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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3457180 vezes)

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #18140 em: 2019-03-28 00:06:57 »
isso da  escola  publica tens perguntar ao teu partido  eles la mandam

« Última modificação: 2019-03-28 00:15:48 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

JohnyRobaz

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Re: Portugal falido
« Responder #18141 em: 2019-03-28 00:13:37 »
isso da  escola  publica tens perguntar ao teu partido  eles la mandam

E na privada?

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #18142 em: 2019-03-28 00:15:07 »
voces dão subsidios a privada?

no caso oliveira apenas davam subsidio não mandavam

não tem nada ver

estavamos ffalar  cinema casos dar dinheiro sem ter audiencias forçadas :D

isso forçar audiencias era sonho de muitos realizadores comunas fazer obra deles obrigatoria
« Última modificação: 2019-03-28 00:19:56 por Reg »
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JohnyRobaz

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Re: Portugal falido
« Responder #18143 em: 2019-03-28 00:21:37 »
voces dão subsidios a privada?

no caso oliveira apenas davam subsidio não mandavam

não tem nada ver

estavamos ffalar  cinema casos dar dinheiro sem ter audiencias forçadas :D

isso forçar audiencias era sonho de muitos comunas

Não sabes responder não respondas, não precisas de te atrapalhar todo. Cada assunto é um assunto. Tal como nas opiniões sobre cinema eu valorizo mais a opinião de quem vê mais filmes e quem percebe e estuda cinema, no resto da arte, incluindo literatura, é igual. Para vocês não, cada cliente/consumidor/comprador, vale o mesmo. Seja um entendido na matéria, seja alguém qualquer que simplesmente apanhou um livro qualquer ou lhe foi oferecido pelo aniversário, seja alguém que quis ir namorar para o cinema onde o filme é indiferente.

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #18144 em: 2019-03-28 00:22:32 »
dass


nas escolas não tem escolha  tem levar programa em cima são crianças


nos filmes tem escolha isso dava cabo cabeça ao oliveira

se não veem isto não vão la

pensam são todos crianças ou que nem podem escolher filmes agora


se queres perguntar então faz favor dirigir adultos  e não crianças

tipo que livros que querem obrigar adultos ler pelo bem comun da cultura!


isto e sempre mesmo assunto  o de não querer aceitar  que outros  gostam mais ver outra coisa
« Última modificação: 2019-03-28 00:34:09 por Reg »
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Re: Portugal falido
« Responder #18145 em: 2019-03-28 00:33:20 »
dass


nas escolas não tem escolha  tem levar programa em cima são crianças


nos filmes tem

se não veem isto não vão la

pensam são todos crianças ou que nem podem escolher filmes agora


se queres perguntar então faz favor dirigir adultos  e não crianças

tipo que livros que querem obrigar adultos ler pelo bem comun da cultura!

Bem, está difícil.. Quem escolhe os livros que são ensinados nas escolas são adultos, não são as crianças que escolhem! Eu perguntei que livros TU escolherias para as nossas crianças lerem e estudarem na escola, visto que deverão ser os melhores.

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #18146 em: 2019-03-28 00:40:56 »
nas escolas ja tem juri iluminado mandar ( coisa que defendes)  eu claramente não sou juri iluminado

se não resulta la  ate hoje


porque pensas  resultava no cinema e cultura

quando chegam  adultos escolhem ler ou ver o que querem,  pelo visto  não veem o oliveira  o tal juri iluminado diz melhor realizador portugues sempre

basicamente tu tens fe juri iluminado lidera gostos e cultura e dinheiro do povo

eu não


« Última modificação: 2019-03-28 01:13:24 por Reg »
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #18147 em: 2019-03-28 09:03:27 »
David Lynch, Tarkovsky, Kubrick, Goddard, Charlie Chaplin, Sidney Lumet, Steven Soderbergh, Sofia Coppola, Antonioni, Lars von Trier, ou até nomes mais populares, vencedores de Óscares e com obra bem conhecida e valorizada pelo público em geral como Martin Scorsese, Roman Polanski ou Clint Eastwood. Tudo realizadores que não chegaram ao top40 de filmes mais vistos. Todos "dispensáveis" ao cinema. Mas ao menos teríamos o Michael Bay! :D
Os americanos não servem de comparação porque, devido à dimensão gigantesca do mercado (que se alarga ao mundo inteiro), nenhum desses realizados é incontestadamente o "melhor" realizador americano de todos os tempos.

Mesmo em mercados menores, o Antonioni não é incontestado em Itália. É bom, sim, mas haverá quem prefira o Fellini, o Bertoluci, o Visconti. Ou seja, não há um incontestado, ao contrário do nosso Manoel de Oliveira.

Na Rússia/União Soviética também não há um incontestado.
Na Dinamarca não sei.

Em Portugal, o Manoel de Oliveira dá uma abada a qualquer outro realizado em prestígio nacional, internacional e prémios.

O natural, portanto, era que o Manoel de Oliveira, estando muito à frente de todos os outros colegas portugueses, sendo sem dúvidas O MAIOR, tivesse uma enorme facilidade em meter pelo menos um filme no top dos filmes portugueses mais vistos em Portugal.

Nessa lista, provavelmente o mais parecido ao Manoel de Oliveira é o Polanski na Polónia. Também deve ser incontestado na Polónia como o maior de todos os tempos. Mostra aí sff a fonte onde consultaste os filmes polacos mais vistos de sempre na Polónia para dizeres que não meteu nenhum no top40. Não consigo encontrar essa informação.

Outro que seria interessante ver era como é que está o Ingmar Bergman no ranking dos filmes suecos mais vistos na suécia. Provavelmente também é uma comparação justa com o Manoel de Oliveira. Não consegui, contudo, encontrar dados.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #18148 em: 2019-03-28 09:15:46 »
As coisas importantes costuma m marcar e não nos esquecemos facilmente.
Se uma filme tem um milhão de espectadores mas passados 3 meses só um em cada mil é que se lembra alguma coisa é porque pode ter sido divertido mas não mexeu com nada.
Por outro lado um filme com 100.00 espectadores mas passados 3 meses ainda há 30% que se lembram de muitas cenas, é porque tem qualquer coisa que mexe com as pessoas. Se vários foram ver o filme 2 veze sou compraram vídeo para de vez em quando rever em casa é porque está um pouco acima de um produto usa e deita fora.
Mesmo assim essa métrica era questionável. Um filme do MO que tem 5.000 pessoas, se atingisse 5 por mil era pior, em termos absolutos (portanto no benefício para a sociedade), do que um outro que meteu 100.000 espectadores e que só obteu 1 por mil. Era um critério para favorecer titanics e não o Manoel de Oliveira.
Não é fácil um gajo livrar-se dos titanics de forma objectiva.  ;D

JohnyRobaz

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Re: Portugal falido
« Responder #18149 em: 2019-03-28 09:29:07 »
David Lynch, Tarkovsky, Kubrick, Goddard, Charlie Chaplin, Sidney Lumet, Steven Soderbergh, Sofia Coppola, Antonioni, Lars von Trier, ou até nomes mais populares, vencedores de Óscares e com obra bem conhecida e valorizada pelo público em geral como Martin Scorsese, Roman Polanski ou Clint Eastwood. Tudo realizadores que não chegaram ao top40 de filmes mais vistos. Todos "dispensáveis" ao cinema. Mas ao menos teríamos o Michael Bay! :D
Os americanos não servem de comparação porque, devido à dimensão gigantesca do mercado (que se alarga ao mundo inteiro), nenhum desses realizados é incontestadamente o "melhor" realizador americano de todos os tempos.

Mesmo em mercados menores, o Antonioni não é incontestado em Itália. É bom, sim, mas haverá quem prefira o Fellini, o Bertoluci, o Visconti. Ou seja, não há um incontestado, ao contrário do nosso Manoel de Oliveira.

Na Rússia/União Soviética também não há um incontestado.
Na Dinamarca não sei.

Em Portugal, o Manoel de Oliveira dá uma abada a qualquer outro realizado em prestígio nacional, internacional e prémios.

O natural, portanto, era que o Manoel de Oliveira, estando muito à frente de todos os outros colegas portugueses, sendo sem dúvidas O MAIOR, tivesse uma enorme facilidade em meter pelo menos um filme no top dos filmes portugueses mais vistos em Portugal.

Nessa lista, provavelmente o mais parecido ao Manoel de Oliveira é o Polanski na Polónia. Também deve ser incontestado na Polónia como o maior de todos os tempos. Mostra aí sff a fonte onde consultaste os filmes polacos mais vistos de sempre na Polónia para dizeres que não meteu nenhum no top40. Não consigo encontrar essa informação.

Outro que seria interessante ver era como é que está o Ingmar Bergman no ranking dos filmes suecos mais vistos na suécia. Provavelmente também é uma comparação justa com o Manoel de Oliveira. Não consegui, contudo, encontrar dados.

O Manoel de Oliveira não sei se é assim tão incontestado. Apenas acho que é um orgulho nacional pois não se manteve agarrado a uma fórmula de sucesso fácil, foi experimental à sua maneira e premiado, tendo tido uma carreira longa e reconhecida lá fora. Tens vários realizadores que ombreiam facilmente com ele, como o António Reis, o João Botelho, ou os novos Miguel Gomes e Marco Martins. A questão é que o Manoel de Oliveira colocou o cinema português a ser visto lá fora como provavelmente ninguém, e isso é importante, a meu ver.

O Bergman, tal como o Bela Tarr na Hungria ou o von Trier na Dinamarca, poderiam ser uma comparação justa com o Manoel de Oliveira, por serem tal como ele realizadores globais e representantes singulares do cinema dos seus países no Mundo, e não daqueles que fazem filmes apenas para o seu público doméstico. Por exemplo, ter o filme dos Morangos com Açúcar no 6º lugar ou uma imitação comercial como é o pátio das cantigas em 1º diz tudo sobre a "qualidade" representada nesse top40, mas cada um segue os seus critérios de escolha e definição de qualidade.

MAs pronto, o Reg não conseguiu responder à questão dos livros, mas estou curioso quanto à tua resposta.

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Re: Portugal falido
« Responder #18150 em: 2019-03-28 09:32:40 »
Depois também gostaria de saber que livros vocês acham que deviam então ser dados na disciplina de Português ao longo da escolaridade obrigatória, ou pelo menos, como acham que devia ser baseada a selecção das obras mais importantes para os alunos estudarem. O critério dos mais lidos, tendo em conta que já vimos de trás com a "obrigação" de leitura dos livros que têm sido os ensinados, como os Maias ou os Lusíadas, não me parece razoável utilizar o critério dos livros mais lidos.
O principal objectivo do sistema de ensino deve ser o de captar e reter o maior número de alunos para a leitura. A leitura é a base para uma boa escrita e boa interpretação.

Ninguém conseguirá apreciar os Maias ou o Memorial do Convento se não tiver já uma base de leitura regular. Criar hábitos deve ser o principal objectivo.

O nosso sistema de ensino, com as obras escolhidas pelos intelectuais do ministério, é o maior assassino de leitores que existe. Se houver ali alguém que ainda tenha uma réstia de possibilidade de vir a ser um leitor, a escola encarrega-se de acabar com o assunto.
Só sobrevivem à chacina aqueles que têm a sorte de em casa já lhes terem sido incutidos hábitos de leitura. Que o mesmo é dizer, os que têm pais mais educados ou que apreciam a leitura (geralmente são ambas as coisas).
Um pobre precisa de ler mais do que um rico e não é certamente a enfiarem-lhe com o Gil Vicente que lá chegam.

Os intelectuais que definem as obras têm muita dificuldade em descer ao mundo real. Faz mais o Harry Potter pelo objectivo de criar hábitos de leitura do que os Lusíadas, certamente.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #18151 em: 2019-03-28 09:53:08 »
O Bergman, tal como o Bela Tarr na Hungria ou o von Trier na Dinamarca, poderiam ser uma comparação justa com o Manoel de Oliveira, por serem tal como ele realizadores globais e representantes singulares do cinema dos seus países no Mundo, e não daqueles que fazem filmes apenas para o seu público doméstico. Por exemplo, ter o filme dos Morangos com Açúcar no 6º lugar ou uma imitação comercial como é o pátio das cantigas em 1º diz tudo sobre a "qualidade" representada nesse top40, mas cada um segue os seus critérios de escolha e definição de qualidade.
Porque é que o filme Morangos com Açucar não tem "qualidade" ?

É uma pergunta séria, não estou a brincar. Sendo a qualidade no cinema um conceito objectivo (aparentemente), quem afirma que não tem qualidade não terá dificuldade em explicar a quem não sabe (que é o meu caso).

Vimeiro

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Re: Portugal falido
« Responder #18152 em: 2019-03-28 11:17:34 »
David Lynch, Tarkovsky, Kubrick, Goddard, Charlie Chaplin, Sidney Lumet, Steven Soderbergh, Sofia Coppola, Antonioni, Lars von Trier, ou até nomes mais populares, vencedores de Óscares e com obra bem conhecida e valorizada pelo público em geral como Martin Scorsese, Roman Polanski ou Clint Eastwood. Tudo realizadores que não chegaram ao top40 de filmes mais vistos. Todos "dispensáveis" ao cinema. Mas ao menos teríamos o Michael Bay! :D
Os americanos não servem de comparação porque, devido à dimensão gigantesca do mercado (que se alarga ao mundo inteiro), nenhum desses realizados é incontestadamente o "melhor" realizador americano de todos os tempos.

Mesmo em mercados menores, o Antonioni não é incontestado em Itália. É bom, sim, mas haverá quem prefira o Fellini, o Bertoluci, o Visconti. Ou seja, não há um incontestado, ao contrário do nosso Manoel de Oliveira.

Na Rússia/União Soviética também não há um incontestado.
Na Dinamarca não sei.

Em Portugal, o Manoel de Oliveira dá uma abada a qualquer outro realizado em prestígio nacional, internacional e prémios.

O natural, portanto, era que o Manoel de Oliveira, estando muito à frente de todos os outros colegas portugueses, sendo sem dúvidas O MAIOR, tivesse uma enorme facilidade em meter pelo menos um filme no top dos filmes portugueses mais vistos em Portugal.

Nessa lista, provavelmente o mais parecido ao Manoel de Oliveira é o Polanski na Polónia. Também deve ser incontestado na Polónia como o maior de todos os tempos. Mostra aí sff a fonte onde consultaste os filmes polacos mais vistos de sempre na Polónia para dizeres que não meteu nenhum no top40. Não consigo encontrar essa informação.

Outro que seria interessante ver era como é que está o Ingmar Bergman no ranking dos filmes suecos mais vistos na suécia. Provavelmente também é uma comparação justa com o Manoel de Oliveira. Não consegui, contudo, encontrar dados.

O Manoel de Oliveira não sei se é assim tão incontestado. Apenas acho que é um orgulho nacional pois não se manteve agarrado a uma fórmula de sucesso fácil, foi experimental à sua maneira e premiado, tendo tido uma carreira longa e reconhecida lá fora. Tens vários realizadores que ombreiam facilmente com ele, como o António Reis, o João Botelho, ou os novos Miguel Gomes e Marco Martins. A questão é que o Manoel de Oliveira colocou o cinema português a ser visto lá fora como provavelmente ninguém, e isso é importante, a meu ver.

O Bergman, tal como o Bela Tarr na Hungria ou o von Trier na Dinamarca, poderiam ser uma comparação justa com o Manoel de Oliveira, por serem tal como ele realizadores globais e representantes singulares do cinema dos seus países no Mundo, e não daqueles que fazem filmes apenas para o seu público doméstico. Por exemplo, ter o filme dos Morangos com Açúcar no 6º lugar ou uma imitação comercial como é o pátio das cantigas em 1º diz tudo sobre a "qualidade" representada nesse top40, mas cada um segue os seus critérios de escolha e definição de qualidade.

MAs pronto, o Reg não conseguiu responder à questão dos livros, mas estou curioso quanto à tua resposta.

A qualidade não é definida pela audiência que paga voluntariamente (e em massa diga-se) para ver um determinado filme, mas sim pelo robaz. Esse é que sabe o que tem ou não qualidade.

És o verdadeiro socialista. Em todo o seu esplendor.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #18153 em: 2019-03-28 11:19:48 »
Depois também gostaria de saber que livros vocês acham que deviam então ser dados na disciplina de Português ao longo da escolaridade obrigatória, ou pelo menos, como acham que devia ser baseada a selecção das obras mais importantes para os alunos estudarem. O critério dos mais lidos, tendo em conta que já vimos de trás com a "obrigação" de leitura dos livros que têm sido os ensinados, como os Maias ou os Lusíadas, não me parece razoável utilizar o critério dos livros mais lidos.

O critério mais importante deveria ser os livros estimularem as crianças a ler, e por consequência aprender, Português. Os Lusíadas são um erro óbvio. E praticamente todos os outros livros dados a Português também são erros (embora menos óbvios). Mas a disciplina de Português não se fica por aí e faz ainda pior, ao passar imenso tempo a ensinar Galaico ou lá o que é, a perder imenso tempo com cantigas de amigo e amor, e por aí adiante. Essas coisas deveriam ser opcionais. Aprender Português deveria ser central.
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Re: Portugal falido
« Responder #18154 em: 2019-03-28 11:21:33 »
Top 50 dos filmes PORTUGUESES mais vistos em Portugal por número de espectadores (Fonte: www.ica-ip.pt/pt/)

Dá a impressão que os portugueses tinham um enorme orgulho nacional pelo Manoel de Oliveira, o senhor fazia obras de altíssima qualidade, era super galardoado no estrangeiro, etc.
O único problema mesmo era a malta não ter disponibilidade para o ir ver (só pode ser falta de tempo, não encontro outra explicação).


Pronto, já percebi que para ti o Titanic, filme mais visto de sempre, é também o melhor. Se o teu olhar sobre o cinema é apenas com esse critério, desculpa que te diga, discutir cinema contigo deve ser MESMO aborrecido.


Eu só acho estranho é que, sendo o MO o mais galardoado e reconhecido realizador Português, deve ser aquele que realizou os "melhores" filmes portugueses até à data.
E, contudo, com tantas dezenas de filmes que realizou, todos de grande qualidade, nenhum deles está sequer no top40 nacional. Nem um.


David Lynch, Tarkovsky, Kubrick, Goddard, Charlie Chaplin, Sidney Lumet, Steven Soderbergh, Sofia Coppola, Antonioni, Lars von Trier, ou até nomes mais populares, vencedores de Óscares e com obra bem conhecida e valorizada pelo público em geral como Martin Scorsese, Roman Polanski ou Clint Eastwood. Tudo realizadores que não chegaram ao top40 de filmes mais vistos. Todos "dispensáveis" ao cinema. Mas ao menos teríamos o Michael Bay! :D


Esses realizadores todos são importantes para quem lhes dá importância (incluindo o Manoel de Oliveira). E não são, para quem não dá. Idem para os óscares.

Onde tu falhas, é em pensar da seguinte forma: "Eu acho isto importante, portanto isto deveria ser apoiado com carácter coercivo pelos restantes".
« Última modificação: 2019-03-28 11:22:02 por Incognitus »
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Re: Portugal falido
« Responder #18155 em: 2019-03-28 11:26:57 »
vbm, e como medes o mérito? Dir-se-ia que a melhor medida do mérito está em os outros o reconhecerem com as suas acções. Precindindo de algo em favor de quem eles julgam oferecer-lhes valor. Ora, isso é o oposto do que tu defendes.

Que mérito existe num Manoel de Oliveira a tirar a todos compulsivamente para produzir desculpas para enriquecer os mais próximos de si?

Acho que impacto de um filme (ou um livro) no espectador ou leitor poderia ser feito seleccionado uma amostra de espectadores e contacta-los passado algum tempo e verificar o que se recordavam do filme ou livro. Se não se lembrarem de nada é porque o efeito foi o mesmo de uma refeição

Bem, o Titanic não se daria particularmente mal nesse campo. Ainda que isso seja também uma medida algo subjectiva, "o impacto". Existem porém medidas similares para publicidade. Dito isto, há quem pague por elas. Quem teria interesse em pagar por isso? Que bem vem ao mundo se alguém se lembra de alguma coisa ou não? Na publicidade as medidas visam optimizá-la para conseguir atingir um objectivo (vender mais do produto publicitado, ou tornar a marca mais conhecida). Num filme? Vender mais ou tornar mais conhecido só aproveita a quem quer promover as coisas. Qual o benefício de terceiros quererem beneficiar terceiros (quem vende os filmes) com o dinheiro de terceiros (quem os paga compulsivamente)? Nota que a publicidade é gratuida para o público.

Uma refeição é uma coisa bastante útil, ainda que repetida imensas vezes.

As coisas importantes costuma m marcar e não nos esquecemos facilmente.
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Por outro lado um filme com 100.00 espectadores mas passados 3 meses ainda há 30% que se lembram de muitas cenas, é porque tem qualquer coisa que mexe com as pessoas. Se vários foram ver o filme 2 veze sou compraram vídeo para de vez em quando rever em casa é porque está um pouco acima de um produto usa e deita fora.

Sim, mas pouco importa.

De resto, do Titanic a maioria das pessoas que o viu lembra-se bem do filme. E existirão muitas pessoas que viram Fellini e sabe-se lá mais o quê e não se lembram de nada. Mas pouco importa seja como for.

Se alguém viu um filme várias vezes e comprou e video e etc, já recompensou quem o produziu e distribuiu devidamente.

O facto de alguém dar imensa importância a algo não chega por si só para coercivamente obrigar terceiros a suportar esse algo.
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Re: Portugal falido
« Responder #18156 em: 2019-03-28 11:30:20 »
voces dão subsidios a privada?

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isso forçar audiencias era sonho de muitos comunas

Não sabes responder não respondas, não precisas de te atrapalhar todo. Cada assunto é um assunto. Tal como nas opiniões sobre cinema eu valorizo mais a opinião de quem vê mais filmes e quem percebe e estuda cinema, no resto da arte, incluindo literatura, é igual. Para vocês não, cada cliente/consumidor/comprador, vale o mesmo. Seja um entendido na matéria, seja alguém qualquer que simplesmente apanhou um livro qualquer ou lhe foi oferecido pelo aniversário, seja alguém que quis ir namorar para o cinema onde o filme é indiferente.

Sim e não.

Vale o mesmo, quando na relação com os restantes. Porque todas as pessoas devem ser tratadas de igual forma.

Mas alguém, a titulo particular, pode sempre valorizar mais umas pessoas do que outras.

A diferença crucial aqui, é que não é justo que esse alguém, por valorizar mais X ou Y, queira depois obrigar os outros, a titulo coercivo, a fazerem o mesmo.

--------

Ou seja, a tua opinião de que os realizadores X, Y e Z são fantásticos e os comerciais são lixo, é perfeitamente defendável como sendo a tua opinião.

Onde falhas é:
* Em pernsar que essa opinião tem algum valor para lá das pessoas que a partilham.
* Em de alguma forma achares que por teres essa opinião e outro conjunto de pessoas a partilhar, isso é suficiente para obrigar os restantes, coercivamente, a contibuirem para os teus gostos (e que isso é de alguma forma justo).
« Última modificação: 2019-03-28 11:32:36 por Incognitus »
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Re: Portugal falido
« Responder #18157 em: 2019-03-28 11:37:13 »
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tipo que livros que querem obrigar adultos ler pelo bem comun da cultura!

Bem, está difícil.. Quem escolhe os livros que são ensinados nas escolas são adultos, não são as crianças que escolhem! Eu perguntei que livros TU escolherias para as nossas crianças lerem e estudarem na escola, visto que deverão ser os melhores.

A tristeza está em os adultos não escolherem os livros de forma a que esses livros contribuam o máximo para a missão, que é ensinar Português às crianças. Qualquer pessoa sabe que se as crianças tiverem um interesse pelo que lhes é apresentado, elas aprenderão muito mais facilmente. As crianças não se identificam nem têm interesse pelos livros presentemente usados -- e portanto estes mais do que uma ajuda são um obstáculo activo à aprendizagem.

É um pouco como tentar ensinar as crianças a correr, fazendo uso de percursos cheios de pedras e tendo as crianças que aprender descalças, porque os melhores corredores de África foi assim que fizeram.

---------

Se quisessem saber que livros deveriam ser usados, poderiam observar que livros muitas crianças lêem sem serem a isso obrigadas. E depois escolher dentro desses aqueles que estivessem formalmente bem escritos (gramática, algumas figuras de estilo). Só deveriam ser excluidos livros aberrantes nesses pontos, porque senão a mesma tendência para escolher o pior possível (Lusíadas, etc) viria de novo à superfície.
« Última modificação: 2019-03-28 11:45:45 por Incognitus »
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Re: Portugal falido
« Responder #18158 em: 2019-03-28 12:59:33 »
hoje podem ignorar lusiadas  porque chumbar ja nem e opeção

ao menos vão  aprender ter gosto leitura com outros livros gostem em vez ignorar totalmente leitura livro lusiadas

parece juri iluminado se esqueceu desta parte, quando recumenda  quer impor lusiadas a crianças

https://rr.sapo.pt/noticia/56255/a-escola-sem-tpc-e-onde-ninguem-chumba-ate-ao-9-ano

Subiu centenas de lugares no ranking das escolas. A receita? Dar autonomia aos alunos. É assim no Agrupamento de Escolas de Carcavelos.
Há uma escola no concelho de Cascais onde não há trabalhos para casa (TPC), os telemóveis podem ser usados na sala de aula e ninguém chumba até ao 9.º ano. Chegou a estar no fundo dos “rankings”, mas, em 13 anos, subiu mais de 500 lugares.


ao menos que aprendam ter gosto ler  livros digo eu
« Última modificação: 2019-03-28 13:19:30 por Reg »
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Re: Portugal falido
« Responder #18159 em: 2019-03-28 13:56:00 »