelos disneys, asterix e pelo noddy, seguindo pelos cinco, sete, mistério, etc.

li todos os livros do eça de queiroz, que é um dos meus autores favoritos e odiei os maias quando o tive de ler no secundário. é o 'pior' livro do eça para captar leitores. só o apreciei quando o reli muito mais tarde. idem para as viagens na minha terra do garret. qualquer miúdo que esteja entre o ler e não ler, a escola encarrega-se de arrumar o assunto (pela negativa), tudo graças ao pessoal que faz os programas e que vive lá no seu mundinho erudito.

ainda hoje não consigo ler saramago (tentei o memorial e o levantado do chão), nem o lobo antunes. quero lá saber que o homem seja prémio nobel. se me enfiassem o memorial do convento pela goela abaixo havia de ler um resumo.

eu não aceito quando se diz que tem de se fazer um esforço para gostar. para mim um livro dura no máximo 30 páginas, se tanto. se não gostar vai fora. a vida é curta demais para ler porcaria de que não se gosta só porque alguém acha que A é bom e B é mau.

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #955 em: 2015-08-11 17:58:26 »
ate vou mais longe. preferia encontrar o meu filho a ler o código davinci em inglês do que o Lobo Antunes em Português.

Deus Menor

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #956 em: 2015-08-11 18:13:02 »
Dou o meu exemplo:

tive a sorte de crescer numa casa com dezenas de livros, de todos os estilos.

Quando cheguei à idade da "parvalheira" comecei a ler, ainda sou do tempo em que não havia internet nem telemóveis( só havia um telefone em que coloquei uma extensão para puxar e falar com as namoradas ;D).

Claro que me achava o máximo e fui logo para a caça grossa : política e filosofia ;D

Dos 14 aos 19 li muito, sei o que é o tempo passar sem se dar por ela, passar
uma hora a pensar numa frase, e as ideias que germinam.

Dito isto, à medida que crescia , via que aquelas teorias não passavam disso mesmo.

Fui abandonando os lirismos da esquerda caviar e tornei-me numa pessoa chata
que tenta relembrar aos outros o que é a realidade.  :-X

Resumindo: é bom ler, mas observar todas as idiossincrasias da realidade
é bem melhor.

karnuss

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #957 em: 2015-08-11 18:24:50 »
A Lista é dinâmica, segundo sei, pelo que já poderá incorporar as novas tendências e novidades. De qualquer das formas, o cânone literário  (ou seja, as obras que qualquer Português DEVE ler) tem de estar sempre presente, naturalmente.

Incognitus

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #958 em: 2015-08-11 18:28:41 »
ate vou mais longe. preferia encontrar o meu filho a ler o código davinci em inglês do que o Lobo Antunes em Português.

Pela importância para o futuro, eu preferia encontrar a minha filha a ler Inglês, fosse o que fosse, versus Português. Porque ler, por si só, ensina. E Português já eles sabem o suficiente.
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Incognitus

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #959 em: 2015-08-11 18:31:12 »
A Lista é dinâmica, segundo sei, pelo que já poderá incorporar as novas tendências e novidades. De qualquer das formas, o cânone literário  (ou seja, as obras que qualquer Português DEVE ler) tem de estar sempre presente, naturalmente.

Discordo. A menos que alguma das obras que incluis nesse cânone seja algo que achas que qualquer pessoa deste planeta deva ler. Se não é, se é dispensável para os outros, é igualmente dispensável para nós e a sua inclusão é uma mera opinião.

Isto salvaguardado o ter que se ler alguma coisa, pois facilita a aprendizagem da língua.
« Última modificação: 2015-08-11 18:32:00 por Incognitus »
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