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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3456879 vezes)

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #20000 em: 2019-12-06 13:18:37 »
Há aqui algum karma nesta situação. Uma tipa que defende uma ideologia pública, colectivista que só leva a miséria, ineficiência e corrupção queixa-se do resultado previsível daquilo que defende.
Joana Amaral Dias diz-se "revoltada" com a morte do pai e critica INEM por atraso no socorro

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #20001 em: 2019-12-06 13:26:02 »
como o dinheiro vai todo para os reformados e funcionarios do estado temos a degradacao total dos sistemas publicos

a prioridade dos partidos de esquerda eh comprar votos junto dos lobistas
« Última modificação: 2019-12-06 14:49:58 por Camarada Neo-Liberal »

JoaoAP

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Re: Portugal falido
« Responder #20002 em: 2019-12-06 13:45:52 »
como o dinheiro vai todo para os reformados e funcionarios do estado temos a degradacao total dos sistemas publicos

a prioridade dos partidos de esquerda eh comprar votos juntos dos lobistas
Não vai ser somente Portugal.
Olha a França.

A confiança nos governos está em queda e assim vai continuar... por todo o lado, logo uma das coisas que vai acompanhar a desconfiança é o Ouro a subir e espero em mais algumas coisas, como Cryptos.

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #20003 em: 2019-12-06 14:49:36 »
prestacoes sociais + ordenados dos FPs = 74% dos gastos do estado

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #20004 em: 2019-12-06 16:17:58 »
como o dinheiro vai todo para [  ]

Colectivamente, gostava de ver muita gente
a regressar ao uso do dinheiro moeda e notas de banco,
a ver como os cobradores de impostos para pagamento
de ordenados aos empregados do Estado reagiriam e
controlariam as empresas, os bancos e os cidadãos.

darkmoon

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Re: Portugal falido
« Responder #20005 em: 2019-12-06 16:52:40 »
prestacoes sociais + ordenados dos FPs = 74% dos gastos do estado
Fonte?

Raposo Tavares

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in: Aforismos sobre a Sabedoria de Vida, Arthur Schopenhauer

"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche

"O ar quando não é poluído, é condicionado."
in: Jô Soares (conhecido humorista brasileiro)

D. Antunes

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Re: Portugal falido
« Responder #20007 em: 2019-12-08 20:14:27 »
Os dados são públicos. Mas não é fácil obter o que quero em 15 minutos. Ou procurei mal, ou está (propositadamente) escondido.

O estado e o setor público gasta cerca de 44% do PIB.

Social+saúde+educação são quase 16,6% do PIB (não sei se uma parte do social não serão transferências para a SS por benefícios não contributivos).
A segurança social gasta 15% do PIB.
Para os FPs vão 10,8% do PIB (uma parte são gastos com FPs das áreas acima).
Não sei se inclui as pensões dos FPs.

Em 2016, a administração local representaria cerca de 12% da despesa pública.

“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #20008 em: 2019-12-09 06:59:06 »
Estado emprestou dois milhões à Cruz Vermelha. Francisco George nega problemas financeiros

O estado, via Párpublica, a meter os impostos dos portugueses num hospital privado onde apenas alguns portugueses têm capacidade financeira para ir. Socialismo de elites.

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #20009 em: 2019-12-09 08:15:47 »
O mecanismo é mau, mas a justificação penso que se prende com a dívida do Estado ao hospital.

É mau porque acontece o mesmo em muitas empresas...que se lixam enquanto esperam devoluções do Estado



"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #20010 em: 2019-12-09 08:37:50 »
Com esta notícia fiquei a saber algo que desconhecia: o absurdo do estado ser accionista, via Parpública, de um hospital privado.

darkmoon

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Re: Portugal falido
« Responder #20011 em: 2019-12-09 09:48:50 »
Os dados são públicos. Mas não é fácil obter o que quero em 15 minutos. Ou procurei mal, ou está (propositadamente) escondido.
Não deverá estar muito escondido, mas não tenho aqui. Talvez o Pordata tenha isso.
Em 2018, posso colocar que:
  • PIB = 100
  • Despesas = 43,4
  • Pessoal   = 8,3
  • SNS (sem pessoal) = 3,0

Beruno

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Re: Portugal falido
« Responder #20012 em: 2019-12-09 22:23:34 »
Isso aconteceu-me este ano. Tive um erro na cobrança de IVA, e ficaram-me com 17K a mais. Preferi que ficasse em crédito. Demorou 1 mês para o valor ficar em crédito, mas antes isso que ficar a espera do reembolso

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #20013 em: 2019-12-10 12:53:23 »
Governo justifica escassez de medicamentos com a globalização

É um milagre que não falte também arroz, televisões e pneus para automóveis.

Beruno

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Re: Portugal falido
« Responder #20014 em: 2019-12-10 18:03:21 »
globalizaçao pois. sao vendidos para paises tipo angola e outros que nao faço ideia, onde sao revendidos a um preço mais alto que o pvp deles. portanto todos os armazenistas e distribuidoras andam neste jogo da "exportaçao"

as margens cá sao baixissimas portanto é natural que as empresas acabem por fazer isto

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #20015 em: 2019-12-10 21:12:00 »
globalizaçao pois. sao vendidos para paises tipo angola e outros que nao faço ideia, onde sao revendidos a um preço mais alto que o pvp deles. portanto todos os armazenistas e distribuidoras andam neste jogo da "exportaçao"

as margens cá sao baixissimas portanto é natural que as empresas acabem por fazer isto
isso é tão globalização como os médicos não irem para portalegre ou os professores não virem para lisboa.
chama-se oferta e procura para um determinado preço.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #20016 em: 2019-12-12 09:44:14 »
Dividas imensas, prazos de pagamento miseráveis mas o problema é mesmo a globalização.
Hospitais públicos devem 1200 milhões em medicamentos e dispositivos médicos

D. Antunes

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Re: Portugal falido
« Responder #20017 em: 2019-12-12 10:48:15 »
Dividas imensas, prazos de pagamento miseráveis mas o problema é mesmo a globalização.
Hospitais públicos devem 1200 milhões em medicamentos e dispositivos médicos

O problema é que é muito difícil controlar o custo dos fármacos inovadores e dos devices. Os políticos não criam regras claras pois não querer ficar com a responsabilidade.O Infarmed e as comissões de farmácia tentam controlar alguma coisa, mas é insuficiente.
Isto vai acabar mal.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
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Re: Portugal falido
« Responder #20018 em: 2019-12-12 16:07:51 »
A escassez de medicamentos não tem só uma causa. Deve-se à exportação paralela, em que os distribuidores portugueses compram ao laboratório fabricante e depois exportam (revendem) para países onde o preço do medicamento é mais alto, geralmente para os países nórdicos. Deve-se também à globalização que leva à concentração da produção da indústria farmacêutica em poucas fábricas. Há medicamentos que são produzidos apenas em duas fábricas, uma na China outra na Índia, o que havendo um problema nestas fábricas leva a problemas de distribuição.

Obviamente que os preços baixos praticados em Portugal, e no sul da Europa em geral, também são causa da escassez. O fabricante prefere vender para mercados onde é mais caro.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #20019 em: 2019-12-16 13:16:21 »
Jovens que que saem de casa dos pais e comecem a trabalhar vão ter desconto de 20% no IRS

Se isto está condicionado à saida de casa, como diz a notícia, então é um incentivo para aqueles que ficam em casa dos pais começarem a mudar a morada fiscal para casa de um amigo para obter o desconto

E, claro, como tudo no estado, lá tem de vir mais um obrigação burocrática.
Citar
Esta medida aplica-se já aos jovens que garantam em 2020 o seu primeiro ano de rendimentos dependentes no seguimento da conclusão. Para beneficiarem desta isenção, os jovens terão de apresentar até dia 15 de fevereiro do ano seguinte ao primeiro ano de rendimentos obtidos após à conclusão dos estudos à Autoridade Tributária um certificado comprovativo da conclusão dos estudos.